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sábado, outubro 09, 2010

2º Turno em dois fronts

Pendengas judiciárias geram desconfianças

A ineficiência do Estado Jurisdicional foi manifesta nas eleições em curso, gerando dúvidas e desconfianças por parte do cidadão, a começar pelo TSE quando a Corte passou a exigir do eleitor para que ele votasse dois documentos, do título de eleitor e mais um documento com foto. A resolução por si só já era ridícula e bisonha.

Pela legislação eleitoral vigente somente poderá votar quem houver sido alistado e a prova da condição de eleitor é feita o respectivo título. O cidadão eleitor para votar, comparecerá a sua Secção e exibirá o seu título ao mesário. Em seguida o mesário conferirá se o nome dele consta da lista. Se tudo nos conformes, ele vota. Se ele não estiver de posse do título, a falta dele será suprida com a exibição de documento com foto, como também será pedido documento com foto se houver dúvida suscitada sobre a identidade dele por delegado ou fiscal de partido ou coligação.

Contra a resolução do TSE o PT ingressou com representação perante o STF para que ficasse dispensada a exigência da duplicidade de documentos para o eleitor votar. A Corte Suprema acolheu a representação do Partido, ficando a exigência da exibição apenas de um documento. Na divulgação do resultado do julgamento alguns Ministros se pronunciaram dando a entender que para votar o eleitor teria que apresentar documento com foto, criando mais uma confusão no processo eleitoral.

O eleitor que comparecer portando apenas o título e não tiver sua identidade questionada, exercerá o seu direito de cidadania, votando. Se o presidente da mesa ou qualquer mesário tentar impedi-lo, o próprio eleitor poderá dar voz de prisão ao infrator da lei, uma vez que o Código Eleitoral diz ser crime, art. 297, Impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio.

Deve ser lembrado ao leitor da coluna que antes do julgamento da representação que o PT fez junto ao STF, Serra ligou para o Ministro Gilmar Mendes para interferir no resultado, o que foi testemunhado por um repórter da Folha de São Paulo, gerando um escândalo nacional. Alguns renomados juristas de São Paulo falaram até em pedir o Impechemant do Ministro.

O Poder Judiciário se enrolou ainda em dois momentos. O empate na votação no caso Roriz traduziu para a Nação que houve um impasse sobre a aplicação ou não da lei da ficha limpa. No julgamento, cinco Ministros votaram pela aplicação da lei da ficha limpa nas eleições em curso e cinco foram contrários. É que pelo art. 16 da Constituição Federal, “a lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência”. Como houve empate na votação, não se declarou a inconstitucionalidade da lei, sendo ela aplicada. Noutro momento e ai é mais grave, milhões de brasileiros votaram em candidatos impugnados e até agora não sabe se o voto será validado.

Segundo o blog de meu irmão (http://www.dedemontalvao.blogspot.com/), noticia extraída do Congresso em Foco, candidatos barrados pela “ficha limpa” tiveram mais de 8,9 milhões de votos. Anuncia-se para os próximos dias julgamento pelo STF do Recurso Extraordinário de Jader Barbalho que teve seu pedido de registro de candidato ao Senado pelo Pará indeferido pelo TSE. A discussão se a lei é aplicada ou não nas eleições em curso continuará. É um “lenga lenga” dos diabos.

E os dois fronts? Eu explico.

Terminado o primeiro turno das eleições vamos ter o segundo entre Dilma, a candidata de Lula, e Serra, do Demo-PSDB. A briga agora é quem é contra ou a favor do aborto e quem herdará os votos de Marina Silva que teve quase 20 milhões de votos. A pergunta é: Marina retirou votos de Dilma a proporcionar o segundo turno? Fico com a explicação do presidente do Instituto Sensus de Pesquisa. Para ele os votos de Marina vieram de quem já não votaria em Dilma ou Serra, dos intelectuais e de parcela da classe média, não causando o 2º turno, já que para ele a forte abstenção, especialmente no Nordeste, foi à causa determinante.

Quanto ao aborto e o jogo de mentiras (como aquela que foi divulgada pela Internet de que Dilma dissera que nem Deus tiraria a vitória dela) tem sido uma constante. Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, escreveu que era mentira que Dilma tivesse declarado que “nem mesmo Cristo querendo, me tira essa vitória”. A Folha de São Paulo, sempre ela, no dia seguinte divulgou a seguinte manchete: “Edir Macedo defende Dilma sobre aborto”.

O Brasil é um país de formação cristã e tanto a Igreja Católica quanto os Pentecostais condenam o aborto. Agora Serra e Dilma vão à cata dos votos do segmento. Membros radicais da Igreja Católica, usando indevidamente o nome da CNBB, fizeram pregação aberta contra a eleição de Dilma. A CNBB divulgou nota desmentindo a posição de seus ortodoxos.

Meu voto no segundo turno será repetição do primeiro. Voto em Dilma. Se ela ou Serra são favoráveis ou não ao aborto, não importa. Na minha visão o aborto no Brasil é problema de saúde pública e assim deve ser tratado. Milhares de brasileiras morrem ou fica com seqüelas em razão de abortos provocados ou na imperícia das fazedoras de anjo, isso é que é grave. Clínicas especializadas em aborto são montadas em bairros luxuosos sem que se publique qualquer nota de censura.

