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segunda-feira, dezembro 01, 2008

SANTA CATARINA É AQUI – É EM TODAS AS PARTES

Laerte Braga


Eu imagino a perplexidade de Tarzã quando encontrou Jane perdida de uma expedição. E imagino Jane, um jovem de família nobre na Grã Bretanha, acostumada a talheres de prata e porcelana dos primórdios da civilização, tendo que comer com as mãos e ainda por cima com Cheeta por perto.

E aquele monte de raízes, pior ainda, sem dentifrício e sem escova de dentes para o depois. Tampouco essas balas coloridas artificialmente que arrebentam qualquer estômago, mas mantêm o hálito fresco durante todo o período de trabalho em nome da eficiência.

Não tenho a menor dúvida que Tarzã, por sua vez, mergulhou em profunda confusão ao perceber que aquela figura à sua frente poderia significar alguma coisa a mais que o simples socorro e salvamento. Deve ter se exibido em cipós vários num ir e vir olha eu aqui, do que sou capaz e pronto, deu no que deu. Jane foi sensata e Tarzã descobriu realidades que o seu paraíso não lhe mostrava.

A grande preocupação das autoridades de Santa Catarina é vender para os brasileiros a idéia que toda a tragédia é conseqüência única e exclusiva das chuvas e da imprevidência de algumas pessoas. Que todas as providências haviam sido tomadas e todo um aparato de proteção para evitar a tragédia era parte da ação de governo.

Nesse cipoal complicado de mentir aqui e acolá transformam o drama de milhares de pessoas num espetáculo sob a batuta de William Bonner mostrando que um gatinho foi perdido e o menino ou menina está inconsolável e que uma família inteira perdeu tudo e não sabe como suportar o golpe, mas vai lutar e reconstruir num exemplo de denodo do brasileiro.

E claro que a família vai construir. O governo não vai fazer nada. Vai fingir aqui, fingir ali e esperar a próxima chuva. Tem sido assim historicamente no País. A seca do Nordeste é decisão da providência divina.

Mas há um cipoal mais complicado porque o Tarzã desse filme não tem a menor idéia de que cipó pegar para chegar ao seu objetivo. São tantos os cipós que se enredou e se perdeu. Vai, volta, não vai, não volta e acaba e casa, no alto da árvore, falando um monte de coisas que depois desfala, como se estivesse num labirinto de cipós em que os caminhos são vários e ora desemboca na boca do leão, ora não desemboca em coisa alguma, ora fala aos bichos da selva em assembléia sem perceber que a boca do crocodilo está escancarada e já arrancou vários pedaços de sua perna. O caminhar se torna lento e trôpego.

A CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) fez um diagnóstico do governo Lula e chegou à conclusão que o presidente vai entregar ao seu sucessor um País nas mesmas condições que recebeu. Falido e sem avanços efetivos e concretos que signifiquem mudanças duradouras. Perdeu-se em meio a tantos cipós e incapacidade de perceber que andar pelo chão, a despeito das feras (tucanos, DEMocratas, etc) seria melhor, pois milhões de brasileiros o acompanhariam se tivesse sido o caso.

Ivan Pinheiro diz que Lula inventou “o capitalismo brasileiro”. Começa por ser uma opção preferencial pelos donos do Estado. Ter ajustado a economia aos padrões determinados pelo FMI e a ortodoxia do mundo neoliberal não é um avanço, antes é um recuo. Aceitou passivamente toda a desordem gerada no governo FHC.

O episódio envolvendo a Norberto Odebrecth, quadrilha que controla parte do setor de obras públicas e o governo do Equador é um dos braços do tal “capitalismo brasileiro”. Para despistar Bush colocou umas tropas no Haiti e abriu as portas para o grupo Gerdau, entrar no Peru. Essa quadrilha opera no setor de siderurgia. Acordos feitos com governos corruptos, inclusive o atual, Alan Garcia, como os anteriores, incluindo aí Alberto Fujimori, amigo do peito de FHC.

A Queiroz Galvão, dona dos negócios do lixo em boa parte do País, tratou de se arrumar na Bolívia. Estradas é o negócio da empresa. Começa, pára no meio do caminho e só continua se um dinheirinho a mais for pago. A clássica chantagem que resta válida em governos corruptos, pois todos ganham. Na Bolívia não. Nem no Equador.

Compraram governo anteriores, os atuais não.

Antônio Ermírio de Moraes, que deveria ter uma estátua de benfeitor em cada cidade brasileira (benfeitor dele com o dinheiro do distinto contribuinte), está devastando parte do Brasil com o negócio da celulose. Ocupa terras que não são suas, ou de suas empresas. Expulsa índios, quilombolas e trabalhadores (esses infelizes que teimam em querer viver com dignidade). Desmata florestas inteiras e replanta com eucalipto, o chamado deserto verde.

Dedica-se agora, depois de ter devastado boa parte do Rio Grande do Sul, transformado o antigo Espírito Santo numa grande fazenda, a liquidar com a cidade mineira chamada Vazante.

Maria Luísa Mendonça num trabalho magistral mostra a ação do “senhor progresso” nesse município mineiro. Por ali passam os rios Santa Catarina e Paracatu, afluentes do São Francisco e é uma região rica em minérios explorados pela Companhia Mineira de Metais (mas é paulista, do grupo Votorantin).

Assim que acabou a extração mineral na superfície a empresa do doutor Ermírio passou a explorar uma mina subterrânea na região. Começa aí, mostra Maria Luísa, a “destruição ambiental”. “Essa mina é como a galinha dos ovos de ouro da Votorantin. Mas, para os moradores de Vazante é a rachadura das casas, a poluição das águas, a destruição das grutas naturais”.

