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quinta-feira, novembro 07, 2024

Quem é J. D. Vance, novo vice-presidente dos EUA?

 

Quem é J. D. Vance, novo vice-presidente dos EUA?

Por Redação

Quem é J. D. Vance, vice-presidente eleito dos EUA?
Foto: Reprodução/Redes Sociais

James David Vance, de 40 anos de idade e senador pelo estado de Ohio foi eleito, na chapa republicana de Donald Trump, o vice-presidente dos Estados Unidos. Tido como uma espécie de prodígio no campo conservador, Vance foi escolhido com a intenção de atribuir um ar mais jovem à campanha do presidente eleito.

 

Vance nasceu em Middletown, Ohio, registrado como James Donald Bowman, mas alterou o seu nome quando adulto para se desatrelar de seu pai biológico que o abandonou. O vice-presidente eleito se define como “conservador outsider, fuzileiro, empresário e escritor” em seu site pessoal.

 

Casado com Usha Chilukuri Vance, filha de imigrantes indianos, o republicano tem três filhos, Ewan, de 7 anos, Vivek, de 4 e Mirabel, de 2. Vance é formado em direito pela Universidade Estadual de Ohio e pela Universidade de Yale.

 

Após se formar no ensino médio se alistou no Corpo de Fuzileiros Navais e serviu na Guerra do Iraque. Ao voltar para os EUA, abriu um negócio e passou a adotar discursos protecionistas, até chamar a atenção dos Republicanos.

 

JUVENTUDE CONTURBADA, LIVRO DE SUCESSO E CRÍTICAS A TRUMP

Quando jovem, Vance foi criado pela mãe, dependente química e pelos avós maternos. Sua juventude conturbada se transformou no livro autobiográfico de 2016 “Hillbilly Elegy”, trazido no Brasil pela Editora Leya como “Era Uma Vez Um Sonho”.

 

A obra ganhou uma adaptação cinematográfica pela Netflix, contando com as atrizes Amy Adams e Glenn Close. Em 2020, o filme foi indicado a dois Oscares, o de melhor atriz coadjuvante para Close e de melhor maquiagem e penteados.

 

O sucesso do livro o fez ganhar espaço na direita norte-americana, sendo visto como um prodígio defensor dos valores conservadores. Em 2023, ele passou a exercer o cargo de senador por Ohio, tendo sido eleito com 53% dos votos, com o apoio do seu agora companheiro de chapa.

 

Vance, no entanto, já direcionou diversos ataques ao companheiro de chapa. Este ano, o deputado estadual de Ohio, o democrata Josh McLaurin, antigo colega de quarto de Vance, divulgou uma suposta mensagem enviada pelo republicano em que ele diz: “Eu oscilo entre pensar que Trump pode ser um babaca cínico como Nixon, o que não seria tão ruim (e pode até ser útil), ou que ele pode ser o Hitler da América”.

 

Em 2016, Vance chamou Trump de “idiota”, “nocivo” e “repreensível” em uma postagem em suas redes sociais. O republicano, assim como o presidente eleito, Donald Trump, toma posse no dia 20 de janeiro de 2025.


STJ aceita nova denúncia contra Sandra Inês em desdobramento da Faroeste e renova afastamento por tempo indeterminado

 

STJ aceita nova denúncia contra Sandra Inês em desdobramento da Faroeste e renova afastamento por tempo indeterminado
Foto: Arquivo pessoal

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou nesta quarta-feira (6) uma nova denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Sandra Inês Rusciolelli de Azevedo, e outras quatro pessoas. O inquérito em questão está ligado à Operação Faroeste, da qual a magistrada é alvo, que apura esquema de venda de sentenças envolvendo terras no oeste do estado. 

 

Os demais denunciados são o filho da desembargadora, Vasco Rusciolelli; o produtor rural Nelson José Vigolo, dono da Bom Jesus Agropecuária Ltda; e os advogados Júlio César Cavalcanti e Vanderlei Chilante. 

 

Conforme narrado pela subprocuradora-geral da República, Luiza Cristina Fonseca Frischeisen, o grupo liderado por Sandra Inês é acusado dos crimes de formação e integração de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, e lavagem de dinheiro. 

