Enquanto a cidade de Jeremoabo mergulha na escuridão devido à falta de pagamento à COELBA, enquanto as estradas vicinais se transformam em trilhas perigosas e a Farmácia Popular sofre com a escassez de medicamentos essenciais, o Secretário de Cultura da cidade faz uma escolha no mínimo questionável. Em meio a uma crise de serviços básicos, ele decide gastar dinheiro público, sem licitação, para contratar uma banda musical para uma festa religiosa no Povoado da Círica. O valor exorbitante pago e a decisão completamente despropositada levantam uma série de suspeitas.
Para completar o cenário, o Prefeito Deri do Paloma usa a ocasião para promover a própria imagem e fazer política eleitoral em vez de focar nas verdadeiras necessidades da população. Em um ato de desfaçatez, ele se autointitula "escravizador" de Jeremoabo, em um momento em que sua gestão claramente falhou em cumprir com suas responsabilidades básicas.
A reação dos moradores do Povoado da Círica foi imediata e intensa: uma vaia estrondosa que ecoou o descontentamento e a indignação com a administração pública. É um claro sinal de que a população não está disposta a tolerar tamanha falta de respeito e prioridades invertidas.