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segunda-feira, abril 20, 2009

Nova York é bom, Paris é demais

Klécio Santos
Não é surpresa a inutilidade das viagens de parlamentares para congressos inócuos mundo afora. Desconhecida era a dimensão dessa disneylândia que financia a viagem de parentes de políticos ao Exterior. É uma nova modalidade de turismo familiar, financiada com dinheiro do contribuinte. Até líderes e presidentes de partido, que deveriam dar exemplo de retidão, aparecem entre os grandes beneficiados pelo uso indiscriminado de emissão de bilhetes aéreos. Na maioria dos casos, o destino das viagens é Nova York, Paris e Miami.
A farra transcende bandeiras partidárias e ideológicas, atingindo tanto o presidente do PT, Ricardo Berzoini (SP), quanto o do DEM, Rodrigo Maia (RJ). Na falta de argumentos plausíveis, o vice-líder do DEM, José Carlos Aleluia (BA), que foi a Londres via Paris, teve o desplante de pregar igualdade com o Executivo, dizendo que a primeira-dama Marisa Letícia sempre viaja com o presidente Lula. Pela distorcida visão ética de Aleluia, a sociedade tem de financiar as viagens de suas excelentíssimas. E, se ninguém chiar, entra também na fatura filhos, genros, sogras e namoradas dos parlamentares.
Não é preciso manter parentesco com políticos para se aproveitar da gandaia. Até mesmo o paladino da luta contra a corrupção, delegado Protógenes Queiroz, se valeu de passagens do gabinete de Luciana Genro (PSOL) para pregar seu discurso em Porto Alegre. Todos têm na ponta da língua a explicação: o regimento da Casa não proíbe a prática. Ou seja, a badalação turística com a família está liberada. Desde que a conta seja enviada para o eleitor.
Fonte: Zero Hora (RS)

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