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sexta-feira, maio 01, 2009

O Maranhão em tempo de feudalismo: a volta da suserana

O que aconteceu no Maranhão? A materialização do infinito mimetismo camaleônico do clã Sarney (foto), responsável pelas mazelas e indigência do Maranhão há 43 anos, que quando não ganha a eleição leva o governo! Indago: no Maranhão vige o feudalismo? Uma amiga disse: menos Fátima, menos! É uma reles capitania hereditária. O patriarca foi governador (1966) e a filha é governadora pela terceira vez - duas no voto (1994 e 1998) e agora no tapetão do Tribunal Superior Eleitoral (2009). Brizola vivo diria, com razão, que o Maranhão é um Estado sem sorte!
Conheço o clã Sarney e Jackson Lago. Quando este foi eleito, declarei: ''Tenho a honra de jamais ter votado num Sarney. A tarefa de Jackson Lago é melhorar os indicadores do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M): educação: alfabetização e taxa de matrícula; saúde: esperança de vida ao nascer; e renda: PIB per capita. Não será fácil. Mas precisa ser possível. O IDH-M maranhense é o mais baixo do país: 0,543. Revela a miséria absoluta resultante do poder oligárquico dos Sarney - que por 40 anos elegeu todos os governadores, inclusive o atual'' (''A senzala falou e disse'', O TEMPO, 1º.11.2006).
Fui aluna de Jackson Lago na Faculdade de Medicina da UFMA (1973-1978). Era professor de técnica cirúrgica. Sou mais cerebral que manual e detestava fazer suturas. Porém, o mestre era paciente e observador. Quem tentava se isolar da prática de suturar, ele, como por acaso, chamava pelo nome e ensinava ''n'' vezes... Era incansável. Sou eleitora mineira, mas divulguei na Internet ''Depoimento de uma ex-aluna sobre Jackson Lago''.
Eis um trecho: ''Era um professor diferente, sempre disposto a conversar sobre a vida social e política do nosso tempo. Era encantador naqueles tempos de chumbo (ditadura militar). Mesmo ministrando uma disciplina excessivamente técnica, era de uma sensibilidade social que nos deixava babando. Se arriscava a falar de política! Era um dos raros professores que tratava seus alunos de igual para igual. Professores assim a gente nunca esquece. Ficam em nossos corações e viram lendas''.

Entregar o Maranhão a quem perdeu a eleição
extrapola a injustiça: é crueldade, pois transforma
em vassalo um povo que sofre há meio século

A sessão do TSE que cassou o governador Jackson Lago foi um pesadelo nauseabundo que exibiu como é simples detonar processos democráticos sob o manto das filigranas da lei! Relembro que o patriarca é especialista em convencer a corte do TSE da ilegitimidade de eleições ganhas no voto! Por dias, a imagem de um ministro martelava meu cérebro, dado o ar de enfado e de escárnio quando se referia ao governador e ao ar angelical quando citava a derrotada por Jackson Lago. Senti que eram favas contadas e que estava dado o veredicto. Quando operadores da Justiça desconsideram os contextos e as entrelinhas das alegações - a história de vida e a prática política da vítima e de quem acusa -, não raro se equivocam.
Bastam dois neurônios normais e desapaixonados para perceber que entregar o governo do Maranhão a quem perdeu a eleição extrapola a injustiça: é ato de crueldade, pois transforma em vassalo um povo que sofre há quase meio século sob a batuta do clã Sarney, cuja imagem mais emblemática é a foto de um cidadão que dedicou sua vida à luta democrática, em cumprimento de mandato outorgado pelo povo, sendo escorraçado do Palácio dos Leões como se fosse um bandido. A lição que fica é: o Poder Judiciário não é apolítico. A luta continua, já que, como diz o nosso hino, ''A liberdade é o sol que nos dá vida'' (...) ''Maranhão, Maranhão, berço de heróis...'' Jackson Lago é um deles.

Publicado em: 21/04/2009
www.otempo.com.br/otempo/colunas/?IdColunaEdicao=8346

*Fatima Oliveira, Médica e escritora. É do Conselho Diretor da Comissão de Cidadania e Reprodução e do Conselho da Rede de Saúde das
Mulheres Latino-americanas e do Caribe. Indicada ao Prêmio Nobel da paz 2005
Fonte: patrialatina

Jorge Portugal: Supremo Ministro!