No segundo turno quem decidirá a eleição será o cidadão comum, aquele que nunca teve reservas financeiras e nem acesso a bens de consumo que estão tendo agora. São os mais de 30 milhões de brasileiros que saíram da linha da miséria e desfrutam de uma melhor distribuição da riqueza e estão socialmente incluídos. Meu voto é de Dilma e eu peço o seu, seja firme, não pretenda voltar aos tempos do Brasil para poucos, o Brasil do Demo-PSDB, das vendas ridículas das empresas nacionais e do liberalismo inconsequente.

O segundo front colocará nossos candidatos eleitos como compromissados com a causa pública ou não. A distribuição da justiça no Brasil é de péssima qualidade, mesmo com avanços já obtidos. Pesquisa revelou também que a proporção de magistrados para atender as demanda é de seis para cada 100 mil habitantes, quando, pelos menos, dentro de nossas necessidades, deveria haver um juiz para cada grupo de 1.200 habitantes.

A Bahia é um caso a parte. Temos uma das piores prestações de serviços judiciários dentre os Estados da Federação. Entra Presidente e sai Presidente e a coisa piora. Para alguns, o Estado é muito grande e isso causa déficit. Para mim isso não é verdade. O que falta é uma eficiente gestão pública, administração eficaz e bom gerenciamento. Quando Jaques Wagner assumiu o Governo do Estado, acresceu em 2% do orçamento do Estado o repasse para o Poder Judiciário estadual e nenhuma melhora foi demonstrada.

A Lei de Organização Judiciária do Estado da Bahia, de nº. 10.845, de 27 de novembro de 2007, dispõe que cada Município corresponderá uma Comarca, art. 20, e que toda sede de Município seja sede de Comarca, tratando no art. 27 dos requisitos para instalação da Comarca, como edifício do Fórum, cadeia Pública em boas condições, casas para juízes ou juiz, conforme o caso, podendo justificadamente, ser instalada Comarca sem a reunião de todos os requisitos.

Para Paulo Afonso que só dispõe de duas Varas Cíveis e uma Vara Crime cumulando a Fazenda Pública, pela Lei de Organização Judiciária foi criado um total de 13 Varas e desde a criação delas, não se instalou uma sequer. Na Vara Crime que acumula os feitos da Vara da Fazenda Pública tramitam hoje mais de 12 000 processos para um só juiz. Quem acessar a página do Tribunal de Justiça da Bahia vai verificar dezenas de Resoluções autorizando a instalação de Varas em Municípios menores e Paulo Afonso fica a ver navios. Pelo menos para Jeremoabo se abriu edital para habilitação de juízes para mais duas novas Varas.

Mário Albiani quando Presidente do TJBA instalou as Comarcas de Macururé, Abaré, Rodelas, Glória e Antas. Agora, segundo comentários a boca miúda e sem discussão com as comunidades, se anuncia que haverá agregação de Comarcas, voltando as Comarcas de Glória e Rodelas para Paulo Afonso, piorando a distribuição da justiça na Bahia. O mesmo acontecerá em relação às Comarcas de Macururé e Abaré. Estas, creio, serão agregadas a Comarca de Chorrochó.

O cidadão de Rodelas que tiver uma demanda judicial terá que se deslocar de lá, por 126 Km de distância, sem contar com transporte direto, para tratar seus interesses jurídicos em Paulo Afonso, quando hoje ele dispõe do Poder Judiciário na porta. O mesmo se diz de Glória. A coisa vai piorar. Se a situação de Paulo Afonso é escandalosa, vai piorar para os Municípios de Glória e Rodelas. Em Glória que já tem Fórum, bom ou ruim, se contratou uma empresa para construir o novo Fórum. A empresa contratada deu o cano sem que saiba as providências. A obra foi apenas iniciada.

Com a palavra os Srs. representantes do povo, eleito e reeleitos, leiam-se Mário Negromonte, Mário Filho e Paulo Rangel. Glória tem como Prefeito Ena Vilma que é esposa de Mário e mãe de Mário Filho, deputados federal e estadual. Será que o Município vai perder a Comarca? Lá Paulo Rangel teve mais de 800 votos e as votações dos Mários foram massacrantes em relação aos seus oponentes diretos.

É hora da OAB se reunir com os deputados eleitos e as comunidades e bater as portas do TJBA, dizendo que assim não queremos.

Aparentemente haveria melhoria para os advogados radicados em Paulo Afonso, já que o cidadão de Glória e Rodelas terão que vir para Paulo Afonso, aumentando a clientela de cada um. Não é o que penso. O raciocínio é egoísta. É preciso pensar na comodidade de cada cidadão das localidades e o dever do Estado, não somente em si.

LUÍS DE DEUS. Luís de Deus não morreu politicamente para o cargo que concorreu. Na condição de primeiro suplente de deputado federal pela legenda do DEM, ele poderá a qualquer momento exercer o mandato. Daqui a dois anos, por exemplo, vamos ter eleições municipais e vários deputados eleitos poderão concorrer a Prefeito e assumir o cargo, se eleito, abrindo vagas, além de outras ocorrências como falecimento, renúncia e cassação de mandato dos titulares.

TIRIRICA. O comediante foi eleito deputado federal por São Paulo com mais de 1,3 milhões de voto, causando grande repercussão nacional e internacional. O Ministério Público Eleitoral paulista resolveu cair de pau em cima dele. É preciso “calma que o andor é de barro”. Se o voto dado a ele foi errado, isso é um problema de quem votou. Vale lembrar que estamos em uma democracia representativa que a vontade do eleitor deve ser respeitada.

