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quinta-feira, maio 21, 2020

Ao mesmo tempo, Bolsonaro consegue desmoralizar a Medicina e as Forças Armadas


CAPITÃO CLOROKINA EP1 - YouTube
Desenho animado do novo herói, criação de André Guedes
Carlos Newton
Quando votei em Jair Bolsonaro, no segundo turno de 2018, foi a forma encontrada para livrar o país do PT, que estava construindo a primeira República Sindicalista do mundo. A ideia não partiu de Lula, que não tem competência para tanto, o plano tinha sido bolado por José Dirceu e era uma jogada brilhantíssima, que tinha tudo para dar certo.
Na História recente, houve outra tentativa de usar os sindicatos como massa de manobra política. O fascismo de Benito Mussolini, na Itália, foi o que chegou mais perto, porém não se tratava de uma República, mas de uma Ditadura Sindicalista,  embora ele a chamasse de República Social da Itália. Em 1945, foi morto e se corpo pendurado num vara de roupas, ao lado da mulher, vejam que final dramático e patético.
VARGAS IMAGINOU – No Brasil, o líder trabalhista Getúlio Vargas desenvolveu um projeto nesse sentido, mas não tinha a profundidade da iniciativa petista. Quando criou o Imposto Sindical Obrigatório, em 1943, a ditadura já começara a fraquejar.
Para os empregados, o valor correspondia a um dia de trabalho e, para os empregadores seria proporcional ao capital social e, para profissionais liberais e autônomos, conforme um percentual sobre o valor de referência fixado pelo Poder Executivo.
Vargas era um ditador trabalhista mais do querido, assim como o similar argentino Domingo Perón, e facilmente voltou ao poder em 1951. Mas o sonho da República Sincialista morreria com ele em 1954, até ser ressuscitado pelos petistas em 1983, com a criação da CUT (Central Única dos Trabalhadores), três anos após a criação do PT.
QUASE DEU CERTO – A estratégia de criar uma República Sindicalista quase deu certo. O Brasil se tornou recordista mundial em sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais. Mas o sonho de José Dirceu, Jaques Wagner, Jair Meneguelli e outros petistas acabou esbarrando num obstáculo intransponível – a incompetência de Dilma Rousseff e das lideranças petistas de seu governo, como os ministros Guido Mantega e Aloizio Mercadante.
Foi a salvação do Brasil. Com o impeachment de Dilma, o governo de Milton Temer revogou a obrigatoriedade da contribuição sindical e hoje a CUT está absolutamente inviabilizada.
E aí elegemos Jair Bolsonaro, para nos livrarmos do PT. Quem poderia imaginar que o governo dele seria esse estrupício? Fomos enganados mais uma vez. Se soubéssemos que íamos escolher um neoliberalista alucinado, coisa rara nas Forças Armadas, teria sido melhor votar logo no Henrique Meirelles, que tirou a economia da recessão sem dar faniquitos nem querer privatizar a Petrobras, a Caixa Econômica e “a porra do Banco do Brasil”, na linguagem sofisticada de Paulo Guedes, que deve estar fazendo um curso de boas maneiras com Bolsonaro.
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P.S. 1 –
 A conclusão é óbvia. Não somente Jair Bolsonaro nos enganou, ao esconder a influência que o governo sofreira de seus filhos patéticos e seu guru terraplanista, como as Forças Armadas também estão nos enganando, ao dar força a esse verdadeiro plantel de débeis mentais, que já nomearam 18 militares para conduzir o combate à pandemia, mas nenhum deles é formado em Infectologia. Caraca! Não tem mais médico nas Forças Armadas? Que país é esse?
P.S. 2 – Amanhã voltaremos ao assunto e quero declarar que estou de saco cheio desses militares terraplanistas, que batem continência para esse impostor. (C.N.)

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