Dolores Solis, professora na cidade, fez um abaixo assinado contra os crimes do mafioso Ermírio de Moraes que agora ameaça processá-la. Têm, esse tipo de gente, o controle de boa parte do Judiciário, inclusive e principalmente dos tribunais superiores. O prédio da Prefeitura, no puxa-saquismo de autoridades corruptas recebeu o nome da mãe do empresário. E para evitar problemas a clássica chantagem.

Se prosperarem os protestos, se a lei for cumprida, ele demite os empregados. A mineradora conseguiu na justiça retirar um site de denúncias contra os crimes ambientais do criminoso. A saída foi passar a página de um provedor brasileiro para um provedor estrangeiro garantindo a continuidade dessas denúncias. O endereço é www.ecodenuncia.org.

Estudos ambientais realizados por especialistas mostram que a exploração subterrânea da mina causa “subsistência” (afundamento dos terrenos), conflitos por escassez de água e problemas na qualidade dos afluentes. Em breve a extinção do São Francisco.

Um acidente em 1999, a 350 metros de profundidade. A escavação atingiu a um imenso lençol freático e a água invadiu a mina. Os órgãos técnicos falam em permissão para bombear 2600 metros cúbicos de água por hora a empresa bombeia 7500 metros. A cada ano a quantidade água bombeada pela empresa corresponde ao volume de uma baía da Guanabara.

Um documento do vereador Donizetti Vida para a Promotoria Pública de Vazante alerta que o desperdício de água numa proporção de 180 000 metros cúbicos por dia seria suficiente para abastecer uma cidade com 360 mil residências com consumo diário de 500 litros cada.

Esse desperdício resultou no fim das lagoas do Sucuri e Poço Verde, além de prejuízo a córregos e açudes próximos à mineradora. É real a contaminação dos solos, dos rios por metais pesados e isso representou a morte de milhares de peixes, além de destruir de forma quase absoluta a fauna. O jornal FOLHA DO NOROESTE (PARACATU/MG) denunciou em outubro de 1999 que os rejeitos da mineradora estão sendo jogados no rio Santa Catarina numa quantidade maior que o volume de vazão do rio, transformando águas límpidas em uma corrente de lama. Uma das substâncias atiradas ao rio, o cádmio quando absorvido em pequenas quantidades causa insuficiência renal e deformação óssea.

A Universidade Federal de Uberlândia constatou que o nível de zinco no rio é 50 vezes maior que o permitido em lei e o de chumbo 137 vezes maior. O de manganês 149 vezes maior, o de ferro nove vezes maior que o permitido. Esse tipo de contaminação causa problemas gastrintestinais, toxidez crônica, anorexia, paralisia, distúrbios visuais, anemias e convulsões e até envenamento e morte.

Grutas estão desmoronando e afetando, segundo os especialistas da Universidade Federal de Uberlândia, edifícios e os chamados “equipamentos urbanos”, por conta do rebaixamento do lençol freático. Aumentaram os “fenômenos conhecidos como dolinas, enormes crateras que se formam de maneira abrupta, como se fosse uma implosão. O jornalista J. Carlos Assis, no seu livro “CRATERAS DA COBIÇA” explica como se formam essas crateras com o bombeamento das águas e o processo de sucção que reduz a resistência ao peso da superfície”. Uma cidade está sendo engolida. Fazendeiros da região estão sendo afetados num diâmetro de 92 quilômetros pela formação de centenas de dolinas e pela poluição dos solos e das águas. Existem crateras de 25 metros de diâmetro, com 12 a 25 metros de profundidade.

As fazendas Salobo e Olaria, próximas à mina, centros de criação de gado da raça Pardo-Suíça perderam seus rebanhos. Morreram à míngua de água e pastos contaminados. “Estima-se que somente nesta fazenda morreram 493 animais”. Na região são registrados altos índices de aborto do gado. O Conselho Municipal de Defesa do Meio-ambiente atribui esse fenômeno à presença de mercúrio, chumbo e zinco na água. Um operário, Elias Marques Jordão morreu soterrado na mina.

O representante do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas de Vazante mostra que os operários precisam – são obrigados – a cumprir metas cada vez maiores de aumento da produção. Entre 1998 e 2006 a meta sofreu um aumento de 100%..

Até 2010 a empresa pretende aumentar a produção de zinco de 180 mil para 260 mil toneladas.

A empresa adota políticas paliativas, ao lado das ameaças, em relação a moradores e fazendeiros. No caso dos fazendeiros ou compra as fazendas, ou aterra as dolinas e manda caminhões pipa com água. A terra que aterra está contaminada e não permite a recomposição da vegetação e a água também.

“O que está em jogo em Vazante é, de um lado, o poder de um dos maiores grupos econômicos do país e, de outro, o agravamento de um desastre ecológico irreversível”.

Ermírio de Moraes é um dos donos do Brasil. Lula o inventor desse capitalismo que tenta exportar para toda a América Latina através de empresas/máfias como a Votorantin.

Não soube distinguir os cipós contaminados e podres do período FHC e optou por uma ortodoxia cínica de tentar levar com a barriga para ver como é que fica.

Não custa repetir o que perceberam paleontólogos. Os dinossauros viveram 120 milhões de anos na superfície do planeta. A espécie humana, racional, ou dita assim, tem 250 mil anos. Não deve chegar a um milhão.

Santa Catarina é aqui, ali, em qualquer parte do Brasil.

À noite, tem William Bonner comovendo brasileiros e brasileiras com a tragédia catarinense, sem que percebamos que a tragédia catarinense está em todos nós.

