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sexta-feira, julho 10, 2020

Maior erro de Bolsonaro foi nomear Mourão para evitar a devastação da Amazônia

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Mourão: Decreto sobre 'banco de talentos' sai a partir de 11 de ...
Enquanto Bolsonaro se arrebenta, Mourão demonstra  ter capacidade
Carlos Newton
Qualquer estudante de Ciência Política percebe que a Amazônia é hoje o mais importante fator de desenvolvimento nacional. Qualquer iniciativa para preservar a chamada floresta úmida (rainforest) não pode ser contabilizada como despesa, porque na verdade trata-se de precioso investimento, com retorno garantido. Mas o problema é que, desde o início, o governo Jair Bolsonaro agiu em sentido contrário, anunciando que é hora de “desenvolver” a Amazônia, o que para ele significa devastar a mata.
A reação no exterior é devastadora, porque todos sabem a importância de preservar a ecologia da região, a mais extensa e rica do mundo, em termos de biodiversidade.
SUSTENTABILIDADE – É claro que não se pode manter intocada a floresta, seria uma ilusão, sobretudo porque na Amazônia existem riquezas minerais incomensuráveis, que precisam ser exploradas com critério, de forma a se compensar em reflorestamento a área a ser degradada pela mineração. Assim, à medida que o minério seja extraído, o reflorestamento vai avançando, sem deixar aquelas crateras lunares que ainda caracterizam a exploração mineral no Brasil e na maior parte do mundo.
Nesse terreno delicado do meio ambiente, Bolsonaro trafega dirigindo uma patrol que vai derrubando a floresta sem raciocinar sobre consequências.
Enquanto age com tamanha irresponsabilidade no atacado, Bolsonaro executa no varejo a desmobilização dos órgãos de fiscalização, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Ibama e o Instituto Chico Mendes. Mas nem tudo dá certo nessas tragédias bolsonarianas.
UM TIRO NO PÉ –Para se livrar da acusação de incentivar o desmatamento, no ano passado o presidente criou o Conselho da Amazônia, por saber que seria a melhor maneira de não fazer nada, pois sempre que um governante quer se livrar de um problema sem resolvê-lo, inventa um grupo de trabalho, uma comissão ou um conselho.
Para completar a obra e queimar o importuno vice Hamilton Mourão, o presidente o nomeou presidente do Conselho. Foi um tiro no pé. Apesar das limitações de sua função, que o impedem de tomar decisões executivas, o general é sagaz e criou importantes iniciativas,
O primeiro ato foi se unir ao então ministro da Justiça, Sérgio Moro, que colocou a Polícia Federal e a Guarda Nacional para coibirem desmatamento, com apoio das Forças Armadas. Ao mesmo tempo, Mourão entendeu-se com todos os governadores da região, a união faz a força e a situação enfim começa a ser revertida, porque os desmatadores já sentiram que a repressão e as multas são para valer.
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P.S. 1
 – Não existe vácuo de poder. Quando um governante se omite, alguém ocupa seu espaço. Os investidores nacionais e estrangeiros já desistiram de Bolsonaro. Sabem que a alternativa é o vice Mourão e agora vão fazer o possível e o impossível para prestigiá-lo, até porque não existe alternativa. 
P.S. 2 – Nesta quinta-feira. Mourão deu show numa videoconferência com fundos investidores ambientais da Europa. Falando um inglês impecável, relatou suas providências e impressionou os CEOs, que vão aguardar os resultados da atuação do Conselho da Amazônia. Nada mal, portanto. (C.N.)

