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segunda-feira, julho 15, 2024

No mundo inteiro, a política democrática mostra estar em forte decadência

Publicado em 15 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

Gilmar Fraga / Agencia RBS

Charge do Gilmar Fraga (Gaúcha/Zero Hora)

Roberto Nascimento

O mundo está sem alternativas, com líderes fracos e sem estatura para os desafios da modernidade. Estados Unidos, China, União Europeia e Rússia lutam pelos espaços na economia global e na ampliação de suas esferas de influência.

A guerra da Ucrânia está inserida nesse contexto de poder. Já a  China deseja invadir Taiwan, a ilha nacionalista, que se tornou independente de Pequim em 1959, ano da Revolução Socialista liderada por Mao Tse Tung.

Ao mesmo tempo, os Estados Unidos tentam manter a supremacia econômica e política no Oriente Médio, porém encontram forte resistência do Irá, seu antigo aliado dos tempos do Xá Reza Pahlevi, e da Síria, apoiada pela Rússia.

ELEIÇÃO DECISIVA – É nesse quadro que os norte-americanos caminham para uma eleição decisiva. O atual presidente Joe Biden, com todos os problemas atribuídos a ele, tais como esquecimento de nomes e lentidão nas respostas dos debates, tem muito mais conhecimento de política internacional e de política interna do que o adversário Donald Trump.

O candidato republicano já mostrou seu caráter ditatorial, quando desacreditou o processo político e tentou desferir um golpe de estado, na transição do governo, há quase quatro anos, mandando invadir o Capitólio.

Será que os americanos vão dar uma segunda chance a Trump, para ele completar o que não conseguiu no primeiro mandato? Lembrem-se que ele atenta contra a democracia, quer reduzir a assistência à saúde, demonstra ódio visceral aos imigrantes, trata com desleixo a política externa, quer liberação total de armas e munições, nas mãos de quem quiser comprar, e atua pelo enfraquecimento da OTAN.

IMPACTO ELEITORAL – Vamos ver quantos pontos o atentado soma para Trump nas próximas pesquisas. Aliás, os assassinatos de presidentes e políticos nos EUA são uma marca histórica do país, um dos mais violentos do mundo, nesse aspecto.

John Kenedy, presidente democrata, foi assassinado no exercício do Poder. Logo depois, seu irmão, promotor de justiça, foi assassinado quando saía de um restaurante.

Depois disso, outro presidente dos EUA, Ronald Reagan, levou um tiro na barriga no exercício do mandato.

POR POUCO – Trump foi salvo, escapou por pouco, ao levantar o braço para apontar algum local, no momento do disparo, que pegou a orelha dele de raspão. Se não houvesse a movimentação, atingiria a nuca de Trump.

Importante salientar que o autor do atentado não era nenhum comunista. Trata-se de um jovem de 20 anos, filiado ao Partido Republicano, do próprio Trump.

Essa confusão é resultado da política liberal armamentista dos EUA. Lá, qualquer cidadão pode comprar armas, em qualquer loja da esquina. Aqui no Brasil, também iniciaram esse processo de armas para todo mundo. Armas supostamente legais vão parar na mão do crime organizado. As forças policiais, estaduais e federais perderam o controle da política armamentista.

MATANÇA – De norte a Sul, há mortes diariamente, nos confrontos entre quadrilhas pelo domínio do território, enquanto trabalhadores, crianças, mulheres e idosos são atingidos por balas perdidas, inclusive nas suas residências e as crianças nas escolas.

O tempo passa, realizam-se as eleições, há alternância de poder, mas não acontece nada. As quadrilhas e os milicianos continuam dando as cartas nas favelas e nos bairros pobres, onde assumem os serviços de fornecimento de água, energia, TV a cabo e venda de gás de cozinha. Até quando?

 


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