CENTRO DE ASSITÊNCIA JURÍDICA. Na noite de ontem a FASET inaugurou um centro de assistência jurídica para formação do acadêmico de direito. Ponto positivo. Isso ajudará na formação do profissional e na integração com a comunidade.

VOTO FECHADO. No Colégio 07 de setembro funcionam várias seções eleitorais. Como as salas dispõem de ar condicionado, Jackson não se opôs que os aparelhos fossem ligados, pedindo apenas para manter a porta fechada para economizar energia. Quem ficou de fora não tinha acesso ao que se passava na sala de votação, o que é contrário a lei, uma vez que os atos deverão ser públicos, não importa se há fiscais partidários ou não. Pela parte da manhã, na condição de delegado da Coligação do PT, pedi aos presidentes de mesas que deixassem as portas abertas, sendo atendido. Quando voltei à tarde para votar as portas estavam fechadas. Será preciso todo cuidado no 2º turno. Por um voto se perde uma eleição.

FASE DA SEMANA. Incivile est nisi tota lege perspecta, judicare, vel respondere. É contra a prudência jurídica discorrer sobre o pensamento de uma lei, antes de estudá-la no complexo do seu texto." Rui Barbosa.

Paulo Afonso, 08 de outubro de 2010.

Fernando Montalvão é colunista do Site Notícias do Sertão.

sexta-feira, outubro 08, 2010

Joaquim Barbosa vai relatar caso de Jader no STF

Má notícia para o deputado paraense. O ministro que analisará seu caso é favorável a aplicar a Lei da Ficha Limpa neste ano

Nelson Jr./SCO/STF
Ministro Joaquim Barbosa votou em favor da Lei da Ficha Limpa no julgamento contra Joaquim Roriz (PSC)

Mário Coelho

O ministro Joaquim Barbosa foi o escolhido para relatar o recurso extraordinário apresentado pelo candidato ao Senado pelo Pará Jáder Barbalho (PMDB) no Supremo Tribunal Federal (STF). O peemedebista teve o registro de candidatura barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base na Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10), por conta da renúncia ao mandato de senador, em 2001, para escapar de um processo por quebra de decoro parlamentar. O recurso não tem prazo para ser julgado.

Participe da campanha Resultado já e colabore, com a sua assinatura virtual para que o Supremo defina logo as regras para aplicação da Lei da Ficha Limpa, abrindo caminho para que se conheçam inteiramente os resultados das eleições para o Legislativo.

Clique aqui para assinar o abaixo-assinado pela imediata manifestação do Supremo Tribunal Federal sobre a Lei da Ficha Limpa.

Na última terça-feira (5), o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, determinou a subida do recurso para o STF. Jader questiona a aplicação da Lei da Ficha Limpa neste ano. O argumento é que as novas regras de inelegibilidade mudam o processo eleitoral. Por conta disso, sua aplicação deveria acontecer somente nas eleições de 2012, já que o artigo 16 da Constituição Federal prevê o princípio da anualidade para leis eleitorais. Além disso, a defesa argumenta que a norma não poderia atingir a renúncia ocorrida há nove anos.

O peemedebista renunciou ao mandato de senador em 2001 após ser acusado de mentir ao Senado sobre o suposto envolvimento dele em desvios de verbas do Banco do Estado do Pará (Banpará) e impedir a tramitação de um requerimento solicitando o envio de relatórios elaborados pelo Banco Central sobre o assunto. Na época, o Conselho de Ética já havia dado parecer favorável à abertura do processo contra o então presidente da Casa por quebra de decoro parlamentar. Depois de um mandato apagado na Câmara, ele tenta voltar ao Senado para mais oito anos de atividade parlamentar. No primeiro semestre, ele foi um dos campeões de falta nas sessões da Casa.

Joaquim Barbosa foi um dos cinco ministros que votaram para aplicação imediata da Lei da Ficha Limpa durante o polêmico julgamento do recurso do ex-candidato Joaquim Roriz (PSC). Na época, ele disse que as novas regras estabelecem normas que possibilitam "afirmar a probidade e a moralidade administrativas". "É a própria democracia que se vê ilegitimada quando cidadão improbos viram representantes do povo", completou. Ele acrescentou, durante o julgamento, que os direitos políticos são superiores aos direitos individuais.

Apesar da definição do relator do caso, é ainda uma incógnita quando o julgamento vai acontecer. A expectativa é que os casos envolvendo a ficha limpa sejam julgados somente após a indicação pelo presidente Lula, e consequente aprovação do Senado, do 11º ministro primeiro da corte. Desde agosto, quando Eros Grau se aposentou, o STF trabalha com dez integrantes. Se a indicação não ocorrer até o fim de novembro, é provável que o Supremo julgue os recursos com quorum reduzido, já que o período de diplomação inicia em dezembro.

Leia ainda:

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Roriz: julgamento termina empatado no Supremo
Fonte: Congressoemfoco

Líder do movimento ficha limpa assina manifesto

Thomaz Pires

O juiz e presidente da Associação Brasileira de Magistrados, Procuradores e Promotores Eleitorais (Abramppe), Marlon Reis, integrante do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e um dos idealizadores da Lei da Ficha Limpa, assinou nesta quinta-feira (7) o abaixo-assinado que pede uma decisão imediata do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a validade da lei para as eleições deste ano. Marlon aplaudiu a iniciativa e disse acreditar que a mobilização popular deverá ganhar adesão e forçar uma decisão da suprema corte.

