Foto divulgação
A LEI DO RETORNO É INFALÍVEL,
ELA É VÁLIDA PARA TODOS,
ENGANO DE QUEM PENSAR SER EXCEÇÃO!
Habitualmente nos referimos ao tempo como se este ou
aquele momento distante, tenha havido um tempo diferente para cada momento,
triste engano nosso se assim entendemos, quando na realidade somos nós que efetuamos
cortes no tempo e de acordo com cada momento vivido, dessa forma, pegamos os
momentos ruins e o depositamos no velho baú do esquecimento, os bons momentos
são emoldurados e postos à vista para serem relembrados a todo instante, fato
este que faz parte do egoísmo humano, quando, em sua insensatez, prefere
esquecer os erros passados a utiliza-los em suas análises para evitar falhas
futuras, passando a jogar com a sorte e no acreditar que um raio não cai duas
vezes no mesmo lugar, puro engano, pois basta que ali sejam deixadas ou
construídas novas condições para que isso ocorra.
Quando os princípios são fragmentados em razão da
ausência de análise do contexto do próprio Eu, o processo se distancia da
realidade e tende a se perder sem que se saiba o que internamente está
acontecendo, distanciando-se mais e mais dos pressupostos externos e da visão
daqueles que julgam, enquanto se dirige à beira do abismo, inconsciente de que
a bancarrota já se instalou, levando comandante e comandados a trilhar caminhos
sem volta. Vejo que os erros postos no velho Baú rapidamente foram esquecidos e
os seus depositantes hoje se vangloriam da desgraça alheia, como se a mesma
situação a esses não pudesse chegar, engano fatal, é uma questão de tempo,
ninguém saíra ileso, profecia não escrita por mim, mas existente e irrevogável,
está ela escrita no livro que retrata a Lei do Retorno, imaginável, sim, mas
infalível!
Não podemos nos afastar do velho se antes não tomamos
consciência do caos deixado ou que por nós tenha sido criado, se esquecidos,
como se podem restaurar as partes danificadas, quando delas apenas lembramos
para criticar o outro, mas paralelamente, cometemos os mesmos erros ou ainda
mais graves, tendo como argumentos a justificativa de que outros também
erraram, esquecendo que agindo assim é pensar pequeno, ser medíocre,
qualificar-se como imbecil, desprover-se de autocritica e bom senso para ao
final, equiparar-se ao que há ou houve de pior.
É preciso lembrar que se esquecermos das oportunidades
capazes de reverter situações que a vida nos impõe, certamente que partimos
conhecendo apenas a direção pelo ponto de partida, mas o sentido virá pelo
acaso, pelo fator sorte e o Deus dará ou proverá conceito que levará a situação
incerta, quando visto que a gestão planejada é imprescindível.
Sabemos que os padrões estão fragmentados e
fragilizados em sua qualidade, conceito ético e moral, enquanto vemos
prosperar: o medo, a incerteza, a desconfiança, a ausência de credibilidade, o
desrespeito ao outro e a coisa pública, a degradação das instituições, a
benefício dos malfeitores, que mesmo errando permanentemente, ainda se dão ao
luxo de falar do outro, apenas ancorado no argumento de que o crime compensa, enquanto
a Justiça dorme em berço esplêndido.
J. M. VARJÃO
Em,
11/04/2019