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sábado, agosto 16, 2008

Dilma nega caráter eleitoreiro do PAC

Palácio do Planalto já pôs fim à velha política do ‘é dando que se recebe’, argumentou a ministra


BRASÍLIA - A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) rebateu ontem as acusações de que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é ‘‘eleitoreiro’’ e privilegiaria candidatos aliados ao governo federal nas eleições municipais. Depois de participar de encontro com integrantes do PT no Distrito Federal, Dilma disse que o PAC atende a prefeitos e governadores de partidos da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da oposição. “O PAC foi feito assim: chamamos todos os governadores e todos os prefeitos e juntamente com governadores e prefeitos escolhemos os projetos que iam ser contemplados com os recursos do PAC, de comum acordo. Ao fazer isso, o governo mostrou que estava rompendo com a prática tradicional de clientelismo no Brasil. Isso é que explica que o PAC, no seu nascedouro, não é um programa eleitoreiro”, afirmou.
Intitulada por Lula como a “mãe do PAC”, Dilma disse que o programa encerrou “práticas clientelistas” e a política do “é dando que se recebe”. “Faz parte do processo de reforma política acabar com o clientelismo. Uma das características piores do clientelismo é aquela relação antiga em que o Executivo só transfere recursos para os partidos da base de sustentação, e não para os partidos de oposição.
Isso foi a grande contribuição do governo Lula e para uma reforma política na prática”, afirmou. Segundo Dilma, as conseqüências de práticas “clientelistas” são restrições e prejuízos ao “interesse da população brasileira”. “A transferência de recurso não tem de ser feita olhando a adesão política do governador ou do prefeito. Ela tem de ser feita olhando o interesse da população. É isso que acaba com o eleitoralismo de um programa.” Apontada como a virtual sucessora de Lula com o apoio do PT, Dilma enfrenta no próprio partido a disputa com o colega-ministro Tarso Genro (Justiça), que também pretende sair candidato a presidente da República. Oficialmente, tanto Dilma como Tarso negam suas intenções. Porém integrantes do PT confirmam que ambos sonham com o Palácio do Planalto e articulam discretamente detalhes para a campanha rumo a 2010.
A ministra Dilma Rousseff entrou ontem, para valer, na campanha municipal. Ela foi a Curitiba para tentar ajudar a alavancar a candidatura da candidata do PT à prefeitura, Gleisi Hofmman, mulher do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que está mal nas pesquisas, lideradas pelo atual prefeito Beto Richa (PSDB), candidato à reeleição, que está com 72% nas pesquisas. Dilma foi a um jantar para arrecadar fundos para a campanha de Gleisi no famoso Restaurante Madalosso. Cada convite custava R$1 mil. (Folhapress e GL)
Fonte: Correio da Bahia

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