Investigações tiveram início a partir de denúncias durante campanha para eleição suplementar que elegeu Téo Higino e Pimenta no dia 12 de setembro.
Por g1 AL
Polícia Civil indiciou quatro pessoas por compra de votos em Campo Grande — Foto: Reprodução/TV Gazeta
A Polícia Civil indiciou nesta sexta-feira (1º) quatro pessoas por compra de votos em Campo Grande, Agreste de Alagoas. Os nomes dos investigados não foram divulgados. O inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça Eleitoral.
As investigações foram abertas após um homem denunciar à polícia que recebeu dinheiro de um integrante de uma chapa que disputava a prefeitura do município para que ele e sua família votassem em um determinado candidato para a eleição suplementar, realizada em 12 de setembro, e que elegeu Téo Higino (Republicanos) e Pimenta (Republicanos) como prefeito e vice-prefeito.
À época dessas denúncias, uma operação policial prendeu o então candidato a vice, Pimenta.
A Polícia Civil constatou que o denunciante foi visto na casa de um candidato de uma chapa, mas não revela qual.
Durante as investigações, a moto do denunciante foi apreendida, já que existe a suspeita de que o veículo foi comprado com dinheiro pago pela compra de votos.
Os quatro suspeitos foram indiciados por extorsão, associação criminosa, indução ao falso testemunho e compra de votos.
Eleição de setembro
Téo Higino, do Republicanos, foi eleito prefeito de Campo Grande em eleição suplementar do município. Ele teve 3.270 votos, o que corresponde a 49,83% dos votos válidos, contra 3.261 de Cícero Pinheiro (MDB), 49,70%. Maria Inês Correia (PSD) também estava concorrendo ao cargo e teve apenas 31 votos (0,47%).
O novo pleito foi determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em dezembro de 2020 após o pleno indeferir o registro de candidatura de Arnaldo Higino (PP), prefeito reeleito no município, por improbidade administrativa.