Um Escândalo que Indigna: As Graves Denúncias Reveladas pela Vereadora Kelly Gercílio
As recentes acusações feitas pela atuante e competente vereadora de Coronel João Sá, Kelly Gercílio, caíram como uma bomba no cenário político da região. Não se trata de divergências comuns da vida pública, mas de denúncias gravíssimas, envolvendo suposta aprovação de uma lei inconstitucional pela Câmara Municipal, cuja finalidade – segundo a vereadora – seria viabilizar a contratação de servidores fantasmas oriundos de diversos municípios, pagos com recursos destinados à educação.
É impossível não se indignar.
Segundo Kelly, após uma minuciosa pesquisa na folha de pagamento, foram identificados nomes de supostos beneficiários desse esquema, apontados como “fantasmas” que nunca prestaram serviço real ao povo de Coronel João Sá, mas que, mesmo assim, receberiam salários públicos. O objetivo? Conforme a denúncia, fortalecer politicamente o ex-prefeito do município, hoje pré-candidato a deputado estadual.
É o tipo de denúncia que machuca a confiança do cidadão, sobretudo num país onde a educação sofre com salas mal estruturadas, professores desvalorizados, falta de merenda escolar, transporte precário e recursos sempre insuficientes. Como aceitar que justamente o dinheiro que deveria corrigir esse quadro – dinheiro sagrado, que pertence ao futuro das crianças – seja supostamente desviado para sustentar atos ilícitos e interesses eleitorais?
O mais estarrecedor é perceber que, quando muitos acreditavam que a região já havia se livrado do constrangimento de figurar na imprensa por irregularidades, surge agora o que podemos chamar de “fantasma de estimação”. Por sorte, não vindo da prefeitura de Jeremoabo desta vez. Mas isso não diminui a vergonha coletiva.
O papel da vereadora Kelly Gercílio foi de coragem. Ela não apenas denunciou – ela apresentou nomes, documentos, indícios e um alerta. O mínimo que se espera agora é que a denúncia não caia no silêncio, não entre na gaveta e não seja abafada pelas conveniências da velha política.
Que investigue, que apure e, se comprovadas as ilegalidades, que responsabilize cada envolvido. O dinheiro da educação não pode ser moeda política. O povo de Coronel João Sá – e de toda a região – merece transparência, respeito e justiça.