Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

quinta-feira, março 03, 2022

Entendo que os religiosos rejeitem legalizar o jogo, mas seria melhor deixar os deuses falar

Publicado em 3 de março de 2022 por Tribuna da Internet

Imagem analisada visualmente

Religiosos não aceitam que os ateus vivam de outra maneira

Hélio Schwartsman
Folha

Segundo as más línguas, a bancada da Bíblia trocou o fim da resistência à legalização do jogo pela isenção do IPTU em imóveis alugados por igrejas. Segundo as boas línguas, isso é maledicência. Os religiosos continuariam firmes na condenação à jogatina e já teriam até combinado com Jair Bolsonaro um veto presidencial, caso o projeto seja mesmo aprovado.

Não sei qual é a versão mais próxima aos fatos, mas devo dizer que há algo na postura dos religiosos que me incomoda.

APOSTAR É ARRISCADO – Entendo perfeitamente que eles sejam contra o jogo. Eu mesmo, por razões estatísticas, não morais, tampouco recomendo às pessoas que apostem a dinheiro, pelo menos não com regularidade.

Todas as modalidades de jogo são calculadas para fazer com que seja a banca, não os jogadores, que ganhe quando as interações são repetidas um número suficientemente grande de vezes.

O que não entendo na posição dos religiosos é que eles não fiquem satisfeitos em convencer seus fiéis de que jogar é errado, mas queiram estender a proibição a toda a população e não hesitem em tentar arregimentar o monopólio estatal da violência para fazê-lo.

IMPOSIÇÃO RELIGIOSA – Não é uma atitude isolada. Os católicos, por exemplo, já se mobilizaram para impedir a legalização do divórcio no Brasil. Tudo bem que considerem o casamento uma união indissolúvel, tudo mal que tenham querido impor essa preferência ética a fiéis de outros credos e a não religiosos.

Não tenho habilitação em teologia, mas não me parece difícil conceber uma religião que incentive o jogo em vez de condená-lo. Abrir um canal para o acaso, afinal, pode ser descrito como uma forma de deixar que os deuses falem.

Vivemos hoje em sociedades densamente povoadas por indivíduos com os mais diferentes backgrounds religiosos e culturais. Nessas condições, a melhor forma de promover a paz social é restringir as leis ao mínimo indispensável e deixar que cada qual escolha a vida que quer viver.


Vereadores de Mauá reclamam de buracos

 

Celso Luiz/ DGABC Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra

Cidade está sem serviço de recuperação de vias; Prefeitura diz que licitação será concluída nesta semana


Sérgio Vieira
Do Diário do Grande ABC 

             A falta de manutenção nas vias e a demora para realização de serviços de tapa-buraco tem gerado muitas críticas por parte da população e da classe política de Mauá. Com as chuvas, o problema se agrava. Fato é que, em vários bairros, há relatos de problemas com asfalto das ruas. Na periferia, como no Jardim Zaíra, por exemplo, os buracos são ainda mais comuns. A Prefeitura garante que o problema está próximo de ser solucionado.

O serviço de manutenção das vias públicas de Mauá está sob responsabilidade do secretário municipal de Trânsito e Sistema Viário, Reinaldo Soares de Araújo. 


No mês passado, o vereador Leonardo Alves (PSDB) encaminhou requerimento ao Executivo questionando o nome da empresa que realiza o serviço de tapa-buraco, se foi interrompido o serviço e, caso confirmado, por qual razão. “É um problema que precisa ser resolvido. A gente tem sido cobrado nas ruas e precisamos buscar respostas”, disse o tucano. Segundo ele, o ofício, enviado no dia 15 de fevereiro, ainda não foi respondido.

A administração de Mauá confirmou o problema e disse que o município está sem contrato de tapa-buraco desde 7 de fevereiro, quando o acordo com a empresa Terramix Pavimentação foi encerrado e não renovado. Também afirmou que o período de chuvas dificulta a execução do trabalho de manutenção e reparo.

Para Sargento Simões (Podemos), falta transparência da secretaria sobre o assunto. “Não dá para entender por que a Prefeitura deixou vencer o contrato antes de concluir a licitação. Enquanto isso, as ruas estão completamente esburacadas.”

O parlamentar também direcionou requerimento cobrando explicações da Secretaria de Trânsito e Sistema Viário sobre os problemas verificados nas ruas da cidade.

Ainda segundo a administração de Mauá, o processo de licitação está em tramitação desde agosto do ano passado, mas ainda não foi concluído devido a questionamentos jurídicos de empresas participantes. 