Toffoli determina que forças-tarefa da Lava Jato entreguem base de dados à PGR


Decisão representa importante derrota para os investigadores
Fábio Fabrini e Matheus Teixeira
Estadão
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, determinou à Lava Jato que envie à PGR (Procuradoria-Geral da República) todos os dados de investigações já colhidos pela operação. A ordem vale para as forças-tarefas de Curitiba, do Rio de Janeiro e de São Paulo da operação. Representa uma importante derrota para os investigadores na primeira instância.
O ministro deu a decisão na quarta-feira, dia 8, a pedido da PGR, que relatou ao Supremo que tem enfrentado “resistência ao compartilhamento e à supervisão de informações” dos procuradores da República.
INVESTIGAÇÕES – A procuradoria-geral ainda relatou ao STF que há suspeita de a Lava Jato estar burlando a lei para investigar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, que têm foro privilegiado e deveriam ter eventuais suspeitas submetidas à análise inicial do Supremo.
A disputa entre a cúpula da procuradoria-geral e a força-tarefa em primeira instância tornou-se pública após visita a Curitiba da subprocuradora Lindora Araújo, coordenadora da Lava Jato na PGR e uma das principais auxiliares do chefe da instituição, Augusto Aras. Os procuradores a acusaram de tentar manobrar para ter acesso a bancos sigilosos de maneira informal e sem apresentar documentos ou justificativas para a tomada dessa providência.
Na ação apresentada ao STF, a PGR relata que expediu um ofício às forças-tarefas do MPF nas três capitais “com o objetivo de obter as bases da dados estruturados e não-estruturados utilizadas” pelos investigadores. E os procuradores se negaram a atender a solicitação.
ALEGAÇÕES – A procuradoria sustenta que as informações serviriam para subsidiar a atuação de Augusto Aras para zelar pelo efetivo respeito aos poderes públicos e também em relação à atribuição de coordenação das atividades do MPF. A peça é assinada pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques.
Ao dar decisão favorável, Toffoli ressaltou que a postura da Lava Jato viola o princípio da unidade do Ministério Público, além de ferir a competência do Supremo para supervisionar investigações relativas a autoridades com foro. Segundo a PGR, há “elementos de informação em trânsito na Lava Jato” relativo aos presidentes da Câmara e do Senado “cujos nomes foram artificialmente reduzidos em tabelas acostadas à denúncia apresentada ao Juízo da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba”.
Assim, diz Toffoli, é necessário impedir essa investigação “no seu nascedouro”. “Aliás, o que se busca garantir, além da preservação da competência constitucional da Corte, é o transcurso da investigação sob supervisão da autoridade judiciária competente, de modo a assegurar sua higidez”, afirma.
INTERCÂMBIO – O presidente do Supremo aponta que é evidente a necessidade do “imediato intercâmbio institucional de informações, para oportunizar ao Procurador-Geral da República o exame minucioso da base dados estruturados e não-estruturados colhidas nas investigações”.
Jacques afirma que a Lava Jato ofereceu “resistência ao compartilhamento, ao intercâmbio e à supervisão das informações que são retidas em bases compartimentadas e estanques, invisíveis ao conjunto do Ministério Público.” Toffoli, por sua vez, argumenta que o MP “compõe um todo intrinsecamente indivisível, sendo sua repartição em órgãos e a subordinação administrativa a coordenadores diversos justificadas apenas pela necessidade de organização administrativa e funcional que assegure à instituição a defesa dos interesses difusos e coletivos em todo o território nacional”.
O ministro destaca que o PGR tem competência para requisitar as informações. “Não obstante, a sua direção única pertence ao Procurador-Geral, que, hierarquicamente, detém competência administrativa para requisitar o intercâmbio institucional de informações, para bem e fielmente cumprir suas atribuições finalísticas, como, por exemplo, zelar pela competência constitucional do Supremo Tribunal Federal, na qualidade de fiscal da correta aplicação da lei e da Constituição”, diz.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Omitir a investigação sobre Maia e Alcolumbre foi mais uma infantilidade da Lava Jato. Bastava informar ao Supremo que investigações de terceiros respingaram nos dois, porém eles não estão sendo investigados. Apenas isso. Como diz Renato Aragão, é preciso prestar atenção no serviço. (C.N.)

