Celso Serra
O assassinato de prefeito petista Celso Daniel, de Santo André faz 17 anos no próximo dia 18, segunda-feira, mas parece ter ocorrido em 1º de abril, que é o Dia da Mentira, porque o caso não foi esclarecido até hoje. Depois do Celso Daniel, foram assassinadas mais sete pessoas, entre testemunhas e envolvidos no caso. Como o número 7 é considerado conta de mentiroso, esses casos também não foram esclarecidos.
E como 13 representa o azar (ou falta de sorte, como diz Roberto Carlos, que jamais fala essa palavra) nenhum dos defuntos deveria ter se metido com qualquer coisa vinculada ao número 13, principalmente um partido político integrado por grandes e ilibadas personalidades, como o PT. Assim, com essa numerologia de botequim, fica mais fácil entendermos o caso, sem qualquer esclarecimento das autoridades apelidadas de “competentes”.
TONINHO DO PT – E tem também o caso do Toninho do PT. Era arquiteto e professor universitário, tudo corria bem para Antônio da Costa Santos, até se filiar ao partido e se tornar conhecido como Toninho do PT. Foi eleito prefeito de Campinas e também foi assassinado a tiros no exercício do mandato, no dia 10 de setembro de 2001, que também parece ter sido 1º de abril, pois até hoje também ninguém pagou pelo crime.
O inquérito policial concluiu que o prefeito, durante uma viagem que fazia de automóvel, foi morto sem nenhum motivo além do fato de cruzar, por acaso, com um bando de criminosos que na ocasião passava pelo local. O carro do prefeito teria inadvertidamente fechado o veículo dos bandidos e por causa disso eles atiraram. A última das três balas atingiu Toninho na artéria aorta, matando-o instantaneamente, vejam só que coincidência.