Celso Junior/AE

Naquele 22 de abril de 2009, nenhum nobre navegante português ousaria nos “descobrir”. Descobertos fomos pelos olhos e pela voz do primeiro negro que, com altivez e coragem, no topo da nau capitânia do judiciário, admoestou o pretenso comandante.
Naquele 22 de Abril de 2009,não caberia um 7 de setembro em que o filho do rei, futuro imperador do país, daria gritos de independência às margens de um riacho qualquer; ali, ouvimos o brado da liberdade e da insubmissão da voz abafada do povo, silenciada por séculos pelos donos do poder, através de sucessivos crimes de lesa-cidadania: “respeite, ministro! Vossa Excelência não tem condições de dar lição de moral em ninguém!”.
Naquele 22 de Abril de 2009, nenhuma princesa “bondosa”, assinaria uma vaga lei que nos concedia liberdade, mas nos cassava a condição de cidadãos, proibindo-nos o voto, a escola de qualidade e o trabalho digno; presenciamos sim, a abolição proclamada em nossas almas, 121 anos depois, pela voz corajosa de um Luís Gama redivivo, encarnando todos os quilombos massacrados e abrindo os portões de todas as senzalas:” Vossa Excelência não está nas ruas; está na mídia destruindo a credibilidade de nossa justiça!”.
Naquele 22 de Abril de 2009, nenhum marechal, de pijama, ousaria proclamar república nenhuma; o pacto de poder que condenou a maioria de nossa gente a ser um povo de segunda classe, viu-se desmascarado pela indignação patriótica de um João Cândido reeditado, que fez a chibata girar em movimento contrário, açoitando o lombo dos que se acostumaram a bater, por séculos a fio:”respeite, ministro! Vossa Excelência não está falando com seus capangas do Mato Grosso!”.
Naquele dia, Ogum, Xangô e Oxóssi desceram os três num corpo só, e reafirmaram a presença arquetípica da África dentro de nós.Todos os movimentos aparentemente derrotados dos nossos heróis anônimos puseram-se de pé, vitoriosos, mesmo que não tivessem vencido uma só batalha.A Revolta dos Búzios, a Revolução dos Malês, o Quilombo dos Palmares, todos, reencenaram seus teatros de operação e puderam, séculos depois, derrotar simbolicamente o inimigo.
Naquele dia, saíram às ruas todas as escolas de samba, de jongo, todos os blocos-afros; bateram os candomblés e as giras de umbanda, a procissão da Boa Morte , o Bembé do Mercado de Santo Amaro; brilharam os pequenos olhos da criança negra recém-nascida ao descortinar a luz azul de um futuro melhor.
Naquele dia, materializando todos os nossos sonhos e desejos secularmente negados, Vossa Excelência deixou de ser apenas um ministro do supremo tribunal federal para tornar-se o Supremo Ministro de todos os brasileiros.

*Jorge Portugal
Educador, poeta e membro do Conselho Nacional de Política Cultural. E-mail> secretaria@jorgeportugal.com.br
Fonte: patrialatina

Direito é acusado de dar acesso vip em voos a parentes

Agencia Estado
A farra com dinheiro público que marca há semanas o noticiário sobre o Congresso alcançou ontem o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Alberto Direito. Reportagem da revista IstoÉ indica que parentes e amigos do ministro tinham acesso um esquema privilegiado para realizar viagens internacionais, numa prática adotada por ele desde a época em que ocupava uma cadeira no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O ministro do STJ Luiz Fux também teria repassado benefícios do cargo a terceiros.Doze ofícios do STJ obtidos pela revista, emitidos entre fevereiro e dezembro de 2008, indicam que o ?esquema vip? de embarque e desembarque consistia em privilégios como viagens em classe superior à determinada na passagem ou o desembarque de voos internacionais sem passar pela alfândega. Os ofícios recomendavam a agentes públicos nos aeroportos e até a companhias aéreas que dessem tratamento privilegiado aos familiares e amigos dos ministros. No STJ, o mecanismo teria por objetivo facilitar o trânsito de seus integrantes em viagens a trabalho. Direito, entretanto, teria estendido os benefícios aos filhos, à nora e a amigos, mesmo após ser indicado para o STF, em 2007.O Estado procurou ontem o STF e o STJ. No Supremo, o argumento da Secretaria de Comunicação foi o de que o assunto não diz respeito ao tribunal, já que se refere a ?um servidor do STJ?. À noite, o STJ disse que os benefícios se aplicam a Direito, por ser ex-ministro do tribunal. Quanto à extensão do privilégio a parentes e amigos dele e de Fux, o STJ disse que vai aguardar o resultado de uma auditoria de rotina iniciada em março para tomar providências. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: A Tarde

