terça-feira, dezembro 09, 2025

Prisão de Bolsonaro e generais é um “marco”, dizem intelectuais, em carta aberta


Grupo diz que “República brasileira respirou”

Deu na Folha

Intelectuais de diferentes áreas divulgaram uma carta aberta em que afirmam que a prisão de Jair Bolsonaro (PL) e de quatro militares da mais alta patente representa uma inflexão histórica no país e demonstra que a democracia brasileira está aprendendo a se defender.

No texto, o grupo ressalta o ineditismo do acontecimento do último dia 25 e diz que o fato de a Justiça ter conseguido processar, julgar e responsabilizar “figuras outrora intocáveis revela um aprendizado institucional raro em países com histórico de tutela militar”.

INTERVENÇÃO – “A República brasileira nasceu sob tutela militar, marcada por golpes, intervenções e tentativas reiteradas de limitar o poder civil. […] Sempre pesou sobre nossa democracia o fantasma do pretorianismo: a intervenção abusiva dos militares na vida democrática, seja explícita, seja silenciosa”, diz a carta.

“A condenação desses quatro expoentes militares [os generais da reserva Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos] é, portanto, mais do que uma punição individual. É um marco com pelo menos três significados profundos: verdade, justiça e memória.”

VIGILÂNCIA – “Democracia exige vigilância, responsabilização e compromisso público com a ideia simples e revolucionária de que o poder pertence à população e não às armas”, afirmam os signatários. “Ainda assim, no dia 25 de novembro de 2025, a República brasileira respirou.”

O documento foi organizado pela doutora em ciência política e pesquisadora na Universidade de Lisboa Beatriz Rey e pelo advogado e doutor em Direito pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) Lucas Paulino. Também assinam a carta, entre outros, o escritor e sociólogo Sérgio Abranches, o professor de Ciência Política João Roberto Martins Filho, a antropóloga Maria Filomena Gregori, a cientista política Luciana Gross Cunha e o escritor João Paulo Cuenca.

CARTA ABERTA SOBRE O SIGNIFICADO HISTÓRICO DE 25 DE NOVEMBRO DE 2025

No dia 25 de novembro de 2025, o Brasil viveu um acontecimento inédito: pela primeira vez em nossa história, militares de alta patente foram presos para cumprir pena por crimes contra a ordem democrática. Os generais da reserva Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, assim como o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, passaram oficialmente para a condição de condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), com a confirmação do trânsito em julgado do processo que reconheceu a responsabilidade criminal deles pela participação ativa na tentativa golpista que buscou reverter o resultado legítimo das eleições presidenciais de 2022 e usurpar o poder de forma autoritária.

A este grupo soma-se Walter Braga Netto, general quatro estrelas, ex-ministro da Defesa e ex-ministro da Casa Civil, que em 2022 concorreu à vice-presidência na chapa de Jair Bolsonaro (PL), derrotada por Lula e Alckmin. Em setembro de 2025, Braga Netto já havia sido condenado a 26 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado.

Esse fato não pode ser tratado como rotina institucional nem como mero desdobramento processual. Ele representa uma inflexão histórica.

A República brasileira nasceu sob tutela militar, marcada por golpes, intervenções e tentativas reiteradas de limitar o poder civil. Mesmo após 1988, a separação entre o governo eleito e a estrutura militar nunca esteve plenamente consolidada. Sempre pesou sobre nossa democracia o fantasma do pretorianismo: a intervenção abusiva dos militares na vida democrática, seja explícita, seja silenciosa.

A tentativa golpista de 2022 foi o ponto mais recente e mais grave dessa história. Durante o governo de Jair Bolsonaro, setores militares e civis tramaram ações para fragilizar o processo eleitoral, desacreditar a Justiça Eleitoral e fomentar a ruptura institucional. A estratégia incluiu desinformação, sabotagem institucional, uso político das Forças Armadas e estímulo a manifestações antidemocráticas. Não foi improviso: foi projeto.

A condenação desses quatro expoentes militares é, portanto, mais do que uma punição individual. É um marco com pelo menos três significados profundos: verdade, justiça e memória.