E no fim do ano tem Ermírio de Moraes agraciado pelos esquemas FIESP/DASLU como o grande empresário nacional (nacional?). Aécio Neves, Ermírio é um dos financiadores do barato do tucano, entrega a comenda.

Culpado é o presidente Rafael Corrêa do Equador que denuncia essas quadrilhas.

Está na hora de Lula achar o cipó certo e tentar salvar o mínimo que se possa em sua brincadeira de neoliberalismo populista. Do contrário como afirma a CNBB entrega um Brasil idêntico ao que recebeu de FHC.

Em Vitória, no extinto Espírito Santo, as pessoas brilham. É pó do minério que faz resplandecer esse brilho, nada a ver com o pó do Ermírio ou do mineiro. Esses são outros.

Tanto que falamos, só espero que a história não se repita




Por: J. Montalvão


O Tista quando terminou o seu {(dês) governo deixou os funcionários da prefeitura a ver vagalumes, isto é, o mês de dezembro ficou empenhado para o próximo gestor arcar com essa responsabilidade, e como todo mundo já sabe, deu no que deu}.

Hoje fui informado por uma fonte fidedigna que esse filme irá se repetir, pois segundo a fonte o contador Rodrigo uma espécie de super-ministro, informou que o pagamento concernente ao mês de dezembro de 2008 iria ficar para ser ressarcido no dia 10 de janeiro do próximo ano,

Diante de tal absurdo só me resta dizer: seja lá o que Deus quiser.

O pagamento do funcionalismo público sempre foi pago dentro do corrente mês, mais precisamente depois do dia vinte, posteriormente passaram para o dia trinta, e atualmente está sendo depositado no dia dez do mês subseqüente, sendo liberado pelo Banco após dois dias.

Acredito-me, que o Dr. Spencer não está sabendo dessa estória, pois se assim proceder, estará fazendo o que passou durante sua administração condenando, ou seja o rombo que o Tista deixou de herança, e além do mais existe a lei de Responsabilidade Fiscal, que quando aplicada tem deixado gestores em situação difícil e complicada.

Como na última reunião que houve entre o Prefeito e seu Secretariado, o mesmo informou que seria questão de honra deixar o débito da Prefeitura zerado, acredito que essa informação seja falsa.

Amostra da pobreza em Jeremoabo

Por: J. Montalvão

Segunda-feira, 08;00 horas em frente a Prefeitura Municipal de Jeremoabo/Bahia, a multidão em busca de recadastrar o Bolsa Família, um efeito colateral da migração campo/cidade.

Fuga da miséria do campo, onde para os politiqueiros é um prato cheio, pois os bolsões de misérias para eles é um investimento eleitoreiro, faltando agora para completar apenas o pão e circo








OPOSIÇÃO TORCE CONTRA O BRASIL

IMPRENSALÃO SURFA NA TRAGÉDIA ALHEIA. MAIS UMA VEZ

Chomsky: América Latina está deixando de ser quintal dos EUA

A Maior Fraude da História ou O QUE NÃO SE DIZ SOBRE A CRISE FINANCEIRA

Amigos e leitores,
Sobre o assunto, para um estudo mais profundo, leiam excelente matéria com o título A maior Fraude da História, publicada pelo CORREIO DO BRASIL, que está entre os meus favoritos no Blog, matéria que imprimi, com 15 folhas, razão porque só destaco o início e o encerramento com o nome e as qualificações do autor, inclusive para facilitar a buscar pelos interessados, o que poderá ser feito sem sair da página do blog, no site de busca Google que instalei.
1/11/2008 17:16:23
A Maior Fraude da História
Por Nehemias Gueiros, Jr. - do Rio de Janeiro











Jesus expulsou os moneychangers do templo
“Deixe-me emitir e controlar o dinheiro de uma nação e não me importarei com quem redige as leis”.
Mayer Amschel (Bauer) Rothschild

“Todo aquele que controla o volume de dinheiro de qualquer país é o senhor absoluto de toda a indústria e o comércio e quando percebemos que a totalidade do sistema é facilmente controlada, de uma forma ou de outra, por um punhado de gente poderosa no topo, não precisaremos que nos expliquem como se originam os períodos de inflação e depressão”.

Nehemias Gueiros, Jr. é advogado especializado em Direito Autoral e CyberLaw Prof. da Fundação Getúlio Vargas/RJ. Prof. da pós-graduação da Escola Superior de Advocacia da OAB/RJ Consultor Jurídico do site CONJUR (www.conjur.com.br) Rio de Janeiro – Brasil.
Fonte: SARAIVA 13

A TRIBUNA interrompe momentamente a circulação


Processo da Tribuna dorme nas gavetas do ministro
Joaquim Barbosa

Por: Helio Fernandes

POR CULPA DA JUSTIÇA MOROSA,
TENDENCIOSA, DESCUIDADA, DISPLICENTE,
VERDADEIRAMENTE INJUSTA E AUSENTE,
TÃO DITATORIAL QUANTO A DITADURA
O douto procurador-geral da República, Claudio Fonteles, recusou o AGRAVO da União, identificando-o como PROTELATÓRIO.

O imodesto ministro Joaquim Barbosa recebeu o AGRAVO da União, sabendo que era PROTELATÓRIO. Levou 2 anos e meio para entender.

Com a mente revoltada e o coração sangrando, escrevo serenamente, mas com a certeza de que é um libelo que atinge, vai atingir e quero mesmo que atinja o sistema Judiciário. As palavras que coloquei como título desta comunicação representam a ignomínia judicial, que se considera poderosa e inatingível, mas é apenas covarde e insensível.

