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sexta-feira, abril 30, 2021

Ex-prefeito é condenado por se autopromover em propaganda institucional

Ex-prefeito é condenado por se autopromover em propaganda institucional

Ricardo Henry terá que ressarcir o erário em R$ 32 mil, teve seus direitos políticos suspensos pelo prazo de 3 anos e deverá pagar uma multa civil no valor equivalente a 1 remuneração como prefeito

Da Redação

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A divulgação de material publicitário para autopromoção de prefeito configura ato de improbidade administrativa. Com este entendimento os magistrados da Segunda Câmara de Direito Público e Coletivo mantiveram a condenação do ex-gestor de Cáceres (a 225 km de Cuiabá), Ricardo Luiz Henry.

Segundo consta no processo, Henry feriu os princípios da impessoalidade, legalidade e moralidade administrativa ao publicar material publicitário enaltecendo sua atuação. O político terá que ressarcir o dano causado, no valor de R$ 32 mil; teve a suspensão dos direitos políticos pelo prazo de 3 anos e o pagamento de multa civil no valor equivalente a 1 remuneração como prefeito.

O desembargador e relator do caso, José Zuquim Nogueira, esclareceu que o representante da administração pública, precisa respeitar os princípios da impessoalidade e da moralidade, bem como a norma contida no art. 37, § 1º, da Constituição Federal, que trata da promoção pessoal, por ato voluntário, desvirtuando da finalidade estrita da propaganda pública.

“Não há dúvidas de que o apelante atentou contra os princípios constitucionais, bem como cometeu ato ímprobo ao veicular sua imagem pessoal em propaganda institucional do Município de Cáceres”, pontou o desembargador.

Publicação indevida

De acordo com o processo, o ex-prefeito teve configurada a promoção pessoal ao publicar no boletim informativo intitulado de ‘Cáceres Melhor’ e na reportagem ‘A Força da Parceria’. O gestor se referiu as 30 obras em execução e ao final assinou a reportagem com uma foto sua estampada no boletim.

“Estamos atualmente com mais de 30 obras em execução. Isso resultou em mais asfalto, mais conservação de estradas, mais e melhores escolas”, dizia parte da publicação assinada pelo ex-prefeito.

Por conta dessas informações, o magistrado ponderou que a propaganda governamental deve obrigatoriamente harmonizar-se com o princípio da impessoalidade, ou seja, “jamais poderá ser utilizada para a promoção pessoal do administrador. E não apenas isso: as ações deverão ter caráter educativo, informativo ou de orientação social. Assim, a veiculação de publicidade institucional com objetivo de promoção particular configura desvio de finalidade e desrespeito aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade. É possível observar que o conteúdo do informativo não se presta a simples publicidade governamental; na verdade, noticiam sobre as atuações do requerido como Prefeito, trazendo sua imagem e, ressaltando a sua identificação em vários tópicos noticiados. De fato, a comunicação empreendida pelo apelante, em realidade, limita-se a exaltar a sua gestão para sua promoção pessoal”, pontou Zuquim em seu voto.

Veja aqui a decisão completa. (Com informações da Assessoria do TJMT)

https://www.pontonacurva.com.br/civel/ex-prefeito-e-condenado-por-se-autopromover-em-propaganda-institucional/6835














 https://www.manoelalves.com.br/2021/03/10/prefeito-deri-busca-investimentos-junto-com-o-banco-do-nordeste-para-o-micro-e-pequeno-agricultor-jeremoabense/


Nota da redação deste Blog - O Vereador Zé Miúdo fez o levantamento de algumas matérias que no seu entender por analogia a matéria acima publicada, caracteriza-se autopromoção  do prefeito, do vice-prefeito e alguns secretários, autopromoção essa patrocinada através do erário público.