Primeiro, o fato do Supremo Tribunal Federal conseguir processar, julgar e responsabilizar figuras outrora intocáveis revela um aprendizado institucional raro em países com histórico de tutela militar. Não estamos diante de uma democracia plena, mas de uma democracia que, aos poucos, está aprendendo a se defender.

Segundo, tentativas de golpe não podem ser tratadas como divergência política ou erro administrativo. São crimes contra a soberania popular. Responsabilizar seus líderes (e não apenas os executores) é condição para quebrar o ciclo histórico de impunidade que, em 1964, custou ao Brasil 21 anos de ditadura.

Terceiro, o ato do dia 25 de novembro não repara o passado sozinho, mas ajuda a construir o futuro. Uma democracia se mantém não apenas por votos, mas também pela memória dos riscos enfrentados e pela coragem de proteger sua integridade institucional.

A condenação desses militares, por mais relevante que seja, não é suficiente para encerrar o ciclo golpista. A permanência do pretorianismo nas Forças Armadas exige reformas profundas, institucionais e culturais, para que a ruptura democrática deixe de ser uma tentação permanente ou um recurso disponível. Sem essa transformação estrutural, o risco de repetição permanecerá vivo, apenas à espera de uma nova oportunidade.

Reconhecer isso é parte do mesmo compromisso democrático que torna possível responsabilizar quem atacou a República. Porque responsabilizar é um passo; transformar é o desafio. E se há algo que a história tem tentado ensinar ao Brasil —e que tantas vezes recusamos aprender— é que nenhuma democracia sobrevive quando seus cidadãos passam a tratá-la como garantida. Não é. Democracia exige vigilância, responsabilização e compromisso público com a ideia simples e revolucionária de que o poder pertence à população e não às armas.

Ainda assim, no dia 25 de novembro de 2025, a República brasileira respirou. Ainda com cicatrizes, ainda com ameaças, ainda com dúvidas, mas respirou. Que este fato não seja exceção. Que seja início. Porque nenhuma democracia sobrevive quando os que a atacam acreditam estar livres de consequências.

Soltura de Rodrigo Bacellar: como votou cada deputado na Alerj

Publicado em 9 de dezembro de 2025 por Tribuna da Internet

Bacellar foi preso suspeito de vazar informações 

Deu no Estadão

Por 42 votos a favor a 21 contrários – além de duas abstenções -, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta segunda-feira, 8, o Projeto de Resolução 2.116/2025, que prevê a revogação da prisão do presidente da Casa, Rodrigo Bacellar (União). A medida tinha como relator o deputado estadual Rodrigo Amorim (PL).

Bacellar foi preso na última quarta-feira, 3, suspeito de ter vazado informações da Operação Zargun, que capturou o então deputado estadual TH Joias, suspeito de ligação criminosa com a facção Comando Vermelho (CV). A prisão foi determinada após mandado expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que foi cumprido pela Polícia Federal no âmbito da Operação Unha e Carne.

REVOGAÇÃO – O relatório de Amorim, que é líder do governador Cláudio Castro na Alerj, não trata sobre o mérito da prisão e das medidas cautelares impostas por Moraes, apenas sobre a revogação da prisão de Bacellar.

A votação provocou divisão entre os parlamentares. A maioria saiu em defesa do presidente da Alerj e do governador, como o deputado estadual Alexandre Knoploch (PL). Para o parlamentar, a decisão de Moraes “não se sustenta” e, segundo ele, não há envolvimento de TH Joias e Comando Vermelho com Cláudio Castro e Rodrigo Bacellar.

“SIMPLES MEME” – “O que nós temos no que nós recebemos aqui nesta casa? Nós recebemos a decisão do ministro Alexandre Moraes. O que nós temos nessa decisão? Três prints. Um deles, do deputado TH Joias mandando: “Mudei o telefone”. E o presidente Rodrigo Bacelar respondendo com um meme. Um meme simples, um único meme”, disse Knoploch.

Já o deputado Flávio Serafini (PSOL), da oposição, defendeu que os elementos probatórios para a prisão de Bacellar “estão colocados” e são “gravíssimos”. “Até o dia 3 de setembro desse ano, a gente tinha aqui nessa Casa um parlamentar (TH Joias), um suplente de parlamentar no exercício do mandato, acusado de lavar dinheiro, de importar drogas, de importar armas, de importar equipamentos antidrones para para fornecer para as organizações criminosas, para as facções que atuam aqui no estado do Rio de Janeiro”, disse.