Retira-se dessa acusação global apenas a primeira instância. O juiz que em 1979 recebeu a ação desta Tribuna da Imprensa examinou imediatamente a questão e dividiu a ação em duas. Uma chamada de LÍQUIDA, que decidiu imediatamente e que, lógico, foi objeto de recursos indevidos, malévolos e protelatórios, que é a que está na mesa do ministro Joaquim Barbosa.

A outra, denominada de ILÍQUIDA, juntava e junta prejuízos ainda maiores, como desvalorização do título do jornal, lucros cessantes, páginas em branco durante 10 anos, perseguição aos anunciantes, que intimidados pessoalmente pelo então diretor da Receita deixavam de anunciar.

(Esse diretor da Receita Federal, Orlando Travancas, era feroz na perseguição e na intimidação. Não demorou muito, foi flagrado em crime de extorsão e corrupção, não quiseram prendê-lo, seria desmoralização para o regime. Foi aposentado luxuosamente, com proventos financeiros "generosos").

A ação ILÍQUIDA dependia de PERÍCIA, que vem desde 1982, e não foi feita por irresponsabilidade e falta de interesse de dois lados. Acreditamos que agora andará em velocidade para recuperar o tempo perdido. Na ação dita LÍQUIDA, o competente juiz de primeira instância, cumprindo o seu dever, sem temor ou dificuldade, condenava a União ao pagamento da INDENIZAÇÃO devida a esta Tribuna.

Que sabendo dos obstáculos que enfrentaria, dos sacrifícios a que seria submetida, assumiu sem qualquer restrição a resistência ao autoritarismo e à permanente e intransigente defesa do interesse nacional, tão sacrificado. "Combatíamos o bom combate", como disse o Apóstolo Paulo.

De 1982 (primeira e única sentença) até este ano de 2008 (26 anos), a decisão do competente juiz de primeira instância foi naufragando na impunidade, no descuido, na imprudência dos chamados MAGISTRADOS SUPERIORES.

Nesses 26 anos, desembargadores que não tinham nenhum adjetivo, mas lutavam arduamente para ganhar a complementação de DESEMBARGADORES FEDERAIS, nem ligavam para a justiça ou a injustiça. Importantes, se consideravam insubstituíveis e incomparáveis, não queriam que alguém pensasse ou admitisse que eram inferiores. Lógico, cuidando da ambição pessoal, não podiam perder tempo FAZENDO JUSTIÇA. Que era o que o juiz de primeira instância compreendeu e decidiu imediatamente.

Em 26 de março de 1981, a ditadura agonizante mas vingativa explodiu prédios, máquinas e demais dependências desta Tribuna. Podíamos acrescentar isso na própria ação ou começar nova, com mais esse prejuízo colossal. Não quisemos. É fato também facilmente comprovável, não protestamos nem reivindicamos judicialmente em relação a mais esse terrorismo. Financeiro, econômico, irreparável.

Outro fato que também é acusação contra DESEMBARGADORES FEDERAIS facilmente comprovável verificando o andamento, quer dizer, a paralisação do processo: vários DESEMBARGADORES FEDERAIS ficaram 2, 3 e até 4 anos com o processo engavetado. Alguns devolviam o processo pela razão maior de todas: caíam na EXPULSÓRIA. Mas continuavam fazendo parte do esquema e sistema de atrasar a eficácia da prestação jurisdicional. Necessária nova distribuição, isso era feito lentamente, esqueciam inteiramente da importância de fazer justiça.

E o próprio Supremo Tribunal Federal não pode ser considerado INOCENTE ou DESCONHECEDOR do processo. Pois há quase 3 anos ele está na mesa do ministro Joaquim Barbosa, "esperavam um negro subserviente, encontraram um magistrado que veio para fazer justiça". Na prática está desmentindo a teoria. Negro ou branco, não importa a cor e sim a I-N-S-E-N-S-I-B-I-L-I-D-A-D-E como magistrado.

O ministro Joaquim Barbosa, do STF, com extrema boa vontade, recebeu o recurso inócuo da União, verdadeira litigância de má-fé, que sabia ser apenas PROTELATÓRIO. Os autos estão descansando em seu gabinete desde abril de 2006. Postura diferente adotou o douto procurador-geral da República, Cláudio Lemos Fonteles, que há mais de 2 anos já fulminara o teratológico recurso como INADMISSÍVEL, sem razão de ser, vez que almeja REDISCUTIR o que já tinha sido pacificado nas instâncias inferiores, ou seja, o direito líquido e certo desta Tribuna da Imprensa ser indenizada por conta de danos morais e prejuízos materiais de vulto que sofrera, em decorrência de atos truculentos e de censura permanente dos governantes dos anos de chumbo e que quase levaram o jornal à falência.

Inexplicavelmente, repita-se, o bravo (ou bravateiro?) Joaquim Barbosa aceitou o afrontoso apelo da União que nem deveria ser conhecido, por conta quem sabe de um cochilo, displicência ou então não tem a sabedoria jurídica que tanto apregoa.

Não quero ir mais longe, lembrar apenas o seguinte: a Tribuna da Imprensa não será FECHADA pela indolência da Justiça, que, sem perceber, a castiga tanto ou mais do que a ditadura, na medida em que por inaceitável MOROSIDADE está retardando a implementação da execução de sentença condenatória da ré, União Federal, e sua maior devedora.

ASSIM, suspenderemos por alguns meses a circulação deste jornal, que entra, coincidentemente, no ano 60 da sua existência. 14 com Carlos Lacerda, 46 com este repórter. Não transigimos, não conversamos, não negociamos a opinião aberta e franca pela recompensa escondida mas relevante. Poderíamos ter cedido, concedido, concordado, conquistaríamos a riqueza falsa e inconsciente, mas GLORIOSA E DURADOURA.

