Camila Mattoso
Folha
Davi Alcolumbre (DEM-AP) planeja fazer viagens após o ano-novo para angariar apoios a Rodrigo Pacheco (DEM-MG), seu candidato. O presidente do Senado tem feito um trabalho por telefone e com quem está em Brasília.
Ele vai avaliar os estados em que precisar reforçar ofensiva por votos. Pessoas próximas avaliam que ele deve ir a SP para ver José Serra e Mara Gabrili, do PSDB. Defendem que vá ao Ceará buscar Tasso Jereissati (PSDB) e Cid Gomes (PDT), além de Espírito Santo e Rio.
RESISTÊNCIA – Apesar do esforço de Alcolumbre, Pacheco enfrenta resistência de parte do Senado, principalmente do MDB, que está decidido a lançar um nome para concorrer com ele na eleição de fevereiro de 2021. Aliados otimistas do integrante do DEM calculam que hoje ele teria o apoio de ao menos 40 senadores.
Alcolumbre e Pacheco procuraram Flávio Bolsonaro (Republicanos), segundo aliados. Chegou a eles a informação de que o filho do presidente resistia a dar apoio. Os pré-candidatos do MDB à presidência do Senado combinaram de bater o martelo sobre qual nome representará o partido na segunda quinzena de janeiro.
Estão no páreo: Fernando Bezerra (PE), líder do governo na Casa; Eduardo Gomes (TO), líder do governo no Congresso, Eduardo Braga (AM), líder do MDB, e Simone Tebet (MS), presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).