 Está encaminhado ao procurador Jurídico da Câmara, para analisar se está ferindo o Art.  n. 37 da Constituição Federal, que impede a utilização dos canais oficiais de comunicação para fins particulares, como o site que está publicando as matérias assinou contrato anual com a prefeitura, essa publicação está sendo paga. 



https://www.manoelalves.com.br/2021/04/13/deri-do-paloma-e-fabio-da-farmacia-visitam-obras-do-local-que-se-tornara-a-nova-sede-da-1a-cia-pm/


https://www.manoelalves.com.br/2021/04/29/prefeito-de-jeremoabo-busca-mais-investimentos-e-melhorias-na-area-da-saude-junto-com-a-sesab/

https://www.manoelalves.com.br/2021/04/13/em-entrevista-a-rvb-fm-vice-prefeito-de-jeremoabo-destaca-esforco-da-gestao-no-enfrentamento-a-pandemia/


https://www.manoelalves.com.br/2021/01/14/prefeito-de-jeremoabo-ba-participa-da-reuniao-do-consorcio-cisan-em-banzae-com-intuito-de-viabilizar-mais-melhorias-para-o-municipio/


https://www.manoelalves.com.br/2021/04/22/prefeitura-de-jeremoabo-recebe-cinco-novos-veiculos-para-atencao-basica-de-saude/


https://www.manoelalves.com.br/2021/04/29/covid-19-secretaria-de-saude-de-jeremoabo-intensifica-acoes-de-fiscalizacao-ao-cumprimento-das-medidas-restritivas/



Pacheco tenta se reaproximar do núcleo presidencial e telefona para Flávio após ser chamado de “ingrato”

Publicado em 30 de abril de 2021 por Tribuna da Internet

Reaproximação de Pacheco com Flávio é estratégica para ambos

Paulo Cappelli
O Globo

Após ser chamado de ‘ingrato’ pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) por conta da CPI da Covid, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ligou para o primogênito de Jair Bolsonaro e o convidou para participar de uma agenda privada no Rio de Janeiro nesta sexta-feira. O telefonema foi feito na quinta-feira e teve como objetivo buscar uma reaproximação com Flávio e com o núcleo presidencial.

Na ligação, não houve pedido de desculpas entre eles. Mas o gesto do presidente do Senado de convidar o ’01’ para uma agenda no Rio, reduto eleitoral de Flávio, foi apreciado pelo primogênito de Bolsonaro. Em tom amistoso, o senador recusou o convite por já ter compromissos agendados em São Paulo nesta sexta-feira, mas combinou de, na semana que vem, conversarem pessoalmente.

RECLAMAÇÃO – Na terça-feira, Flávio reclamou publicamente de Pacheco pela suposta falta de critério ao acatar decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, para instalar a CPI da Covid e, dias depois, ignorar decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal que buscava impedir Renan Calheiros (MDB-AL), crítico do Planalto, de assumir a relatoria da Comissão Parlamentar de Inquérito.

Pacheco se elegeu presidente do Senado com o apoio do governo e de parte dos senadores de oposição e, desde então, vem equilibrando pratos para manter portas abertas com os dois campos.

“Entendo que houve ingratidão do presidente do Senado”, disse Flávio, na terça-feira, na primeira crítica pública feita pelo núcleo de Bolsonaro ao chefe do Congresso. Nas redes sociais, deputados bolsonaristas chegaram a comparar Pacheco ao ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), com quem Bolsonaro travou sucessivos embates. O telefonema nesta quinta-feira foi o primeiro contato entre Pacheco e Flávio após o atrito.

MOVIMENTO ESTRATÉGICO –  A reaproximação de Pacheco com Flávio é estratégica para ambos. Mesmo após a instalação da CPI da Covid, Bolsonaro ainda precisa de Pacheco para aprovar projetos no Senado e impedir o crescimento de agendas da oposição. Pacheco, por sua vez, vê como um ativo político e eleitoral o fato de transitar com facilidade entre governo e oposição. E não quer perder essa pecha de conciliador entrando em rota de colisão com o Planalto.

