Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

domingo, julho 07, 2024

Populismo reacionário é efeito colateral e no fim a democracia sairá fortalecida

Publicado em 7 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

Iotti / Agencia RBS

Charge do Iotti (Gaúcha/Zero Hora)

Christian Lynch
Insight Inteligência

Em política, como na economia, a expectativa é tudo. E, em um mundo interconectado, aquilo que acontece nos países cêntricos possui uma força particular na geração de expectativas: é o famoso “efeito demonstração”. E o mau desempenho de Biden no debate contra Trump assanhou os reacionários. Com a vitória eleitoral de Le Pen na França, o assanhamento chegou ao clímax e contagiou até conservadores mais tradicionais, seduzidos pelo canto de sereia de um paradoxal “extremismo moderado”.

Para arrematar, o Supremo americano proclamou a tese absolutista da irresponsabilidade legal do presidente, dando carta branca para que Trump, caso eleito, faça tábua rasa da combalida democracia americana.

PERPLEXIDADE – Em todo o mundo, os democratas se sentem em uma gangorra: ora o movimento do mundo parece fazer os autoritários avançarem, ora recuarem. Depois de perdida a fé na revolução na década de 1990, parece chegado o momento de perder a fé no progresso histórico.

Em um momento em que a perplexidade se junta à ansiedade, nada melhor do que recorrer a explicações mais sedimentadas da ciência política. De preferência, daquelas que examinam os fenômenos de modernização na longa duração, e se possível, com uma extensa base teórica e empírica, historicamente alicerçada. Aqui, o democrata desalentado pode, quem sabe, encontrar consolação.

Nesse sentido, um dos cientistas políticos cuja contribuição foi mais frutífera foi Ronald Inglehart. No livro “Modernização, Mudança Cultural e Democracia: A Sequência do Desenvolvimento Humano”, publicado com Christian Welzel (2005), Inglehart argumenta que o desenvolvimento socioeconômico, a mudança cultural e a democratização são fases interconectadas de uma progressão ampla, a qual denomina desenvolvimento humano.

PREMISSA CENTRAL – Reconhecendo as limitações das versões anteriores da teoria da modernização (as dimensões etnocêntricas e teleológicas, principalmente), os autores defendem que permanece válida a premissa central: o desenvolvimento socioeconômico acarreta transformações sistemáticas na cultura e na política.

Tal argumentação é sustentada por uma vasta gama de dados colhidos ao longo de quatro décadas, abrangendo mais de oitenta sociedades.

Para Inglehart, o desenvolvimento socioeconômico induz mudanças culturais previsíveis, incluindo a transição de valores de sobrevivência para valores de autoexpressão. À medida que as sociedades se modernizam, elas experimentam mudanças culturais previsíveis. Cada tipo de sociedade possui um tipo congruente de cultura política e de instituições.

MUDANÇAS CULTURAIS – A sociedade agrária possui uma cultura hierárquica tradicional, que começa a balançar com o advento da sociedade comercial. Durante o processo de industrialização, há uma transição dos valores tradicionais para os seculares-racionais descritos por Weber. Mas os valores individuais permanecem no horizonte da classe social e com um cunho “materialista”, porque orientados pela preocupação com o básico para sobrevivência no plano da saúde, da alimentação, da moradia e da educação.

Ao adentrarem economias pós-industriais, por sua vez, na década de 1970, observa-se uma evolução de valores de sobrevivência para valores de autoexpressão. Esses enfatizam a liberdade individual, a autonomia, a igualdade de gênero, a tolerância com diversidade de orientação sexual e a participação política ativa.

Considerados o principal motor da democratização, tais valores encorajam os indivíduos a desafiar as elites, apoiar movimentos sociais e demandar governança democrática. Essa evolução cultural não apenas influencia, mas também molda as instituições, predispondo as sociedades à adoção e manutenção de instituições democráticas, numa relação de retroalimentação.

NA DEMOCRACIA – A prosperidade econômica favorece a democracia, sobretudo por fomentar valores de autoexpressão, ao invés de ser um resultado direto do regime democrático.

A prosperidade econômica favorece a democracia, sobretudo por fomentar valores de autoexpressão, ao invés de ser um resultado direto do regime democrático.

Inglehart reconhece por isso o papel crucial da cultura na configuração dos resultados democráticos. Ela é considerada o elo perdido entre as instituições e o comportamento político, que dependem da motivação que só um sistema de crenças oferece. Ele também contesta a ideia de que a democracia pode ser conquistada exclusivamente através de ações coletivas lideradas por elites, alegando que seu sucesso é mais provável em sociedades onde a cultura de massa já se mostra receptiva à ela.

POPULISMO REACIONÁRIO – Se esse era o otimismo evolucionista de Inglehart no auge da globalização, como ele explicou depois a emergência do populismo reacionário? É o que ele tentou em Backlash cultural: Trump, Brexit, e o populismo autoritário, livro escrito com Pippa Norris (2019).

O livro explica a “reviravolta cultural” como um reflexo autoritário entre aqueles que se sentem ameaçados pelas rápidas transformações culturais, imigração intensificada e condições econômicas instáveis. Reflexo que privilegia a segurança coletiva, a adesão a costumes tradicionais, o combate aos estrangeiros e a fidelidade a líderes fortes, apoiado por uma retórica populista do “nós contra eles”.