15 anos sem Senna



Marcos Guedesdo Agora
A morte de Ayrton Senna mudou a Fórmula 1. No dia 1º de maio de 1994, na curva Tamburello do circuito de Imola, morreram o ídolo brasileiro e um modelo que prezava muito pouco a segurança dos pilotos.
Instituto já ajudou 11,5 milhões
Ídolo conquistou a atual geração de pilotos
O acidente fatal de Senna fechou um final de semana tenebroso na Itália. Na sexta-feira, Rubens Barrichello havia batido forte e ido para o hospital. No treino classificatório de sábado, o austríaco Roland Ratzenberger perdera a vida na curva Villeneuve.
Foi um choque para a Fórmula 1, que não perdia um piloto na pista desde 1986, quando Elio de Angelis morreu testando no circuito de Paul Ricard. Em fim de semana de corrida, a última morte era a de Riccardo Paletti, em 1982, no Canadá.
A partir daquele 1º de maio, voltou à tona a questão da segurança, que vinha sendo deixada de lado. "Só houve um salto por causa daquele final de semana. Os carros passavam uma impressão de segurança, porque não morria gente fazia tempo, mas não havia essa segurança", afirma o jornalista Flavio Gomes, que cobre a categoria há mais de duas décadas.
De lá para cá, tudo mudou, a começar pela estrutura dos pilotos para cobrar e fiscalizar as medidas de segurança. "Os pilotos se tornaram muito mais organizados. A representatividade era bem menor naquela época", diz o repórter Fábio Seixas, que trabalha na Fórmula 1 desde 1999.
Com o cenário propício para mudanças, elas começaram a acontecer. A primeira delas foi a limitação dos dispositivos eletrônicos, dos quais os pilotos dependiam demais.
O desenho dos carros também teve de ser reformulado. "Hoje, o piloto é bem mais protegido. Antes, ele ficava até com os ombros para fora do cockpit", diz Flavio Gomes.
Aliadas à reestruturação dos circuitos, as mudanças citadas mantiveram a morte de Ayrton Senna como a última das 43 ocorridas na história Fórmula 1. "É piegas dizer que a morte dele salvou outras vidas", afirma o jornalista, que, no entanto, não tem medo de dizer: "Hoje, o Senna não morreria".
DEPOIMENTOS
"Acho que Senna foi o melhor piloto da história e ninguém conseguiria batê-lo. Para mim seria um sonho conseguir uma pequena parte do que ele obteve"Lewis Hamilton, da McLaren, atual campeão mundial
"Senna era o melhor. Uma lenda e sempre será lembrado como único. Me impressionava muito quando era criança porque ganhava sempre"Fernando Alonso, piloto da Renault, bicampeão mundial
"Ayrton era, mais do que tudo, um amigo. Era um herói, alguém que admirava muito ao volante. Aprendi mais com a percepção de que ele era um cara determinado e, se quisesse ter sucesso na F-1, precisava ser igual"Rubens Barrichello, piloto da Brawn GP
"A primeira lembrança que tenho da F-1 é a do Ayrton Senna no pódio após o GP do Brasil em 1991, quase caindo de exaustão e com dificuldades para segurar o seu troféu [Senna terminara a corrida com apenas uma marcha e passou as últimas voltas segurando a alavanca do câmbio]. Eu só tinha quatro anos na época e estas imagens ainda passam pela minha cabeça"Sebastian Vettel, piloto da Red Bull
"Não é possível comparar pilotos de hoje com os da época do Senna, mas certamente ele foi um dos maiores que já existiu"Robert Kubica, piloto da BMW
"Eu não tinha exatamente um herói, mas eu gostava das disputas entre Ayrton Senna e Alain Prost na década de 80, mesmo quando cometiam erros. Eu tinha oito anos de idade e costumava me perguntar como eles podiam cometer erros se eram os melhores pilotos do mundo"Jenson Button, piloto da Brawn GP, líder da temporada
"Sempre que vou ao Brasil, gosto de visitá-lo [o túmulo de Senna]. É um lugar calmo, de muita paz. Faço assim uma homenagem a um dos maiores de todos os tempos"Heikki Kovalainen, piloto da McLaren
"Ayrton Senna e Michael Schumacher são um pouco como Maradona e Pelé na Fórmula 1"Felipe Massa, piloto da Ferrari
Fonte: Agora

Poupança com até R$ 90 mil rende mais

Anay Cury e Folha Onlinedo Agora
Com a queda da Selic (taxa básica de juros), que foi de 11,25% para 10,25% ao ano, aplicar na poupança pode ser mais vantajoso do que investir nos fundos de renda fixa para quem tem até R$ 90 mil.
Bovespa tem alta de até 15% no mês
Na poupança, o rendimento, para qualquer quantia, é de 0,57% ao mês. Já nos fundos, a rentabilidade varia de acordo com a taxa de administração cobrada. Só tem compensado optar pela renda fixa quem tiver mais do que R$ 90 mil na conta, que, em geral, entra na taxa de administração de 1%. A faixa de valor foi estimada pela Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento).
Segundo cálculos do vice-presidente da OEB (Ordem dos Economistas do Brasil), José Dutra Vieira Sobrinho, o rendimento é de 0,59%. Para valores de aplicação mais baixos, as taxas de administração chegam a 4%, e a rentabilidade é de até 0,39% ao mês. Ao contrário da poupança, os fundos têm desconto de Imposto de Renda.
Já em relação aos CDBs (certificados de depósitos bancários), o rendimento da poupança está equivalente. Considerando que a aplicação renda 90% do CDI (certificados negociados entre os bancos), o ganho dos CDBs ficará por volta de 0,58% ao mês.
Com o aumento da atratividade da poupança, o governo cogita a possibilidade de mudar a forma de cálculo do rendimento. Mas o presidente Lula reafirmou ontem que os pequenos investidores serão poupados. Sobre as críticas à possível alteração, Lula as classificou como "insanas e mentirosas".
Fonte: Agora