Na quarta-feira, um dia após ser criticado pelo núcleo do presidente, Pacheco conversou com Bolsonaro durante reunião do comitê de enfrentamento à Covid-19 e fez questão de divulgar o encontro em suas redes sociais. Nele, Pacheco argumentou que não teria agido com falta de critério porque as duas decisões judiciais abordariam questões diferentes. A mesma explicação já havia sido dada a Flávio em troca de mensagens por WhatsApp na manhã de terça, mas não impediu a crítica horas depois.

“Conversei com o presidente Bolsonaro sobre a importância da manutenção de um ambiente de colaboração entre os Poderes e união de propósitos para a superação da crise de saúde”, escreveu Pacheco em suas redes.


Moraes quer saber quais legendas e candidatos pagaram a empresas suspeitas por disparos de fake news


Charge do Duke (domtotal.com)

Marcos Losekann e Márcio Falcão
G1 / TV Globo

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu nesta quinta-feira, dia 29, ao Tribunal Superior Eleitoral informações sobre candidatos e partidos políticos que, nas campanhas eleitorais de 2018 e 2020, declararam repasses — a título de pagamento por serviços, por exemplo — para seis empresas investigadas por supostos disparos em massa de fake news.

O ministro requereu ainda que os elementos e as provas reunidos em investigações de duas ações em andamento na Corte Eleitoral sejam compartilhados com o inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre disseminação de fake news e ataques aos ministros da Corte, do qual ele é o relator.

CASSAÇÃO – As ações pedem a cassação da chapa presidencial eleita em 2018, formada pelo presidente Jair Bolsonaro e o vice Hamilton Mourão. Moraes também quer que o Tribunal de Contas da União (TCU) informe se as seis empresas receberam pagamentos de órgãos da administração pública.

A TV Globo apurou que o objetivo dos investigadores é entender se há ligação entre as empresas que receberam recursos entre as eleições de 2018 e 2020 com a disseminação de conteúdo falso que atingiu o Supremo e a ordem constitucional.

Moraes determinou que, em 15 dias, a Polícia Federal tome o depoimento de sete sócios, ex-sócios e ex-funcionários dessas empresas. Uma das empresas sob o alvo do inquérito do STF é a Yacows, também investigada pela CPI Mista das Fake News, cujos trabalhos foram suspensos em razão da pandemia.

CAMPANHAS –  Na comissão, o sócio-proprietário da Yacows, empresa de marketing digital, Lindolfo Antônio Alves Neto, afirmou que prestou serviços para as campanhas do presidente Jair Bolsonaro (na época no PSL, hoje sem partido), de Fernando Haddad (PT) e Henrique Meirelles (MDB).

Alves Neto afirmou na ocasião que o pacote contratado pela campanha de Bolsonaro custou R$ 1,68 mil e permitia 20 mil disparos, mas que as mensagens foram enviadas para 900 destinatários. Ele não explicou porque foram disparadas menos mensagens que as contratadas.

O empresário disse que a Yacows não faz campanha eleitoral e não trabalhou na elaboração do conteúdo a ser disparado. Segundo Alves Neto, tanto o conteúdo das mensagens quanto os destinatários que as receberiam foram disponibilizados pelas campanhas dos candidatos.

DEPOIMENTO – Hans River do Nascimento, um ex-funcionário da Yacows, terá que prestar depoimento no inquérito. Ele foi acusado de mentir durante o depoimento dado à CPI das Fake News.

River, que fez o juramento, afirmou, sem apresentar provas, que a jornalista Patrícia Campos Mello, do jornal “Folha de S.Paulo”, “se insinuou” para ele a fim de obter informações para a reportagem que revelou o esquema de disparo em massa de mensagens por Whatsapp na campanha presidencial de 2018.

