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quinta-feira, junho 08, 2023

Lula se afastou da articulação política e deixou que culpassem Padilha injustamente

Publicado em 7 de junho de 2023 por Tribuna da Internet

Marina e Padilha: ministros divergem sobre MP que tirou poderes do Meio Ambiente - Jornal de Brasília

Toda vez que o governo erra, o culpado é sempre o Padilha

Pedro Gil
Veja

O Planalto até conseguiu aprovar o que restou da medida provisória que reorganiza a Esplanada dos Ministérios, mas o ministro Alexandre Padilha, responsável pela articulação política do governo, teve pouco destaque e sua atuação segue em xeque no Congresso.

“Ele entende de movimentos sociais e conselhão. Parlamento não é praia dele. Fala muito e não resolve nada”, afirmou um líder da base aliada à Veja.

TROCA-TROCA – Com tanta resistência, Padilha parece com os dias contados. Na Câmara, há quem defenda o nome de José Múcio Monteiro, atual ministro da Defesa, para a Secretaria de Relações Institucionais, com a volta do senador Jaques Wagner ao Ministério da Defesa.

Com isso, Padilha voltaria a ser deputado federal. Múcio Monteiro tem bom trânsito com o Centrão e já ocupou o cargo.

Diante da irritação do Centrão e do círculo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), os defensores de Padilha dizem que ele cumpre exatamente o que se espera dele. Freia a cobrança por mais toma-lá-dá-cá. “Que reclamem do Padilha, o trabalho dele é justamente segurar a fome dessa turma”, resumiu um aliado do presidente Lula da Silva no Congresso.

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O fato concreto é que a articulação política, no Brasil, é atividade direta do presidente da República, com apoio do chefe da Casa Civil. O presidencialismo de coalizão não permite delegação de tais poderes, mas o governo petista resolveu inventar essa moda, que não tem a menor chance de funcionar, conforme o semipresidencialista Arthur Lira está cansado de explicar, em sua permanente tentativa de repor o presidente da República na inafastável função de articulador político de seu próprio governo.

Somente agora Lula decide assumir a articulação política. O problema é que ele estava por demais atarefado em resolver as maiores questões mundiais, como a Guerra da Ucrânia e a recuperação das economias falidas da Argentina e da Venezuela, além atender às exigências e caprichos de dona Janja, e praticamente não tinha mais tempo para a política nacional, que agora deve parecer pouco importante para um socialista refinado, como ele se autodefine. (C.N.)

quarta-feira, junho 07, 2023

Beneficiários do Bolsa Família terão acesso a medicamentos gratuitos

 

Beneficiários do Bolsa Família terão acesso a medicamentos gratuitos

Foto: Marcelo Casal Jr/Agencia Brasil

Beneficiários do Bolsa Família poderão retirar os 40 medicamentos disponíveis no Programa Farmácia Popular gratuitamente. A iniciativa amplia o acesso à assistência farmacêutica a 55 milhões de brasileiros. O programa foi relançado nesta quarta-feira (7), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Recife.

Segundo o presidente, a proposta do governo é, cada vez mais, inserir novos medicamentos na cartela de insumos fornecidos pelo programa, oferecendo “oportunidade de as pessoas viverem mais, de as pessoas poderem curar as suas doenças. Até porque hoje cuidar de doenças é muito caro. Qualquer remédio é muito caro”.

A partir de agora, o programa também incluirá a população indígena. Inicialmente, será realizado um projeto-piloto no Território Yanomami. O objetivo do governo é ampliar e facilitar o acesso, de forma complementar, à assistência farmacêutica básica da população atendida nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI).

Com a ação, o Farmácia Popular passa a oferecer todos os medicamentos do rol do programa de forma gratuita para essa população. Com novos medicamentos gratuitos, houve o credenciamento de novas unidades em municípios de maior vulnerabilidade.

