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terça-feira, junho 06, 2023

Com julgamento marcado no TSE para o dia 22, Bolsonaro sabe que suas chances são mínimas


Aliados querem que Bolsonaro resolva "pendências" antes de sair do cargo

Tudo indica que Bolsonaro será declarado “inelegivel”

Mariana Muniz
O Globo

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, pautou para o próximo dia 22 de junho a ação que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível. Corregedor-geral da Justiça Eleitoral, o ministro Benedito Gonçalves liberou o relatório final da ação para ir a plenário na última quinta-feira.

O voto de Gonçalves, de acordo com interlocutores do TSE, tem aproximadamente 300 páginas e já foi distribuído aos demais integrantes do colegiado.

DUREZA DO RELATOR – Ao longo de toda a fase de preparação do processo, conhecida como instrução, o relator foi responsável por posicionamentos duros em relação à conduta do ex-presidente, e impôs reveses como a inclusão da chamada “minuta golpista” na ação.

O documento foi encontrado na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

No relatório de 39 páginas, o corregedor descreve todas as etapas que fizeram com que a ação estivesse pronta para ser julgada, como depoimentos, alegações e manifestações de todas as partes.

ABUSO DO PODER ECONÔMICO – Na Ação de Investigação Judicial Eleitoral dos embaixadores, Bolsonaro é acusado de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, já que os ataques contra o sistema eleitoral proferidos no Palácio da Alvorada, diante de 72 embaixadores, foram transmitidos ao vivo pela TV Brasil. A ação foi apresentada pelos advogados do PDT, Walber Moura e Ezikelly Barros.

A condenação pela inelegibilidade de Bolsonaro por abuso de poder político já foi recomendada em parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE) juntado ao processo em abril.

Caso seja considerada procedente, a pena aplicada é a inelegibilidade por oito anos. Ou seja, se for condenado, Bolsonaro só poderá disputar eleições a partir de 2032.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Mesmo sem ter lido uma só das 300 páginas (para que tudo isso num processo tão simples?) do relatório do ministro Benedito Gonçalves, aquele que pedia a empresário corrupto até ingresso para jogo de futebol, posso lhes garantir que Bolsonaro está liquidado. Se condenaram Deltan Dallagnol sem provas, forçando um falso precedente e descumprindo uma jurisprudência verdadeira, o que não farão com Bolsonaro, que cometeu várias ilegalidades? (C.N.)  


PF resgata doméstica surda-muda mantida em trabalho escravo por um desembargador


O desembargador Jorge Luiz de Borba.

Borba é um desembargador que desmoraliza a Justiça

Pepita Ortega
Estadão

A Polícia Federal fez buscas na manhã desta terça-feira, 6, em investigação que atribui ao desembargador Jorge Luiz de Borba, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, e à sua mulher a suspeita de manter uma trabalhadora doméstica em condição análoga à escravidão há pelo menos 20 anos. As diligências foram autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça e cumpridas em Florianópolis.

Segundo a representação do Ministério Público Federal, a vítima é surda e muda e mora na casa do desembargador há duas décadas, sem receber salário e assistência à saúde. A denúncia que motivou as investigações relata ainda que a mulher ‘nunca teve instrução formal e não possui o convívio social resguardado’.

ERA ADVOGADO – Jorge Luiz de Borba foi alçado ao Tribunal de Justiça catarinense pela via do quinto constitucional dos advogados, há 15 anos. Ele foi presidente da OAB de Blumenau. Hoje é presidente da 1ª Câmara de Direito Privado.

De acordo com a Procuradoria, a ofensiva foi aberta nesta manhã após apurações do Ministério Público do Trabalho colherem indícios sobre o crime de redução a trabalho análogo ao de escravo. O MPT ouviu uma série de testemunhas no caso, as quais relataram ‘trabalho forçado, jornadas exaustivas e condições degradantes’.

Segundo as investigações, a mulher era responsável por diferentes tarefas domésticas, sem ter registro em carteira de trabalho e sem receber salário ou direitos trabalhistas.