TROCA DE MENSAGENS – Na ocasião, a “Folha de S.Paulo” publicou mensagens trocadas entre a jornalista e Nascimento que desmentiram as afirmações dele feitas à comissão. Por isso, Hans River deve ser convocado novamente para depor.

Outra empresa é a Agência AM4 Brasil, que teria contratado a Yacows. O sócio da agência, Marcos Aurélio Carvalho, integrou a equipe de transição do presidente Bolsonaro e foi definido por aliados como marqueteiro digital da campanha. Ele também será ouvido pela PF.

Câmara aprova projeto que libera compra de insumos contra Covid-19 sem licitação

Publicado em 30 de abril de 2021 por Tribuna da Internet

Processos administrativos devem continuar a ser elaborados

Elisa Clavery e Luiz Felipe Barbiéri
G1/ TV Globo

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira, dia 29, um projeto de lei que permite ao governo federal, estados e municípios dispensarem a realização de concorrência para comprar medicamentos, insumos e contratar serviços utilizados no tratamento hospitalar de infectados pelo coronavírus. O texto vai à análise do Senado.

Segundo o projeto, enquanto vigorar a pandemia a administração pública, direta e indireta, dos entes da federação, poderá realizar contratos e outros instrumentos sem precisar abrir licitação.

ELEMENTOS TÉCNICOS – O texto ressalta, porém, que os processos administrativos, que contêm elementos técnicos referentes à escolha da contratação e à justificativa do preço ajustado, devem continuar a ser elaborados.

Uma lei aprovada no ano passado, apelidada de “Lei Covid”, previa a dispensa de licitação para a compra e contratação de bens e serviços destinados ao enfrentamento da pandemia. Contudo, a legislação valia enquanto estivesse em vigor o decreto de calamidade pública, isto é, até 31 de dezembro de 2020.

O QUE DIZ O PROJETO – Para as licitações na modalidade pregão – eletrônico ou presencial – a proposta prevê, por exemplo: redução, pela metade, dos prazos; recursos contra os procedimentos não terão efeito suspensivo, apenas devolutivo; dispensa a realização de audiência pública, hoje prevista em determinadas situações; as licitações realizadas por meio de registro de preços serão consideradas compras nacionais.

Outra mudança prevista na proposta é a possibilidade de a administração pública estabelecer cláusula para que os contratados sejam obrigados a aceitar acréscimos ou supressões ao objeto contratado limitadas a até 50% do valor inicial atualizado do contrato.

O projeto também possibilita que a administração pública antecipe o pagamento do bem ou serviço licitado, desde que isso seja condição indispensável ou que gere significativa economia de recursos. Caso o produto não seja entregue, a administração pública deve exigir a devolução integral do valor, com correção monetária.

Aguarde que VEM bomba por ai!!!


 ACABEI DE RECEBER UMA BOMBA, PORÉM, ELA ESTÁ PROGRAMADA PARA SÓ EXPLODIR SEGUNDA-FEIRA PELA  AMANHA.

AGUARDEM...

O prefeito Deri do Paloma foi eleito através do voto do povo de Jeremoabo, depois de eleito esqueceu do pão comido, o povo que dane-se

 

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Nota da redação deste Blog - Inicio esse meu comentário lembrando ao prefeito que devido ao sofrimento e o abandono do povo de Jeremoabo devido ao COVID-19, esse povo sofrido está aprendendo a fiscalizar e denunciar.
Hoje tudo que o prefeito executa de bom pu ruim é fiscalizado pelos vereadores da oposição e pela ONG-TRANSPARÈNCIAEREMOABO.
Em segundo lugar quero lembrar ao prefeito, que ele não é rei, nem está acima da lei;  e que : 

A DESGRAÇA DO PROTEGIDO É O PROTETOR!


