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sexta-feira, março 08, 2019

Não existem alternativas e a democracia é o lado certo a apoiar na Venezuela


O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, discursa na Assembleia Nacional após sua volta ao país
Se houver eleições, Juan Guaidó vai ter muitos outros concorrentes
Guga ChacraO Globo
Os críticos de Donald Trump dizem que o petróleo e outros interesses econômicos dos EUA são a razão de ele apoiar uma transição para a democracia na Venezuela. Pode até ser. Independentemente dos motivos, no entanto, é positivo que o governo americano esteja contra e não a favor de ditaduras, ao contrário do suporte ao repugnante e sanguinário regime da Arábia Saudita.
O mesmo vale para Jair Bolsonaro. O brasileiro adotou o lado certo na crise da Venezuela ao defender o fim da ditadura de Nicolás Maduro. Seria grave se apoiasse um ditador, como fez ao saudar ditaduras da América Latina, inclusive ao chamar de estadista o autocrata pedófilo Alfredo Stroessner, que governou o Paraguai por 35 anos.
LADO CERTO – Apoiar o jovem Juan Guaidó é estar do lado certo da História. Trump e Bolsonaro, por mais que se critiquem algumas ou muitas de suas políticas e tuítes imaturos, corretamente se posicionaram ao lado dele. O líder opositor da Venezuela, reconhecido como presidente por uma série de países, não é um populista de extrema direita ou esquerda. É um político centrista ou, no máximo, de centro-direita como Mauricio Macri, da Argentina. Longe de ter posicionamentos radicais como Viktor Orbán da Hungria.
Suas declarações são moderadas e em nenhum momento pregou a violência para derrubar o regime chavista de Maduro. O líder da oposição venezuelana organiza protestos pacíficos como observamos no seu retorno ao país. Ao deixar a Venezuela para ir para a Colômbia, muitos, inclusive eu, acharam que ele poderia se enfraquecer caso fosse preso ao retornar a Caracas. Mas Guaidó regressou, e de forma triunfal. A ditadura não teve força para prendê-lo, e milhares o receberam em comício na capital venezuelana.
OUTROS CANDIDATOS – Caso Maduro venha a ser derrubado, Guaidó tem todos os direitos de ser um dos candidatos a presidente. Embora seja uma figura nova na cena política da Venezuela, conseguiu se impor e certamente tem condições de ser um dos candidatos e mesmo se eleger. Não está claro, porém, como ele lidará com seu mentor, Leopoldo López, presidente de seu partido, Vontade Popular. Atualmente em prisão domiciliar, López sempre teve a ambição de disputar a Presidência da Venezuela.
As opções não se restringem a Guaidó e López. Se eleições democráticas fossem convocadas, Henrique Caprilles, que já disputou o cargo de presidente contra Hugo Chávez e Maduro, poderia se lançar novamente pelo centro. Haveria possivelmente candidatura de ao menos um chavista anti-Maduro na esquerda e também de figuras mais à direita e mesmo extrema direita no espectro político da Venezuela. Não seria muito distinto das eleições da França ou mesmo do Brasil.
SEM O CHANCELER – Apoiar Maduro apenas porque Trump e Bolsonaro são contra é um enorme equívoco e contribui para perpetuação da tragédia pela qual passa a Venezuela.
No caso brasileiro, corretamente o comando da estratégia para a crise em Caracas foi retirado do inexperiente e ideológico chanceler Ernesto Araújo e passado para o vice-presidente general Hamilton Mourão e setores mais preparados das Forças Armadas e do próprio Itamaraty.

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