em 25 abr, 2024 8:07
Adiberto de Souza
Muitos políticos de Sergipe não acreditam nas lideranças que os cercam. Prova disso é que preferem lançar como candidatos parentes próximos e cônjuges. O senador Rogério Carvalho (PT) está apostando na cara-metade Candisse Carvalho (PT) como pré-candidata à Prefeitura de Aracaju, enquanto o ex-deputado André Moura quer eleger a filhota Yandra de André (União) prefeita da capital sergipana. Seguindo a máxima “Mateus, primeiro os meus”, o governador Fábio Mitidieri (PSD) indicou o tio Jorge Mitidieri (PSD) para disputar a Prefeitura de Boquim. Esta receita também foi seguida pelo ex-prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (PL). O distinto sonha em eleger o filhão Talysson de Valmir (PL) prefeito de Areia Branca. Em Lagarto, a família Ribeiro aposta na eleição de Rafaela Hilda para a Prefeitura. A ilustre é sobrinha do deputado federal Gustinho Ribeiro e neta da deputada estadual Áurea Ribeiro – ambos do Republicanos. Para enfrentá-la, os Reis já lançaram a pré-candidatura do deputado estadual Sérgio Reis (PSD), irmão do deputado federal Fábio Reis (PSD). O melhor exemplo da máxima “Mateus, primeiro os Meus” vem de Socorro, onde o prefeito Padre Inaldo (PP) já lançou a pré-candidatura da companheira e deputada estadual Carminha Paiva (Republicanos). Para evitar uma possível impugnação da candidatura, o reverendo e a parlamentar juram de pés juntos que entre ambos só existe amizade. Então, tá
Vice-prefeito engaiolado
E quem viu o sol quadrado por algumas horas foi o vice-prefeito de Santana do São Francisco, André Giancarlo Santana (PRTB). O suplicante foi preso, ontem, ao ser flagrado portando armas de fogo e munições sem autorização para tanto. O flagrante aconteceu quando a Polícia cumpria mandados de busca e apreensão em endereços do político. Além de um revólver, foram apreendidas uma arma airsoft, outra de pressão e uma luneta utilizada como acessório para arma longa. Após pagar fiança, o vice retornou à liberdade. Crendeuspai!
INFONET
Nota da redação deste Blog - ."Jeremoabo: A Política de Família e a Ascensão de Deri ao Poder"
A prática de políticos indicarem parentes próximos e cônjuges como candidatos é algo que ocorre em várias regiões do Brasil e não se restringe apenas a Sergipe. No entanto, é importante considerar que essa prática pode ter diferentes motivadores e contextos em cada localidade.
Em Sergipe, como em outras partes do país, a escolha de parentes como candidatos pode refletir uma desconfiança em relação às lideranças tradicionais ou à classe política em geral. Muitos eleitores podem perceber os políticos profissionais como distantes de suas necessidades e interesses, optando, portanto, por apoiar figuras mais próximas e familiares, nas quais depositam uma confiança maior.
. Além disso, a indicação de parentes pode ser vista como uma estratégia para garantir a continuidade do poder político dentro de determinadas famílias ou grupos, assegurando interesses e influência mesmo após eventuais mudanças de governo.
No caso específico do prefeito de Jeremoabo-Ba indicar seu sobrinho como pré-candidato a prefeito, é possível que ele esteja seguindo um padrão observado em outras regiões, como Sergipe, onde essa prática é mais comum. A influência da cultura política local e a dinâmica das relações de poder na região podem estar influenciando essa escolha.
É importante ressaltar que, embora a indicação de parentes próximos como candidatos possa refletir uma falta de confiança nas lideranças políticas tradicionais, também pode gerar críticas relacionadas à falta de meritocracia e à perpetuação de dinastias políticas. Isso pode alimentar a percepção de nepotismo e favorecimento, o que pode afetar a legitimidade e a transparência do processo político.
Portanto, é essencial que os eleitores estejam atentos às práticas políticas em suas regiões e avaliem cuidadosamente os candidatos, considerando não apenas suas relações familiares, mas também seu histórico, propostas e compromisso com o interesse público.
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