Clique aqui para assinar o abaixo-assinado pela imediata decisão do STF sobre a Lei da Ficha Limpa

“O Brasil está aguardando uma decisão. Essa iniciativa é uma forma de mostrar aos dez ministros que eles não podem ficar de braços cruzados diante desse impasse”, afirma. Diante da situação de indefinição em torno da Lei da Ficha Limpa, é impossível conhecer a relação final dos eleitos para o Senado, a Câmara dos Deputados e assembléias legislativas.

A tese defendida pelo juiz Marlon é que o Supremo dispõe de instrumentos jurídicos para sacramentar um resultado a partir do empate que houve no julgamento do recurso do ex-candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC). “O artigo 146 do regimento interno é claro. E estabelece que em caso de empate na votação será proclamada a solução contrária à pretendida ou à proposta. Nesse caso, é a decisão do TSE, que já havia considerada a Lei”, afirma.

O cenário de impasse deixa a eleição em muitos estados com resultado incerto. No Pará, por exemplo, há o risco de se ter de fazer um novo pleito para escolher os senadores, porque dois dos três candidatos mais votados estão neste momento com suas candidaturas sub judice. Também dependem do julgamento do STF as composições finais das bancadas de pelo menos sete estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Santa Catarina, Mato Grosso, Rondônia e Amapá.

PARA SE INFORMAR MAIS, leia:

Uma eleição sem resultado, e não se sabe até quando

Eleição de deputado pode se definir só em dezembro

Supremo decide não decidir sobre ficha limpa

Supremo arquiva recurso de Roriz contra Lei da Ficha Limpa

Os resultados (provisórios) das eleições de 3 de outubro

Ajude a limpar a política

Para limpar a política, é preciso separar o joio do trigo. Ajude a identificar os melhores parlamentares do país! Participe do Prêmio Congresso em Foco 2010!


Fonte: Congressoemfoco

Resultado já! Assine o abaixo-assinado!

Vamos pressionar o STF a definir logo se vale ou não a Lei da Ficha Limpa para as eleições deste ano. O Brasil precisa conhecer o resultado do pleito do último domingo

O STF precisa dizer qual foi o resultado final da eleição! Assine o abaixo-assinado pela definição já da validade da ficha limpa este ano

Clique aqui para assinar o manifesto pela imediata manifestação do Supremo Tribunal Federal!

Numa situação de completo absurdo, o Brasil foi às urnas no último domingo (3) sem saber claramente quais eram as regras das eleições.Após um empate em 5 a 5 no julgamento de recurso do ex-governador Joaquim Roriz, o Supremo Tribunal Federal simplesmente omitiu-se de decidir se a lei, que torna inelegíveis os candidatos que foram condenados por um tribunal colegiado ou que renunciaram de seus mandatos para não serem cassados.

Editorial: STF tem de definir já regra eleitoral

O resultado dessa omissão são eleições com resultado incerto em vários estados. No Pará, há o risco de se ter de fazer um novo pleito para escolher os senadores, porque dois dos três candidatos mais votados estão neste momento com suas candidaturas sub judice. Também dependem do julgamento do STF as composições finais das bancadas de pelo menos sete estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Santa Catarina, Mato Grosso, Rondônia e Amapá.

Se você, como nós, acha absurdo esse limbo para o qual o STF enviou por enquanto as eleições brasileiras, assine o abaixo-assinado e peça ao Supremo que julgue logo a questão. A democracia brasileira não pode continuar convivendo com tal incerteza, com tamanha insegurança.

Clique aqui para assinar o manifesto pela imediata manifestação do Supremo Tribunal Federal!

PARA SE INFORMAR MAIS, leia:

Uma eleição sem resultado, e não se sabe até quando

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Ajude a limpar a política

Para limpar a política, é preciso separar o joio do trigo. Ajude a identificar os melhores parlamentares do país! Participe do Prêmio Congresso em Foco 2010!

Fonte: Congressoemfoco

Marcelo Rezende provoca a Glob

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CONTRATADO PELA RECORD, APRESENTADOR AFIRMA QUE A EMISSORA TEM JORNALISMO LIVRE

Nem estreou na Record e Marcelo Rezende já está se envolvendo em polêmica. Na propaganda em que anuncia sua chegada à emissora, ele faz questão de alfinetar o "Fantástico", da Globo, principal concorrente do "Domingo Espetacular". "Disseram assim: 'Ó, vai para lá, que o 'Domingo Espetacular' toda hora machuca o 'Fantástico'", afirma, referindo-se à audiência da atração, que vem crescendo. "E aí eu digo, então, que vou pegar esse trem por aqui que é bom. Quem quer ser primeiro lugar tem de ter uma coisa fundamental: ser livre", conclui o jornalista. Rezende rompeu seu contrato com a Band para reforçar a equipe do dominical e estreará no dia 17.

Fonte: Agora

Dilma vence em cidades do Bolsa Família

Folha de S.Paulo

Dilma Rousseff (PT) foi a candidata mais votada em 147 das 150 cidades com a maior cobertura do programa Bolsa Família, carro-chefe do governo Lula.

Ela só não foi a campeã de votos nos municípios de Roteiro (AL), Japaratinga (AL) e Melgaço (PA), onde José Serra (PSDB) ganhou. A média de votos de Dilma nessas 150 cidades foi de 78,5%, bastante superior aos 46,9% que obteve no resto do país. Serra teve média de 15,7% (contra 32,6% na votação nacional), e Marina Silva (PV), 5,8% (ante 19,4% no país).

Nas 150 cidades do ranking, mais de 71% das famílias recebem o benefício. Em Junco do Maranhão (MA), que está no topo da lista de cobertura do programa, 91,6% das famílias são contempladas. Lá, Dilma obteve 82% dos votos.