Vivemos num mundo dominado pela VISIBILIDADE e a RECIPROCIDADE. Como não nos entregamos nunca, como ninguém neste jornal distribui visibilidade para receber reciprocidade, estamos em situação dificílima.

Nesse quadro, já dissemos e reiteramos que essa primeira indenização será toda destinada ao pagamento de DÍVIDAS obrigatórias contraídas por causa da perseguição incessante comprovadamente sofrida.

Em matéria de tempo, uma parte do Judiciário foi mais ditatorial do que a ditadura. Esta perseguiu o jornal das mais variadas formas, por 20 anos. A Justiça quer ver se chega aos 30 anos, por conta de sua repugnante MOROSIDADE, TÃO RUINOSA e imoral quanto a ilimitada violência perpetrada pela ditadura.

Se vivo fosse, o jurista Ruy Barbosa por certo processaria os lenientes julgadores do processo indenizatório ajuizado pela Tribuna contra a União há quase 30 anos e sem pagamento algum até hoje, porque para Ruy, que é tão festejado e citado, mas não imitado, JUSTIÇA ATRASADA NÃO É JUSTIÇA, SENÃO INJUSTIÇA QUALIFICADA E MANIFESTA. Até breve. Muito breve.

PS - "A única coisa que devemos temer é o próprio medo. O medo inominável, injustificável, sem razão de ser. Medo que paralisa os esforços e transforma um avanço vitorioso numa derrota ou numa retirada desastrosa". Franklin Delano Roosevelt, 4 de março de 1933. Um dia antes de tomar posse pela primeira vez como presidente e já pronto para lançar o New Deal.

Helio Fernandes

E vai continuar jorrando dinheiro do cidadão

Por: Helio Fernandes

Michel Temer
Recebeu de Geddel e de Henrique Eduardo a garantia: "Você será o presidente da Câmara, haja o que houver no Senado".


Sem qualquer exagero, o governo Bush já "socorreu" os jogadores financeiros, diretamente, com 8 TRILHÕES DE DÓLARES. Foram praticamente para bancos, jogadores de bolsas e de DERIVATIVOS (uma loucura que não poderia existir) e das "carteiras hipotecárias", onde tudo começou. 8 TRILHÕES foi o que o governo "emprestou" (eles só falam em "empréstimos"), fora todo o resto.
Se contabilizarmos todo o resto dos EUA, chegaremos facilmente a 12 ou 15 TRILHÕES. E vai continuar "jorrando" dinheiro do cidadão, americano ou não. E da Europa, quanto já foi "emprestado?"

Sem falar nos 586 BILHÕES da China, mais de meio TRILHÃO. Isso é o confessado. E tudo poderia ter sido evitado, se tivessem mantido as regras de fiscalização impostas a partir de 1934, por causa da ALAVANCAGEM de 1929.
Quando dizem que o "Brasil não será atingido", lembro que diziam a mesma coisa em 1929. Naquela época, o Brasil vendia 96 por cento do café bebida pelo mundo, e o consumo desapareceu, acho que deviam ler mais, quer dizer, Marx.

Para terminar por hoje. A chamada "Revolução Constitucionalista" de 9 de julho de 1932, em SP, tinha pouco de "constitucionalista" e muito de fuga dos consumidores do café. A aristocracia rural de SP, dizimada, queria mudança.
O grande impulsionador dessa "revolução" foi o jornal "Estado de São Paulo" e o doutor Julio de Mesquita filho. Derrotada a "revolução", foi nomeado interventor Armando Sales de Oliveira, cunhado do doutor Julio. E a Constituição?

A propósito de SP, mas "política menor". Michel Temer sabe que se um senador do PMDB for eleito presidente da "casa", não terá chance de ser presidente da Câmara. Então articula Tião Viana.
E tenta derrubar algum candidato do "seu" próprio PMDB à presidência do Senado. Sua obsessão é garantida por Geddel e Henrique Eduardo Alves, hoje, duas potências na Câmara.

O delegado Ricardo Saadi (que substituiu Protógenes) decidiu: vai ouvir todos que mandaram dinheiro para o exterior pelo Opportunity. Pessoas físicas e jurídicas serão chamadas. Pânico geral.
Com isso, mais complicada a situação de Daniel Dantas e da sua "lavanderia" exclusiva. Já foram relacionadas 60 pessoas. Os fundos do Opportunity não agüentam, é surpreendente que resistam.

O ministro Ayres Brito, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), não pode dar posse a um cidadão que não ganhou a eleição. Falo do senador José Maranhão, que foi derrotado e será governador, perdão, "governador".
Voltamos aos tempos das eleições sem votos, sem povo, sem vitória, mas tomando posse? Os biônicos "disputaram" em 1978. E agora também? Deviam marcar nova eleição, dentro de 30 dias.

Economistas que servem aos governos, no mundo inteiro, estão no apogeu. Fazem análises tolas e sem qualquer base. Apenas um exemplo: "Em 2009 os EUA terão apenas 0,1% no crescimento do PIB". Ora, um novo presidente foi eleito, tomará posse e nada acontecerá?
Como podem ser tão audaciosos? Na China, pelo menos anunciaram oficialmente: "Em 2007 o PIB cresceu 10%, este ano crescerá APENAS 9%". Coloquei esse APENAS, maiúsculo, para alertar.