MAUS TRATOS – Além disso, a doméstica seria vítima de maus tratos ‘em decorrência das condições materiais em que vivia e em virtude da negativa dos investigados em prestar-lhe assistência à saúde’.

Ao autorizar a operação realizada nesta terça-feira, 6, o STJ ainda permitiu o resgate da trabalhadora e a emissão das guias para a quitação das verbas trabalhistas devidas.

A reportagem busca contato com o magistrado, que não deu retorno. O espaço está aberto para manifestações.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É mais um magistrado irresponsável e desequilibrado a contribuir para manchar a imagem da Justiça neste enlouquecido país. (C.N.)


Lira indicou R$ 33 milhões do orçamento secreto para kits de robótica, diz Estadão

Publicado em 6 de junho de 2023 por Tribuna da Internet

BRASILIA DF NACIONAL 30-05-2023 CAMARA ARTHUR LIRA 30/05/2023 - Plenário – Sessão Deliberativa Discussão e votação de propostas. Dep. Luisa Canziani (PSD - PR), presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, dep. Benedita da Silva (PT - RJ) e dep. Maria do Rosário (PT - RS) FOTO PABLO VALADADRES/AGENCIA CAMARA. Foto: Pablo Valadares / Agência Câmara

Lira satisfeito, ao saber a decisão da 1ª Turma

Daniel Weterman
Estadão

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é o autor da indicação de R$ 32,9 milhões do orçamento secreto para a compra de kits de robótica em municípios de Alagoas investigados por desvios de recursos públicos. O ex-assessor de Lira Luciano Ferreira Cavalcante é suspeito de participar do esquema e foi alvo da Polícia Federal.

A PF deflagrou uma operação na semana passada após apontar fraude nessas licitações e apreendeu R$ 4,4 milhões em dinheiro vivo, incluindo um cofre cheio de notas de reais e dólares em Maceió. O motorista do ex-assessor de Lira é suspeito de receber dinheiro do esquema em Brasília.

SUPERFATURAMENTO – A investigação envolve a distribuição de verbas do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) para a compra de equipamentos de robótica em 43 municípios de Alagoas entre 2019 e 2022. A PF aponta superfaturamento e favorecimento para uma única empresa fornecedora. O presidente da Câmara é o “padrinho” dos recusos em pelo menos nove cidades, conforme o Estadão constatou.

Lira apadrinhou R$ 32,9 milhões do orçamento secreto no FNDE durante o ano de 2021. Desse total, o governo liberou R$ 29,7 milhões para pagamento.

O Estadão localizou pagamentos no valor R$ 17 milhões para os municípios indicados pelo presidente da Câmara até o momento – o restante ainda está “pendurado”, à espera de quitação pelo governo federal. O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a anulação de todos os contratos que ainda não foram finalizados.

LIRA NEGA – Após a operação da PF, Lira procurou se afastar de qualquer irregularidade e afirmou que há decisões judiciais negando o superfaturamento.

“O que eu posso dizer é que eu, tendo a postura que tenho, em defesa das emendas parlamentares que levam benefícios para todo o Brasil, para toda a população, eu não tenho absolutamente nada a ver com o que está acontecendo”, afirmou o presidente da Câmara.

A assessoria do presidente da Câmara enviou uma nota negando que Lira fosse o padrinho das emendas, contrariando um documento assinado por ele ao assumir a autoria das indicações, em abril do ano passado. “Cabia a Mesa Diretora da Câmara o encaminhamento das emendas de relator referentes ao conjunto de deputados que formam a casa. Portanto, é equivocada a informação de que essas emendas foram destinadas pelo deputado Arthur Lira”, afirma a nota.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– A notícia é meia confusa, porque não deixa claro se realmente Lira é o autor ou apenas encaminhou as emendas. Nesta terça-feira, em meio ao tiroteio, a Primeira Turno do Supremo inocentou Lira de outra denúncia grave, ainda do tempo da Lava Jato. Detalhe importante: a denúncia tinha sido aceita anteriormente pela própria Primeira Turma, mas agora foi arquivada por unanimidade(C.N.)


