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quarta-feira, setembro 23, 2009

Aumenta a pressão pela escolha de candidatos

Com a ausência do presidente Lula, em longo roteiro pelo mundo, que engolirá este fim de semana e a próxima, as especulações políticas no vazio, safam-se com a série de cobranças de partidos, líderes e candidatos aflitos pela definição de chapas.Realmente o beco está entupido. E entre os múltiplos registros de angústia, o destaque para a entrevista da ministra-candidata Dilma Rousseff na terceira página de O Globo, que chama a atenção pela foto em duas colunas: um sorriso forçado no rosto com os vincos da estafa, a peruca para cobrir as falhas no cabelo provocadas pelas sessões de quimioterapia, já encerradas com êxito, que emolduram as declarações que soam como um recado ao presidente Lula, o patrono da sua candidatura. A candidata adverte que “é preciso fazer um esforço para definir as candidaturas aliadas até o próximo mês, inclusive a composição da chapa governista para a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, por inteiro para não deixar dúvida.Além do apelo ao presidente, a candidata atende às reclamações do PMDB, o principal aliado, e que cobra a definição sobre a vice-presidência. O partido tem o seu candidato sabido e conhecido, no presidente da legenda, o presidente da Câmara, deputado paulista Michel Temer.E, como Dilma observa com propriedade, uma vez confirmada a escolha do deputado Michel Temer, ela tem que ser oficializada pela convenção dos dois partidos. Preto no branco, que palavras o vento leva.O presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP) que pouco sobra no apito do partido, aderiu ao coro para carimbar o óbvio: Dilma é a candidata do partido (um furo ofertado de bandeja para a imprensa), mas a coligação é um leque de partidos com agenda própria para as convenções. É o caso de cada um dos aliados: PP, PSB, PTB, PDT, PCdoB. A ministra Dilma reconheceu a procedência das ponderações do presidente do PT.Por coincidência, o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), candidato à vice na chapa de Dilma, em declarações à imprensa em São Paulo, afirmou que o partido quer uma “palavra definitiva” do PT sobre alianças no próximo mês.Como Lula só estará de volta ao Brasil na próxima para uma temporada de dois dias, embarcando novamente para a Europa, só na segunda quinzena de outubro deverá retomar os entendimentos com PMDB e demais aliados. O PSB apoiará Dilma, mas terá candidato próprio a vice, o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes.Enquanto Lula viaja, discursa, participa de entendimentos com os líderes do mundo, os demais ministros candidatos , como o ministro Tarso Genro, da Justiça, candidato a governador do Rio Grande do Sul aproveita todas as folgas e fins de semana para a campanha ostensiva, estimulado pelos índices das pesquisas.O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, candidato a governador da Bahia consome a eloqüência baiana nos comícios a céu aberto.A bagunça é geral. Cada um faz o que quer. Pois, o exemplo vem de cima…
Fonte: Villas Bôas Corrêa

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