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quinta-feira, maio 14, 2009

Otto pode disputar o Senado na chapa de Wagner

Luis Augusto Gomes
A reeleição do governador Jaques Wagner foi o assunto básico do almoço que reuniu hoje, num restaurante da capital, o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, três líderes partidários e o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios Otto Alencar. Participaram ainda os deputados João Bonfim (sem partido), Angelo Coronel (PR) e Gildásio Penedo (DEM) - Coronel ligado politicamente a Otto e Penedo, por laços familiares.
O líder do PT, Paulo Rangel, disse que a conversa buscou convencer o ex-governador Otto Alencar, cuja carreira política sempre foi feita dentro do carlismo, a voltar à vida política, o que exigiria sua renúncia ao cargo no TCM. Otto é cotado para disputar uma das vagas ao Senado na chapa de Wagner e, embora não tenha tomado uma decisão, revelou sua disposição de participar do processo sucessório apoiando o governador.
Outra pauta do almoço foi o destino partidário de deputados que apoiam o governo e se encontram dispersos em várias legendas, como PSDB, PTdoB e PRP, e formam o chamado "bloquinho" na Assembleia. Existe a possibilidade de se criar um novo partido, em consonância com um movimento que já existe nacionalmente, liderado pelo deputado Miro Teixeira (PDT-RJ). No caso de isso não se concretizar, a sigla mais forte para acolhê-los é o PTB, cujo líder, Paulo Câmera, também do "bloquinho", era um dos presentes.
A participação do líder do PR, Pedro Alcântara, pode ter sido consequência da decisão do DEM, de não fazer coligação com o PR nas eleições proporcionais de 2010 se o partido continuar dividido entre governo e oposição. Alcântara estaria discutindo o quadro para definir a que partido se filiará, e não somente ele, mas também os governistas Angelo Coronel, Ivo de Assis e Gilberto Brito, já que Elmar Nascimento e Sandro Régis continuarão na oposição. Quanto a Penedo, é contraparente de Otto e não se duvida de que votaria nele para senador mesmo permanecendo no DEM.
O deputado João Bonfim, que tem um acordo com Marcelo Nilo e Emério Resedá (PSDB) para se filiarem ao mesmo partido, disse que o melhor seria se todos os deputados ficassem agrupados numa só legenda. Parte deles assumiu com Otto Alencar, segundo Bonfim, o compromisso de filiação conjunta.
Bonfim adiantou que não teria problema de ir para o PTB, partido pelo qual conquistou três de seus quatro mandatos, só o tendo deixado "por questões de acomodação municipal". Sua preferência, no entanto, é pela fundação de um partido, que além de afastar questionamentos relativos a fidelidade partidária serviria para abrigar prefeitos e vereadores eleitos em 2008.
Fonte: Tribuna da Bahia

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