 

A denúncia indica que a desembargadora do TJ-BA constituiu a organização criminosa para tentar negociar decisões judiciais para o grupo liderado por Nelson Vigolo, com a participação e intermediação dos advogados Júlio César e Vanderlei. Os fatos estão ligados ao grupo criminoso comandado por Adailton Maturino, que ficou conhecido como o "quase cônsul" da Guiné-Bissau, e a sua esposa, Geciane Maturino, identificado nas investigações da Operação Faroeste. 

 

Na ação penal já em curso no STJ, nº 940, restou apurado que a organização criminosa do casal Maturino, por meio de atuação ilícita de magistrados, editou uma portaria de 2015 da qual houve o cancelamento de três matrículas de terrenos, afetando diversos produtores rurais - entre eles está Nelson Vigolo.

 

Segundo o MPF, é nesse contexto que o advogado Vanderlei Chilante e o produtor rural Nelson Vigolo decidiram utilizar estratégia idêntica à do “seu opositor”, Adailton Maturino, associando-se a Júlio César Cavalcanti para a compra de decisão judicial a ser proferida pela desembargadora do tribunal baiano. 

 

“Considerando a necessidade de assegurar a propriedade de terras e garantir que não houvesse reversão no TJ baiano, houve a criação e composição de organização criminosa por Sandra Inês e os demais denunciados voltada para a prática de corrupção judicial e lavagem de ativos”, destacou a subprocuradora ao ler a denúncia.

 

As provas apontam que Vigolo e Chilante ofereceram à desembargadora propina no valor de R$ 4 milhões, com pagamentos fracionados em espécie, para que ela passasse a defender os interesses da Bom Jesus Agropecuária e revertesse consequentemente os efeitos da portaria editada anteriormente. O MPF identificou que Sandra Inês teria atuado irregularmente, com decisões favoráveis à empresa, em pelo menos três ocasiões. 

 

Era Júlio César, como detalhado pelo MPF, quem ajustava com o advogado Vanderlei Chilante como se daria a prática dos atos de ofício e como seria efetuado o pagamento da propina. Em seguida, ele se reunia com Sandra Inês e Vasco para pontuar os acordos. Ao advogado é atribuído o papel de negociar e de minutar as decisões que seriam proferidas pela desembargadora. O Ministério Público Federal sinaliza que todos os atos de Sandra Inês eram realizados por integrantes da organização criminosa. 

 

Nas cifras movimentadas pelo grupo, a denúncia aponta para o pagamento do valor estimado de R$ 2.150.000,00 feito por Vanderlei Chilante e Nelson Vigolo para que Júlio César, Sandra Inês e Vasco Rusciolelli “permanecessem na organização criminosa criando um ambiente favorável para que as decisões judiciais fossem proferidas”. 

 

O COAF constatou movimentações financeiras feitas por Sandra Inês, entre 5 de junho de 2017 e 14 de novembro de 2019, no total de R$ 2.776.864 – quantia referente ao pagamento de propina. “Os envolvidos pactuaram pagamento no montante de R$ 4 milhões, havendo adimplemento efetivo em mecanismos de lavagem de R$ 2,4 milhões pelos atos judiciais”, explicitou Frischeisen.

 

Na delação premiada firmada com o MPF em abril de 2020, Júlio César Cavalcanti apresentou a minuta da decisão comprada e o controle eletrônico individual do portão da casa de Sandra Inês para a realização de reuniões. 

 

A subprocuradora-geral da República destacou que a atuação da suposta organização criminosa iniciou em 2018 e se manteve em funcionamento até a prisão da desembargadora, em 2020. 

 

Todos os denunciados firmaram acordo de delação premiada com o MPF. No entanto, em outubro do ano passado Sandra Inês Rusciolelli tentou quebrar a delação homologada pelo STJ em junho de 2021, alegando quebra de sigilo diante do suposto vazamento ilegal do teor da delação antes mesmo da sua homologação. O pedido foi negado pelo ministro Og Fernandes.

 

Ao defender o recebimento da nova denúncia pelo STJ, Og Fernandes pontuou a existência de fatos diferentes aos tratados na outra ação penal em tramitação na Corte. “As organizações criminosas descritas na ação penal 940 e neste inquérito são distintas, pois integradas por pessoas diversas, tendo funcionado em épocas diferentes. Valendo destacar que Júlio César Cavalcanti inicialmente aderiu ao grupo liderado por Adailton Maturino, investigado na APN 940, e posteriormente passou a compor também o grupo investigado neste inquérito que foi constituído justamente para fazer frente às investidas criminosas de Adailton Maturino”, frisou. 