Entre as cidades analisadas, a votação recorde da candidata do PT foi em Carnaubeira da Penha (PE), onde obteve 92%. A cidade tem pouco mais de 12 mil habitantes espalhados em 2.603 domicílios. O grau de cobertura do Bolsa Família é de 77%: 2.004 famílias recebem o benefício. O valor gasto mensalmente pelo governo chega a R$ 216 mil.

Vitória do rival

Em Melgaço (PA), 149ª cidade no ranking, 54% dos eleitores votaram em Serra, uma de suas três vitórias nas 150 cidades analisadas.

O pescador Manoel Queiroz da Costa, 63 anos, morador de Melgaço, desconfiou quando a reportagem o informou sobre a vitória do tucano na cidade.

"A mais forte é aquela mulher, como é mesmo o nome dela?", perguntou. Ajudado por sua esposa, lembrou o nome de Dilma. Ele disse que não recebe o Bolsa Família.

Melgaço teve o dobro de abstenção do resto do país: 36% não foram às urnas no domingo. Nas eleições de 2006, o município teve a maior taxa de abstenção do país: 56,55%. Naquele ano, Lula bateu Geraldo Alckmin, do PSDB.

Já em Roteiro (AL), onde Serra obteve 47% dos votos e também ganhou, ele teve que disputar o apoio dos descontentes com Marina Silva (PV), preferida por 15% do eleitorado. Foi o melhor desempenho dela nas 150 cidades e o pior de Dilma (38%).

Fonte: Agora

Fotos do dia

Guilhermina Guinle exibe o corpão na "Boa Forma" A fofa conta que já sofreu com quilinhos extras Trânsito no trecho oeste do Rodoanel, sentido Raposo Tavares
Congestionamento em túnel na região central de São Paulo Fernandão treina no CT da Barra Funda Goleiro do Irã não alcança a bola no chute preciso de Daniel Alves em amistoso

Leia Notícias do seu time


Nova revisão do INSS dá atrasado de até R$ 16 mil

Ana Magalhães e Carolina Rangel
do Agora

Os segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que tiveram pensão por morte, aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença concedidos entre 8 de outubro de 2000 e 17 de agosto de 2009 podem conseguir, no posto, um aumento médio mensal de até R$ 240. Os atrasados --diferenças referentes aos últimos cinco anos-- podem chegar a R$ 16.116,74.

O aumento é garantido apenas para quem pagou, a partir de julho de 1994, menos de 144 meses (12 anos) de contribuição à Previdência Social. Entre 2000 e 2009, o INSS deveria ter descartado as 20% menores contribuições desses segurados. Como não o fez, o valor do benefício ficou menor que o devido.

Os cálculos consideram um reajuste médio de 8%, segundo o consultor previdenciário Marco Anflor, do site Assessor Previdenciário. De acordo com Anflor, os valores podem variar para cima ou para baixo, dependendo das contribuições de cada segurado.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta sexta,

TJ mantém condenação de ex-prefeito de Cafelândia

Agência Estado

O Tribunal de Justiça (TJ), de São Paulo, manteve, ontem, por unanimidade, sentença que condenou o ex-prefeito do município de Cafelândia, Luis Otavio Conceição de Carvalho, por improbidade administrativa. Luis Otavio é acusado de contratar funcionários sem concurso público, além de pagar comissões ilegais.

Na sentença, o juiz Adriano Rodrigo Ponce de Oliveira condenou o ex-prefeito a pagar multa, que irá para o município de Cafelândia, no valor equivalente a 20% do prejuízo sofrido pelo erário municipal. Seus direitos políticos foram suspensos por cinco anos. O objetivo da ação no TJ era provar que não houve má-fé, mas inexperiência de Luis Otavio.

Em seu voto, o relator, desembargador Edson Ferreira, alegou que o ex-prefeito agiu de forma consciente ao nomear para cargos de assistente de gabinete pessoas que exerciam funções comuns, como motoristas, que, em função do cargo, recebiam benefícios indevidos em seus salários.
Fonte: A Tarde

Comentários:

Onde a coisa FUNCIONA Ë ASSIM...Agora nós de Jeremoabo-Bahia, que não estamos acostumados com issso, estranhamos.

quinta-feira, outubro 07, 2010

Bispo Edir Macedo defende Dilma, Folha calunia bispo Edir Macedo

O bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, corajosamente, escreveu que era mentira que Dilma tivesse declarado que “nem mesmo Cristo querendo, me tira essa vitória”. Ele pesquisou, conferiu vídeos, ouviu gravações e concluiu que era apenas um spam difundido pela Internet. O bispo da IURD alertou sobre os boatos mentirosos que circulam pela Internet, tentando prejudicar a candidata Dilma.


No dia seguinte
foi surpreendido com manchete caluniosa da Folha de S. Paulo. A manchete do jornalão afirma: “Edir Macedo defende Dilma sobre aborto”.

Edir Macedo protestou. “O jornal não leu o que foi escrito, ou leu e calculou cada palavra de seu título. Isso se chama mau jornalismo. Manipulação. Injúria. Postura bem comum de mentiras que o Grupo Folha tem publicado, nos últimos tempos, contra mim e contra a IURD”.

Edir Macedo afirmou: “O fato é que sequer citei a questão do aborto em meu texto publicado neste blog. Não há uma palavra sobre isso nas 35 linhas escritas. Peço que analisem o que foi escrito(...) tudo o que escrevemos foi que era mentirosa a informação de que Dilma Rousseff teria dito “nem Jesus Cristo lhe tiraria a vitória nestas eleições”, entre outros boatos.

