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segunda-feira, maio 18, 2009

Souto deve ser o nome da oposição

Evandro Matos
Do lado da oposição, que não tem nada a ver com as intrigas entre PT e PMDB, o quadro é de observação. Certeza mesmo é que deverá haver apenas um palanque para receber o candidato do PSDB em 2010, provavelmente o governador José Serra (SP), o que supera velhas desavenças entre tucanos e democratas no plano local. Desta forma, a união entre Democratas e PSDB na Bahia não só fortalece o palanque oposicionista em 2010 como mina parte das forças que marcharam com Wagner em 2006. "Vamos apoiar aquele que estiver no palanque do nosso candidato", assegura o deputado Jutahy Magalhães Jr, uma das principais lideranças dos tucanos no Estado.
Tudo indica que o provável candidato das oposições em 2010 seja mesmo o ex-governador Paulo Souto, um nome com larga experiência e com capilaridade de voto, notadamente no interior. Souto não assume a sua candidatura, mas já se movimenta com o olhar fixo para disputar algum cargo na próxima eleição. "Paulo Souto será o nosso candidato para ganhar a eleição, mas ele é um homem tão desprendido que pode até disputar outra coisa no próximo ano", revelou o deputado Sandro Régis (PR), avaliando a possibilidade de união também entre democratas e peemedebistas.
A engenharia política da eleição do próximo ano, além de passar pelo processo da conjuntura nacional, terá que respeitar também as implicações locais. É nisso, por exemplo, que favorece muito mais uma aliança do PR do senador César Borges com as oposições. Sem espaço seguro na chapa do governador Jaques Wagner – que estaria reservado, a principio, para Otto Alencar e o ministro Geddel Vieira Lima – César Borges tende a sensibilizar o seu partido a marchar unido com o palanque da oposição tendo como justificativa principal a renovação do seu mandato para o Senado.
Independentemente das forças locais que os oposicionistas vão conseguir agrupar em torno do mesmo palanque em 2010, o fator "conjuntura nacional" poderá ser determinante, como foi na eleição de Jaques Wagner em 2006. Desta forma, mantida a situação atual, a chegada do candidato tucano à Bahia, principalmente se for o governador José Serra, poderá tornar o quadro irreversível.
Fonte: Tribuna da Bahia

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