O pregão foi realizado no dia 3 de fevereiro, com abertura dos envelopes. De acordo com a Prefeitura, a comissão de licitação irá definir ainda nesta semana o nome da empresa vencedora, e o contrato deverá ser assinado na próxima semana.

https://www.dgabc.com.br/



Nota da redação deste Blog -  Enquanto isso, a situação da Rua Duque de Caxias é esta, se algum vereador reclamou pedindo providências, ninguém sabe ninguém viu. Alias a buraqueira e o lixo nas ruas de Jeremoabo tornou-se um caso patológico.

Talvez esses buracos sejam o motivo do LARANJAL DENUNCIADO PELO VEREADOR BINO, buracos na rua para implantar ou melhor conservar o  laranjal.  

                                           




    Seria de bom alvitre que o vereadores no cumprimento do seu dever, presenteasse o Ministério Público com algumas laranjas, principalmente as de R$ 4mi.                              














02/03/2022 | 00:01


Ucrânia: Kiev é bombardeada antes de nova rodada de negociações sobre cessar-fogo

 Militares ucranianos alegam que as tropas russas “não tiveram sucesso em quase todas as direções em que estavam avançando”, de acordo com uma atualização operacional publicada...

Publicado em 03/03/2022 às 07:26

Por Agência Estado


Kiev voltou a ser alvo de bombardeios russos nas primeiras horas desta quinta-feira, 3, (entre a noite de quarta e a madrugada de quinta pelo horário de Brasília) quando sirenes voltaram a soar em diversas cidades pelo país, alertando sobre o risco de ataques aéreos. Na região de Kharkiv, 34 civis morreram nas últimas 24 horas, segundo os serviços de emergência. As explosões que abriram o 8° dia de invasão russa à Ucrânia ocorrem horas antes de uma nova tentativa diplomática de se chegar a um cessar-fogo no país do Leste Europeu.

Militares ucranianos alegam que as tropas russas “não tiveram sucesso em quase todas as direções em que estavam avançando”, de acordo com uma atualização operacional publicada na manhã desta quinta, e mencionada pelo jornal britânico The Guardian. O comunicado ucraniano ainda acrescenta que o bombardeio de bairros residenciais nas principais cidades continuou durante a noite, enquanto as tropas russas avançavam em direção aos arredores do norte de Kiev e a Mariupol, no sudeste do país.

Ao mesmo tempo, o Ministério da Defesa russo afirma estar avançando e tomando o controle de cidades em várias frentes do conflito, com apoio dos grupos pró-separatismo de Donetsk e Luhansk. O porta-voz do ministério, Igor Konashenkov, afirmou que milícias de Donbas apertam o cerco em torno da cidade de Mariupol. “As unidades das Forças Armadas da República Popular de Donetsk reforçaram o cerco em torno da cidade de Mariupol e tomaram as cidades de Vinográdnoye, Sartana e Vodianóye”, disse.

Thank you for watching

Enquanto as autoridades russas confirmavam o avanço das tropas russas em direção a Mariupol, forças separatistas pró-Rússia da região de Donestk afirmaram que podem lançar ataques direcionados à cidade, caso as forças ucranianas neguem se render, disse a agência de notícias Interfax, citando o comandante de Donetsk, Eduard Basurin.

A Rússia e os separatistas dizem que cercaram a cidade de 430 mil habitantes localizada na costa do Mar de Azov.

A imprensa ucraniana também noticiou que alvos civis foram bombardeados na cidade de Sumi, no nordeste do país, na manhã desta quinta. De acordo com um comandante militar da região citado pelo The Kyiv Independent, um edifício da Sumy State University foi atingido pelo ataque de artilharia.

Mais cedo, ainda na noite de quarta, seis pessoas, entre elas duas crianças, morreram após um bombardeio na cidade ucraniana de Izium, na região de Kharkiv, segundo informou o vice-prefeito do município, Volodmir Matsokin. O ataque começou às 23h59, horário local (18h59 de Brasília) e atingiu um prédio de apartamentos de vários andares.

Cessar-fogo

Apesar da troca de hostilidades por todo o país, delegações diplomáticas da Rússia e da Ucrânia devem se reunir nesta quinta-feira para uma segunda rodada de negociações sobre um possível cessar-fogo. A reunião, assim como a primeira, será realizada em Belarus – país usado como base para as incursões russas na Ucrânia.

O encontro vai acontecer na região de Brest, na fronteira belarussa com a Polônia e a Ucrânia, segundo o negociador russo Vladimir Medinski, que disse que as duas partes chegaram a acordo sobre a área, embora o local específico ainda não tenha sido definido.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse estar pronto para negociações. “Estamos abertos para a diplomacia, mas não estamos de forma alguma prontos para aceitar os ultimatos russos”, disse. O objetivo é um cessar-fogo imediato.