VOTOS –  A favor do Projeto de Resolução e, consequentemente, pela soltura de Rodrigo Bacellar: Alan Lopes (PL); Alexandre Knoploch (PL); Andre Correa (PP); Arthur Monteiro (União); Brazão (União); Bruno Boaretto (PL); Carla Machado (PT); Carlinhos BNH (PP); Carlos Macedo (Republicanos); Chico Machado (Solidariedade); Daniel Martins (União); Danniel Librelon (Republicanos); Dr. Deodalto (PL); Dr. Pedro Ricardo (PP); Elton Cristo (PP); Fábio Silva (União); Felipinho Ravis (Solidariedade); Filippe Poubel (PL); Franciane Motta (Podemos); Fred Pacheco (PMN); Giovani Ratinho (Solidariedade); Giselle Monteiro (PL); Guilherme Delaroli (PL); India Armelau (PL); Jorge Felippe Neto (Avante); Julio Rocha (Agir); Lucinha (PSD); Marcelo Dino (União); Munir Neto (PSD); Rafael Nobre (União); Renan Jordy (PL); Renato Miranda (PL); Ricardo da Karol (PL); Rodrigo Amorim (União); Samuel Malafaia (PL); Sarah Poncio (Solidariedade); Thiago Gagliasso (PL); Thiago Rangel (PMB); Tia Ju (Republicanos); Val Ceasa (PRD); Valdecy da Saúde (PL); Vitor Junior (PDT)

Contra a resolução e pela manutenção da prisão: Atila Nunes (PSD); Carlos Minc (PSB); Célia Jordão (PL); Claudio Caiado (PSD); Dani Balbi (PCdoB); Dani Monteiro (PSOL); Elika Takimoto (PT); Flavio Serafini (PSOL); Jari Oliveira (PSB); Lilian Behring (PCdoB); Luiz Paulo (PSD); Marcio Gualberto (PL); Marina do MST (PT); Professor Josemar (PSOL); Renata Souza (PSOL); Renato Machado (PT); Rosenberg Reis (MDB); Sergio Fernandes (PSB); Verônica Lima (PT); Yuri Moura (PSOL); Zeidan (PT)

STF vira a página do golpe e mira crime organizado, emendas e filhos de Bolsonaro


 

Aliança entre André e Alessandro pode acabar num abraço de afogados

em 9 dez, 2025 8:22

Adibero de Souza 


A decisão do senador Alessandro Vieira (MDB) de sair por aí de mãos dadas com o adversário André Moura (União) pode ser muito traumática para os dois. O que mais se ouve pelas esquinas de Sergipe é a pergunta: Quem mudou, André ou Alessandro? E o questionamento tem razão de ser, pois o senador vivia denegrindo a imagem do hoje aliado. Outro dia, Vieira disse que não faz “acordos com corruptos” e que Moura só não foi preso porque “confessou os crimes que cometeu”. Já André acusou o senador de fazer hoje “aquilo que sempre criticou: barganha política em troca de apoio à sua reeleição”. Nunca é demais lembrar as eleições de 1994, quando a desunião entre os candidatos governistas ao Senado, Lourival Baptista e José Carlos Teixeira, resultou nas eleições de Antônio Carlos Valadares e Zé Eduardo Dutra. Ressalte-se que Alessandro se elegeu em 2018 muito graças a desarmonia entre os candidatos a senador do lado da situação, incluindo aí o próprio André. Ora, depois que Vieira e Moura já terem declarado que um não vota no outro nem que a vaca tussa, por que diabos os sergipanos sairiam de casa para eleger uma dupla tão desunida? Portanto, se a reação popular contrária a esse arranjo político virar uma sangria desatada, a estranha aliança entre Alessandro e André pode acabar num mortal abraço de afogados. Quem viver, verá!