Doenças

O programa oferece medicamentos gratuitos para o tratamento de diabetes, asma e hipertensão e, a partir de agora, também para osteoporose e anticoncepcionais. Também estão incluídos medicamentos e produtos com descontos de até 90% para dislipidemia, rinite, doença de Parkinson, glaucoma, além de fraldas geriátricas. Ao todo, o Farmácia Popular contempla o tratamento para 11 doenças.

A saúde da mulher terá prioridade. Essa população terá acesso gratuito aos medicamentos indicados para o tratamento de osteoporose e contraceptivos. São produtos que eram oferecidos pelo programa anterior com preços mais baixos (50% de desconto) e que agora passam a ser oferecidos gratuitamente junto com tratamentos para hipertensão, diabetes e asma. Mais de 5 milhões de mulheres devem ser beneficiadas.

Segundo a ministra da Saúde, Nízia Trindade, a próxima etapa do programa incluirá a saúde masculina, com medicamentos para tratamento de doenças na próstata.

Atendimento

Após oito anos sem novas farmácias credenciadas, o Ministério da Saúde retoma as novas habilitações priorizando os municípios de maior vulnerabilidade que aderiram ao Mais Médicos. Ao todo, 811 cidades poderão solicitar credenciamento de unidades em todas as regiões do país, sendo 94,4% delas no Norte e Nordeste. Dessa forma, o acesso à saúde passa a ser completo para essa população – do atendimento médico ao tratamento.

"É um programa que pensa as diferenças regionais, os vazios assistenciais no Brasil. Sabemos do potencial da Farmácia Popular na melhoria da saúde da população e quero destacar que uma pesquisa feita pela Universidade Federal da Bahia mostrou que o programa contribuiu para redução de 13% nas internações por diabetes e 23% nos casos de hospitalização por hipertensão. Essa queda foi cinco vezes maior nos estados da Região Nordeste", afirmou a ministra.

Segundo Ministério da Saúde, a expectativa é de que, até o fim deste ano, o Farmácia Popular tenha unidades em 5.207 municípios brasileiros, equivalente a 93% do território nacional.

Como retirar

Para retirar o medicamento, basta que o beneficiário vá até a farmácia credenciada e apresente a receita médica, documento de identidade e CPF. O reconhecimento do vínculo do beneficiário com o Bolsa Família ocorrerá automaticamente pelo sistema, não é necessário cadastro prévio.

Fonte - Agencia Brasil

A polemização da indicação do advogado Zanin para o STF

 

ARTICULISTA
Aurélio Belém do Espírito Santo

É advogado e ex-diretor da OAB-SE. Escreve às terças.

A polemização da indicação do advogado Zanin para o STF
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Cristiano Zanin Martins: nada de anormal na sua indicação

Em mais de 130 anos de República, a escolha de ministros do Supremo nunca despertou tanto interesse na sociedade. Isso se deve ao descortinamento e agigantamento da participação do tribunal na agenda nacional, a midiatização dos julgamentos e a postura holofótica dos ministros.

Nos últimos dias, os bastidores esquentaram com a polemização criada em torno da indicação ao Senado do nome do advogado Cristiano Zanin Martins pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na última quinta-feira, 1º, para ocupar a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski no dia 11 de abril, após 17 anos de serviços prestados na mais alta Corte do Poder Judiciário.

Em suma, a discussão se concentra fundamentalmente no fato de que o indicado fora o advogado particular do presidente nas ações penais decorrentes da controvertida Operação Lava Jato, coordenada pelo então procurador da República Deltan Dallagnol e pelo ex-juiz federal Sérgio Moro, hoje políticos.

Com 47 anos, Zanin é filho do advogado Nelson Martins, nasceu em família de classe média no interior de São Paulo, onde estudou o ensino médio. Formou-se em Direito pela PUC-SP e se especializou em Direito Processual Civil, com atuação na área do Direito Comercial e Empresarial, especialmente em causas de recuperação judicial de empresas.

É casado com a advogada Valeska Zanin Martins, filha do também advogado Roberto Teixeira, compadre e amigo próximo do presidente Lula há mais de 40 anos, de quem ela é afilhada de pia batismal. Com ela, Zanin é pai de três filhos.