A primeira rodada, realizada em 28 de fevereiro na cidade de Gomel, não teve acordo. Contudo, ambas as partes afirmaram que a reunião permitiu identificar alguns pontos para poder avançar. (Com agências internacionais).

https://cgn.inf.br/

A Rússia anunciou nesta quinta-feira (24) o início de uma operação militar especial na Ucrânia depois de as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk terem solicitado proteção contra ataques intensificados do Exército ucraniano

Em declaração nesta quinta-feira (24), o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial na região de Donbass, onde ficam as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL, respectivamente).
A Defesa russa informou que as Forças Armadas do país não realizam ataques aéreos, de foguetes ou de artilharia contra as cidades da Ucrânia.
As tensões entre os dois países já vinham aumentando nos últimos meses, devido a uma aproximação da Ucrânia com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e à possibilidade de instalação de poderosos armamentos ocidentais perto das fronteiras russas.
https://br.sputniknews.com/

A longa estrada da morte




Por Carlos Brickmann (foto)

A arrancada dos russos não chegou a ser sensacional: aquela guerra que se ganha em dois dias está-se prolongando. Mas, nesta primeira fase, se a guerra continuar mais algum tempo, os russos devem vencer. Seu poder de fogo é muito maior que o dos ucranianos. O problema é que uma guerra nunca é só a etapa inicial, uma corrida de cem metros rasos, que exige arranque e velocidade: guerra é maratona, pede fôlego.

Aparentemente, os russos já sentem as represálias, que ainda nem foram aplicadas de maneira integral. O objetivo das sanções que o Ocidente está impondo é exatamente este: fazer com que a economia dos agressores se desgaste, levando a negociações ou a uma derrota militar.

Fora a pressão econômica, há a inesperada resistência dos ucranianos. Se os russos ocuparem o país, terão guerrilha, terão franco-atiradores, terão uma tarefa difícil. As armas pesadas que a OTAN prometeu, como canhões, não devem chegar em tempo. Caças exigem uma infraestrutura que os russos já estão destruindo. Mas bazucas antitanque, fuzis, mísseis Stinger (terra-ar, e portáteis) são armas excelentes para infernizar a vida de eventuais ocupantes. As situações não são comparáveis, mas a disposição é: russos e americanos foram tocados do Afeganistão. Some-se a isso o desgaste da economia russa, que reduz o padrão de vida da população, e os prejuízos dos maiores empresários do país.

Eles são Putin desde criancinhas, mas até quando?

As surpresas

É provável que Putin tenha se surpreendido com a resistência das tropas ucranianas, com a disposição de luta da população e com a rapidez dos países da OTAN em concordar com sanções que prejudicarão seus próprios interesses. Todos pagarão mais pelo petróleo. A Alemanha, consumidora ávida de gás natural russo, terá de buscar novos fornecedores a preços bem mais altos.

Outros fatos surpreendentes: a Alemanha, pela primeira vez desde o fim da Segunda Guerra, concordou em vender armas para área de conflito (e multiplicou por três seu orçamento de defesa). A Suíça, neutra desde os tempos de Napoleão, aderiu às sanções; Suécia e Finlândia, tão cautelosas diante dos russos que não entraram na OTAN, estão do lado da Ucrânia.

Impenetrável

Ninguém se atreve a imaginar limites para o comportamento de Putin. Ele é obstinado, bem preparado, e – como diria Bolsonaro – por coincidência ou não, muitos de seus ex-aliados morreram em circunstâncias estranhas. Sua aparência é impenetrável, seu pensamento só é revelado por ele mesmo, em pequenas porções. Deve ter excelentes assessores, seu serviço de informação desfruta de ótima fama. Circunstâncias que talvez o tenham surpreendido já devem estar analisadas e com soluções previstas. É esperar para ver.

Lembranças

Uma coisa não deve ser esquecida: antes da entrada de tropas russas na Ucrânia, os dois últimos países que invadiram outros países soberanos na Europa foram a Alemanha e a União Soviética, no finalzinho dos anos 30 do século passado. Seus líderes eram Adolf Hitler e Joseph Stálin.

Jogo duro

Mikhail Fridman, nascido na Ucrânia e bilionário na Rússia, onde é dono do Alfa-Group, declarou-se publicamente, e por escrito, contra a invasão. É uma atitude absolutamente incomum na Rússia. Na declaração, Fridman cita o que chama de “deterioração progressiva” da segurança no Leste europeu; diz que as preocupações russas a respeito desse tema foram desconsideradas, abrindo caminho para a crise.