O prefeito de Jeremoabo usou de não sei se de forma  forma ilegal, porém com certeza  e imoral, no intuito de prejudicar a imprensa independente local, usa  o dinheiro publico para agraciar um site que já vinha prestando serviços para o mesmo, principalmente durante o período eleitoral conforme vários documentos  de conhecimento de todos.
Com isso infringiu supostamente  os artigos 89, da Lei n. 8.666/93.
 Dispensou licitação fora das hipóteses previstas em lei., na qualidade de prefeito do Município de Jeremoabo, instaurou o procedimento licitatório n. 134/2021, modalidade inexigibilidade n. 070/2021, cujo objeto era a contratação de serviço de divulgação de publicidade institucional do Município de Jeremoabo em SITE DA INTERNET. sem comprovar  os motivos que justificariam a contratação direta deste Site a não ser já vindo supostamente  prestando  serviço particular durante o período eleitoral.
 Conforme dispõe o art. 25, inciso II, da Lei n. 8.666/93 é vedada a inexigibilidade da licitação para serviços de publicidade e divulgação, ainda que haja inviabilidade de competição, o que não restou demonstrado nos autos. Tais elementos revelariam a ilegalidade do procedimento licitatório acima, modalidade inexigibilidade .
Como é do conhecimento de todos, em Jeremoabo e cidades circunvizinhas existem vários sites e blogs, mas o prefeito iludido com a passageira impunidade  desrespeitou a própria Lei de Licitação, contratou sem licitação para efetuar "publicidade institucional" um site amparado apenas no desrespeito as normas legais.
Para que os senhores entendam a gravidade do caso, transcrevo um Julgamento do STF.


Apesar de possuírem a mesma finalidade — contratação direta —, existe diferença entre dispensa de licitação e inexigibilidade. Veja quais são elas:

  • dispensa de licitação: ocorre por conta de situações excepcionais pré-estabelecidas na Lei;
  • inexigibilidade: ocorre quando é totalmente inviável a execução da competição — condições também mencionadas na Lei.

Para que a aquisição aconteça por meio de uma destas duas formas de contratação direta, faz-se necessária a abertura de um processo administrativo.

É preciso contar com a documentação detalhada de todos os possíveis motivos para essa escolha, a fim de justificá-la, para que, assim, o pedido seja validado e regularizado de acordo com a Lei.

Logo, não pense que esses moldes de contratação podem ser adotados aleatoriamente para selar um contrato sem precisar passar por um processo interno de contratação. Afinal, é preciso obedecer a um conjunto de regras bem definidas e rigorosas.

Porém, é entendimento do TCU que, mesmo em casos de dispensa de licitação estabelecidos pela lei 8.666, deve-se realizar licitação para proteger o princípio da isonomia, tido como direito de todo e qualquer licitante, e, sendo, portanto, inafastável.[11]   https://mundopublico.fandom.com/pt-br/wiki/Licita%C3%A7%C3%A3o_para_Servi%C3%A7os_de_Publicidade



Cabe aos vereadores através do seu Jurídico analisar mais esse caso, e simplesmente defender o dinheiro do povo.

Repetindo a recomendação do TCU num seu parecer:

Porém, é entendimento do TCU que, mesmo em casos de dispensa de licitação estabelecidos pela lei 8.666, deve-se realizar licitação para proteger o princípio da isonomia, tido como direito de todo e qualquer licitante, e, sendo, portanto, inafastável.


Supremo errou! Deveria ter discutido e votado separadamente a anulação das condenações de Lula

Publicado em 30 de abril de 2021 por Tribuna da Internet

Sessão virtual do STF

Fux errou, porque deveria ter conduzido a segunda votação

Jorge Béja

O Código de Processo Civil é fonte subsidiária face ao Código de Processo Penal (CPP). Na lacuna deste, vai-se àquele para supri-la. Os princípios gerais de Direito e a Analogia são outras fontes complementares ao Código de Processo Penal. O próprio CPP assim dispõe.

