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terça-feira, maio 20, 2008

Roubos e vandalismo nos shoppings causam insegurança

Eder Luis Santana, do A TARDE
Lojistas e freqüentadores de shopping centers de Salvador reclamam da ocorrência de furtos e roubos nas dependências dos centros comerciais, antes tidos como locais a salvo da ação de ladrões. No último domingo, quatro homens armados entraram na joalheria Lorena Jóias, no Shopping Iguatemi, e levaram diversos produtos, como brincos, colares, relógios e pulseiras, avaliados em R$ 250 mil, segundo funcionários. Nesta segunda-feira, o proprietário da loja ainda contabilizava os prejuízos totais.

Foi uma ocorrência vultosa, mas não a única do fim de semana nos shoppings da cidade. No Center Lapa, três vestidos, avaliados em R$ 300, foram roubados no sábado. As vítimas foram os vendedores de uma loja de roupas no primeiro piso. De acordo com a atendente Natali Souza, 22, a ação aconteceu por volta das 18 horas. A loja estava cheia, quando um casal entrou e foi observar vestidos. Pouco tempo depois, pessoas de lojas vizinhas alertaram que a mulher havia escondido dois vestidos dentro de uma bolsa e outro estava enrolado em uma jaqueta.

A segurança foi chamada por meio de um sistema de alarme interno, conhecido como “botão de pânico”, mas os homens só chegaram quando a mulher tinha desaparecido.
Caso grave aconteceu no Shopping Piedade, em julho do ano passado, com a funcionária pública Sílvia Lopes, 39. Depois de deixar o carro estacionado na garagem do shopping, Sílvia foi surpreendida ao voltar, encontrando o veículo com a porta aberta. Foram furtados o rádio, roupas, livros e CDs.

“Nenhum segurança viu nada”, reclamou Sílvia. Ela prestou queixa na delegacia e retornou ao shopping, mas foi informada de que o setor jurídico indeferiu seu pedido de ressarcimento. “Até hoje não consigo voltar lá. Fiquei constrangida e hoje não paro em estacionamento sem conferir as condições em que deixei meu carro”, disse ela.

E furtos e assaltos não são os únicos eventos. No Iguatemi, consumidores e comerciantes relatam que as praças de alimentação no primeiro e terceiro pisos se tornaram locais conturbados nos finais de semana, com a presença de jovens que promovem brigas e até arrastões com atos de vandalismo.

“São grupos de sete a 10 meninos, todos jovens entre 15 e 19 anos. Chegam em busca de confusão, e as pessoas ficam com medo”, disse Carla Cristina Santos, atendente de uma lanchonete no primeiro piso. Há três anos na mesma empresa, Cristina relata que só com a chegada de agentes do Juizado da Infância os ânimos se acalmam.

Lojistas – A presidente da Associação de Lojistas do Iguatemi, Graça Valadares, afirma que tem cobrado da direção do shopping mais rigor na segurança. Cerca de 120 mil pessoas passam por dia pelo Iguatemi nos dias úteis, número que sobe nos finais de semana. São 520 lojas, além de outros atrativos como bancos, correio e o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC).

A assessoria de imprensa do Iguatemi informou que somente a superintendente, Marta de Vitto, poderia dar declarações, mas que, nesta segunda, ela estava em reunião e não poderia falar.

Fonte: A TARDE

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