Exame confirma que o ex-deputado Roberto Jefferson não tem mesmo nada na cabeça…

Publicado em 6 de junho de 2023 por Tribuna da Internet

Roberto Jefferson tem um imenso vazio no crânio

Caíque Alencar

Exames realizados no ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) descartaram que ele esteja com traumatismo craniano. O exame foi solicitado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, após a Seap-RJ (Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro) informar que o ex-deputado caiu, bateu a cabeça e estava com suspeita de traumatismo craniano. Uma tomografia realizada no Hospital Municipal Pedro 2º não apontou sinais de lesões.

Após receber os laudos da Seap, o ministro permitiu que Jefferson deixasse o hospital penitenciário para atendimento médico. Segundo a secretaria, também havia suspeita de que um câncer no pâncreas do ex-deputado tenha voltado e Jefferson não tinha como receber tratamento adequado na prisão.

PRISÃO PREVENTIVA – Apesar da liberação para tratamento hospitalar, o ministro afirmou que a prisão preventiva do ex-deputado está mantida. Ele também determinou que Jefferson só pode receber visitas da esposa e do advogado, está proibido de acessar redes sociais, não pode conceder entrevistas sem autorização judicial e também está proibido de usar celular ou outros aparelhos de comunicação.

Jefferson foi preso em outubro do ano passado em um inquérito apura ofensas a autoridades e ataques às instituições democráticas brasileiras. Ele também responde por atirar e lançar granadas de efeito moral contra agentes da PF que cumpriam mandados de busca na casa dele, em Levy Gasparian (RJ).

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Confirma-se, assim, o que todos já sabiam há muito tempo — o ex-deputado Roberto Jefferson não tem nada na cabeça. (C.N.)

Plano de Marina entregue a Lula prevê interditar metade das áreas desmatadas


Lula precisa tirar coelhos da cartola para cumprir promessas de campanha',  diz assinante - 25/05/2023 - Painel do Leitor - Folha

Charge do Carlos Iotti (Folha)

Guilherme Balza
GloboNews

O novo plano para enfrentar o desmatamento na Amazônia, lançado nesta segunda-feira (5) pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e apresentado ao presidente Lula, prevê o embargo de metade da área desmatada ilegalmente no Brasil, dentro de Unidades de Conservação, identificadas pelo sistema Prodes (Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia)

O embargo é uma forma de sanção administrativa que suspende as atividades desenvolvidas na propriedade atingida. A proposta também projeta a criação até 2027 de novas unidades de conservação em três milhões de hectares – área equivalente ao estado de Alagoas.

DIA MUNDIAL – O governo federal escolheu o Dia Mundial do Meio Ambiente para lançar a 5ª fase do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDam). O plano é organizado em quatro eixos e tem cerca de 150 metas.

Trata-se de uma iniciativa interministerial, que envolve 17 pastas, com coordenação do Ministério do Meio Ambiente, e participação de dezenas de órgãos públicos

O PPCDam foi criado em 2004, no primeiro mandato de Lula, por iniciativa de Marina Silva. Especialistas afirmam que o plano foi fundamental para o Brasil reduzir o desmatamento na Amazônia. O projeto foi encerrado em 2019, no primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, sob críticas de ambientalistas no Brasil e no exterior.

ZERAR O DESMATAMENTO – O plano tem o objetivo de ajudar o Brasil a cumprir a meta de zerar o desmatamento na Amazônia até 2030. Veja os principais pontos:

Eixo 1 – Atividades produtivas sustentáveis

Elaborar o Plano Nacional de Bioeconomia; criar selos e marcas oficiais para certificação de produtos da bioeconomia na Amazônia; levar energia a 120 mil unidades para estimular projetos.

