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sábado, abril 27, 2024

A Tradição de São João Batista: Por que Manter a Festa em Junho

 

27/04/2024

A Tradição de São João Batista: Por que

 Manter a Festa em Junho

Fonte: JV PORTAL / JEREMOABO TV

RP: 9291/BA

Crédito: Google 

Prezados Membros da comunidade,

Nos últimos dias, tem circulado nas redes sociais, a proposta de mudar

a tradicional festa em honra de São João Batista, nosso Padroeiro, do

mês de junho quando celebramos seu Novenário, para o mês de agosto.

Entendemos que essa sugestão parte de um desejo legítimo de melhor

adequar a celebração às circunstâncias atuais, quando nosso templo tem

que se confrontar com à “zuada, com a falta de respeito, com a

ignorância de muitos na hora da celebração do Novenário que inicia-se no

dia 15 e finda no dia 24 com a procissão, em virtude dos paredões na maior

altura, próximo a Igreja Matriz.

Como é do conhecimento de vários paroquianos que comentam nos bastidores,

 mas não têm a coragem de estar lado a lado do pároco defendendo sua tese 

ou mesmo indo de encontro à sua proposição, fazem vista grossa, junto com 

os órgãos públicos constituídos em nossa cidade, em não fazer com à LEI

 de verdade seja cumprida. Ninguém ou mesmo as instituições públicas, 

poderão conceder qualquer autorização que esteja acima da nossa 

Carta Magna. Mas gostaríamos de expressar nosso posicionamento 

contrário a essa mudança.

A festa de São João Batista que completa neste ano de 2024 “306 anos

 em 24 de Junho’ não é apenas uma tradição antiga, mas um

 momento significativo de nossa Cultura e Identidade como comunidade.

 Junho é historicamente associado às festividades juninas, que incluem

 não só os festejos religiosos, mas também as danças, comidas típicas,

 quadrilhas e outras manifestações culturais que são parte essencial de 

nossa celebração.

Além disso, junho marca o período de colheita em muitas regiões, o que
 reforça a ligação da festa com a agricultura e com a gratidão pelas bênçãos
 recebidas ao longo do ano. Mudar a festa para agosto poderia descaracterizar
 essa conexão tão profunda com nossas tradições e valores locais.

Entendemos que há desafios logísticos e climáticos a considerar, mas
 acreditamos que podemos encontrar soluções criativas para lidar com 
essas questões sem comprometer a essência e o significado da festa em
 junho. Propomos que busquemos alternativas viáveis dentro do mês
 tradicional da festa, de forma a preservar nossa identidade cultural e espiritual.

Por esses motivos, somos contrários à proposta de mudança da festa de
 São João Batista para o mês de agosto. Convidamos todos a refletir sobre
 a importância de nossas tradições e a buscar soluções que nos permitam
 celebrar nossa fé e nossa cultura de forma autêntica e significativa.

Não precisa de comissão, de Câmara de Vereadores como estão propondo

 ir na terça feira, basta que a LEI que nos dá o direito seja cumprida. 

Sugiro ao Padre João, a procurar o Ministério Público ou mesmo o Judiciário.

  No mais é só balela!!!

Jovino Fernandes – Membro da Comunidade, fiel defensor das Tradições,
 dos Costumes, da Cultura e Religiosidade de Jeremoabo. DEUS Seja Louvado!!!

Nota da redação deste blog -  Parece que Jeremoabo está enfrentando um conflito
entre a tradição cultural das festas juninas e o direito ao sossego dos seus cidadãos.
É uma situação complexa, onde a identidade cultural e as práticas tradicionais colidem
com a necessidade de respeitar o espaço e o sossego das pessoas.
.A festa de São João Batista, com mais de 300 anos de história, tem um significado
profundo para a comunidade local. No entanto, as celebrações podem estar perturbando
o sossego público, infringindo leis locais e até mesmo nacionais sobre perturbação do
trabalho e do sossego alheios.

Parece haver uma falta de aplicação da lei e de autoridade por parte das autoridades locais.

Embora exista uma legislação para lidar com a perturbação do sossego, parece que não

está sendo eficazmente aplicada, deixando os cidadãos sem solução para o problema

do barulho excessivo durante as festas.

.Para resolver essa questão, pode ser necessário um esforço conjunto da comunidade,

das autoridades locais e dos organizadores das festas para encontrar um equilíbrio entre

a celebração das tradições culturais e o respeito ao direito ao sossego dos moradores.

Isso pode envolver medidas como controle de ruído durante os eventos, aplicação mais

rigorosa da legislação existente e possivelmente até mesmo a revisão das práticas

tradicionais para minimizar a perturbação pública.

É fundamental que todos os interessados trabalhem juntos para encontrar uma solução

que respeite tanto a cultura local quanto os direitos individuais dos cidadãos à paz e

tranquilidade.


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