Trabalhou como advogado no tradicional escritório de advocacia Teixeira Martins, pertencente ao sogro, que lhe abriu as portas da popularidade ao lhe indicar para a defesa criminal do amigo Lula. Atualmente, é sócio da esposa no escritório de advocacia Zanin Martins Advogados.

Despontou nacionalmente no meio jurídico pelo exercício corajoso, perseverante e vitorioso da defesa técnica do então ex-presidente Lula, enquanto principal alvo lavajatista, onde rivalizou com Dallagnol e enfrentou o todo-poderoso Moro e sua inescondível parcialidade, doravante escancarada pela vaza jato.

Sustentou a tese de que os processos criminais eram resultados do lawfare, estratégia de uso arbitrário do direito para deslegitimar, prejudicar ou aniquilar um inimigo. Em sua atuação, Zanin emplacou teses importantes no STF, como a inconstitucionalidade da condução coercitiva de investigados.

Obstinado, ganhou a confiança de Lula, especialmente quando este esteve preso por 580 dias, por força de vacilante mudança de entendimento do STF em relação a presunção da inocência, que permitiu a execução provisória de sentença penal condenatória antes do trânsito em julgado, ou seja, na pendência de recursos, a famigerada prisão em segunda instância, posteriormente, revertida pelo retorno do STF ao entendimento anterior.   

Mas o que está por trás dessa polemização? Sem dúvida, a polarização política e a divergência ideológica. Particularmente, não enxergo razões normativas para tanto, afinal a indicação de ministro do STF deve obedecer, exclusivamente, aos requisitos constitucionais e, nesse caso, estou certo de que ela os preenche.  

Os requisitos para a investidura no cargo de ministro do STF estão estabelecidos no artigo 12, § 3º, inc. IV, c/c art. 101 da CF/88. Isto é, ser brasileiro nato, ter mais de 35 e menos de 70 anos de idade, possuir reputação ilibada e notável saber jurídico. Daí, preenchidos os requisitos, a indicação presidencial é discricionária. Assim, considerando a subjetividade, não verifico inconstitucionalidade.

Sem razão jurídica, levantam-se vozes contra a indicação, sob o argumento de ofensa ao princípio da impessoalidade ou da moralidade, por se tratar de advogado particular do presidente. Ora, se a Constituição não fez tais ressalvas, elas não existem.

Em tese, podemos discordar dos critérios constitucionais, mas devemos respeitar a indicação que os atende. Por outro lado, dentro da liberdade de opinião, mesmo à míngua de dados, pode-se até debater subjetivamente a posse ou não dos predicados. Alguém pode achar que o Zanin não tem reputação ilibada ou não possui notável saber jurídico, mas seria mera opinião, desprovida de concretude e serventia institucional.

Particularmente, ciente de que ela pode importar apenas a mim, tenho opinião formada sobre a indicação. Embora Zanin não tenha manifestado publicamente seu entendimento sobre temas importantes, isso não macula a sua indicação, afinal, naquilo que fora testado foi aprovado e com louvor...

A discussão da indicação pode nos render bom debate numa roda de conversa ou mesa de botequim, mas, por prerrogativa, a opinião que vale é do presidente da República. No entanto, vale dizer que, diferentemente do cargo de ministro de Estado, demissível ad nutum, a indicação de ministro do STF precisa da aprovação de maioria absoluta do Senado, após sabatina na Comissão de Constituição e Justiça.

A história mostra que dentre aproximadamente 300 indicados pelos presidentes da República para uma cadeira no STF, apenas cinco tiveram seus nomes rejeitados pelo Senado, todos no Governo Floriano Peixoto.

Em dois mandatos presidenciais anteriores, Lula indicou oito ministros para o STF: Cezar Peluso, Carlos Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Eros Grau, Lewandowski, Cármen Lúcia, Carlos Alberto Menezes Direito e Toffoli. Destes, apenas dois compõem a corte atualmente.

