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terça-feira, abril 18, 2023

Ministério Público defende saída de Anderson Torres da prisão, com uso de tornozeleira

Publicado em 18 de abril de 2023 por Tribuna da Internet

Carlos Frederico Subprocurador Geral da Republica - MPF

Procurador não vê motivo para manter prisão do ex-ministro

Márcio Falcão
TV Globo — Brasília

O Ministério Público Federal defendeu junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) a revogação da prisão do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, desde que ele cumpra medidas cautelares. Torres está preso desde 14 de janeiro, em decorrência da investigação por suposta omissão nos atos golpistas do dia 8 de janeiro.

Ex-ministro do governo Jair Bolsonaro, ele era secretário de Segurança do Distrito Federal no dia 8 de janeiro, quando houve o vandalismo na Praça dos Três Poderes, mas estava de férias, fora do país.

MEDIDAS CAUTELARES – Em manifestação enviada ao Supremo, o subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, afirmou que, agora que as investigações estão avançadas, a prisão de Torres pode ser substituída por medidas menos gravosas, como: uso de tornozeleira eletrônica; proibição de deixar o DF; proibição de ter contato com os demais investigados; ficar afastado do cargo de delegado de Polícia Federal.

O procurador justificou que a prisão de Torres foi determinada para evitar ocultação e destruição de provas, sendo que “no atual cenário da investigação, não mais subsistem os requisitos para a manutenção da segregação cautelar”.

“Cumpre-se, assim, com o princípio da proporcionalidade e seus subprincípios de necessidade, adequação e proporcionalidade em sentido estrito”, escreveu Carlos Frederico.

SEM ENTRAR NO MÉRITO – A PGR ressaltou que, neste momento das investigações, a manifestação pela soltura não indica uma avaliação sobre se o ex-ministro é ou não culpado pelos fatos ligados ao 8 de janeiro.

“Nesse sentido, sem qualquer juízo de antecipação da culpa, e reservando-se o Parquet [Ministério Público] a emitir sua opinião definitiva ao fim da apuração, registra-se que a presente manifestação está cingida à análise dos requisitos e pressupostos para a manutenção da prisão cautelar”, afirmou.

O procurador completa que o pedido de afastamento do cargo de delegado de Polícia Federal “revela-se extremamente relevante, haja vista a possibilidade de real de utilização do cargo para alteração do curso das investigações”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Certíssima a manifestação da Procuradoria-Geral da República. Na forma da lei, não existe motivo para manter o delegado Anderson Torres em prisão preventiva. A atitude de ministro Alexandre de Moraes é um abuso de autoridade. Anderson Torres não representa ameaça à ordem pública sem pode prejudicar as investigações. Sua libertação, com ou sem tornozeleira, é um imperativo da Justiça, algo que saiu de moda no Brasil, desde o arranjo para libertar Lula em 2019. (C.N.)  

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