E completa: “Deixe-me ser claro, no entanto: essa situação de forma nenhuma justifica o uso da força contra a integridade territorial e a soberania de qualquer Estado-membro. Isso vai de encontro aos mais básicos princípios e normas que todos respeitamos e é uma clara violação à Carta da ONU”. Os pais de Fridman moram na Ucrânia, em Lviv.

As lágrimas de Portugal

Do poeta português Fernando Pessoa: “Ó mar salgado, quanto do teu sal / São lágrimas de Portugal! /Por te cruzarmos, quantas mães choraram, /quantos filhos em vão rezaram! /Quantas noivas ficaram por casar /para que fosses nosso, ó mar! /Valeu a pena? /Tudo vale a pena se a alma não é pequena. /Quem quer passar além do Bojador /Tem que passar além da dor. /Deus ao mar o perigo e o abismo deu, /mas nele é que espelhou o céu.”

O grande Pessoa não sabia que boa parte deste sal seria gasto nas seguidas férias de Jair Bolsonaro (está em Guarujá, pela décima vez desde que chegou à Presidência – isso fora as vezes que ficou em São Francisco do Sul, Santa Catarina, local também de belíssimas praias). Da última vez em que se expôs às lágrimas de Portugal, gastou R$ 900 mil reais – dados oficiais. Foi quando se atirou tão avidamente ao prato de frutos do mar que engoliu um camarão sem mastigá-lo. Foi para o hospital, mandou buscar seu médico no Exterior. E não seguiu as recomendações de, por exemplo, evitar as motos aquáticas.

Brickmann.com.br

ONU aprova primeiro acordo global para combate ao plástico




Texto define balizas para elaboração de um tratado vinculante até 2024. Plástico deverá ser conceituado oficialmente como ameaça ao meio ambiente. Implementação terá efeito em empresas e economias de todo o mundo.

A Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEA) aprovou nesta quarta-feira (02/03) um acordo para criar o primeiro tratado global para combater a poluição causada pelo plástico. A resolução é considerada pela organização como o mais significativo pacto ambiental desde o Acordo de Paris, assinado em 2015.

Os Estados-membros da organização debateram o tema durante mais de uma semana em Nairóbi, capital do Quênia. Com a aprovação, a ONU abre caminho para conter a crescente poluição de plástico em todo o mundo — que afeta diversos biomas, desde os oceanos até áreas verdes.

Funcionários de governos representados na assembleia comemoraram a aprovação com aplausos, uma vez que o texto deve conceituar oficialmente o plástico como uma ameaça ao meio ambiente. O tratado deve ser concluído até 2024.

"Hoje estamos fazendo história, todos devemos estar orgulhosos. A poluição plástica transformou-se em uma epidemia. Com a resolução de hoje, estamos oficialmente no caminho certo para uma cura", afirmou Espen Barth Eide, presidente da UNEA.

Escrita em linhas gerais, a resolução ainda carece de detalhes. A negociação do tratado vinculante, por um comitê intergovernamental, terá efeitos em empresas e economias de todo o mundo.

Tratados restritivos à produção, uso ou design de plástico geram impactos econômicos, por exemplo, em empresas petrolíferas e químicas que fabricam produtos plásticos, além de gigantes de bens de consumo que vendem produtos em embalagens de uso único.

Alguns dos países mais afetados pelos impactos do futuro tratado seriam os Estados Unidos, a Índia, a China e o Japão.

Cautela em meio à aprovação

Embora tenham ocorrido celebrações dos representantes de governos, ainda há discordâncias sobre o que deve ser incluído no texto final do tratado, disse o embaixador suíço para o meio ambiente, Franz Perrez.

"É uma divisão entre aqueles que são ambiciosos por uma solução para o problema e aqueles que não querem encontrar soluções, independentemente das razões", destacou Perrez.

Conforme pesquisa feita pelo Instituto Ipsos, com sede em Paris, medidas para diminuir o consumo e a produção de plástico têm recebido bastante apoio público. No entanto, a aprovação do acordo desta quarta é apenas o início de um longo e árduo trabalho.

"Este é apenas o começo, temos muito trabalho pela frente. Mas é o começo do fim dos resíduos plásticos para o planeta", disse, chorando, Monica Medina, chefe da delegação americana.