Diferentemente das outras, mais de década depois, a nona indicação de Lula apresenta características peculiares que a tornam singular. Esta é eminentemente pessoal, baseada em critério subjetivo de confiança legítimo, simplesmente porque atende a Constituição.  

Muitos críticos - inclusive, nos bastidores do próprio PT - não viram com bons olhos a indicação de Zanin. Alguns reclamam por achar que seria a oportunidade ideal para sinalizar a inclusão e representatividade, por exemplo, indicando uma mulher negra para a Corte, tal qual fora feito em nomeações anteriores, quando Lula indicou Barbosa, o primeiro negro no STF, e Cármem Lúcia, que embora não tenha sido a primeira mulher na corte - posto inaugurado por Ellen Gracie Northfleet, indicada por FHC -, era a única naquela composição. Entretanto, dessa vez, o critério da confiança pessoal falou mais alto. Outros, partindo de premissa equivocada, apontam questões curriculares, como ausência de títulos acadêmicos, mestrado e doutorado, como se fossem credenciais indispensáveis. Não se nega a importância meritória das titulações, mas não se pode perder de vista que se trata de escolha de juiz, não de prova de títulos para seleção de professores. Aliás, ministros como Celso de Melo, Dias Toffoli, Rosa Weber não detinham tais títulos.

Embora não seja atividade principal, Zanin lecionou em cursos de Direito, escreveu e publicou obras: Lawfare: uma Introdução. São Paulo: Contracorrente. 2019 (em coautoria com Valeska Teixeira Zanin Martins e Rafael Valim); Lawfare: Waging War through Law. Nova Iorque, Routledge, 2021; Lawfare: La guerra jurídica. Buenos Aires: Editorial Astrea SRL, 2020; O Caso Lula - A Luta pela Afirmação dos Direitos Fundamentais no Brasil. São Paulo: Editora Contracorrente, 2017 (coordenador, junto a Valeska Teixeira Zanin Martins e Rafael Valim); El caso Lula. Buenos Aires: Editorial Astrea SRL, 2017.

Quanto à composição, há muito o STF carece de criminalistas, como foram os gigantes Evandro Lins e Silva e Nelson Hungria. Embora Zanin não seja propriamente um, pois pautou sua carreira na advocacia empresarial, destacou-se brilhantemente na atuação criminal. Apresentou-se como jurista garantista, estudioso, técnico, equilibrado, combativo e discreto, o que traz expectativas positivas para oxigenação do plenário com ares vanguardistas, contramajoritários e democráticos.  

Se não traz biografia gigantesca como credencial, tal qual Ayres Britto, Eros Grau, Gilmar Mendes, Barroso e outros, certamente a construirá no cargo, como profetizou o presidente ao assegurar que será um grande ministro.

Se seu trunfo é a atuação vitoriosa no processo de maior importância da história política brasileira, não se trata porém da única. Esteve à frente da recuperação judicial da Varig, da falência da Transbrasil, do acordo de leniência da J&F, do espólio do fundador da Caloi. Defendeu o governador de Alagoas Paulo Dantas, o ex-governador de Goiás Marconi Perillo, o senegalês Lamine Diack e o cartunista Nando Motta, dentre tantos outros casos.

Saliente-se que outras indicações também foram questionadas e sofreram duras críticas à época, como por exemplo as de Toffoli, André Mendonça e Rosa Weber - esta última, não obstante fosse ministra do TST, suportou dura sabatina no Senado para vir a se tornar ministra exemplar.

Por sua vez, o festejado ministro Celso de Melo, quando indicado, era promotor de justiça paulista desconhecido, mas que oficiara em cargos administrativos na Presidência de Sarney e dele conquistou a confiança e a indicação para vir a ser referência na corte suprema.