Justiça garante prazo maior para revisão do FGTS

Carolina Rangeldo Agora
Quem optou pelo FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) antes de setembro de 1971 e permaneceu na mesma empresa até, pelo menos, maio de 1979, pode pedir na Justiça revisão do valor depositado no fundo. O direito foi confirmado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). Segundo a Caixa Econômica Federal, cerca de 65 mil trabalhadores podem pedir hoje a correção na Justiça.
Saiba como conseguir a correção na edição impressa do Agora, nas bancas nesta sexta-feira, 1 de maio
No entanto, a decisão beneficia também quem está com uma ação na Justiça. Isso porque o STJ definiu o direito como um recurso repetitivo, ou seja, todos os recursos que chegarem ao tribunal contra esse direito do trabalhador serão derrubados.
O STJ decidiu que o prazo para pedir essa correção é de 30 anos, contados a partir da data em que o trabalhador entrou com a ação. Por exemplo: o trabalhador foi empregado na mesma empresa entre abril de 1970 e dezembro de 1980. Se ele entrar com uma ação hoje, ele poderá pedir a correção sobre o valor depositado no fundo entre os meses de maio de 1979 e dezembro de 1980.
É preciso entrar na Justiça porque a Caixa Econômica Federal entende que o prazo para pedir essa correção já prescreveu --segundo informação enviada pelo banco à reportagem em dezembro do ano passado. Procurado ontem, o banco apenas informou que o entendimento do STJ não é novidade, mas não informou se irá recorrer.
O erroHá revisão porque a maioria das contas de FGTS dessa época não foi corrigida corretamente, conforme a legislação de 1966, que previa a aplicação de uma taxa progressiva de juros (de 3% a 6% ao ano, dependendo do tempo de conta do trabalhador).
O percentual de 3% ao ano, como é atualmente, foi definido em 1971. Porém, ficou estabelecido que os juros progressivos continuariam sendo aplicados no caso das contas anteriores à lei de 1971. Mas a maioria dos bancos não aplicou os juros corretos. A Caixa, única gestora do fundo hoje, herdou essas contas.
Segundo o advogado Danilo Santana, a decisão do STJ confirma as decisões favoráveis à correção que já foram dadas pela Justiça nos últimos anos
fonte; AGORA

Maioria dos ministros vota pela revogação da Lei de Imprensa

Folhapress
A extinção total da Lei de Imprensa também foi defendida nesta quinta-feira pelo ministro STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello. O STF julga a validade da lei. Na Corte, seis ministros votaram pela revogação da norma, outros dois sugeriram a manutenção de parte dos artigos e um (Marco Aurélio Mello) optou pela manutenção total da lei. Ainda falta o voto do presidente do STF, ministro Gilmar Mendes.
Celso de Mello fez uma defesa da liberdade de expressão como base do Estado Democrático de Direito. "O fato é que nada é mais nocivo, perigoso do que a pretensão do Estado em regular a liberdade de expressão. O pensamento deve ser essencialmente livre, sempre livre. Ninguém ignora ou mostra-se intolerável a repressão ao pensamento. Ainda mais quando a crítica, por mais dura que seja, tenha interesse público. A liberdade de imprensa garante o direito de informar, buscar a informação e de criticar", afirmou o ministro.
O ministro destacou que é "saudável" para a democracia o impedimento do Estado intervir na liberdade de expressão. "O Estado não dispõe de poder algum sobre palavras, pensamentos e ideias. Eles independem de qualquer legislação. Uma sociedade democrática e livre não pode institucionalizar a intervenção do Estado. A liberdade de expressão representa um dos privilégios mais significativos para os cidadãos", disse.
Celso de Melo reafirmou a incompatibilidade da Lei de Imprensa com a Constituição e destacou que a revogação da lei não vai permitir que os profissionais afrontem a Carta Magna.
"A liberdade de expressão não pode permitir gestos de intolerância que ofenda valores fundamentais, como dignidade da pessoa humana, já defendidos pela Constituição. A liberdade de imprensa não autoriza conduta incompatíveis com a Constituição, ela exige e deseja que esses valores sejam preservados", disse
Fonte: Tribuna da Bahia

Edmundo é absolvido de acusação de dirigir alcoolizado

Redação CORREIO
O jogador Edmundo foi absolvido nesta quinta-feira (30) da acusação de dirigir alcoolizado e de desacatar autoridade em 2005. A 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, por unanimidade, reformou a sentença que havia condenado o jogador de futebol a um ano de detenção. Segundo o TJ, ele foi flagrado em suposta 'bandalha' ao sair de uma boate no Leblon, na Zona Sul do Rio, na madrugada de 19 de dezembro de 2005.
No recurso, a defesa de Edmundo alegou que o jogador sofreu cerceamento de defesa pelo fato de não ter sido nomeado um perito para estabelecer o grau de precisão e certeza do teor de álcool no sangue, a ser medido através do exame de urina. E acusou os policiais militares de terem tentado achacar o jogador depois que o reconheceram na saída da boate. O advogado citou ainda o fato de os mesmos policiais terem perdido recentemente uma ação em que pediam indenização de R$ 300 mil.
De acordo com o relator do recurso, desembargador Geraldo Prado, “não há como demonstrar sem algumas provas periciais a relação entre a alteração anímica e a ingestão de álcool”. Segundo o desembargador, o juiz tem que saber qual é a prova pericial necessária para isso.
'A prova colhida (teste de urina) pode demonstrar que em algum momento Edmundo bebeu, mas não se pode condená-lo por causa disso', disse. O relator estranhou ainda o fato de os policiais terem ordenado ao jogador que dirigisse seu carro do local da abordagem até a delegacia, mesmo após perceberem que ele havia bebido.
A desembargadora Leony Maria Grivet Pinho completou dizendo que a lei é categórica e estabelece que a embriaguez somente é comprovada com o exame de sangue.'A lógica indica que algo de muito estranho aconteceu. Por isso, voto pela absolvição', declarou.
(Com informações da Agência Brasil)/Correio da Bahia