O Supremo Tribunal Federal declarou a incompetência territorial (que é relativa e não absoluta) do juízo federal da 13a. Vara Criminal de Curitiba, vindo mais tarde decliná-la para o foro de Brasília que, no meu sentir, não foi decisão correta. Tudo está em São Paulo: Lula, o Sítio de Atibaia, o Instituto Lula… Então, porque o STF decidiu atribuir competência ao foro do Distrito Federal.

CONFLITO DE COMPETÊNCIA – Além disso, os ministros do STF usurparam do juiz de Brasília o direito dele próprio aceitar ou não ser ele competente. Se aceitasse, nada a prover. Se não aceitasse, estaria criado o chamado Conflito Negativo de competência.

De um lado, o STF disse que Curitiba era incompetente. Mas jamais o STF poderia, ele próprio, desde logo fixar a competência do juízo que o STF considerou competente.

E se o juízo do DF não se achar competente, como é possível acontecer. O que o magistrado vai fazer, se a Suprema Corte já disse que ele é o competente? Vai descumprir? Vai desobedecer? Vai criar o Conflito Negativo?

DECISÕES PREVALECEM –  Voltemos ao Código de Processo Civil (CPC). O artigo 64, parágrafo 4º dispõe que “salvo decisão judicial em sentido contrário” os efeitos de decisões proferidas por juízo incompetente prevalecem até que o juízo competente as desconsidere. Não as ratifique. Ou que profira decisão em sentido contrário.

No caso em tela nem ainda houve tal oportunidade uma vez que o juízo que o STF apontou como competente ainda nem examinou os processos chegados de Curitiba, penso eu.

Portanto, creio que o STF, quando declarou a incompetência de Curitiba deveria também examinar e votar se devia declarar a nulidade de todas as decisões da 13a. Vara Federal. Mas tal não aconteceu. Era, sim, preciso fazer uma segunda votação. Ou, numa votação só, decidir a respeito das duas questões: incompetência e anulação das decisões dadas pelo juízo incompetente, mas discutindo profundamente as duas questões, e não apenas uma delas – a competência, conforme ocorreu no julgamento que assistimos pela TV Justiça.

SUSPEIÇÃO DE MORO – Acontece que nua verdadeira mágica, em outro julgamento, o STF depois declarou o então juiz Sérgio Soro suspeito. Faltou-lhe isenção, segundo a Suprema Corte, para julgar os processos contra Lula. Isso sem ao menos dar o direito de defesa a Sérgio Moro, sem observar o rito das Exceções, conforme determinam o CPP e o CPC.

Essa decisão mágica de considerar Moro suspeito fez com que a decisão do ex-juiz Moro sobre o tríplex fosse novamente anulada. E nula está também a outra condenação, do sítio em Atibaia, pela juíza Grabriela Hardt. Ambas estão. Nada mais pode ser feito. A não ser começar tudo de novo, começar tudo do zero.

A suspeição de um juiz é fato gravíssimo e desabonador para o juiz. É fato de maior peso e efeito processual do que a mera incompetência, ainda mais relativa, como é a incompetência territorial.

No dia em que país ultrapassou 400 mil mortes, Bolsonaro diz que não estar preocupado com a CPI da Covid

Publicado em 30 de abril de 2021 por Tribuna da Internet

Bolsonaro ignora números alarmantes e opta pelas cortinas de fumaça

Daniel Carvalho
Folha

No dia em que o Brasil ultrapassou as 400 mil mortes por Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse não temer a CPI no Senado e que está trabalhando “a todo vapor”. Em sua live semanal, o presidente nesta quinta-feira, dia 29, mencionou rapidamente “um número enorme de mortes”.

“Lamentamos as mortes, chegou a um número enorme de mortes agora aqui, né?”, indagou durante a transmissão. Cerca de quatro minutos depois, mencionou a chegada de carretas com oxigênio e, então, falou da comissão parlamentar de inquérito que começou a funcionar no Senado na última terça-feira, dia 27.

