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domingo, janeiro 04, 2009

Assembléia Legislativa vota a carreira do servidor

Regina Bochicchio A TARDE
Leia também:>> Eleição da presidência será estratégica para Wagner A Assembleia Legislativa da Bahia (AL) começa o ano, nesta segunda-feira, 5, com a abertura de trabalhos da convocação extraordinária que deverá apreciar mais de 20 projetos ao longo de janeiro, sendo mais de uma dezena deles de reestruturação de carreiras e vencimentos de pelo menos 21 categorias do funcionalismo público. Cada deputado estará recebendo R$ 37,5 mil e a convocação custará ao erário R$ 2,3 milhões. Os deputados Álvaro Gomes (PCdoB) e Zé Neto (PT) já anunciaram que doarão os subsídios a instituições de caridade, mas não divulgaram que organizações serão beneficiadas, muito menos quando isto será feito.A convocação foi feita pelo presidente da Assembleia, Marcelo Nilo, mas é de importância fundamental para o Executivo e foi requisitada também por este poder. Nilo arcou com os ônus da convocação, principalmente depois que o secretário Rui Costa (Relações Institucionais) conversou com ele pedindo que refletisse sobre a importância da convocação extraordinária. O motivo: a aprovação dos projetos que reestruturam a carreira e vencimentos do funcionalismo público.AUMENTO DO MÍNIMO – Com o reajuste do salário mínimo antecipado para fevereiro pelo governo federal – base para a maioria dos salários de servidores – o governo do Estado se desgastaria politicamente e o trabalhador perderia o reajuste em fevereiro, caso os projetos não passassem em janeiro pelo crivo do Legislativo. Todos os projetos foram enviados à AL às vésperas do início da convocação, o que mostra como, ao longo do ano, o governo não avançou nas negociações com os servidores nas mesas setoriais, até mesmo na central, conforme reclamaram os sindicatos.Mas a aprovação desses projetos talvez não seja tão fácil ou rápida como está prevendo o líder governista Waldenor Pereira. Por dois motivos: há boatos de que nem todas as categorias estão satisfeitas com o conteúdo dos projetos enviados ao Legislativo e isso pode gerar manifestações de servidores na Casa. O outro ponto é a oposição que, embora tenha acordado a votação dos projetos, não deu garantia nenhuma de que os aprovaria. A oposição é numericamente inferior em relação aos situacionistas.
Fonte: A Tarde

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