O PIB tem a mesma inutilidade para o povo do que a "renda per capita". Basta citar as constatações de Eisenhower no discurso de despedida de 8 anos de governo: "Agora eu sei que o mundo é dominado pelo complexo INDUSTRIAL MILITAR".
E Medici, quando a economia crescia a 10 e 12 por cento: "A economia vai bem, mas o povo vai mal". Esses trilhões estão saindo do bolso do povo. A indústria de armas reclamou?

Um amigo do repórter que passa diariamente pela Rua do Riachuelo, Gomes Freire, Passeio Público, todas no Centro, e que estiveram sempre de forma destacada, fica triste vendo tudo abandonado.
Na Gomes Freire, fechado e sem saber a quem pertence, o prédio onde foi o Correio da Manhã, um dos grandes jornais brasileiros.

Na Riacheulo, das mais importantes, ficava o Diário de Notícias, onde comecei a fazer durante anos a coluna "Fatos e Rumores". Comandado por João Dantas, grande figura. Agora virou uma favela com luz de vela no andar térreo.
Na Rua do Passeio, tradicionalíssima, com o cinema Metro, o chafariz de Mestre Valentim, a Escola Nacional de Música, o Automóvel Clube, estes dois últimos "tombados" mas quase tombando, e isso não é um jogo de palavras.

Havia também o Cinema Plaza, que pertencia a uma cadeia enorme. Resiste o Cinema Passeio, de outro grupo, com restaurante no primeiro andar. Uma entrada toda de mármore, longuíssima, era o gosto e o Poder da época.
XXX
A vereadora Teresa Bergher anunciou: vai reapresentar, logo no início de 2009, seu projeto que proíbe o Flamengo de construir qualquer shopping, grande ou pequeno, na área TOMBADA da Gávea. Essa área, como é sabido, foi doada por Pedro Ernesto em 1931, com a condição de ser utilizada unicamente para atividades esportivas. Shopping, não.

XXX

Marcio Braga (disse Teresa) está tentando camuflar o projeto que havia sido vetado por César Maia, depois autorizado por Luiz Paulo Conde, vetado novamente por César, mas não de forma definitiva neste seu último mandato.

A vereadora quer aprovar uma decisão rigorosamente final no caso.

XXX

O presidente Murta Ribeiro, a quem apoiei abertamente para presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, frustração completa. O presidente do tribunal não precisava esperar decisão da Alerj ou do governador.

Como se trata de REAJUSTE, REPOSIÇÃO, RECOLOCAÇÃO dos salários nos níveis em que estavam, ele podia DETERMINAR e DECIDIR sozinho. Tem verba para isso, tem autoridade, por que se submeter a um governador que DISCRIMINA os servidores da Justiça?

CUMPRA seu dever, Murta Ribeiro, e veja como todos ficarão com o senhor. O tribunal é um Poder autônomo, o governador ANULARÁ seu ato justíssimo de REAJUSTE?

Fonte: Tribuna da Imprensa

Com Pedro Simon, um novo tempo

Por: carlos Chagas

BRASÍLIA - Um novo tempo se abrirá na história do Congresso caso prossiga e progrida a candidatura de Pedro Simon à presidência do Senado. Porque o ex-governador do Rio Grande do Sul é carne de pescoço e não esconde que, tornado sucessor de Garibaldi Alves, mudará por completo a vida dos senadores e do Legislativo.

Disposto a não criticar qualquer de seus antecessores, Simon se disporia, de início, em só aceitar a tramitação de medidas provisórias de real sentido de urgência e relevância. Sem declarar guerra ao Executivo, buscaria convencer o presidente Lula e seus auxiliares da inocuidade de insistir em propostas supérfluas e capazes de ser objeto de projetos de lei.

Em contrapartida, porém, limparia não só a pauta, mas as gavetas do Senado onde dormem projetos de toda ordem. Nada ficaria para o dia seguinte, cristalizando-se aí outra das grandes mudanças por ele definidas: sessões deliberativas durante a semana inteira, não só de segunda a sexta-feira, mas com freqüência aos sábados. E sob a obrigatoriedade de comparecimento, com o conseqüente corte nos subsídios de ausentes incapazes de justificar a ausência.

Mas tem mais. Pedro Simon cortaria pela raiz os gastos com viagens de senadores ao exterior. Missões para fora do território nacional, só excepcionalmente, quando as circunstâncias exigissem.

Não se trata de qualquer arrocho ou puxão de orelhas em seus colegas, mas do fiel cumprimento da lei e do regimento da casa. Talvez por isso o senador gaúcho cultive o ceticismo, porque vive repetindo que até sua mulher, se fosse senadora, não votaria nele.

Só que a situação, agora, é diferente. Com a suposta desistência de José Sarney em aceitar sua candidatura, nem por isso a bancada do PMDB abre mão de indicar o novo presidente, majoritária que é. As oposições fechariam com Simon de olhos fechados, valendo registrar que até senadores do PT dispõem-se a apoiá-lo, com Eduardo Suplicy à frente. Interessa a todos que o Senado se redima de uma série de pecados, em especial porque as eleições estão chegando. Para a renovação dos mandatos de dois terços do Senado, será preciso demonstrar ao eleitorado que todos cumprem fielmente seu dever. Convém aguardar.

Horrores
Diante do horror perpetrado pela natureza em Santa Catarina, o ser humano não fica atrás. Busca empatar o jogo, evidência estampada em fotos e imagens vindas de diversas cidades encharcadas. Fala-se dos saques verificados no comércio e nas residências abandonadas. Trata-se de minoria, é claro, que se aproveita da desgraça geral para demonstrar a profunda semelhança entre homens e animais. Em alguns municípios dos mais atingidos, estabeleceu-se o toque de recolher. Ninguém pode sair às ruas (ou seriam braços de rios?) depois das dez horas da noite. A polícia está instruída para deter quantos não apresentem justificativas.