 

“Conclui-se que as condutas descritas nas ações penais em questão não se confundem [...] Portanto, é necessário tanto num feito como no outro explicitar o modo de atuação do grupo e individualizar as condutas de cada um dos agentes”, acrescentou. 

 

Em seu voto, seguido à unanimidade pelos demais membros da Corte Especial, Og também opinou pela renovação do afastamento da desembargadora Sandra Inês Rusciolelli até o julgamento do mérito da nova ação. “Uma vez que me parece absolutamente incompatível o exercício da função judicante com o fato de a desembargadora ser denunciada, e por mim a denúncia a ser recebida, nos tipos penais aqui relatados em crimes que agem e interagem efetivamente com o exercício da função jurisdicional”, sinalizou. Sandra Inês está afastada das suas funções no TJ-BA desde março de 2020.

Supremo valida regra que flexibiliza modelos de contratação de servidores públicos

 

Supremo valida regra que flexibiliza modelos de contratação de servidores públicos
Foto: Agência Brasil

Em sessão nesta quarta-feira (6), o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a constitucionalidade de trecho da Reforma Administrativa de 1998 – a emenda Constitucional 19/1998 – que retirou a obrigatoriedade de regimes jurídicos únicos (RJU) e planos de carreira para servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas federais, estaduais e municipais. 

 

Por maioria dos votos, o STF entendeu que não houve irregularidades no processo legislativo de aprovação da emenda. O texto foi aprovado em dois turnos por 3/5 dos votos na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, conforme exige a Constituição Federal. 

 

O texto original do artigo 39 da Constituição Federal de 1988 previa que cada ente da federação (União, estados, Distrito Federal e municípios) deveria instituir, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para seus servidores públicos, unificando a forma de contratação (estatutária), e os padrões de remuneração (planos de carreira). A emenda alterou o dispositivo para extinguir ?a obrigatoriedade do RJU?, possibilitando a contratação de servidores públicos pelo regime da CLT.

 

Na ação, o PT, PDT, PCdoB e o PSB sustentavam que o texto promulgado não teria sido aprovado em dois turnos por 3/5 dos votos dos parlamentares na Câmara dos Deputados e no Senado, procedimento necessário para alterar a Constituição.

 

Em 2007, o plenário havia suspendido a vigência da alteração. Com isso, o texto original permaneceu válido até agora.

 

O mérito da ação começou a ser julgado no STF em 2020, com o voto da relatora, ministra Cármen Lúcia, pela inconstitucionalidade da alteração. Agora, acompanharam o voto da relatora os ministros Edson Fachin e Luiz Fux.

 

Em 2021, o ministro Gilmar Mendes abriu divergência, e seu entendimento prevaleceu na conclusão do julgamento. Segundo Mendes, o texto foi aprovado em segundo turno na Câmara, mas apenas em ordem diferente da redação em primeiro turno, o que configurou apenas um deslocamento do dispositivo. “Modificar o lugar de um texto de dispositivo contido em uma proposição legislativa não é suficiente para desfigurá-la”, afirmou.

 

Na sessão desta quarta, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, frisou que o Judiciário só deve intervir em questões de procedimento legislativo em caso de flagrante inconstitucionalidade, o que não houve no caso. Acompanharam esse entendimento os ministros Nunes Marques, Flávio Dino, Cristiano Zanin, André Mendonça, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli. 

 

A decisão só valerá para futuras contratações, sem a possibilidade de mudança de regime dos atuais servidores. A liminar anteriormente deferida, que havia suspendido a alteração, foi revogada.

Ana Maria Braga é afastada da Globo após testar positivo para Covid-19 pela 5ª vez

 

Ana Maria Braga
Foto: TV Globo

A apresentadora Ana Maria Braga se afastou mais uma vez do comando do 'Mais Você' após ter testado positivo para Covid-19. Este é o quinto diagnóstico da veterana, que no fim de agosto tinha sido afastada pelo mesmo motivo.

 

Em um vídeo publicado no Instagram, Ana Maria tranquilizou os fãs. A apresentadora, que estava de férias no Havaí, afirmou que não está com os sintomas graves da doença, mas sofreu com a voz 'estranha'.

