quinta-feira, dezembro 18, 2025

Anistia camuflada de dosimetria: um tapa na cara do povo brasileiro



     Áudio Divulgação - Genésio A. Junior


🚨 ALERTA AO ELEITOR: O "Golpe da Caneta" e a Traição nos Bastidores do Poder

Por José Montalvão.

Você já sentiu que seu voto só tem valor no dia da eleição, mas que nos corredores de Brasília ele é tratado como mercadoria? O que está acontecendo agora com o chamado PL da Dosimetria é o exemplo perfeito disso: uma anistia camuflada desenhada para proteger políticos e punir a democracia.

O Teatrinho do Compadrio: O Eleitor como Peça Descartável

O nome é técnico para te confundir, mas a realidade é simples: antigos adversários agora se dão as mãos. Não é por ideologia, é por autoproteção corporativa. Eles usam você para legitimar mandatos e lotar praças, mas, na hora de decidir, trocam a vontade popular por acordos de bastidores.

  • A lógica é cruel: O voto serve para dar o poder; o acordo serve para garantir a impunidade de quem abusa dele.

Justiça vs. Conveniência: O Papel do STF

Enquanto o Congresso tenta afrouxar as cordas, é preciso reconhecer quem manteve a linha firme. O Supremo Tribunal Federal (STF), sob ataques constantes, foi a barreira que impediu o naufrágio das instituições.

  • Destaque para a atuação do ministro Alexandre de Moraes: ele não julgou com base em curtidas ou paixões, mas com base na Constituição.

  • Suportar ameaças e campanhas de difamação sem recuar um milímetro é o que se espera de um magistrado com coragem institucional. Ele provou que, na democracia, ninguém está acima da lei, por mais que o Congresso tente agora provar o contrário.

Os "Dois Brasis": A Lei que Só Pega o Pobre

Charles de Gaulle teria dito que "o Brasil não é um país sério". Quando vemos o Legislativo correr para "ajustar" penas de crimes gravíssimos contra o Estado, essa frase dói como uma verdade.

  • No Brasil real, quem vai para a cadeia é o pequeno e o invisível.

  • No Brasil dos "poderosos", a justiça é negociada e as leis são feitas sob medida para garantir saídas de emergência.


"A dosimetria, quando técnica, é direito. Quando é atalho político para apagar crimes contra a democracia, é conivência."


O Próximo Passo: A Caneta de quem Decide

A bola está agora com a Presidência da República. Sancionar esse projeto é validar a imoralidade. Vetar é um ato de respeito ao eleitor. O povo brasileiro está cansado de ser tratado como figurante em um roteiro escrito por quem teme a Justiça. O maior ataque à democracia não vem apenas de quem invade prédios públicos, mas de quem, no silêncio dos gabinetes, tenta apagar os rastros do crime com o verniz da legalidade.

O povo observa. Julga. E acumula indignação. Porque democracia não se sustenta com discursos bonitos e leis feitas sob encomenda, mas com responsabilidade, coerência e respeito à vontade popular.

Democracia não se faz com arranjos. Faz-se com responsabilidade.



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