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sexta-feira, julho 19, 2024

Pesquisa após atentado mostra Trump empatado com Biden

Publicado em 19 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

Atentado não provocou mudanças no sentimento dos eleitores

Pedro do Coutto

Uma pesquisa Reuters/Ipsos com eleitores registrados divulgada nesta terça-feira, coloca Trump com 43%, contra 41% do presidente Joe Biden, bem dentro da margem de erro do levantamento, praticamente um empate. O levantamento anterior empatou a disputa em 40%.

Assim, a tentativa de assassinato de sábado  contra Trump, ainda que possa virar a corrida presidencial dos Estados Unidos deste ano, segundo a análise feita, não teve reflexos maiores sobre os números da corrida presidencial americana desde o episódio. Ou seja, o atentado não funcionou como forma mais intensa para ampliar a vantagem de Trump.

EMPATE – A corrida presidencial dos EUA está tecnicamente empatada ao longo de todo este ano. Em dez rodadas de pesquisas, a maior diferença já registrada em 2024 foi de cinco pontos percentuais a favor de Trump, em janeiro. Em abril, a vantagem era de Biden: quatro pontos. Na maioria dos levantamentos, porém, a distância era menor ou houve empate nas intenções de voto. A tendência é de disputa acirrada.

Em meio às especulações sobre uma possível substituição de Biden como candidato do Partido Democrata, alguns institutos testaram outros nomes como concorrentes de Trump – já confirmado como postulante republicano à Casa Branca. A atual vice-presidente, Kamala Harris, tem intenções de voto semelhantes às de Biden, ou seja, fica em condição de empate técnico com Trump.

A situação muda consideravelmente, porém, quando os nomes apresentados são os de Trump e da ex-primeira dama Michelle Obama. Em levantamento do Instituto Ipsos em 1º e 2 de julho, ela tinha mais de dez pontos percentuais de vantagem sobre o republicano.

RECUO –  Biden, por seu turno, admitiu que poderá desistir da candidatura se os médicos acharem que essa é a melhor solução para ele e para o país. Foi a primeira vez que Biden levantou a possibilidade de não participar das eleições e isso deve estar movimentando os bastidores dos democratas.

O presidente americano, que teve diagnóstico positivo para covid-19 e cancelou eventos de campanha, começou a se mostrar “mais receptivo” aos apelos para abandonar a candidatura, segundo o The New York Times. O jornal ressalta, no entanto, que Joe Biden não deu nenhuma indicação de ter mudado de posição.

DEBATE –  A pressão aumentou após o desempenho desastroso no debate com Trump e de uma série de gafes cometidas pelo presidente. Doadores disseram que deixarão de dar recursos à campanha, e há um temor de outros candidatos do partido de que a presença de Biden na eleição possa atrapalhar outras disputas locais, como de governador e deputado. Como o voto não é obrigatório, eleitores democratas menos empolgados podem apenas não comparecer às urnas.

Uma pesquisa divulgada pela Associated Press-NORC apontou que quase dois terços dos democratas acham melhor que Biden deixe a disputa. A candidatura presidencial democrata será confirmada na convenção em agosto. Até lá, seria mais fácil fazer a troca de candidato. No entanto, isso só deverá ocorrer se o próprio Biden optar por desistir. Como ele conquistou votos suficientes nas primárias, tem o direito de ser o candidato do partido.

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