 

 

 

"Bom dia! Acorda, menina! Essa semana tem sido intensa depois das tantas mudanças de fusos horários. Hoje senti a voz um pouco estranha. Como é de praxe, fizemos exames e adivinha? Premiada novamente: Covid. Estou bem, mas preciso esperar o exame ficar negativo. Assim que isso acontecer estou de volta. Saúde!!!."

 

Vacinada contra a doença, Ana alertou para a atenção, mesmo após o fim da pandemia. "É um vírus que ainda requer cuidados", disse.

 

A apresentadora está sendo substituída por Thalita Morete e Fabrício Battaglini, que costumam participar da atração sempre que Ana Maria se ausenta. "Eu vou ficar bem, assistindo ao programa. Thalita e Fabricio vão fazer o programa. Vou ficar torcendo. Quem sabe vou cozinhar por aqui, não tem nada o que fazer mesmo. Estou morrendo de saudades".

Jeremoabo Rumo ao Progresso: Nova Gestão de Tista de Deda Prioriza Técnica, Transparência e Desenvolvimento para Todos


O futuro governo de Jeremoabo, liderado pelo prefeito eleito Tista de Deda, promete se destacar por uma gestão transparente e técnica, com o objetivo principal de colocar a cidade em seu devido lugar, priorizando o progresso e o bem-estar de toda a população. Com um olhar focado na geração de empregos e melhorias em setores fundamentais como educação, saúde e infraestrutura, a gestão pretende criar condições que impulsionem o desenvolvimento local.

Há grande expectativa em torno da equipe que comporá a nova administração, embora ainda não haja confirmações oficiais sobre os futuros secretários. Entre os nomes que circulam, muitos foram mencionados pela Rádio Pinhão, mas, conforme destacou o prefeito eleito em uma breve conversa, as indicações definitivas serão pautadas pela qualificação técnica dos profissionais, especialmente nas áreas mais críticas. Esse compromisso em selecionar profissionais capacitados evidencia o desejo do prefeito de formar uma equipe que assegure o funcionamento eficiente da máquina pública.

Com o início de um novo ciclo administrativo, o ambiente político em Jeremoabo vive uma fase de especulações e expectativas. Discussões tanto da situação quanto da oposição fazem parte do jogo democrático, sendo comum nesse período pré-gestão. No entanto, a intenção de Tista de Deda é clara: construir uma administração focada em resolver os desafios da cidade e atender às necessidades da população, especialmente das comunidades mais carentes.

Este governo terá pela frente uma série de desafios que, se superados com seriedade e técnica, podem transformar Jeremoabo em uma referência para o desenvolvimento regional. A expectativa é que, com uma equipe de secretários comprometidos e tecnicamente preparados, o município caminhe para uma nova fase de progresso e melhoria na qualidade de vida de seus cidadãos.


Em Final de Governo, é Hora de Arrumar as Malas e Ir Embora

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou que a eleição direta para cargos de direção em escolas públicas municipais é inconstitucional. Essa decisão tem implicações claras para gestões municipais, como a de Jeremoabo, onde ainda se observa uma insistência em práticas que desconsideram tal entendimento legal, mesmo após seis anos de mandato. O cargo de diretor de escola é, segundo a jurisprudência consolidada pelo STF, de livre nomeação e exoneração pelo chefe do Executivo municipal, com o apoio dos secretários municipais, configurando-se como uma função comissionada. Esse tipo de cargo exige uma nomeação direta pelo gestor, sem a necessidade de consulta ou eleição direta com a comunidade escolar, uma vez que tal prática comprometeria a independência entre os poderes.

Essa decisão foi sustentada em julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2997, movida pelo Partido Social Cristão (PSC) contra dispositivos da Constituição Estadual do Rio de Janeiro. O entendimento do STF, seguido de maneira unânime pelos ministros presentes, sustenta que a escolha de diretores é prerrogativa do Executivo e não deve ser regulamentada através de leis estaduais ou municipais que imponham eleições diretas, pois o cargo é visto como parte da estrutura administrativa e não um cargo efetivo conquistado por concurso.

A tentativa de realizar eleições para diretores em escolas públicas municipais pode gerar, além de conflitos legais, uma desordem administrativa ao interferir no planejamento e nos projetos que o Executivo tem para a educação. Em contextos de transição de governo, como é o caso de Jeremoabo, esse tipo de prática pode ser interpretado como uma forma de dificultar o trabalho do novo prefeito eleito, que, em conformidade com a lei, deveria ter a liberdade para nomear gestores que se alinhem às suas diretrizes e prioridades políticas para a área da educação.