Deutsche Welle

Alemanha e Israel pedem mais esforços por paz na Ucrânia




Em sua primeira visita a Israel como chefe do governo alemão, Olaf Scholz também afirma ser necessário fechar acordo nuclear com o Irã — apesar da oposição de Jerusalém.

O chanceler federal alemão, Olaf Scholz, iniciou nesta quarta-feira (02/03) sua primeira visita a Jerusalém como chefe de governo em meio à invasão russa da Ucrânia e aos esforços internacionais em busca de um acordo nuclear com o Irã.

Durante visita ao memorial do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém, Scholz e o primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, ressaltaram o compromisso de ambos com os esforços para garantir a continuação das negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia.

A visita de Scholz já estava agendada antes do início dos combates na Ucrânia, que entraram em seu sétimo dia.

Scholz reiterou que a oportunidade de visitar Israel é particularmente importante para ele. "Apesar da situação atual do mundo, decidi fazer esta visita agora e foi a coisa certa a fazer", disse.

Compromisso alemão com Israel

O chefe de governo alemão reafirmou o compromisso histórico de Berlim com a segurança de Israel, dizendo que as responsabilidades alemãs ficam ainda mais claras para ele ao visitar o memorial do Holocausto em Israel, Yad Vashem. "Você pode ter certeza. A Alemanha continuará firme ao lado de Israel."

O chanceler federal também disse que os dois países estão dispostos a cooperar pela continuação das negociações de paz entre Rússia e Ucrânia. "As notícias que chegam da Ucrânia neste momento são terríveis. Estamos seriamente preocupados com a forma como esse conflito vai se desenvolver, e é por isso que precisamos fazer todo o possível para tentar mudar essa situação", ressaltou.

Ele voltou a apelar para que a Rússia cesse imediatamente todas as hostilidades. "Os ataques à infraestrutura civil e aos civis devem parar", enfatizou. 

O líder alemão se mostrou otimista com a continuidade das conversas e reiterou que nem a Alemanha nem os países da Otan planejam intervir militarmente no conflito, embora tenha destacado que a estratégia de sanções contra a Rússia já começa a fazer efeito.

Bennett disse que é dever de Israel "fazer tudo o que pudermos para acabar com o derramamento de sangue".

"Não é tarde demais", ele sublinhou, acrescentando, no entanto, que, dada a experiência de guerra de Israel, "infelizmente, a situação pode ficar muito pior".

Acordo com Irã

O chanceler federal alemão abordou ainda a questão de um novo acordo nuclear com o Irã – que enfrenta forte oposição de Israel –, dizendo que ele "não pode mais ser adiado".

"Agora é a hora de tomar uma decisão", disse Scholz a repórteres sobre as negociações na capital da Áustria. "Isso não deve ser adiado por mais tempo."

A visita de Scholz a Israel coincide com negociações em Viena para uma possível acordo para interromper o programa nuclear iraniano em troca da suspensão das sanções internacionais contra Teerã. O acordo original de 2015 entrou em colapso quando o então presidente americano Donald Trump se retirou unilateralmente do pacto.

Representantes de Reino Unido, China, França, Alemanha, Irã e Rússia negociam atualmente na capital austríaca uma retomada do acordo, enquanto os EUA participam indiretamente.

Bennett disse que Israel está acompanhando as negociações em Viena com preocupação. E afirmou que Israel não permitirá que o Irã ganhe status de país com armas nucleares.

Diferenças sobre a Ucrânia

Tanto Scholz como Bennett são relativamente novos no cargo e substituíram antecessores que ficaram na chefia de governo por um longo tempo: Angela Merkel e Benjamin Netanyahu, respectivamente.

Eles adotam abordagens distintas em relação aos eventos na Ucrânia. Desde que a Rússia lançou sua invasão na semana passada, o governo de coalizão de Scholz mudou sua política de não enviar armas para zonas de conflito.

Também interrompeu o projeto do gasoduto Nord Stream 2 entre a Rússia e a Alemanha e se comprometeu a gastar anualmente mais de 2% do PIB alemão em defesa.

Já Israel adotou uma abordagem mais cautelosa, destacando suas relações amistosas com Kiev e Moscou. Por causa disso, Bennett chegou a ser mencionado pelo presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, como um possível mediador para o conflito.

A agenda de Scholz a visita a Israel também inclui um encontro com o ministro do Exterior de Israel, Yair Lapid, e uma visita ao Parlamento israelense, a Knesset.

Deutsche Welle

Em destaque

Quaquá defende os irmãos Brazão e compra briga com Gleisi e Anielle

Publicado em 10 de janeiro de 2025 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Quaquá recebeu diversos membros da família Brazão...

Mais visitadas