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segunda-feira, maio 11, 2009

HUSE inicia plantão para monitorar nova gripe em Sergipe

O Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE), unidade referência no estado para os possíveis casos da nova gripe, já deu início ao plano de ação responsável pelo monitoramento dos pacientes com suspeita de infecção pelo Influenza A (H1N1). As medidas estratégicas incluem os novos protocolos e rotinas que devem ser adotadas."Vamos centralizar todas as ações, recebendo demandas encaminhadas de outras instituições de saúde, incluindo o serviço privado e mesmo aquelas atendidas no próprio Pronto Socorro do HUSE. Assim, vamos conseguir concentrar as estratégias e bloquear a propagação do vírus", ressalta o secretário de Estado da Saúde, Rogério Carvalho. De acordo com a gerente da Comissão de Infecção Hospitalar do HUSE, Iza Lobo, todas as práticas seguem as orientações divulgadas pelo Ministério da Saúde e voltadas para redução de risco de transmissão na população. "Todo o trabalho será padronizado. Além das práticas diárias realizadas com base em intervenções não farmacológicas, como a simples lavagem das mãos com água e sabonete. Também montamos uma estrutura hospitalar especial", informa Iza. Adequações - Equipamentos de Proteção Individual (EPI), a exemplo de máscaras de proteção respiratória, luvas de procedimentos não cirúrgicos, óculos de proteção (ou protetor de face), passam a ser utilizados obrigatoriamente para prevenir a exposição do profissional a respingo de sangue, secreções corporais e excreções. A determinação também vale para familiares a acompanhantes do paciente.Além do aparato, o HUSE também adequou as instalações físicas e reforçou o estoque de medicamentos. "Todos os casos classificados como sugestivos serão conduzidos através de uma entrada lateral separada. A nossa farmácia também foi abastecida de anti-virais específicos", destaca a coordenadora do Núcleo de Apoio Técnico e Assessoria do HUSE, Luciana Prudente. Fluxo - Assim que um paciente com suspeita do vírus influenza A (H1N1) for encaminhado à unidade de referência, ele será mantido em isolamento hospitalar. No HUSE, quatro leitos privativos com anti-sala estão prontos. O caso em análise será notificado imediatamente ao Núcleo de Vigilância Epidemiológica do hospital, responsável pelo encaminhamento do diagnóstico e situado estrategicamente na mesma Ala onde os quartos estão localizados. "Assim que o paciente chegar ao hospital, serão realizadas coletas de amostras da secreção respiratória para exame diagnóstico confirmatório no laboratório de referência federal. Para que esse trabalho ganhe agilidade, montamos uma sala de coleta exclusiva. Daqui, o material será encaminhado para o laboratório de referência nacional da Fiocruz [Fundação Oswaldo Cruz], no Rio de Janeiro", detalha o infectologista Marco Aurélio Oliveira. Além das equipes de enfermagem preparadas para essa nova tarefa, sete infectologistas em regime de plantão 24h ficarão atentos à evolução ou não dos sintomas. "Desde as primeiras suspeitas da nova gripe em Sergipe, que já foram descartadas, nos preocupamos em oferecer um atendimento de qualidade àqueles que precisaram deste acompanhamento. Nosso desejo é que não exista a necessidade de internamento, mas se isso acontecer, estamos a postos", garante Yure Maia.Ouvidoria - As pessoas que tiverem dúvidas sobre a nova gripe, causada pelo vírus Influenza A (H1N1), já podem ligar para a Ouvidoria de Saúde, através do número 0800 286 3000. Todos os teleatendentes do serviço e aqueles que trabalham 24h para acolher as demandas sobre dengue foram, nesta semana, capacitados para informar a população. A capacitação foi ministrada pela equipe da Coordenação Estadual de Vigilância Epidemiológica.Segundo a coordenadora da Ouvidoria Mayra Souza, ao todo, 30 pessoas participaram do treinamento. "O trabalho será basicamente de orientação, para que as pessoas saibam onde buscar informação e não entrem em pânico pela falta de conhecimento sobre o assunto", explica Mayra. A capacitação incluiu informações gerais sobre a doença, as formas de contágio, principais sintomas, qual o grupo de risco no momento, onde procurar assistência, entre outras questões.

Fonte: Gazeta New

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