Barbosa volta ao plenário do STF após bate-boca

Agencia Estado
O ministro Joaquim Barbosa, que na semana passada bateu boca com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, no plenário da Corte, voltou ontem a participar dos julgamentos. A reestreia ocorreu na votação da ação movida pelo PDT com o objetivo de derrubar a Lei de Imprensa. Barbosa foi o primeiro ministro do STF a votar contra a derrubada integral da lei, quando o placar marcava cinco a zero. Ele criticou a concentração das empresas de comunicação nas mãos de grupos hegemônicos. Segundo o ministro, essa concentração ?é algo extremamente nocivo para a democracia?.Barbosa disse ainda que a imprensa ?pode ser destrutiva?. ?A imprensa pode destruir a vida privada de pessoas?, afirmou. Para o ministro, quanto maior o alcance do veículo que transmite eventual injúria, calúnia ou difamação, maior o dano à pessoa atingida. A discussão entre Barbosa e Mendes ocorreu na quarta-feira da semana passada. Eles se desentenderam por causa de um julgamento.Em determinado momento, Mendes afirmou que Barbosa não tinha condições de dar lição a ninguém. ?Vossa Excelência está destruindo a Justiça deste País e vem agora dar lição de moral em mim? Saia a rua, ministro Gilmar. Saia à rua, faz o que eu faço?, retrucou Barbosa na ocasião. Mendes afirmou que saía às ruas, mas Barbosa voltou a rebater: ?Vossa Excelência não está na rua, não. Vossa Excelência está na mídia destruindo a credibilidade do Judiciário?. Nos dias seguintes, Mendes negou que o episódio fosse ilustrativo de uma crise no Judiciário. Anteontem, o presidente do Supremo foi homenageado por colegas, em uma sessão da qual Joaquim Barbosa não participou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: A Tarde

CNBB mantém restrições aos casais em segunda união

Agencia Estado
Os casais de segunda união, que partiram para novo casamento após a separação, são convidados a participar da vida comunitária nas paróquias, mas não podem comungar, pois a Igreja não admite o divórcio. E, pela manifestação da 47ª Assembleia-Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que termina hoje em Itaici, município de Indaiatuba, a situação não vai mudar. Um manifesto em favor da família aprovado pela assembleia refere-se de leve aos casais em segunda união, ao pedir que a Pastoral Familiar, Movimentos, Serviços e Institutos da Igreja acolham ?as (famílias) que se encontram em situações especiais?. O acolhimento consiste em engajar recasados em celebrações litúrgicas, embora sem acesso aos sacramentos. D. Orlando Brandes, arcebispo de Londrina (PR) e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família, lamentou o tom genérico do manifesto. ?Pela nossa proposta, o texto deveria ser mais contundente, mas a maioria dos bispos foi contra, optando por uma manifestação mais positiva." O arcebispo de Londrina revelou que a assembleia de Itaici levantou a questão da família a pedido de parlamentares católicos e evangélicos. ?Eles nos pediram um manifesto sobre a posição da CNBB para que possam trabalhar nessa linha.? As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: A Tarde