LEIA ABAIXO O QUE DISSE O BISPO EDIR MACEDO:

“O que me causou consternação foi o fato de usarem o nome do Senhor Jesus nesse joguete e de que muitos cristãos estavam caindo nesta cilada”.

xxx

“A postura da Folha é mais uma manifestação de jogo político baixo e a tentativa de se atingir uma candidata às vésperas de uma eleição”.

xxx

“Se o Grupo Folha não tem coragem de admitir que apoia um candidato, ao menos tem como obrigação não vilipendiar a fé de milhões de pessoas com mentiras e induções”.

xxx

“Nada mais sórdido que a distorção da verdade”.

xxx

“Quem pensa que está prestando algum serviço ao Reino de Deus, espalhando uma informação sem ter certeza de sua veracidade, na verdade, está fazendo o jogo do diabo”.

xxx

“O Senhor Jesus não precisa de advogados, nem de assessores de comunicação que saiam em “defesa” de Seu Nome. Ele precisa de verdadeiros cristãos, que entendam, vivam e preguem a Verdade”.

xxx

“Devemos observar que pessoas mal intencionadas têm procurado confundir muitos cidadãos com mentiras mal elaboradas, a fim de atrapalhar o trabalho sério de alguns candidatos. Pense nisto”.

xxx

“Nestes dias que antecedem as eleições, devemos observar se a plataforma dos candidatos em quem pretendemos votar, não pode vir a prejudicar a Igreja. Use seu voto de forma consciente e responsável”.
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

Editorial: STF tem de definir já regra eleitoral

Em vários estados, é impossível saber quem se elegeu para o Legislativo porque persiste a dúvida sobre a aplicação da Lei da Ficha LImpa. O Supremo, responsável pelo impasse, precisa resolvê-lo. Resultados eleitorais já!

Elza Fiuza/ABR
Os eleitores foram às urnas e não sabem o resultado da eleição. É mais do que hora do STF tomar a decisão que lhe cabe sobre a Lei da Ficha Limpa

Absurdo dos absurdos. O Brasil continua sem saber se a Lei da Ficha Limpa estava valendo ou não no domingo, quando 111 milhões de eleitores foram às urnas. Sem isso, é impossível conhecer a relação final dos eleitos para o Senado, a Câmara dos Deputados e assembléias legislativas. O Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pelo impasse, precisa resolvê-lo.

Resultados eleitorais já!

Dias após as eleições, não se sabe ainda quais os senadores eleitos em quatro estados brasileiros. Em um deles (Pará), há risco de se realizar um novo pleito para o Senado porque a eventual anulação dos votos recebidos por dois dos três senadores mais votados tornará inválida a preferência manifestada nas urnas pela maioria dos eleitores.

Também há dúvidas sobre a composição final da Câmara em relação às bancadas de pelo menos sete estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Santa Catarina, Mato Grosso, Rondônia e Amapá.

O problema se repete em várias assembleias legislativas.

Em todos esses casos, o impasse se deve à incapacidade demonstrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para definir se a Lei Complementar 135/2010, conhecida como Lei da Ficha Limpa (veja a integra) vale ou não para as eleições deste ano.

O Supremo teve a chance de resolver a questão em julgamento iniciado em 22 de setembro e suspenso, sem decisão, na madrugada do último dia 24. Sem decisão porque os dez ministros se dividiram de forma espetacular no exame do assunto. Metade se manifestou pela aplicação imediata da Lei da Ficha Limpa, dando amparo à orientação amplamente majoritária no Tribunal Superior Eleitoral (TSE); metade, contra a sua aplicação nestas eleições.

O presidente do Supremo, ministro Cezar Peluso, poderia ter adotado três caminhos:

- usar a sua prerrogativa de presidente e desempatar a questão repetindo o seu voto, contrário à exigência de bons antecedentes nas eleições de 2010;

- anunciar que o STF não havia reunido maioria suficiente para derrubar a decisão do TSE, favorável à aplicação da Lei da Ficha Limpa nestas eleições, possibilitando que ela continuasse a prevalecer;

- não decidir nada.

Por incrível que pareça, optou pela terceira alternativa.

O processo que gerou o julgamento foi extinto em razão da renúncia do candidato autor do recurso, o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, que colocou a mulher Weslian em seu lugar, para disputar o governo do DF. Desde então, rigorosamente, não se sabe o que o STF pretende fazer. Uma hipótese, que vários ministros chegaram a defender em plenário, é o STF aguardar a nomeação do 11º ministro do Supremo, para assumir cadeira hoje vaga.

Nessa hipótese, teremos não um ministro, mas um super-homem, pronto para decidir sozinho o que dez ministros foram incapazes de resolver. Tal saída, se prevalecer, retardará ainda mais a definição final dos resultados eleitorais e deixará gravada na história a monumental omissão da mais importante corte judicial do país.

O país não pode mais esperar. Está em jogo não apenas a composição final do Poder Legislativo federal e estadual, mas a segurança jurídica e a capacidade da população ter confiança no Poder Judiciário.

Nunca o STF deixou de confirmar uma decisão do TSE, no qual atuam três ministros do Supremo. Se o presidente Cezar Peluso quer abrir um precedente, colocando-se contra a manifesta preferência da grande maioria da população brasileira e dos operadores do Direito no país, que o faça. Mas não renuncie ao papel de decidir e fazer justiça.

