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terça-feira, maio 12, 2009

Bahia quer exportar diretamente a produção de mel

A crise econômica não atingiu a produção apícola no Estado, e a expectativa dos apicultores é de que, ainda neste ano, quatro entrepostos comerciais passem a exportar diretamente o mel e seus subprodutos para o mercado europeu. "Graças ao investimento em tecnologia e na qualidade, estamos conseguindo ampliar e melhorar a nossa produção, que já é diferenciada.
Com a certificação junto ao Ministério da Agricultura, um novo mercado será garantido", declarou esperançoso um dos principais produtores baianos, Luis Jordans, que esteve presente no coquetel de lançamento do 1º Congresso Nordestino de Apicultura e Meliponicultura, a ser realizado em novembro, na capital baiana.
O empreendimento modelo fica no município de Barra do Choça, região de Vitória da Conquista, e tem capacidade de produção mensal de 10 toneladas de mel e de 50 quilos própolis e cera.
O evento de lançamento aconteceu no último dia 6, no Bahia Othon Palace, e contou com a participação do secretário da Agricultura, Roberto Muniz, e do superintendente do Sebrae, Edival Passos, além de empresários do segmento e representantes de empreendimentos familiares e solidários.
Para Muniz, a atividade apícola tem se mostrado uma excelente alternativa para a agricultura familiar na região semiárida (cerca de 84% da mão de obra), possibilitando ao homem rural a sua integração a uma atividade viável e lucrativa que gera aumento de renda, melhoria da qualidade de vida e promove o desenvolvimento sustentável da região.
"O Estado tem aprendido a conhecer o potencial do Semiárido e o tempo tem mostrado que a gente pode conviver com a seca, produzindo. A apicultura ainda é a atividade que mais valoriza e preserva a diversidade", justificou o secretário.
O mel desta região apresenta segundo especialistas, excelente qualidade em razão das condições edafoclimáticas e da flora silvestre, rica e diversificada, que proporciona um agradável aroma e sabor ao produto, características muito valorizadas pelo mercado.
"Queremos aumentar a produção e a produtividade por colméia", declarou Muniz, enfatizando que a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vinculada à Seagri, tem um papel fundamental na difusão de tecnologias. A EBDA tem realizado ainda o trabalho de georreferenciamento de apiários e colméias.
A Seagri também tem atuado, através da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), no trabalho de inspeção de terrenos para a construção de unidades de extração e processamento de mel, além de assegurar a sanidade apícola do território baiano, em sistema de vigilância e de prevenção de enfermidades.
Um total de 38 estabelecimentos comerciais já possuem registro de inspeção fornecidos pela Adab e pelo Ministério da Agricultura (Mapa), garantindo, respectivamente, a comercialização na Bahia e entre os outros estados da federação. Não existe no estado entrepostos de exportação, cuja certificação é expedida pelo Mapa e Anvisa.
Além de aprofundar a discussão sobre a legalização, o Congresso Nordestino de Apicultura e Meliponicultura objetiva fortalecer a cadeia regional utilizando conhecimentos e tecnologias adaptadas para as principais atividades (produção de mel e pólen), tendo como norteador a preservação ambiental, organização social, gestão e mercado. Na oportunidade, será oficializada a criação da Agência Nordestina de Apicultores e Meliponicultores (Anamel).
O congresso regional, que está na sua primeira edição, é resultado da parceria entre a Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), a Federação Baiana dos Apicultores e Meliponicultores (Febamel) e o Sebrae. O evento foi captado pela Seagri, por meio da Câmara Técnica de Apicultura.
Fonte: Tribuna da Bahia

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