Quinze anos depois, Fórmula 1 não esquece de Senna

Agencia Estado
Não parece, mas nesta sexta-feira faz exatos 15 anos que a humanidade perdeu Ayrton Senna. Apesar de já ter passado tanto tempo da trágica morte em Ímola, o ídolo brasileiro é reverenciado no Brasil, na Itália, no Japão e onde quer que existam fãs da Fórmula 1. E todos os profissionais da categoria ainda se recordam com enorme admiração de um dos maiores mitos do automobilismo."Lembro-me do silêncio em Ímola naquele dia, em sinal de dor e respeito pelo ocorrido", revelou Stefano Domenicali, o principal diretor da Ferrari na atualidade, que estava naquela corrida 15 anos atrás. "Foi uma pena eu não ter tido a chance de trabalhar com ele", comentou Ross Brawn, proprietário da Brawn GP, a melhor equipe da temporada 2009 até agora. "Morreu fazendo o que mais gostava. Como a maioria dos pilotos, preferiria assim a um acidente aéreo, por exemplo", disse Nelsinho Piquet, um dos três brasileiros que disputam atualmente o campeonato da Fórmula 1, ao lado de Felipe Massa e Rubens Barrichello, e que tentam seguir o legado de Senna.Frank Williams ainda mantém nos carros de sua equipe Williams o "S" estilizado do nome Senna. "Nunca o esquecerei", afirmou o dirigente inglês, dono da escuderia por onde corria o piloto brasileiro naquela fatídica temporada de 1994 da Fórmula 1. "Ayrton criou um novo padrão de referência para a pilotagem.""Foi o piloto mais rápido que já surgiu no automobilismo", elogiou o francês Jean Alesi, que ficou muito tempo na Fórmula 1. "Lamento não ter vindo correr conosco, como tanto desejava. Teria sido fantástico a associação Senna/Ferrari", revelou Luca di Montezemolo, o presidente da poderosa e vitoriosa escuderia italiana, lembrando uma das grandes frustrações da carreira do brasileiro."Um ser humano especial, um piloto excepcional, tanto que hoje, 15 anos depois, falamos muito nele", afirmou Bernie Ecclestone, o promotor da Fórmula 1. "O meu ídolo nas pistas", reconheceu o piloto inglês Lewis Hamilton, que é o atual campeão da categoria. "Chorei porque igualei o piloto mais rápido que vi", explicou o já aposentado alemão Michael Schumacher, dono de sete títulos mundiais, quando igualou o número de 41 vitórias de Senna, na temporada de 2000.
Fonte: A Tarde

Doença de Dilma é ‘última tentação de Lula’, diz 'El País'

O diário espanhol El País compara os problemas enfrentados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seus dois mandatos com "as tentações de Cristo no deserto" e afirma que o câncer linfático recém-descoberto pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, é uma nova tentação.
O artigo, publicado nesta sexta-feira na versão online do jornal, diz que Lula já passou incólume por três "tentações" - a crise do mensalão, a pressão por um terceiro mandato e a crise econômica mundial.
"(Lula) não sucumbiu a nenhuma delas", afirma o texto do correspondente Juan Arias. "Com Cristo, o demônio se conformou com as três tentações do deserto. A Lula, ele não deixa em paz", afirma.
O artigo observa que Lula havia escolhido Dilma como sua candidata a sucedê-lo na Presidência para as eleições do ano que vem, mas que o anúncio feito pela ministra no último fim de semana, de que passará por um tratamento quimioterápico para tratar um linfoma, trouxe um novo dilema para o presidente.
"Que fazer? O mundo político está em ebulição. O governo não tem neste momento uma proposta factível para derrotar os possíveis candidatos da oposição, sobretudo o governador de São Paulo, José Serra", diz o texto.
"Lula tem duas opções: nomear outro candidato ou manter a candidatura de Dilma, como fez num primeiro momento, afirmando que o Brasil precisa de uma mulher como ela, que soube sair incólume das torturas durante a ditadura militar e que superará agora a nova prova do câncer", observa.
'Lince político'
O artigo relata que Lula pediu recentemente que o povo brasileiro reze pela ministra e que voltou a levá-la para inaugurações de obras, levando o governo a ser acusado de "instrumentalizar a enfermidade da ministra, pouco popular, para fortalecer sua candidatura, sobretudo entre os mais pobres".
"Lula, que é um lince político, já se adiantou a dizer que ‘não se brinca com essas coisas'. É o que pede a oposição", comenta o texto, que questiona: "É definitiva a decisão de Lula?".
"Lula não pode errar. É possível que organize alguma pesquisa para uso exclusivo do governo para saber se o fator doença de sua ministra lhe dará ou tirará votos. Depois decidirá', diz o artigo.
"Até agora, seu instinto de animal político nunca o enganou. E este é o temor da oposição: que volte a acertar", conclui o jornal.
Fonte: BBC Brasil

