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terça-feira, março 08, 2011

O gato comeu a CUT

Carlos Chagas

Insossa, inócua e inodora será a tentativa de inserir a CUT no movimento sindical, de oito anos e dois meses para cá. Parece haver naufragado a organização que tantos serviços prestou ao trabalhador nos anos de chumbo da ditadura e, depois, no despertar da Nova República, atormentando José Sarney, sem esquecer o período neoliberal que foi de Fernando Collor a Fernando Henrique, com o interregno de Itamar Franco.�

Com a posse do Lula e o início do governo Dilma, desapareceu a Central Única dos Trabalhadores. Raros são os que se recordam do nome de seu atual presidente, como mais difícil ainda será alinhar as campanhas desencadeadas de lá para cá. Parece que o gato comeu a CUT, porque nem mesmo lutar por melhores salários ela tem lutado. De greves e mobilizações, nem se fala.

Equivocaram-se seus líderes ao considerar encerrada sua missão na hora em que um torneiro mecânico assumiu o poder. Deixaram escoar pelos dedos a oportunidade de dar sustentação ao Lula, como agora a Dilma, para que pudessem resistir ao predomínio dos especuladores, ao lucro dos bancos, à supressão de direitos trabalhistas e, ainda agora, à compressão do salário-mínimo. Acomodou-se a CUT. É por essa razão que Dilma Rousseff receberá na sexta-feira, como figura maior do movimento operário, o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva…

FIDELIDADE TEM LIMITE

Engana-se quem supõe o PMDB umbelicalmente ligado ao governo Dilma Rousseff, por conta do voto uníssono de sua bancada na Câmara em favor dos 545 reais de salário-mínimo. Não que os peemedebistas se preocupem com a renda do trabalhador. Lixam-se, seus 77 deputados, para qualquer agrura e frustração dos 50 milhões de brasileiros que dependem dessa merreca para sobreviver.

Estão é de olho nas nomeações para o segundo escalão, mais até do que na preservação de suas emendas individuais ao orçamento. Por isso seria bom o palácio do Planalto tomar cuidado: os votos a favor poderão tornar-se votos contra, numa próxima apreciação de projetos de interesse do governo, caso até o final do mês as nomeações não saiam.

Fonte: Tribuna da Imprensa

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