Em “Versos Solidários”, o poeta Evanir Fonseca faz uma reflexão sobre a vida

Homem, com, mochila, sentando, ligado, rocha, em, pôr do sol ...
Reprodução de fotografia do Arquivo Google
Paulo Peres
Poemas & Canções

O advogado, administrador de empresas e poeta carioca Evanir José Ribeiro da Fonseca (1955-2017), no poema “Versos Solitários”, faz uma reflexão sobre a vida.
VERSOS SOLITÁRIOS
Evanir Fonseca
O mundo é obscuro para quem só sente a egoísta vontade de se livrar de tudo,
como num mar de lava que a terra cobre, deixando um rastro de destruição.
A vida inexiste onde a felicidade é utópica e a vontade de amar
é só um vulgar prazer, onde o tudo se transforma em nada,
além de um viver numa estática frigidez,
fingidamente escondida por um sorriso ou uma lágrima,
que nas faces rolam ou secam, parados na desfaçatez gélida,
refletidos no espelho do destino, da verdade incontida
e nas rugas de um grito calado que ecoa na surdez do silêncio,
alertando-nos que o fim nos espreita como abutres,
expresso pela indescritível falta do som
da batida de um coração solitário.
Deus, como se tentasse camuflar as perdas sutis do desconhecido destino, dá-nos opções, sem violar o direito do livre arbítrio, numa compensação sem diretrizes evidentes ou outra forma de expressão compensatória e cúmplice, nos nossos erros e acertos, sempre apresenta-nos oportunidades e mostrando ao julgar nossos sentimentos tristes, atormentados, egoístas ou sufocantes, nunca se afasta dos que, a ele, suplicam por novas oportunidades.
Pedimos que nomes ou apelidos sejam afastados dos indivíduos,
em contrapartida do que ocorre na realidade socialmente
quando, como uma tatuagem, ficam gravados e encrustados
nas almas estigmatizadas, numa busca tênue e discreta da sensatez
fazendo com que logo caiamos no esquecimento, criado pelo labirinto de comportamentos resumidos pelo “tempo”, que, sem pena,
nos cobra sob uma sentença arrogantemente imposta,
apagando todos os nossos créditos, virtudes e lembranças,
deixando vívidos os defeitos que maculam nossos eternos deslizes.
Gostaria de ver as pessoas completas e resignadas,
podendo despedirem-se da vida, dizendo a cada um dos outros seres:
“Perdoem-nos, pelos erros cometidos
e rezem para que nós nunca mais renasçamos
com mágoas e rancores, sem conhecermos a palavra perdão!…”
Lembremo-nos sempre que “amar” não é o pecado maior,
e reconheçamos, assim, que fazer outros te amarem é imperdoável!
No hoje, nos vangloriamos da saudade
que acreditamos ter causado em outras pessoas.
Porém, quando a tristeza na incerteza do amanhã nos alcança
é aí, então, o momento… que já deveremos ter sido esquecidos
e na veracidade de que agora, sarcasticamente, seremos os que sofrerão…!
Joguem-se pela janela chamada poesia, como suicidas!
Este é o meu conselho para acabarmos espatifados em versos e prosas, atirados, largados nas solitárias noites, com ou sem luar.
Nunca sejamos hipócritas! Mas sim, seres que se encontram
à espera do perdão incondicional e eterno, se permitido,
num grande acalento no “Adeus”.

Bolsonaro defende aliados do “gabinete do ódio”, nega ataques e reclama ser vítima de “perseguição”