Com efeito, a alegada ironia da indicação de advogado empresarial pelo maior líder da esquerda brasileira, fundador do Partido dos Trabalhadores, também não me chama a atenção pejorativamente. Ao contrário, recebo animado a alvissareira notícia de indicação de advogado militante para a Suprema Corte. Ademais, Zanin conta com apoios importantes de ministros do STF, do presidente do Senado, do CFOAB e juristas de escol.   

Com relação à jovem idade e ao longo tempo no Supremo – 28 anos -, também não vislumbro óbice legítimo. Trata-se de regra posta, obedecendo ele os requisitos objetivos de idade da Constituição. Lembrando que tantos outros entraram mais novos e permaneceram mais tempo como Celso de Melo, Marco Aurélio e Toffoli…  

Em relação a proximidade com o presidente, não vejo problema. Aliás, exemplos recentes mostram que intimidade nunca foi empecilho para a indicação. Ao contrário, quase sempre foi regra, basta atentar para as duas feitas por Bolsonaro. Até primo de presidente foi indicado, é o caso de Marco Aurélio por Collor. Por outro lado, a proximidade não significa parcialidade dos indicados frente ao indicante. O próprio Lula é exemplo disso.

Por fim, vez por todas, é preciso ter em mente que a nomeação de ministro do Supremo não é feita mediante concurso público, mas sim pelo exercício da prerrogativa presidencial de indicação - atendidos os requisitos constitucionais - controlada pelo Senado.

Óbvio que existem vários juristas preparados para o cargo, mas o escolhido foi o colega Zanin, que, ao meu ver, também está. Portanto, concorde ou não leitor, assim como eu, você pode até ter outras preferências, mas, (in)felizmente, não temos a prerrogativa da escolha. Aguardemos a sabatina senatorial e as cenas dos próximos capítulos!

Foto: © Rovena Rosa/Agência Brasil

https://jlpolitica.com.br/articulista/6/a-polemizacao-da-indicacao-do-advogado-zanin-para-o-stf

PF alega ter encontrado plano de golpe em celular de ex-assessor de Bolsonaro

Publicado em 7 de junho de 2023 por Tribuna da Internet

O celular pessoal de Mauro Cid que apavora bolsonaristas | Revista Fórum

Se existisse crime de conspiração, Mauro Cid estaria ferrado

Deu na Folha

A Polícia Federal encontrou no celular de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), uma minuta golpista e “estudos” para dar suporte a um eventual golpe de Estado. As informações foram divulgadas hoje pela GloboNews e o jornal O Globo, e confirmadas pelo UOL.

No celular, foi identificada uma minuta para a decretação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem), que permite ao presidente da República convocar as Forças Armadas em situações de perturbação da ordem.

MENSAGENS TROCADAS – A perícia não encontrou provas de que o material foi encaminhado a Bolsonaro pelo celular, segundo a GloboNews. Os documentos estavam em mensagens trocadas entre Cid e o sargento Luis Marcos dos Reis, preso na operação que investiga fraude nos cartões de vacinação de Bolsonaro e de sua filha.

Além da minuta do golpe, Cid e Reis também discutiam como convencer autoridades do Exército a aderir ou colaborar com a GLO.

Cid esteve na sede da PF em Brasília na terça-feira (6) para depor sobre os documentos encontrados pela PF em seu celular. O UOL apurou que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro se recusou a falar.

DISSE MORAES – No despacho que autoriza a oitiva, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, afirma que Cid “reuniu documentos com o objetivo de obter suporte jurídico e legal para a execução de um golpe de estado”.

A PF investiga se auxiliares de Bolsonaro tinham plano de editar um decreto de Garantia da Lei e da Ordem e, depois, a minuta golpista encontrada na casa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça.

Segundo a GloboNews, interlocutores de Cid, identificados na perícia do celular, estão na mira agora da apuração da PF, mas alguns nomes ainda são mantidos sob sigilo absoluto, pelo cargo de destaque que ocupavam no governo passado.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Sinceramente, essa investigação do golpe de estado é um fracasso absoluto. No Brasil, não existe crime de conspiração, mas o Supremo e a Polícia Federal estão obstinadamente dedicados a encontrar provas de conspiração para um golpe de estado. Devem estar seguindo a doutrina do ministro Benedito Gonçalves, que inventou a “tese do poderia” para cassar Deltan Dallagnol.