Mortos pela gripe no México chegam a doze e infectados são 300

Carolina Hanashiro*
da Cidade do México para a BBC Brasil

Foi pedido para que os habitantes da Cidade do México fiquem em casa
O ministro da Saúde do México, José Córdova, divulgou novos números da gripe suína no país na noite desta quinta-feira. No total, há 300 casos confirmados da doença no país, além de 12 mortes relacionadas ao vírus.
Suspeita-se que quase 3 mil pessoas tenham contraído a doença no México, sendo que, a maioria delas, já teria sido curada. Dezenas de mortes podem ter sido causadas pela gripe, mas o governo avança lentamente para consolidar o número de vítimas fatais do surto."Vale ressaltar que o aumento não significa que tenha morrido mais gente nas últimas horas, mas que estão sendo submetidas para análises mais amostras, recolhidas desde o princípio de abril", disse Córdova durante uma coletiva de imprensa de manhã. "Também não vamos mais falar de casos suspeitos, apenas de confirmados."
O ministro disse que há apenas um laboratório no país preparado para realizar estes testes, mas que o governo está trabalhando para que seis novos centros comecem a atuar o quanto antes. "Não havia antecedentes de epidemia por este vírus, não tínhamos a técnica adequada aqui."
Segundo o ministro, quando o surto começou, eram realizadas 15 análises por dia. "Ontem foram 200 e esperamos chegar a 500 provas diárias em todos os laboratórios."
Córdova também disse que, para controle e tratamento de contágios, foram visitadas 77 casas de pacientes com suspeita de terem morrido em razão do novo vírus na capital mexicana e seis Estados do país.
"Encontramos apenas dois casos positivos para influenza A, que já estão sendo tratados."
Como parte dos novos esforços para conter o avanço da doença, o presidente do México, Felipe Calderón, anunciou a suspensão parcial de serviços não-essenciais entre os dias 1º e 5 de maio e pediu que a população ficasse em casa nesse período.
Recursos
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) doou US$ 1 milhão para apoiar a detecção de novos casos de infecção e autorizou um empréstimo de US$ 3 bilhões para ajudar no combate ao vírus.
Em comunicado, o BID disse que os recursos do empréstimo servirão para impulsionar programas de apoio às populações mais pobres que tenham sido afetadas pela situação de emergência sanitária e pela desaceleração causada pela crise econômica mundial.
O organismo advertiu ainda que a emergência em função do surto epidêmico no México pode aprofundar a contração da economia do país em 2009, que se somaria à desaceleração causada pela queda nas exportações e remessas.
No domingo, o Banco Mundial anunciou a liberação de US$ 205 milhões para o México combater a gripe, dos quais US$ 25 milhões seriam liberados de forma imediata, enquanto os outros US$ 180 milhões chegariam ao país no médio prazo.
O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, afirmou que a gripe suína deve ser considerada um "grande desastre para o México".
Nome
A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a União Europeia (UE) decidiram parar de se referir a doença como gripe suína para evitar prejuízos maiores para a indústria de carne suína.
A OMS passa a se referir à doença como inflluenza A (H1N1), e a UE, nova gripe.
A comissária de saúde da UE, Androulla Vassiliou pediu nesta quinta-feira para que a população do bloco não entre em pânico, depois que outros dois países do bloco, Suíça e Holanda, confirmaram casos da doença.
A UE decidiu trabalhar "sem demora" em conjunto com a indústria farmacêutica para desenvolver uma vacina para a gripe suína. Vassiliou, disse que o bloco vai apresentar uma estratégia unificada de combate à gripe suína.
"Sem subestimar a seriedade da situação, acreditamos que estamos preparados para lidar com ela. Estamos preocupados, mas no controle, portanto não há motivo de pânico", disse ela.
A UE rejeitou um pedido francês de restringir viagens ao México, dizendo que cada país deveria decidir suas políticas individualmente.
Além de Holanda e Suíça (com 1 caso cada), a Espanha (13 casos), Grã-Bretanha (8), Alemanha (3) e Áustria (1) já confirmaram a doença. Dinamarca, Finlândia, França, Irlanda, Itália, Polônia, Portugal e Suécia investigam casos suspeitos.
O diretor-geral para Políticas de Saúde e Consumo da União Europeia, Robert Madelin, alertou que o vírus causador da gripe suína poderia matar milhares de pessoas no continente.
"Não se trata de questionar se pessoas vão morrer, mas sim de quantas vão morrer. Serão centenas, milhares ou dezenas de milhares?", disse ele.
Mas correspondentes dizem que nenhum dos casos registrados no continente foi severo e as únicas mortes aconteceram no México e nos Estados Unidos.
Resto do mundo
O segundo país mais afetado, fora o México, é os Estados Unidos, onde há 111 casos confirmados em 13 Estados e onde houve a primeira vítima fatal fora do México, um bebê mexicano de 23 meses, que morreu no Estado do Texas.
A gripe suína foi confirmada em outros países como o Canadá (19 casos), Nova Zelândia (3) e Israel (2).
Nesta quinta-feira, o ministro da Saúde do Peru, Óscar Ugarte, que havia confirmado no dia anterior o primeiro caso de gripe suína no país, afirmou que exames posteriores não puderam confirmar que a paciente argentina Alejandrina Cocci tenha realmente a inflluenza A (H1N1), segundo a rádio peruana RPP.
Também nesta quinta-feira, o porta-voz do governo dos Estados Unidos, Robert Gibbs, informou que um dos funcionários da delegação americana que, junto com o presidente Barack Obama, visitou a Cidade do México, há cerca de duas semanas, teria apresentado sintomas da doença. Ele, no entanto, já teria se recuperado.
Segundo Gibbs, o funcionário também não teria tido contato próximo com o presidente Barack Obama.
Existem suspeitas de casos no Brasil (4 casos, três em Minas Gerais e um em São Paulo), Argentina, Austrália, Chile, Japão, África do Sul e Coreia do Sul.
Na quarta-feira, a OMS elevou o nível de alerta da gripe suína para cinco - um abaixo do estágio de alerta máximo da escala - e afirmou haver sinais de que uma pandemia da doença seja iminente. O nível cinco de alerta é acionado quando há transmissão da doença entre humanos em pelo menos dois países.
* Colaborou a redação da BBC Brasil em São Paulo
Fonte: BBC Brasil