Eixo 2 – Monitoramento e controle ambiental

Embargar 50% da área desmatada ilegalmente identificada; cancelar 100% dos registros irregulares no Cadastro Ambiental Rural sobrepostos a terras federais; ampliar o número bases estratégicas, delegacias federais e aeronaves da Polícia Federal e Forças Armadas na Amazônia; contratar 1.600 analistas ambientais para atuar no combate ao desmatamento; produzir alertas diários de desmatamento.

Eixo 3 – Ordenamento territorial e fundiário

Criar 3 milhões de hectares de unidades de conservação; incorporar à União 100% das terras devolutas (terras que são públicas, mas ainda estão sem destinação); demarcar 230 mil quilômetros de limites de terrenos marginais de rios.

Eixo 4 – Instrumentos normativos e econômicos

Oferecer juros mais baixos e outros incentivos à produção sustentável no Plano Safra; regulamentar o mercado de carbono no Brasil.

OFENSIVA RURALISTA – A retomada do PPCDam ocorre em meio a uma ofensiva do Centrão e da bancada ruralista contra pontos sensíveis da agenda ambiental do governo.

Nas últimas semanas, a Câmara aprovou a MP da Mata Atlântica, adicionando jabutis que, segundo especialistas, iriam o aumentar o desmatamento e a degradação do bioma, mas foram vetados por Lula. Os deputados também aprovaram o marco temporal das terras indígenas que, além de dificultar demarcações, podem gerar impacto ambiental – o texto ainda precisa ser votado no Senado.

Por fim, foi aprovada nas duas Casas a MP da reorganização básica do governo, com o esvaziamento dos ministérios do Meio Ambiente e Povos Indígenas.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O extenso, ambicioso e enfadonho plano de Marina Silva poderia ser substituído por esta pequena frase: “Vamos cumprir a lei”. O fato concreto é que, nos últimos três anos, o Brasil registrou o pior desmatamento em 15 anos, o maior número de focos de incêndios em 10 anos e a maior taxa de emissão de gases poluentes em 16 anos.

Para resolver o desmatamento é simples: basta cumprir a lei. Cada propriedade rural na Amazônia precisa preservar 80% de sua área; no Cerrado e no Pantanal; 35%; no resto do país, 20%. É fácil conferir se os percentuais estão sendo cumpridos, verificando as fotos do satélite.

Plano Tribuna da Internet – a propriedade que não estiver respeitando a lei, ganha prazo para cercar as áreas ilegalmente desmatadas. E nem precisa reflorestá-las: se parar de limpar ou queimar, a natureza se regenera na Amazônia. Primeiro, nasce a vegetação de médio porte, chamada de Capoeria; depois, as árvores grandiosas renascem. Simples assim. E acredite se quiser. Governar significa ser prático e preciso. (C.N.)

Ministério Público da Bahia pede condenação do prefeito de Madre de Deus por crime de responsabilidade

 

Foto: Reprodução/Redes sociais
Foto: Reprodução/Redes sociais

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) pediu a condenação do prefeito de Madre de Deus, Dailton Raimundo De Jesus Filho (PSB), por crime de responsabilidade.

 

A irregularidade apontada pelo MP-BA é referente a pagamentos mensais à escritórios de advocacia com receita pública provenientes da fonte “Royalties/Fundo Especial do Petróleo/Compensação Financeira Exploração de Recursos Minerais” em alguns dos processos de pagamento aos locais, em desacordo com a previsão da Lei Federal nº 7990/1989, do Decreto nº 1/1991, que a regulamenta, e da Lei Federal nº 9478/1997.

 

Segundo a legislação, a receita dos royalties não podem pagar despesas de custeio do município e têm destinação específica, tais como infraestrutura, saneamento, saúde e outros setores.

 

A suspeita é que o gestor municipal tenha pago, em 2021, contratos mensais com cinco escritórios, o contrário do permitido por lei, totalizando mais de R$ 500.000,00 em “contribuições”.

 

Com isso, o MP denunciou o prefeito por crime de responsabilidade, “por empregar subvenções, auxílios, empréstimos ou recursos de qualquer natureza, em desacordo com os planos ou programas a que se destinam.”

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