Mônica BergamoFolha
A defesa do ex-presidente Lula pediu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para ser citada com pelo menos cinco dias de antecedência sobre a data do julgamento do caso do tríplex na Corte. Os advogados temem que o processo seja colocado em pauta nesta terça-feira (dia 26), sem aviso prévio.
E um manifesto com mais de 400 assinaturas de advogados e juristas foi protocolado no gabinete dos quatro ministros do STJ que devem julgar o ex-presidente na Quinta Turma do tribunal.
O documento diz que “é absurdo” Lula estar condenado e preso por corrupção, num processo que consideram sem provas. “Onde estão os recursos indevidamente apropriados? Em que bancos estarão as contas abarrotadas de dinheiro sujo?”, questiona a defesa.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – As informações de Mônica Bergamo confirmam as notícias da Tribuna da Internet, mostrando que a defesa de Lula tenta retardar o julgamento da Quinta Turma do STJ, para que somente ocorra após a sessão do Supremo no próximo dia 10, que vai decidir se impede a prisão de condenados após decisão de segunda instância. Com isso, Lula seria libertado. Mas se o STJ julgar Lula antes do Supremo, ele continuará preso de qualquer maneira, pois já estará condenado em terceira instância, conforme explicamos aqui na TI. Detalhe importantíssimo – impedir prisão após segunda instância será um retrocesso absurdo, uma condição vexatória que não existe em nenhum país tido como minimamente civilizado. Na maioria deles, a prisão já ocorre após decisão de primeira instância. Na matriz USA funciona assim, enquanto na filial Brazil continua a prevalecer a impunidade. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – As informações de Mônica Bergamo confirmam as notícias da Tribuna da Internet, mostrando que a defesa de Lula tenta retardar o julgamento da Quinta Turma do STJ, para que somente ocorra após a sessão do Supremo no próximo dia 10, que vai decidir se impede a prisão de condenados após decisão de segunda instância. Com isso, Lula seria libertado. Mas se o STJ julgar Lula antes do Supremo, ele continuará preso de qualquer maneira, pois já estará condenado em terceira instância, conforme explicamos aqui na TI. Detalhe importantíssimo – impedir prisão após segunda instância será um retrocesso absurdo, uma condição vexatória que não existe em nenhum país tido como minimamente civilizado. Na maioria deles, a prisão já ocorre após decisão de primeira instância. Na matriz USA funciona assim, enquanto na filial Brazil continua a prevalecer a impunidade. (C.N.)