Assim, cabe aos municípios, incluindo Jeremoabo, ajustar suas práticas e respeitar as determinações do STF, assegurando que a administração pública atue dentro dos limites constitucionais e não seja prejudicada por medidas inconstitucionais.

Nota da redação deste BlogImportante ressaltar que a meta 19 do PNE estabelece que seja assegurado um processo de seleção que associe critérios técnicos de mérito e desempenho à consulta pública à comunidade escolar. Entre as estratégias, o PNE também prevê a aplicação de uma prova nacional específica para o cargo de diretor. No entanto, apesar de não haver um método "melhor" de seleção, alguns podem favorecer a identificação dessas habilidades que podem fazer a diferença nos resultados da escola, portanto, indicação política ou a eleição como processo único não parecem ser tão positivos. Vale a análise caso a caso em cada região, cidade e comunidade escolar.

Camila F. Moreira - Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas Pedagoga com habilitação em Gestão Escolar, entusiasta do Direito Educacional e estudiosa das políticas públicas na educação.



Fábio X Eleições 2026:optará pelos q foram íntegros e leais em 2022?

em 7 nov, 2024 4:00 

Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça   

                     “O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo. 

 

 

 

 

 

 

Mais do que justo o retorno do deputado estadual Jorginho Araújo como secretário de Estado da Casa Civil. Após a derrota eleitoral no 2º turno, que caiu no colo do governador por bancar a candidatura de Luiz de Edvaldo, Fábio Mitidieri precisa repensar a gestão para os próximos dois anos. E, certamente, fazer uma reforma administrativa, com critérios técnicos, mas, sobretudo, pensando em 2026. Jorginho é mais que um simples deputado, é um amigo e conselheiro nas horas mais difíceis.

Um fato:

Colocar Edvaldo na Casa Civil seria um ato de Fábio igual a “jogar a toalha”. O motivo: as lideranças do grupo não confiam em Edvaldo, se confiasse ele seria o governador hoje. Seria uma pedra no sapato do governo Fábio.  Já basta o retorno de Luiz de Edvaldo para a Sedurbi. A tola imprudência de Edvaldo, pensando que era o dono dos votos de Aracaju, arrastou Fábio para uma derrota que poderia não ser dele também se não tivesse ficado cego.

A derrota edvaldiana tirou também o atual prefeito de qualquer disputa majoritária, no máximo uma candidatura a vice, se as lideranças aliadas concordarem. Como também o fraquíssimo desempenho da delegada Danielle Garcia a tirou da disputa de 2026. E deixou de sobreaviso o senador Alessandro Vieira, cujo mandato acaba em 2026, juntamente com o senador Rogério Carvalho.

 Outro fato:

O hoje aliado Laércio Oliveira, não só por questões políticas, de ser o bajulador número “1” de Bolsonaro em Sergipe, já deve ter conversando com a prefeita eleita, Emília Corrêa e selado um acordo para 2026. Laércio tem o mandato de Senador até 2030, ou seja, não tem nada a perder em 2026 se for candidato ao governo como sempre desejou. Aliás, ele tem a perder se não se alinhar com o grupo da nova prefeita, vide os contratos empresariais com a Prefeitura. Um deles, inclusive, foi contratado emergencialmente no período eleitoral. Não caro leitor, não foi porque ele indicou o vice, Fabiano, foi apenas coincidência mesmo, como ocorre sempre em Sergipe del Rey.

Fábio Mitidieri precisa agora aparar as arestas geradas no 1º turno eleitoral onde o  chamado marketing do mal, comandado pelo bruxo do Paraguai não poupou aliados, principalmente o ex-governador Belivaldo Chagas e a família Moura. Reinaldo, se vivo, já teria “falado francamente” e chutado o pau da barraca.

Fábio precisa agora de cautela e prudência colocando na balança quem realmente arregaçou as mangas das camisas para elegê-lo como governador. Ficar ao lado daqueles que nunca titubearam, que não tentaram passar a perna, que fizeram jogo duplo torcendo pela derrota dele.