Falando só

Após ter sacramentado a chapa majoritária com as pré-candidaturas ao Senado de Alessandro Vieira (MDB) e André Moura (União), o governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD), deixou o ex-prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), falando sozinho. Rejeitado pelo aliado pessedista, só restou ao ex-gestor aracajuano dizer que segue pré-candidato a senador visando “fazer ainda mais por Sergipe e pelo Brasil”. Nogueira garante que a sua vivência política o ajudará a impulsionar o crescimento de Sergipe “e defender, com responsabilidade e dedicação, os interesses do nosso povo”. Só Jesus na causa!

Defesa de preso

O jornal O Globo informou que o secretário de Governo do Rio de Janeiro, André Moura (União), telefonou para deputados estaduais orientando o voto favorável à libertação do presidente da Assembleia Legislativa fluminense, Rodrigo Bacellar (União). O parlamentar é acusado de vazar informações sigilosas sobre a Operação Zargun, que prendeu o também deputado estadual TH Joias (União). Já o jornal Valor Econômico noticiou que, tão logo chegou ao Rio, ontem, André telefonou para alguns deputados, pressionando-os a votarem para revogar a prisão de Bacellar. O que será que o senador e delegado de polícia Alessandro Vieira (MDB), o mais novo aliado de Moura, acha de tudo isso? Creindeuspai!

Licitação já era

A Justiça anulou integralmente a licitação feita Prefeitura sobre o transporte coletivo na Grande Aracaju. A decisão foi tomada após o Ministério Público apontar irregularidades como falhas técnicas, ausência de informações essenciais, riscos de direcionamento e indícios de superfaturamento. Segundo a prefeita Emília Corrêa (PL), que sempre foi contra a licitação feita pela gestão passada, será possível fazer uma nova concorrência pública “sem punir o usuário. Vamos ter condições de apresentar um modelo que realmente melhore o transporte, com mais transparência, mais segurança e com uma tarifa mais justa”, promete. Misericórdia!

Visita de cortesia

O senador Rogério Carvalho (PT) fez uma visita de cortesia ao ex-governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (Pode), que se submeteu recentemente a uma cirurgia de próstata. O petista afirmou que a conversa entre os dois tratou sobre memória, política e esperança: “Conversamos sobre Sergipe, sobre nossos caminhos e sobre os desafios que ainda movem nossa vida pública”, afirmou Rogério após deixar a casa de Belivaldo, em Simão Dias. O prefeito daquele município, Cristiano Viana (PT), também participou do animado bate-papo. Ah, bom!

Volta ao batente

Após uma semana sem atividades em plenário, a Assembleia Legislativa retoma hoje os trabalhos parlamentares. É que, entre os dias 3 e 5 passados, vários deputados e deputadas foram a Bento Gonçalves (RS) prestigiar da 28ª Conferência Nacional da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale). Além de terem participado de discussões sobre inteligência artificial e questões climáticas, os representantes sergipanos elegeram o deputado Vilmar Zanchin (MDB-RS) para a presidência da entidade no biênio 2026–2027. Marminino!

Abandonou o ninho

Quem acabou de trocar de partido foi o ex-senador Eduardo Amorim. O distinto renunciou a presidência do PSDB em Sergipe para se filiar ao Republicanos, tendo assumido a vice-presidência estadual. Com a saída de Amorim, a legenda tucana perdeu seu nome mais destacado e ainda não definiu quem o substituirá. Pré-candidato ao Senado, o ex-tucano acompanhou a prefeita de Aracaju, Emília Corrêa, que trocou o PL do presidiário Jair Bolsonaro pelo Republicanos. Antes dela, os prefeitos de Itabaiana e Areia Branca, respectivamente, Valmir de Francisquinho e Talysson Costa, já haviam deixado o PL e se filiado ao Republicanos. Deus é mais!

Dia de posse

Está agendada para hoje a posse do estanciano Mário Dias na superintendência da Codevasf em Sergipe. O ilustre vai substituir Thomas Jefferson, o “Jeko”, que havia sido indicado pelo ex-deputado federal André Moura (União). Mário Dias se apresenta no Instagram como produtor cultural e radialista, tendo atuando como assessor de Macêdo quando este era ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República. Comenta-se pelas esquinas de Sergipe que o senador Rogério Carvalho (PT) tentou indicar um nome para a Codevasf, porém foi atropelado por Márcio. Home vôte!

