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segunda-feira, maio 05, 2008

Flamengo é bicampeão carioca

O mais querido do Brasil se iguala ao Flu em títulos ao derrotar o Bota por 3 a 1
A ousadia de Joel Santana levou o Flamengo a conquistar, ontem, pela 30.ª vez o título do Campeonato Carioca. A vitória do time rubro-negro sobre o Botafogo, por 3 a 1, foi desenhada a partir do intervalo.
Contrariado com a vantagem parcial do rival alvinegro por 1 a 0, o técnico fez duas substituições decisivas: com a entrada de Diego Tardelli e Obina na vaga de dois meias, deixou o time com quatro atacantes, silenciou por alguns instantes os próprios rubro-negros - temerosos com os possíveis contra-ataques do Botafogo - e simplesmente venceu o jogo.
Os gols do Flamengo foram marcados pelos "reservas" Diego Tardelli e Obina (2), os melhores em campo. Com a taça nas mãos, o Flamengo se igualou ao Fluminense em número de títulos do Carioca.
Já Joel Santana saiu consagrado do Maracanã. Ele ainda defenderá a equipe na quarta-feira, em confronto com o América, do México, no Rio, pela Libertadores. Depois, segue para um novo desafio: comandar a seleção da África do Sul, país-sede da Copa do Mundo de 2010. "Para o bem do futebol, prevaleceu o mais forte. Não se vence um campeonato em apenas um jogo. Coroamos um trabalho de meses", disse Joel Santana.
Para ser campeão, o Flamengo nem precisava ter derrotado o rival. Bastava um empate, pois já vencera no primeiro jogo, por 1 a 0, com um gol de Obina, o "reserva" mais amado da torcida rubro-negra.
Do banco, com colete amarelo, ao lado de Diego Tardelli, Obina viu o Botafogo abrir o placar, numa cobrança de falta de Lucio Flavio. O gol teve a colaboração direta do goleiro Bruno. A bola bateu em seu ombro antes de entrar. Foi talvez o maior "frango" da edição 2008 do Carioca e logo no dia em que Bruno comemorava sua centésima partida com a camisa do Flamengo.
Joel Santana, o 12.º jogador do Flamengo, atirou sua prancheta no chão e pode ser que naquele gesto intempestivo tenha decidido arriscar "tudo" no segundo tempo. Logo aos 3 minutos, Obina, de cabeça e de costas para o gol, empatou.
O Botafogo acusou o golpe e a partida ficou emocionante.
Bruno ainda teve tempo de fazer duas boas defesas para tentar se redimir da falha. Sorte dele é que o Flamengo, cansado ou não da viagem feita para o México no meio da semana, tinha dois reservas de luxo.
Num lance individual, Juan driblou um adversário, cruzou rasteiro e Tardelli chutou forte, de esquerda, para levantar o Maracanã - a torcida do Flamengo era a grande maioria dos mais de 80 mil presentes ao estádio.
Já nos acréscimos, com o Botafogo sem forças para reagir, Tardelli arrancou pela esquerda e deu um passe na medida para Obina completar. Era o terceiro gol do Flamengo. O gol do título, o gol da ousadia e da competência de um treinador que fala muito, que gesticula muito, e que entende muito de futebol.
Botafogo: Renan; Renato Silva, André Luís e Leandro Guerreiro; Alessandro, Túlio (Edson), Diguinho (Adriano Felício), Lucio Flavio e Zé Carlos (Fábio); Wellington Paulista e Jorge Henrique.
Técnico: Cuca.
Flamengo: Bruno; Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jailton, Cristian (Obina), Toró e Ibson (Diego Tardelli); Souza e Marcinho (Kleberson).
Técnico: Joel Santana.
Gols: Lucio Flavio, aos 22 minutos do primeiro tempo; Obina, aos 3 e aos 46, e Diego Tardelli, aos 36 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Túlio, André Luís, Wellington Paulista e Jorge Henrique (Botafogo); Fábio Luciano, Toró e Ronaldo Angelim (Flamengo).
Cartão vermelho: Renato Silva (Botafogo).
Árbitro: Luís Antônio Silva dos Santos.
Renda: R$ 1.715.135,00.
Público: 78.716 pagantes.
Local: Estádio do Maracanã.
Fonte: Tribuna da Imprensa

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