Infelizmente, não somos diferentes de outros povos. Na África, têm sido freqüentes os saques acontecidos a qualquer pretexto, mesmo distintos das catástrofes naturais, como revoluções e guerrilhas. Não se diga ser diferente nos países ricos e desenvolvidos, pois estão na lembrança de todos os episódios de Nova Orleans, para não falar dos traumas gerados pelo assassinato de Martin Luther King. Em Paris, não faz muito, carros eram incendiados nos subúrbios como pretexto para assaltos ao comércio local.

O que choca é a ocorrência de saques num dos estados mais evoluídos cultural, econômica e politicamente no Brasil. Santa Catarina fica devendo, apesar de todas as dificuldades, a apuração e punição de quantos vêm desonrando sua tradição.

Aí tem...
Mais uma vez, a terceira em duas semanas, o governador José Serra foi recebido pelo presidente Lula no Palácio do Planalto. Foi sexta-feira, à tarde, durante mais de uma hora. É claro que o governador do maior estado nacional sempre terá o que tratar com o presidente da República, mas é sempre bom lembrar episódios passados em que detentores do poder receberam pretendentes ao próprio, dentro da maior cortesia.

Fernando Henrique acolheu Lula em seu gabinete e até pediu que o então candidato sentasse na cadeira presidencial, vaticinando que um dia ela seria dele. Itamar Franco também recebeu o então presidente do PT, servindo-lhe uma cachacinha do interior de Minas. Os generais-presidentes freqüentavam-se quando o visitante era mera hipótese, e Juscelino Kubitschek, antes da eleição de outubro de 1960, convidou Jânio Quadros para conhecer a sede do governo, aceitando fumar um cigarro que o depois sucessor ofereceu.

A exceção de tanta cordialidade aconteceu quando Juscelino, candidato, mas ainda governador de Minas, procurou Café Filho no Palácio do Catete, para tratar de questões ligadas ao preço mínimo do café. De modo inusitado, o presidente foi gentilíssimo, pedindo a JK que sentasse em sua cadeira.

Constrangido, ele sentou, sendo então surpreendido por grosseira afirmação: "Agora levante-se, porque esta foi a primeira e a última vez que você ocupou essa cadeira!" Juscelino contava, com muita graça, que irritadíssimo deixou o gabinete de Café Filho, sendo em seguida cercado pelos jornalistas. Eles ignoravam o episódio e indagaram se havia sido resolvido o problema dos preços do café. Resposta: "De que café você está falando, meu filho? O vegetal ou o animal?"

Não dá para imaginar grosserias por parte de Lula contra Serra, mas certamente o presidente não convidou o governador para sentar-se em sua cadeira. Agora, que tem alguma coisa estranha nesse recente relacionamento entre os dois, isso tem...

Vigílias
A moda pegou, depois da vigília da semana passada no Senado, comandada por Paulo Paim para conscientizar os colegas em favor da votação de aumento real para os aposentados. Acontecerá agora em Porto Alegre, não mais restrita a parlamentares e políticos, mas à população gaúcha. Será num estádio de esportes, sendo que, além de pressionarem o presidente da República a sancionar a lei, os presentes levarão alimentos não perecíveis e até dinheiro em espécie para ajudar os atingidos pelas enchentes em Santa Catarina. Tomara que se realizem os dois objetivos.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Salvador e Teresina: mandato tranqüilo

Mantidos os índices informados até agora, os prefeitos reeleitos de Salvador, João Henrique Carneiro (PDT), e de Teresina, Sílvio Mendes (PSDB), começarão o novo mandato sem temor. A capital baiana tem o menor índice de gasto com pessoal das capitais - 27,58% da receite corrente líquida.

A prefeitura informou despesa de R$ 664 milhões com esse item, enquanto a Lei de Responsabilidade Fiscal lhe permitia gastar até R$ 1,3 bilhão. Entre o fim de 2004 e 2008, Carneiro ainda conseguiu reduzir o endividamento da cidade, que era de 106,14% da receita corrente líquida e hoje está em 42,55%.

Teresina tem o menor índice de endividamento das capitais, -22,97%. Seus ativos e haveres financeiros superam em muito a dívida líquida da cidade.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Sarney pede que PMDB adie indicação de nome ao Senado

BRASÍLIA - A pedido do senador José Sarney (PMDB-AP), o PMDB do Senado deve adiar a definição sobre a indicação do candidato do partido à presidência da Casa, que está marcada para a próxima quarta-feira. A nova iniciativa de Sarney, que continua afirmando nos bastidores sua decisão de não disputar com o petista Tião Viana (AC) no plenário, serviu para provocar novos rumores de que ele aceitaria o cargo se for resultado de um acordo entre os partidos do governo e da oposição.

O ministro de Relações Institucionais, José Múcio, disse ontem, contudo, que o Planalto vai insistir para que os postos de comando do Senado e da Câmara sejam divididos entre o PT e o PMDB, os dois maiores parceiros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "É importante para o equilíbrio das forças". Ou seja, a eleição do presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP) para o comando da Câmara e de Tião Viana para o Senado.
Fonte: Tribuna da Imprensa

TV Bahia inicia transmissão por sinal digital no Nordeste e Norte

Redação CORREIO
A TV Bahia sai na vanguarda como a primeira emissora do Norte e Nordeste a transmitir o sinal da TV Digital. Cerca de 3,8 milhões de baianos vão ter, a partir desta segunda-feira (1º), definição de imagens e som nunca vistos antes em casa - e com qualidade superior à de um DVD. As novas tecnologias também irão permitir que a população assista televisão em laptops e celulares.