Gado ferrado

Tal qual os fazendeiros, que reúnem a vaqueirama para ferrar o rebanho bovino, os pré-candidatos às eleições de 2026 estão se encontrando com lideranças políticas parar marcar o eleitorado. Quem melhor se sair nesta fase de delimitar território, terá mais chances nas urnas. Ainda é modesta a oferta de dinheiro vivo aos coronéis dos grotões, pois o período de compra verdadeiramente dita só começa no próximo ano. Lamentavelmente, para boa parte dos políticos o povo não passa de um rebanho bovino em fase de engorda para ser abatido nas eleições. Arre égua!

De olho na santa

Muitos políticos aproveitaram as comemorações pela passagem do Dia de Nossa Senhora da Conceição para avaliar a quantas anda a receptividade deles junto ao eleitorado. A maioria prestigiou as missas e procissão promovidas em Aracaju pela igreja católica, enquanto outros foram a Porto da Folha para participar das homenagens à santa padroeira daquele município sergipano. Entre os que participaram da festa religiosa no sertão sergipano estavam os deputados federais Thiago de Joaldo (PP) e Katarina Feitoza (PSD). O prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (Republicanos), optou em permanecer no município onde prestigiou a festa para a Imaculada Conceição no bairro Miguel Teles de Mendonça. Aff Maria!

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Encaminhou este email? Inscreva-se aqui para receber mais. Candidatura de Flavitcho foi parar na OLX

Arte: Marcelo Chello

Qual não foi a surpresa quando, na última sexta, Flavio Bolsonaro disse que o pai disse que ele era o candidato e, no sábado, Flavitcho disse que a candidatura tinha preço. Que poderia largar o páreo pelo preço certo. Oi? Será que ele aceita uma caixa de bombons da Kopenhagen? No domingo, ele lançou o filme do pai com um ator gringo que já encarnou Jesus e daí ninguém acreditou que o filme existe mesmo (mas parece que existe). Imagina, ninguém já nem acreditou na candidatura. Se segura, BRASEW.

O preço a que se referia Flavitcho seria a anistia de Bolsonaro. Mas já no domingo parece que ele entendeu que pegou mal com o eleitor dizer que ele tem um preço e foi para a Record dizer que sua candidatura era séria. Ah, tá! Hoje, segunda, reafirmou que não está à venda, desta vez para a Folha. Até guardei aqui os bombons; se alguém tiver à venda por aí, por favor, me avisa.
Mas a Family mesmo deve estar é emocionada com o apoio do Tarcísio. Só hoje, 72 horas depois do lançamento da candidatura.
Eis o que disse Tarcísio:

“Sobre a escolha que o Bolsonaro fez em nome dele, é isso, o Flávio vai contar com a gente.”

Perguntaram se foi uma boa estratégia, e ele respondeu:

“Isso a gente vai avaliar ao longo do tempo. Tá cedo. A gente tem tempo de maturação.”

É isso.

O Ciro Nogueira, presidente do PP, resolveu deixar clara a posição do Centrão:

“Se eu tivesse que escolher pessoalmente um candidato para suceder Bolsonaro, não tenho a menor dúvida de que seria Flavio, pela minha relação com ele. Mas política não se faz só com amizades. Se faz com pesquisas, com viabilidade, ouvindo os partidos aliados. Isso não pode ser só uma decisão do PL.”

O que significa que vai ter mais candidatos da direita. As pesquisas dizem que Tarcísio e Ratinho performam melhor do que Flavitcho.

O BRASEW “é isso”, parafraseando Tarcísio.

O escândalo Toffoli

E o Lauro Jardim que revelou que o supremo Dias Toffoli foi assistir ao jogo da final da Libertadores em Lima num jatinho privado que carregava o advogado Augusto Arruda Botelho, que tem como cliente um preso do caso Banco Master. Dias depois, o que fez Toffoli como relator do caso Banco Master, que subiu para o Supremo? Mandou que nenhuma investigação mais caminhasse sem sua autorização e botou sigilo absolutíssimo sobre tudo. Significa que o ministro foi influenciado em sua decisão? Claro que não significa. Pode ter acontecido? Pode. Parece que aconteceu? Você que me diz, darling!