Bolsonaro não convence ao defender rede de intrigas
Tiago Aguiar, Pedro Caramuru, Gregory Prudenciano e Daniel Galvão
Estadão
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, dia 9, que as acusações que funcionários próximos a seu gabinete produzem conteúdo com discurso de ódio são parte de perseguição e tentativas de desgastar o seu governo.
O presidente usou boa parte de sua transmissão semanal para criticar a derrubada de páginas e perfis do Facebook de aliados, sem criticar a empresa diretamente. “A onda agora é para dizer que as páginas da família Bolsonaro e de assessores, que ganham dinheiro público para isso, promovem o ódio. Eu desafio a imprensa apontar um texto meu de ódio ou dessas pessoas que estão do meu lado”, disse.
APOLOGIA – Bolsonaro usou parte da transmissão para mostrar postagens de adversários que faziam apologia a sua morte e não comentou as investigações que mostram transmissões coordenadas de conteúdo falso. “Tentam no tapetão o tempo todo derrubar a chapa Bolsonaro-Mourão, ou desqualificar ou desgastar o governo, mas não apresentam uma prova sequer”, afirmou.
O Facebook anunciou nesta quarta-feira, dia 8, que derrubou uma rede de contas e perfis ligados a integrantes do gabinete do presidente, a seus filhos, ao PSL e aliados. A plataforma identificou pelo menos cinco funcionários e ex-auxiliares que disseminavam ataques a adversários políticos de Bolsonaro e conteúdo com desinformação.
“GABINETE DO ÓDIO” – Nessa lista está Tercio Arnaud Thomaz, que é assessor do presidente e integra o chamado “gabinete do ódio”, núcleo instalado no terceiro andar do Palácio do Planalto. O presidente ainda invocou a liberdade de imprensa para defender a manutenção de conteúdo favorável nas redes sociais de forma geral.
“O que que é ódio? Me apresentem um texto que tenha saído numa mídia social qualquer minha, batendo no Legislativo ou no Judiciário, o que for. É lamentável o que vem acontecendo, nós não podemos perder essa liberdade de imprensa. Isso me elegeu Presidente da República”, disse.
CLOROQUINA – Com uma caixa de cloroquina sobre a mesa, o presidente também disse que começou a tomar a medicação antes de receber o resultado positivo para a covid-19. Bolsonaro tem defendido o uso do medicamento, apesar da falta de evidências científicas que comprovem a eficácia contra o novo coronavírus.
O presidente também disse ter conhecimento que nenhum remédio tem comprovação científica contra a covid-19 e negou estar fazendo propaganda do medicamento. “Quem não quiser tomar a cloroquina, que não tome, mas não fique querendo proibir”, disse e em seguida desafiou os críticos do medicamento a apresentarem uma alternativa.

Em 2017, Eduardo Bolsonaro dizia que prisão domiciliar era para “ladrão amigo do rei” …


Charge do Nani (nanihumor.com)
Mônica Bergamo
Folha
O filho do presidente da República Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) já fez duras críticas ao instituto da prisão domiciliar pois ele beneficiaria “ladrão amigo do rei” que seria deslocado das prisões para “mansão”.
Em dezembro de 2017, ele fez um post sobre o tema, e escreveu: “Ladrão de galinha ir para a cadeia e ladrão amigo do rei para prisão domiciliar (leia-se mansão) é sinônimo de impunidade. Infelizmente juízes se utilizam de brechas nas leis para favorecer alguns. É preciso revogar o instituto da prisão domiciliar.”

ODEBRECHT – A mensagem foi postada no dia 18 daquele mês –um dia depois, o empreiteiro Marcelo Odebrecht, da Odebrecht, sairia da cela em que estava, na Superintendência da Polícia Federal, onde ficou detido em regime fechado por dois anos e meio, e passou a cumprir prisão domiciliar em sua casa, em um condomínio fechado de um bairro nobre de São Paulo.
Em 2015, o empresário foi condenado a 31 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Depois que aderiu a um acordo de delação premiada, a pena caiu para 10 anos, em diversas etapas.
Nesta quinta-feira, dia 9, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) concedeu prisão domiciliar a Fabrício Queiroz, amigo de décadas de Jair Bolsonaro e ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro. Queiroz tinha sido preso no deia 18 de junho e passou 22 dias no cárcere.
ELOGIOS – A liminar beneficiando o ex-assessor foi concedida pelo presidente da Corte, João Otávio de Noronha, que já foi elogiado por Bolsonaro. Segundo o presidente, quando ele conheceu o magistrado foi caso de “amor à primeira vista”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Será que Eduardo, ex-assistente de cozinha e chapeiro nos Estados Unidos, mantém a mesma opinião ? Como dizia o filósofo: “A Terra plana não dá voltas; ela capota !” (Marcelo Copelli)

quinta-feira, julho 09, 2020

Isso é pura sacanagem contra os servidores da prefeitura de Jeremoabo



Nota da Redação deste Blog -  Caro Junior de Santinha nada mais a comentar porque você já falou tudo, apenas acrescentar que isso é tripudiar e zombar dos servidores da prefeitura, ir para rádio para agradecer o que é de direito.
Será que já baixaram algum DECRETO em Jeremoabo cassando a LIBERDADE DE EXPRESSÃO.
Direito de resposta porque?
Será que querem banalizar a Lei do direito de resposta?