Como não houve golpe de estado, parece que STF e PF estão decididos a criar a tese do golpe que poderia ter havido, tipo viúva Porcina, aquela que foi sem ter sido, e colocar um monte de gente na cadeia, inclusive generais, almirantes e brigadeiros. Parece Piada do Ano, mas não é. As investigações estão mesmo na base do “poderiam”. (C.N.)

Vergonhoso e que causa indignação são os vereadores da situação tomar conhecimento desse fato imoral e ilegal, no lugar de denunciar prefereem prevaricar parabenizando a Secretária de Educação.

                                            Foto Divulgação.


 Usar dinheiro público em benefício próprio é considerado uma prática ilegal e antiética. Os fundos públicos são destinados ao bem-estar da sociedade como um todo, para investimentos em infraestrutura, educação, saúde e outros serviços públicos essenciais.

Quando uma pessoa usa dinheiro público para benefício próprio, ela está cometendo um ato de corrupção. A corrupção é prejudicial para o desenvolvimento de uma sociedade, pois desvia recursos que poderiam ser utilizados para melhorar a qualidade de vida da população.

A Secretária de educação e mais outros professeres estão agindo fora da lei, usando o dinheiro público em benefício próprio conforme denunciado ontem da tribuna da Câmara pelo vereador Eriks de João Ferreira.

A secretáiria de Educação está desrespeitando a Lei nº 591, de 13 de novembro de 2020, a ONG-transparenciajeremoabo recebeu a denúncia, está colhendo a documentação para entrar com uma representação perante o Ministéerio Público Federal por suposto Crime de Peculato.

Se você suspeita de algum caso de uso indevido de dinheiro público em benefício próprio, é importante denunciar essa situação às autoridades competentes, como a polícia, os órgãos de controle interno ou as agências anticorrupção. O combate à corrupção é um esforço coletivo, e todos têm a responsabilidade de agir para garantir uma administração pública íntegra e transparente.

Vergonhoso e que causa indignação são os vereadores da situação tomar conhecimento desse fato imoral e ilegal, no lugar de denunciar prefereem prevaricar parabenizando a Secretária de Educação.

Será que isso é ser honesto?

Os vereadores têm o dever de exercer sua independência e representar os interesses dos cidadãos que os elegeram

                                                   Foto Divulgação


Um vereador é um representante eleito pelos cidadãos de um município para exercer funções legislativas na câmara municipal. Seu papel é representar os interesses da população, propor leis, fiscalizar o executivo municipal e participar da tomada de decisões para o bem-estar da comunidade.

A relação entre vereador e prefeito pode variar dependendo do contexto político e das dinâmicas locais. Embora o vereador seja um representante independente, é comum que exista uma relação de colaboração entre os poderes legislativo e executivo em níveis municipais. O prefeito é responsável pela administração da cidade e geralmente tem um papel de liderança no poder executivo local.

No entanto, isso não significa que o vereador deva ser um "capacho" do prefeito. Os vereadores têm o dever de exercer sua independência e representar os interesses dos cidadãos que os elegeram. Eles devem analisar e debater propostas, questionar o executivo quando necessário e votar de acordo com suas convicções e o melhor interesse da comunidade.

Uma relação saudável entre vereador e prefeito envolve o respeito mútuo, a colaboração e a busca por soluções em benefício da população. O vereador deve agir com autonomia e responsabilidade, sem se submeter cegamente aos desejos do prefeito, mas também buscando o diálogo e a cooperação para o avanço das políticas públicas.

É importante lembrar que as relações políticas são complexas e variam de acordo com o contexto local. As expectativas em relação ao papel do vereador podem diferir em diferentes países e sistemas políticos.