A verdade é que a decisão do Toffoli travou o caso Banco Master. Oitivas suspensas, perícias nos celulares apreendidos paralisadas. Essas coisas básicas, como bem relatou a Malu Gaspar. O Ministério Público que lute. E está lutando.

Os procuradores alegam, na primeira instância da Justiça Federal, que o documento encontrado na casa do banqueiro Daniel Vorcaro, que citava um deputado e que fez o caso ir parar no Supremo, não tem relação com o que está sendo investigado sobre a venda do Master para o BRB.

Sou candidato

E o Pacheco, querendo ser ministro supremo, que não andava dizendo nada, hoje disse que a circunstância de o ministro ter compartilhado um voo privado na companhia de um advogado não faz dele suspeito ou impedido para julgar processos que tenham esse advogado como patrono constituído. Claro, claro. Falamos disso também, senador.

Adiós Sabino

E finalmente o Celso Sabino, que é ministro do Turismo do Lula, foi expulso do União Brasil. Finalmente porque ele chegou a entregar a carta de demissão para Lula a mando do partido e depois voltou atrás. O União Brasil deu a ordem porque o presidente do partido, Antonio Rueda, não gostou de um vazamento de uma investigação da PF que busca saber se ele tem algo a ver com um avião do PCC.

6x1 está mais para 7x1

Lula já começou a campanha faz tempo e já está claro que vai botar nas próximas promessas o fim da semana 6x1. Mas agora ele está agindo para mostrar que está fazendo algo. Como o projeto não anda na subcomissão que discute o assunto, o governo resolveu alavancar outros projetos para substituir o do deputado Luiz Gastão, do PSD, que estava em discussão. Escalou o Boulos para fazer barulho sobre o tema.

É isso. Vou ali, BRASEW. Não num jatinho, por supuesto. 

Carteira de motorista: novas regras passam a valer esta semana

 Medidas podem reduzir em até 80% custo total da CNH

As novas regras para a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) passam a valer esta semana, logo após a publicação da resolução aprovada pelo Conselho Nacional de Trânsito que dispensou, por exemplo, as aulas de autoescola obrigatórias para poder obter o documento. 

O ministro dos Transportes, Renan Filho, confirmou à Agência Brasil que a resolução com novas regras será publicada nesta semana no Diário Oficial da União (DOU), com validade imediata. A expectativa é que a publicação ocorra nesta terça-feira, 9, após cerimônia no Palácio no Planalto para lançar o novo aplicativo para celular CNH do Brasil.

O aplicativo deve viabilizar a obtenção da CNH sem necessidade de passar por uma autoescola, disponibilizando o material para que os pretendentes a condutor estudem as regras de trânsito. Quem quiser ainda poderá fazer aulas teóricas e práticas em uma autoescola.

Segundo o Ministério dos Transportes, as medidas podem reduzir em até 80% o custo total da CNH.

Veja as principais mudanças: 

Abertura do processo

  • Poderá ser feita pelo site do Ministério dos Transportes ou pelo aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT).

Aulas teóricas

  • O Ministério dos Transportes irá disponibilizar todo o conteúdo teórico online gratuitamente.
  • Quem preferir poderá estudar presencialmente em autoescolas ou instituições credenciadas.

Aulas práticas

  • A exigência de aulas práticas passará das atuais 20 horas-aula para duas horas.
  • O candidato poderá escolher entre: autoescolas tradicionais, instrutores autônomos credenciados pelos Detrans ou preparações personalizadas.
  • Será permitido uso de carro próprio para as aulas práticas

Provas

  • Mesmo sem a obrigatoriedade das aulas, o condutor ainda é obrigado a fazer as provas teórica e prática para obter a CNH.
  • Outras etapas obrigatórias como coleta biométrica e exame médico devem ser feitas presencialmente no Detran.

Instrutores

  • Os instrutores autônomos serão autorizados e fiscalizados pelos órgãos estaduais, com critérios padronizados nacionalmente.
  • A identificação e o controle serão integrados à Carteira Digital de Trânsito.

Fonte: Agência Brasil

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