Especialistas contestam eficácia de máscara em conter gripe suína

Nick Triggle
Repórter de Ciência da BBC

Máscaras foram distribuídas às pessoas no México
Uma das imagens mais comuns em meio ao surto de gripe suína é a de pessoas no México andando pelas ruas usando máscaras. E à medida que a doença se espalha de país para país, surgem relatos de que as pessoas estão comprando todo tipo de produto pela internet.
Mas se por um lado o frenesi é compreensível, especialistas se demonstram céticos sobre o quão úteis as máscaras são.
O professor John Oxford, um virologista de um destacado hospital de Londres, o Barts and the London, afirma: "Na realidade, há muito poucas provas de que as máscaras dão proteção real contra a gripe. Eu acho que dá-las ao público como aconteceu no México apenas destrói a confiança".
Trabalhadores do setor de saúde
Foram questões como essa que levaram autoridades de grupos como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Agência Inglesa de Proteção da Saúde a evitar pedir que o público use máscaras.
Enquanto o México entregou máscaras à população, a maioria dos outros países, incluindo o Reino Unido, está reservando-as para trabalhadores do setor de saúde.
Outros, como a Bélgica, compraram algumas para pessoas contaminadas com gripe, enquanto outros, incluindo a Espanha, entregaram-nas para passageiros de avião que voltam de áreas afetadas pela gripe suína.
Acredita-se que existam máscaras suficientes para metade da força de trabalho do sistema de saúde público do Reino Unido, mas autoridades já discutem com fornecedores sobre pedir outros 30 milhões para ajudar no caso de uma pandemia.
Trabalhadores da área de saúde receberam a ordem de usá-las, assim como luvas especiais, se entrarem em contato com vítimas em potencial da gripe suína. O professor Oxford acredita que essa estratégia seja correta:
"Eles são pessoas que mais provavelmente entrarão em contato com o vírus, e os que poderiam passá-lo à frente", diz ele.
O Departamento de Saúde britânico concentrou seus esforços em obter o que se chama de máscaras respiratórias. Essas têm filtros, que impedem a pessoa de aspirar algumas partículas no ar. Essas são muito mais eficientes do que as máscaras padrão ou máscaras contra poeira como as que são usadas por trabalhadores da construção civil.
No entanto, nenhuma das máscaras consegue impedir 100% que partículas as atravessem, e se tornam menos eficientes quando úmidas. Elas são mais eficientes ao impedir que o vírus saia.
O doutor Ronald Cutler, vice-diretor de ciência biomédica da Universidade de Londres, afirma: "Se você espirra com uma máscara o vírus pode ser contido, portanto, desse ponto de vista, se todos usarem máscaras podemos parar o alastramento do vírus", afirma ele.
"Ou você pode fazer com que as pessoas com gripe as usem, mas no momento em que eles forem diagnosticados como pacientes da doença pode ser tarde demais. E o problema é que quando alguém espirra tende a retirar a máscara. Acho que as máscaras dão às pessoas uma sensação falsa de segurança".
Fonte: BBC Brasil

Banco do Brasil deve devolver saques de vítima

Um aposentado deve receber de volta dinheiro roubado durante sequestro relâmpago, em Belo Horizonte. A decisão é da 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que condenou o Banco do Brasil a pagar R$ 40 mil dos R$ 41 mil que uma vítima foi forçada a entregar a criminosos. Cabe recurso.
Durante o sequestro, que ocorreu na manhã de 27 de setembro, o aposentado foi raptado por dois indivíduos que o forçaram a tirar um extrato para checar a quantia disponível em suas contas e aplicações financeiras. O primeiro saque foi de R$ 1 mil. A partir daí, foram feitas mais oito retiradas, em diversas agências, que totalizaram R$ 41 mil. Logo depois de ser liberado pelos ladrões, a vítima foi diretamente à Polícia para registrar um Boletim de Ocorrência.
O aposentado ajuizou a ação contra o banco para pedir a restituição de seu dinheiro. Alegou que o banco autorizou diversos saques de valor elevado, sem questionamento, apesar da movimentação não ser de costume do cliente. O juiz Jaubert Carneiro Jaques, da 4ª Vara Cível de Belo Horizonte, considerou que houve negligência com a segurança do correntista por parte dos funcionários da instituição e a condenou a restituir os R$ 41 mil ao aposentado.
O banco recorreu ao Tribunal de Justiça. Os desembargadores Selma Marques (relatora), Fernando Caldeira Brant e Duarte de Paula também consideraram que houve negligência da instituição financeira. Porém, o valor da devolução ficou em R$ 40 mil pelo entendimento de que somente após o primeiro saque de R$ 1 mil, o banco poderia ter uma conduta ativa para proteger o cliente. *Com informações da Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Processo 1.0024.07.758908-3/001
Fonte: CONJUR

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  . Por POLÍTICA JB com Agência Estado redacao@jb.com.br Publicado em 27/04/2024 às 19:37 Alterado em 27/04/2024 às 19:37                   ...

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