Vere ador omisso é aquele que falha em cumprir suas responsabilidades e deveres no exercício de seu cargo. Essa omissão pode ocorrer de várias maneiras, como não comparecer às sessões legislativas, não participar das discussões e votações, ou não representar adequadamente os interesses da população que o elegeu.

Por outro lado, um vereador prevaricador é aquele que comete o crime de prevaricação, que consiste em retardar ou deixar de praticar ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição legal expressa, com o fim de satisfazer interesse pessoal. Em outras palavras, é quando um vereador utiliza seu cargo e poder para beneficiar-se indevidamente, agindo de forma contrária às leis e aos interesses da comunidade que deveria representar.

Tanto a omissão quanto a prevaricação são comportamentos inadequados por parte de um vereador, pois comprometem a efetividade da representação política e o cumprimento das obrigações inerentes ao cargo. É importante que a população esteja atenta a esses comportamentos e, se identificar casos de omisso ou prevaricação, tome as medidas cabíveis, como denúncias aos órgãos competentes ou o exercício do voto consciente nas próximas eleições.

Tacla Duran presta depoimento à Câmara no dia 19 para “arrasar” Sérgio Moro

Publicado em 7 de junho de 2023 por Tribuna da Internet

Duran está sendo bancado pela JBS e pelas empreiteiras

Deu na Folha

O advogado Rodrigo Tacla Duran avisou ao deputado federal Rogério Correia (PT-MG) que irá participar no dia 19 de junho da sessão da Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara convocada para ouvir o seu depoimento.

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli concedeu no último dia 16 um salvo-conduto temporário para o advogado vir ao Brasil participar da reunião sem ser preso.

IMUNIDADE – “Diante das tratativas mantidas pela Câmara dos Deputados com o depoente para que lhe seja assegurada ‘imunidade’, a fim de que possa esclarecer as denúncias em apreço ao parlamento, penso que não há outra alternativa senão a concessão de salvo-conduto para esta finalidade”, diz Toffoli em sua decisão.

Em mensagem ao deputado, Tacla Duran informou que poderia estar presente já no dia 19, data na qual deve ser marcada a sessão. O requerimento de convite foi aprovado na comissão em 9 de maio.

O objetivo dos parlamentares é pedir o aprofundamento das acusações que o advogado tem feito sobre o senador Sergio Moro (União-PR).

FOI EXTORQUIDO? – Tacla Duran vem sustentando que pessoas próximas a Moro tentaram extorqui-lo na negociação de um acordo de delação em 2016. Moro nega e afirma que o advogado fala sem provas sobre assuntos já investigados e arquivados pela Procuradoria-Geral da República.

O advogado Rodrigo Tacla Duran virou alvo dos investigadores da Lava Jato em 2016, quando foi apontado por delatores como operador financeiro de empreiteiras.

Uma quebra de sigilo mostrou que o escritório de advocacia dele recebeu de construtoras R$ 55 milhões (em valores não corrigidos) de 2011 a 2013. Como advogado, atuou para a Odebrecht de 2011 a 2016. Agora, está sendo bancado pelas empreiteiras e pelos irmãos Wesley e Joesley Batista (JBS) para arrebentar com Moro e eliminar as dívidas de R$ 16,3 bilhões que têm com a Petrobras e à União.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Alguns reparos: 1) Tacla Duran é tido como “advogado” pela imprensa, mas não tem registro na OAB como ativo ou inativo. Deveria ser chamado de “doleiro”, a profissão verdadeira, conforme seu depoimento de réu confesso perante a Justiça espanhola, porém a imprensa prefere tê-lo como advogado, para dar mais credibilidade a suas denúncias, que são inteiramente vazias.

A Lava Jato investigou milhares de pessoas, processou mais de 600, das quais 285 foram condenadas, num total de 3 mil anos de penas carcerárias. Entre esses milhares de investigados, apenas um, justamente o doleiro Tacla Duran, teria sido extorquido por Sérgio Moro… Você acredita numa bobagem dessas? Mas os fanáticos petistas e a imprensa acreditam… (C.N.)


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