Por isso, o Congresso em Foco convida você a dar a clamar pelo imediato esclarecimento, pelo STF, das dúvidas constitucionais existentes a respeito da Lei da Ficha Limpa, de modo a criar condições para o anúncio final e oficial dos resultados das eleições legislativas!

RESULTADO JÁ!


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Para limpar a política, é preciso separar o joio do trigo. Ajude a identificar os melhores parlamentares do país! Participe do Prêmio Congresso em Foco 2010!

Fonte: Congressoemfoco

Saiba quem são os 1.200 candidatos sub júdice

Congresso em Foco publica a lista completa com todos os candidatos que estão com a candidatura indeferida, seja com base na Lei da Ficha seja por outros problemas. As decisões da Justiça a respeito deles podem alterar o resultado final das eleições

José Cruz/ABr
Eleitores votaram em 1.200 candidatos em todo o Brasil que estavam com registro indeferido pela Justiça Eleitoral

Mário Coelho

A quantidade de candidatos sub júdice, que concorreram com registro indeferido no último domingo (3), pode alterar a composição das assembleias legislativas e da Câmara dos Deputados, além do Senado. Na última segunda-feira (4), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou a lista de votação de cada um dos 1.200 políticos que ainda aguardam decisão final sobre suas candidaturas. A maior parte teve o registro negado por falta de documentação e de quitação eleitoral. Barrados pela Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10) somam 165. Como concorreram sub júdice, os votos só foram divulgados após a totalização da votação nos estados.

No total, esses candidatos somam mais de 11,5 milhões de votos. Com essa quantidade, eles têm o poder de modificar as bancadas estaduais e federais. Até mesmo porque ainda não se sabe o destino dos votos. O TSE não decidiu se eles serão considerados nulos e desconsiderados ou se serão repassados ao partido ou coligação, caso a decisão final seja por negar o registro, A decisão de divulgar esses votos foi tomada em plenário na sessão administrativa da última sexta-feira (1). Na ocasião, os ministros entenderam que a divulgação deveria ser feita somente após a totalização final dos votos.

Veja as listas com todos os candidatos sub júdice e sua votação:

Clique aqui para baixar as listas de todos os estados

Primeira lista de candidatos do Acre

Segunda lista de candidatos do Acre

Lista dos candidatos de Alagoas

Lista dos candidatos do Amazonas

Lista dos candidatos do Amapá

Lista dos candidatos da Bahia

Lista dos candidatos do Ceará

Lista dos candidatos do Distrito Federal

Lista dos candidatos do Espírito Santo

Lista dos candidatos de Goiás

Lista dos candidatos do Maranhão

Lista dos candidatos de Minas Gerais

Lista dos candidatos do Mato Grosso do Sul

Lista dos candidatos do Mato Grosso

Lista dos candidatos do Pará

Lista dos candidatos da Paraíba

Lista dos candidatos de Pernambuco

Lista dos candidatos do Piauí

Lista dos candidatos do Paraná

Lista dos candidatos do Rio de Janeiro

Lista dos candidatos do Rio Grande do Norte

Lista dos candidatos de Rondônia

Lista dos candidatos de Roraima

Lista dos candidatos do Rio Grande do Sul

Lista dos candidatos de Santa Catarina

Lista dos candidatos de Sergipe

Lista dos candidatos de São Paulo

Lista dos candidatos do Tocantins


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Uma eleição sem resultado, e não se sabe até quando

Os resultados disponíveis das eleições de 3 de outubro
Fonte: Congressoemfoco

TSE: 24 milhões de eleitores deixaram de votar

Edson Sardinha

O índice de eleitores que deixaram de votar cresceu nestas eleições, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em todo o país, 24,61 milhões (18,12%) de eleitores deixaram de comparecer às urnas no último domingo (3). Quem não votou nem justificou a ausência tem prazo de 60 dias, a contar do dia 3, para se apresentar à Justiça eleitoral, sob pena ficar impedido, por exemplo, de se inscrever em concursos públicos ou tirar o passaporte, além de pagar multa.

Leia ainda: Tudo sobre as eleições do último domingo

Em 2006, a abstenção foi de 16,75%. Quatro anos antes, quando o presidente Lula se elegeu pela primeira vez, o índice dos que não compareceram às urnas ficou em 17,74%. Também cresceu o percentual de votos em branco. Foram registrados 3,47 milhões de votos em branco (3,13%) no domingo. Na eleição geral passada, 2,73% votaram em branco. Em 2002, o índice foi de 3,03%.

Por outro lado, diminuiu a contagem dos votos nulos, confirmando tendência de queda das duas eleições anteriores. No domingo, foram 6,12 milhões (5,51%) de votos nulos. Há oito anos, esse índice foi de 7,35%, e em 2006, de 5,68%.

Os números oficiais da eleição presidencial foram divulgados ontem (terça, 5) pelo TSE.