“A TODO VAPOR” – “A gente continua trabalhando a todo vapor. Não estamos preocupados com essa CPI. Nós não estamos preocupados”, afirmou Bolsonaro. O Senado, por sua vez, fez um minuto de silêncio, na tarde desta quinta, para homenagear os mais de 400 mil mortos.

Durante a live de Bolsonaro, as TVs mostravam a chegada do lote de 1 milhão de vacinas da Pfizer em Campinas (SP), com a participação de três ministros do governo. O presidente não mencionou a chegada dos imunizantes em sua transmissão que, desta vez, durou mais de uma hora.

Por outro lado, ele usou a live para criticar medidas restritivas, atacar governadores, em especial o de São Paulo, João Doria (PSDB), falar mal da imprensa e de ONGs, defender a exploração de terras indígenas, lamentar a morte do fundador do PRTB, Levy Fidelix, elogiar o coronel Ricardo Nascimento de Mello Araújo, presidente da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) e fazer campanha pela exploração do nióbio.

HIDRELÉTRICA – Também falou sobre sua intenção de construir uma hidrelétrica em uma reserva indígena em Roraima, no vale do rio Cotingo, e anunciou sua previsão de viagens pelo país, inclusive pousando em algum garimpo de ouro.

“Pretendo, se não for desta vez, numa próxima, com o helicóptero, obviamente, aterrissar num garimpo. Nós não vamos prender ninguém, não vai ser uma operação para ir atrás de garimpo irregular. Quero conversar com o pessoal como eles vivem lá”, afirmou Bolsonaro.

O presidente é favorável à legalização do garimpo de ouro. “Qual a minha ideia? Logicamente você tem que legalizar a extração, o garimpo de ouro, tem que legalizar. Uma vez legalizando, gostaria eu de ter, junto a pelotões de fronteira um posto da Caixa Econômica Federal para a gente comprar ouro.”Na live desta quinta, Bolsonaro também falou das eleições de 2022.

VOTO IMPRESSO – “É a hora de você se preparar para ajudar a mudar o destino do Brasil. Você pode mudar o destino do Brasil se você trabalhar corretamente”, afirmou. O presidente também defendeu o voto impresso, que agora vem sendo chamado por bolsonaristas de “voto auditável”.

Em mais um capítulo de sua campanha para colocar em dúvida o sistema eleitoral brasileiro, Bolsonaro acusou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de sonegar informações dos pleitos.

“DEVER DE FAZER” – “É que o TSE não faz. Acabou as eleições, o TSE tem que disponibilizar no site todas as seções do Brasil. Eu que voto lá na escola Rosa da Fonseca, em frente à Primeira Divisão do Exército, lá na Vila Militar do Rio de Janeiro, eu tenho que votar, estar aqui em Brasília [e], a partir das 20h, eu quero acessar, eu quero ver se a tripa que alguém que ficou lá tirou a fotografia e mandou para mim por zap, eu quero acessar ali, entrar no site do TSE, o TSE tem o dever de fazer, e quero saber se bate a fita do TSE com a fita do papel que foi afixada lá”, afirmou.

“O TSE sonega essa informação. Não quero aqui culpar os ministros do TSE. O TSE, como instituição, sonega isso daí. A lei diz que a apuração é pública e ponto final”, afirmou o presidente.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A opção de Bolsonaro ao ignorar milhares de mortes, mostrando-se completamente alheio ao números alarmantes não é estratégia e sim reflexo da mais completa falta de argumentos diante da sua notória incapacidade de gerir uma nação ou de se sensibilizar com a dor do outro. Em qualquer país sério, um gestor sequer ousaria fazer piadas a esmo, pelo menos em sinal de respeito aos que perderam os seus entes, aos que sofrem com o desemprego, aos que não enxergam saída a curto prazo. Mas aqui, enquanto não é posto para fora do Planalto, Bolsonaro continua a fazer da Presidência o seu palco. Até quando ? (Marcelo Copelli)


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