Eu tenho que apelar para Rui Barbosa;

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a ...

Mais um Fake news vindo do "lado de lá".

Notícia Mentirosa Fake News
A imagem pode conter: texto

Notícia Verdadeira oriunda do Facebook
Nenhuma descrição de foto disponível.

Nota da redação deste Blog - Qual a credibilidade que um elemento desse tem, usar uma rede social e ser desmentido na hora.
Mesmo sendo um ato criminoso, de certo modo agradeço, pois é uma demonstração que o Blog é forte, tem credibilidade, e incomoda quem desconhece a liberdade de expressa e tenta atingir a democracia.
De forma leviana denunciaram sem fundamento ao Facebook, essa já é a terceira vez, eles denunciam, eu entro com o contraditório e demonstro que é politicagem covarde, coisa de canalha.
Mesmo esses elementos não sendo fascista, porque fascista é para quem tem cultura, se espalham nesse seu líder, cuja foto   colo abaixo.
O Espiritualismo Ocidental: Farsa Eleitoral bolsonárica. Quem está ...
Frase famosa da Goebbels foi desmentido pela própria História

Portanto, a primeira informação deles do "outro lado" é um caso das fake news que operavam  exatamente com base nesse raciocínio que faço e também com base no dinamismo da política e da própria vida humana.

FRASE DE LINCOLN – Disse ele em 1862: é possível enganar a poucos por todo o tempo, é possível enganar a muitos por pouco tempo; mas é impossível iludir a todos por todo o tempo.
Fonet: Pedro do Coutto





Estudo projeta 1665 mortes por Covid-19 em SE nos próximos 30 dias

em 9 jul, 2020 14:55
Projeção sobre o número de óbitos por dia em Sergipe (Imagem: UFFS)
A atualização de uma projeção epidemiológica desenvolvida pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), em parceria com a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), aponta que o número de óbitos causados pela Covid-19 no estado de Sergipe pode chegar em 1665 até o dia 4 de agosto. A pesquisa é o quarto estudo de uma série que acompanha a evolução na pandemia no estado de Sergipe.
A projeção relacionada ao número de óbitos, desenvolvida pelo professor Anderson Ribeiro, indica uma mudança no desenvolvimento da pandemia em Sergipe, relacionada ao último estudo, com um aumento significativo no número de casos. “Vemos um deslocamento maior do que foi projetado na última pesquisa e do que imaginávamos ser o período de pico dos últimos trinta dias”, ressalta o professor.
O estudo aponta ainda um percentual decrescente no número de internações entre os casos confirmados. De acordo com o professor Anderson Ribeiro, comparando os dados com as informações divulgadas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) e pelo Ministério da Saúde, a situação pode indicar, inclusive, a saturação dos leitos hospitalares. “Temos um número maior de casos e a ocupação dos leitos não está crescendo na mesma proporção”, explica.
Ele ressalta que a pesquisa não é focada em atendimento domiciliar, mas que o aumento deste tipo de monitoramento, que também é divulgado pela SES, estão relacionadas à quantidade de internamentos. “Os dados sobre atendimento domiciliar trazem números crescentes e indicam um número maior de pessoas sendo acompanhados de forma domiciliar”, argumenta Anderson.
Entre a previsão para o desenvolvimento da pandemia em Sergipe durante os próximos 30 dias, a atualização também projeta 261935 casos acumulados, 1545 internações e 626 demandas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
por Juliana Melo e Ícaro Novaes 

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