Nota da redação deste Blog - Funcionários fantasmas e o uso criminoso do FUNDEB: um escândalo que exige resposta imediata em Coronel João Sá
Imoralidade, ilegalidade e o retrato da impunidade
No meu entendimento, essa suposta prática de amparar e adotar “fantasmas” é imoral, ilegal e configura, em tese, ato criminoso condenável sob todos os aspectos. Trata-se de um ataque direto à educação pública, que já sofre com falta de estrutura, salários defasados, carência de profissionais e ausência de investimentos reais.
No entanto, é preciso dizer algo ainda mais incômodo: esses são apenas os “fantasminhas”. Os fantasmas grandes, os verdadeiramente poderosos, seguem à solta, blindados pela impunidade, protegidos por estruturas políticas que se retroalimentam. São exatamente aqueles que deveriam ser os primeiros a dar exemplo, mas que, ao contrário, se aproveitam do cargo para cometer ilegalidades.
O caso de Coronel João Sá não pode ser tratado como mais uma denúncia esquecida no tempo. A sociedade exige respostas, os órgãos de controle precisam agir com rigor e o Ministério Público deve ir até as últimas consequências. Educação não é moeda de troca, FUNDEB não é caixa político e cargo público não é favor pessoal.
Silenciar diante disso é ser cúmplice. Denunciar é um dever.