A transmissão é gratuita, mas para poder ter a alta definição o consumidor precisará de um conversor digital ou de uma TV que já esteja adaptada à antena UHF. Para melhorar a qualidade da imagem ainda mais, é preciso ter uma parelho de TV com tecnologia Full HD. A expectativa é que o sinal digital esteja disponível em todo o país até 2013 - o fim das transmissões analógicas já tem data marcada: 29 de junho de 2016

A cerimônica de lançamento será às 18h30, no pátio da Rede Bahia, e contará com a presença do ministro das Comunicações, Hélio Costa.

Fonte: Correio da Bahia

Solange Couto sofre isquemia cerebral antes de apresentação

Redação CORREIO
A atriz Solange Couto sofreu, na noite deste domingo (30), uma isquemia cerebral. Ela estava na cidade de Porangatu, no Norte de Goiás, para a apresentação da peça “Cinco mulheres por um fio” quando passou mal.

A atriz recebeu os primeiros socorros no Hospital Samaritano, onde deu entrada por volta das 20h30.

No final da noite, ela foi transferida em um avião fretado pelo governo do estado para Goiânia. Solange está consciente, mas apresenta dificuldades para falar.

(As informações são do G1)

Fonte: Correio da Bahia

Candidatos correm pelas duas vagas para o Senado

Lília de Souza | Sucursal Brasília



Passadas as eleições municipais, os olhos dos políticos baianos começam a se voltar desde já para o Congresso Nacional. Em especial, a disputa pelas duas vagas no Senado nas próximas eleições promete ser uma das mais acirradas dos últimos tempos no Estado. Fato é que nomes não param de surgir para 2010.





Dos dois senadores baianos cujos mandatos se encerram em 2009, só o presidente estadual do PR, César Borges, afirma que vai concorrer à reeleição. O senador ACM Júnior não esconde paixão maior pelos negócios da família.





Quanto aos novos postulantes, no PMDB o nome natural é o do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. No PSB, o da deputada federal e ex-prefeita de Salvador, Lídice da Mata. Entre os petistas, até o momento vieram à baila nomes como os deputados federais Walter Pinheiro, Nelson Pelegrino, Geraldo Simões e Luiz Bassuma; o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli; e o prefeito reeleito de Camaçari, Luiz Caetano.





Já no PCdoB, o deputado estadual Edson Pimenta ecoa sempre seu desejo de ser candidato ao Senado. O presidente da ANP, Haroldo Lima, é lembrado por correligionários como o deputado federal Daniel Almeida, que o aponta como o quadro que pode ser apresentado pelo partido. Para fechar a lista de pretendentes ao Senado, por ora, tem ainda o forrozeiro Edigar Mão Branca (PV). "Vale tudo em 2010", disse ele.





Resistência – Tudo indica que, na base do governo Wagner, não vai ser nada fácil a batalha para emplacar uma das duas vagas ao Senado na chapa majoritária. No campo de atuais aliados, o único que está com meio caminho andado para emplacar a disputa, caso seja a sua vontade, é o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), que teve do governador Jaques Wagner a garantia de uma das duas vagas ao Senado na chapa. Mesmo assim, Geddel terá ainda de enfrentar resistências em setores do PT.





De toda sorte, o quadro ainda é totalmente indefinido, pois depende da articulação nacional do PMDB em 2010 diante da situação do governo do presidente Lula e da musculatura apresentada pela candidatura do PT.





Não por acaso, Geddel já deixou claro que pode ser "candidato a tudo" – exceto a deputado federal –, o que obviamente o deixa livre de compromisso, dando margem para que ele seja adversário de Wagner nas eleições ao governo do Estado, caso o contexto geral aponte para isso.





O caso César – Fora da base de Wagner e aliado do governo Lula, quem não trabalha mais com qualquer perspectiva de emplacar na chapa do governador uma das vagas ao Senado é César Borges (PR), que apoiou o deputado federal ACM Neto (DEM) na disputa pelo Prefeitura de Salvador este ano e chegou a trocar insultos com o governador – Wagner o chamou de mentiroso por ele ter afirmado que recebera proposta para participar do governo do Estado em troca do apoio à candidatura de Walter Pinheiro (PT) em Salvador, e, em resposta ao petista, o presidente do PR chamou o governador de "leviano".





"É um caminho naturalmente mais difícil, não pelo evento – parece que o governador me entendeu mal e eu tive que dar uma resposta –, não é aquilo que vai impedir qualquer coisa mas porque vejo o governador cheio de compromissos para 2010, com a deputada Lídice, seu partido, vários postulantes. Em política há probabilidades mais factíveis e outras mais difíceis, essa eu considero mais difícil", admite César Borges.





O presidente do PR provavelmente deve manter em 2010 aliança no Estado com o DEM do ex-governador Paulo Souto, apoiando-o para o governo estadual e, ao mesmo tempo, garantindo seu nome ao Senado em uma chapa competitiva. Além do mais, tem o fator Geddel, ainda imprevisível. "Abri canal de negociação com Geddel. Política é somar", frisa César Borges, que no segundo turno em Salvador apoiou a reeleição do prefeito João Henrique (PMDB).





O forrozeiro Edigar Mão Branca garante que vai sair candidato ao Senado mesmo isolado, fora de uma chapa majoritária forte. "Nesse jogo da elite política eu não entro. Eu prefiro assim, como foi meu mandato de deputado federal, sem apoio de vereador, sem apoio de prefeito, de governador. Acho que o povo já está mais ou menos maduro e preparado para essas decisões. Portanto, diria que eu independo", afirma o deputado do PV.
Fonte: A Tarde

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