Veja a votação final dos candidatos à Presidência:

Dilma Rousseff (PT) - 47.651.434 votos - 46,91% dos votos
José Serra (PSDB) - 33.132.283 - 32,61%
Marina Silva (PV) - 19.636.359 - 19,33%
Plínio de Arruda Sampaio (Psol) - 886.816 - 0,87%
José Maria Eymael (PSDC) - 89.350 - 0,09%
Zé Maria de Almeida (PSTU) - 84.609 - 0,08%
Levy Fidélix (PRTB) 57.960 - 0,06%
Ivan Pinheiro (PCB) 39.136 - 0,04%
Ruy Costa Pimenta (PCO) 12.206 - 0,01%
Válidos 101.590.153 (91,36%)
Brancos 3.479.340 (3,13%)
Nulos 6.124.254 (5,51%)

A propaganda eleitoral gratuita dos dois candidatos à presidência da República que concorrem ao segundo turno começa nesta sexta-feira (8). Serra e Dilma terão dez minutos cada para a veiculação na TV do programa eleitoral em bloco no período da tarde (13h) e outros dez à noite (20h30). No rádio, os programas irão ao ar às 7h da manhã e às 12h. As regras para a propaganda dos presidenciáveis no segundo turno foram aprovadas ontem à noite pelo TSE.
Fonte: Congessoemfoco

Daniel Castellano / Gazeta do Povo

Daniel Castellano / Gazeta do Povo / “Se fôssemos sozinhos, teríamos feito de oito a dez deputados. Com a coligação, ficamos com seis “Se fôssemos sozinhos, teríamos feito de oito a dez deputados. Com a coligação, ficamos com seis", Elton Welter, deputado estadual (PT)
Legislativo

Políticos bons de voto, mas não eleitos, pedem mudança na lei

Modelo eleitoral brasileiro nem sempre dá mandato aos mais votados. Mas especialista diz que o sistema fortalece os partidos

07/10/2010 | 00:08 | Rogerio Waldrigues Galindo

O sistema de eleições proporcionais do Brasil nem sempre coloca como eleitos os candidatos mais votados para deputado estadual e federal. E todos os anos os concorrentes que obtiveram muitos votos, mas não conseguiram o mandato, chiam e pedem mudanças no sistema eleitoral. Neste ano, no Paraná, não foi diferente. Já há derrotados falando na necessidade de reforma política para eliminar esse problema.

“Esse é um dos pontos que pode ser discutido numa reforma política”, afirma o deputado estadual Luiz Nishimori (PSDB), que tentou uma vaga na Câmara dos Deputa­­­dos neste ano. Nishimori, que fez mais de 70 mil votos, ficou entre os 30 mais votados para deputado federal no Paraná. O estado tem 30 vagas na Câmara, mas ele ficou de fora. O último a entrar foi Leopoldo Meyer (PSB), que fez 38 mil votos.

De fora

Mesmo ficando entre os 54 mais votados para deputado estadual ou entre os 30 para federal, os candidatos abaixo vão ficar sem mandato. Veja:

Deputados estaduais

Ficaram de fora

Wilson Quinteiro (PSB) – 43,7 mil votos

Elton Welter (PT) – 41,9 mil votos

Gilberto Martin (PMDB) – 40,5 mil votos

Luiz Carlos Martins (PDT) – 37,7 mil votos

Beti Pavin (PMDB) – 37,3 mil votos

Último eleito

Rasca Rodrigues (PV) – 18,8 mil votos

Deputados federais

Ficaram de fora

Oldilio Balbinotti (PMDB) – 84,5 mil votos

Marcelo Almeida (PMDB) – 82,5 mil votos

Luiz Carlos Setim (DEM) – 77,6 mil votos

Luiz Nishimori (PSDB) – 70 mil votos

Último eleito

Leopoldo Meyer (PSB) – 38,6 mil votos

Fonte: TSE

A polêmica surge porque as vagas, no sistema brasileiro, são decididas de acordo com o número de votos de cada partido ou coligação. Portanto, às vezes uma coligação com muitos votos consegue incluir como eleito um candidato pouco votado.

Na Assembleia Legislativa do Paraná, acontece a mesma coisa. Neste ano, por exemplo, o candidato menos votado a entrar foi o secretário estadual do Meio Ambiente no governo de Roberto Requião, Rasca Rodrigues. Candidato pelo PV, ele fez 18,8 mil votos. Houve, porém, candidatos com mais de 40 mil votos que ficaram de fora. Isso porque o PV teve muitos votos de legenda, o que acabou facilitando a vida de seus dois deputados eleitos.

“Eu sempre me pronunciei a favor do voto distrital misto”, afirma o deputado estadual Elton Welter (PT), derrotado na campanha para a reeleição com 41 mil votos. O candidato admite, porém, que no caso do PT paranaense, o mais importante foi a decisão do próprio partido de se coligar com outras legendas fortes, como PDT e PMDB. “Se fôssemos sozinhos, teríamos feito de oito a dez deputados. Com a coligação, ficamos com seis”, diz. “Eu, por exemplo, tinha sido eleito com 27 mil votos em 2006. Agora, fiz quase 42 mil e fiquei fora.”

A expectativa de quem fica nesta situação acaba sendo ocupar uma suplência com a saída de um titular. É o caso do deputado federal Luiz Carlos Setim (DEM), que não conseguiu a reeleição e ficou na primeira suplência. Setim também cogita a possibilidade de uma mudança para o voto distrital misto, que elegeria deputados por distritos fixos, comparando votos de cada candidato com o de seus concorrentes, além de eleger outra parte dos deputados pelo partido.

Para o professor de Ciência Política Emerson Cervi, da Uni­­versidade Federal do Paraná, a reclamação dos deputados não procede. Primeiro, porque todos conhecem a regra do jogo antes de se candidatar. Depois, porque o voto proporcional, apesar de ser criticado, tem suas vantagens. “É o melhor jeito de evitar uma relação muito personalista entre eleitor e eleito. O político tem de trabalhar para fortalecer o partido, não só a sua candidatura”, afirma.

Fonte: Gazeta do Povo

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