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sábado, março 09, 2019

Demissão de alunos de Olavo de Carvalho escancara as disputas internas no governo

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Olavo de Carvalho está em baixa e seus alunos são demitidos
Daniela LimaFolha/Painel
No Ministério da Educação, a saída de quadros ligados a Olavo de Carvalho marca novo patamar na queda de braço travada entre o guru do bolsonarismo e militares que compõem o governo. Dois parlamentares ligados ao escritor definem o episódio como a maior crise já exposta no núcleo ideológico que dá suporte ao presidente. Em disputa está a tutela do discurso de Jair Bolsonaro. Aliados do Planalto não veem o MEC como o único front. Apostam em tensões também no Itamaraty.
Olavistas atribuíram a decisão do ministro Vélez de demitir ou deslocar aliados do escritor como fruto da pressão de diversos grupos, mas especialmente de pessoas ligadas ao Exército e ao Ministério da Economia.
DEIXA DISSO – Assim que a crise começou a explodir nas redes sociais, Bolsonaro escalou aliados para tentar conter o desconforto. No fim, nem todas as exonerações previstas foram publicadas.
Olavistas não negam incômodo com o que chamam de impasse entre o “conservadorismo que Carvalho representa e que mobiliza apoiadores de Bolsonaro” e o “positivismo dos militares”, vistos como pouco afeitos a pautas de costumes e religião, além de muito pragmáticos nas relações exteriores.
O anúncio de que o presidente planeja uma viagem à China foi visto como sinal de que ele está “cedendo ao discurso dos militares”. Quando parlamentares do PSL foram ao país comunista, Olavo de Carvalho protagonizou uma cruzada nas redes.
TROCA-TROCA – Em meio à crise, ganhou corpo um movimento para substituir Vélez no MEC. Stavros Xanthopoylos, que ajudou a elaborar o programa de Bolsonaro na campanha e tem afinidade com militares, começou a falar sobre o assunto com integrantes do governo ligados à área.
A saída de Pablo Antônio Tatim da Subchefia de Ação Governamental da Casa Civil releva mais um sinal de divisão no Planalto. Apesar da proximidade com o ministro Onyx Lorezoni, ele não conseguiu vencer a resistência do grupo ligado ao general Floriano Peixoto (Secretaria-Geral da Presidência).
PREOCUPAÇÃO – Em meio à crise, auxiliares do ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) dizem que uma das principais preocupações do Planalto é a composição da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, que deve ser instalada na próxima semana.
O grupo da articulação política do Planalto diz que espera contar com a ajuda de Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Casa, para convencer líderes partidários a indicarem ao colegiado nomes que “tenham carinho” pela reforma da Previdência.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Sinceramente, às vezes fico imaginando as amarguras que os generais do Planalto devem sentir com essas trapalhadas do governo Bolsonaro. E daqui envio solidariedade a eles, embora discorde da decisão de não auditar as contas da Previdência e a dívida pública. A meu ver, ao invés de lutar contra a inclusão dos militares na reforma, os generais deveriam defender a auditoria, sem demonstrar esse abominável corporativismo. Mas quem se interessa? (C.N.)

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