 A cautela será essencial nestes próximos dois meses para Fábio – sem pressa –  tomar decisões para remontar o grupo que deseja ao seu lado até a disputa de 2026. Afaste os aduladores, os puxa-sacos do governador de plantão e opte pelos que foram íntegros e leais nas eleições de 2022.

Emília e Fábio  E num gesto democrático e republicano a prefeita eleita de Aracaju, Emília Corrêa, será recebida hoje, às 14h, pelo governador Fábio Mitidieri no Palácio de Despachos. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Depois da vergonha nacional “segurando” Bolsonaro em cima de uma caminhonete, agora senador Laércio sai na imprensa nacional por usar dinheiro público para acompanhar vitória de Trump E o senador bolsonarista Laércio Oliveira, aliado do prefeito Edvaldo Nogueira saiu mais uma vez negativamente na imprensa nacional. A revista sergipana Realce republicou ontem o que saiu: Ganhou uma grande repercussão na imprensa nacional na tarde desta quarta-feira, 6, a informação de que o senador sergipano e bolsonarista Laércio Oliveira (PP) viajou aos Estados Unidos com despesas pagas pelo Senado Federal para acompanhar as eleições presidenciais do país norte-americano que resultaram na vitória de Donald Trump. Segundo informações do jornal O Globo, a viagem custou R$ 55 mil aos cofres públicos. Desse total, as passagens aéreas de Laércio somaram R$ 34.476,48, o seguro-viagem teve um custo de R$ 389,42, e as diárias para sua estadia totalizaram R$ 20.662,20.

Justificativa E continua a revista: De acordo com o jornalista Wendal Carmo, da Carta Capital, a justificativa oficial apresentada para a viagem foi o acompanhamento do processo eleitoral nos Estados Unidos, numa conferência promovida pela Foundation for Electoral Systems que reúne políticos e especialistas. A ida do senador a Washington ocorreu no dia 1º de novembro, com retorno ao Brasil programado para o dia 11. Em suas redes sociais, Laércio parabenizou Trump pela vitória. “Que seu mandato seja justo, pacífico e aberto ao diálogo. Brasil e EUA têm relações muito próximas e amistosas. Que nossa parceria se fortaleça a cada dia”, escreveu ele.

Outros com recursos próprios  Além de Oliveira, outros políticos bolsonaristas também viajaram aos EUA para apoiar a candidatura de Trump, mas utilizando recursos próprios ou com convite da família do republicano. Entre eles, destacam-se o deputado federal Rodrigo Valadares (UB), a vereadora eleita de Aracaju, Moana Valadares (PL), e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

 

 

 

 

 

 

 

Yolanda Guimarães, Etélio Prado Júnior e Edivaldo dos Santos. Nova Mesa do TJSE para o biênio 2025/2027 A eleição da Mesa Diretora do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) para o biênio 2025-2027 foi realizada durante sessão do Pleno na manhã de ontem, 6. Foram eleitos, por aclamação, a desembargadora Iolanda Guimarães para o cargo de Presidente; o des. Etélio de Carvalho Prado Júnior para Vice-presidente; e o des. Edivaldo dos Santos como Corregedor-geral da Justiça. A sessão pode ser vista no canal TJSergipe no YouTube. A nova mesa diretora tomará posse no início de fevereiro de 2025.

Conselho Durante a sessão administrativa, também foi eleito, por aclamação, o desembargador Gilson Felix dos Santos para a direção da Escola Judicial de Sergipe (Ejuse); e o desembargador Roberto Porto para o cargo de Ouvidor-geral do TJSE. Também foram escolhidos os membros do Conselho da Magistratura os desembargadores Diógenes Barreto e Ana Bernadete, e suplentes, os desembargadores José Pereira e Simone Fraga; bem como o presidente da Turma de Uniformização das Turmas Recursais, o desembargador João Hora Neto.

Aposentadoria e membro do TRE/SE Ainda durante o Pleno, o presidente do TJSE leu uma mensagem do desembargador Ruy Pinheiro, que se aposenta no próximo dia 15 e hoje não pôde comparecer à sessão. Tribunal Regional Eleitoral Na ocasião, houve ainda a eleição para membro titular do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE/SE), sendo escolhida a desembargadora Ana Bernadete Leite de Carvalho Andrade, que substituirá a desembargadora Ana Lúcia Freire de Almeida dos Anjos, em fevereiro de 2025.

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