A reviravolta cultural consiste assim em uma reação contra a “revolução silenciosa” dos valores culturais ocorrida a partir de 1970.

MUDANÇA DE VALORES – Alimentada pela segurança existencial sem precedentes no pós-guerra, essa revolução teria gerado uma mudança intergeracional de valores, onde as gerações mais jovens passaram a valorizar a livre escolha individual e a autoexpressão (pós-materialistas) em detrimento dos valores materialistas focados na segurança econômica e física (materialistas).

Tal mudança manifesta-se numa ênfase ampliada na proteção ambiental, movimentos pela paz, liberalização sexual, direitos humanos, igualdade de gênero, cosmopolitismo e respeito aos direitos das minorias.

Daí porque o cultural backlash seria particularmente vigoroso nas duas gerações mais antigas: a nascida no período entreguerras (1918-1945) e os Baby Boomers (1946-1964), grupos numericamente cada vez menores. Em princípio resignados, os conservadores passaram a reagir ressentidos à erosão dos seus valores, questionando do ponto de vista moral normas sociais modernas, como a aceitação de estilos de vida multiculturais, diversidade étnica, fronteiras cosmopolitas e identidades de gênero fluidas.

PONTO CRÍTICO – O conceito de ponto de inflexão (tipping point) é aqui essencial para compreender quando a “revolução silenciosa” provoca uma reação cultural (backlash). À medida em que as sociedades experimentam mudanças culturais, o equilíbrio entre valores liberais e conservadores atinge um ponto crítico.

Grupos conservadores, antes majoritários, veem-se como uma minoria crescente, sentindo seus valores tradicionais marginalizados e desrespeitados. Esse sentimento de perda de status alimenta o ressentimento tanto contra elites culturais, responsáveis por impulsionar tais mudanças, quanto contra grupos minoritários percebidos como beneficiários delas.

A percepção de que as elites culturais são indiferentes às preocupações da “maioria silenciosa” cria terreno fértil para o apelo populista de líderes que prometem defender a “verdadeira” cultura.

REFLEXO AUTORITÁRIO – A reação a este ponto de inflexão desencadeia o “reflexo autoritário” na forma de uma nostalgia pelos valores tradicionais, desejosa de ordem social e conformidade, e pelo anseio por líderes fortes restaurarem a segurança coletiva, mesmo ao custo de liberdades individuais. A imigração torna-se um foco específico de tensão, alimentando ansiedades sobre a erosão das identidades culturais, especialmente em tempos de instabilidade econômica.

A percepção de que as elites culturais são indiferentes às preocupações da “maioria silenciosa” cria um terreno fértil para o apelo populista de líderes que prometem defender a “verdadeira” cultura e os valores nacionais.

O cultural backlash tem fortes consequências políticas. A divisão geracional tende a intensificar a clivagem cultural, independentemente de melhorias econômicas ou da desaceleração da globalização.

TENSÕES E DIVISÕES – A força da política cultural gera tensões e divisões dentro dos partidos tradicionais, criando oportunidades para líderes populistas. Seria possível argumentar também – agora sou eu – que, coesos em torno de ideologias conservadoras, embora sejam uma minoria, os autoritários conformam a maior e mais disciplinada de todas as minorias.

Não se dividem em grupúsculos, como os progressistas fracionados entre a nova e a velha esquerda, cuja coesão é prejudicada ademais pela tendência inconformista.

Tudo somado, a conclusão possível é a de que o backlash é um fenômeno destinado a desaparecer geracionalmente. Mas este é um consolo que não deve desmobilizar os democratas para ação de resistência e reorganização.

DEMOCRACIA RESISTIRÁ – Basta ver à direita a tentação dos conservadores ditos “democratas” em aderir a autoritários que usem talheres. E, à esquerda, e o estado de fragmentação dos social-democratas, divididos entre uma ala obsoleta (“industrial”) e outra, moderna (“pós-industrial”), mas retalhada em grupúsculos identitários.

Sem ação coletiva organizada, não há como fazer frente à minoria autoritária. Enquanto isso, a grande minoria reacionária está disposta à ditadura para suprimir as instituições voltadas para a produção da cultura democrática, começando pela justiça e pela educação. Tudo para atrasar o desaparecimento de sua própria “identidade”.

Moral da história: no longo prazo, a vitória da democracia é certa. O problema é que, como alguém já disse, no longo prazo, estaremos todos mortos.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Artigo enviado por Duarte Bertolini. Concordo com o autor, cientista político Christian  Lynch. No final, a democracia sairá fortalecida. (C.N.)

Estrutura do poder nos EUA não está preparada para alguém como Trump

Publicado em 7 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

Trump condenado: sentença com pena a ex-presidente dos EUA só deve sair em  11 de julho - Rádio Itatiaia

Suprema Corte decide fortalecer os poderes presidenciais

Bruno Boghossian
Folha

A política americana oferece ao presidente uma proteção generosa. Pelas regras, o chefe do governo tem garantidos o poder para liderar o país em tempos de crise e segurança para tomar decisões difíceis. Essa arquitetura sobreviveu a muitos testes, mas não estava preparada para um sujeito como Donald Trump.

A Suprema Corte dos EUA decidiu na segunda-feira (dia 1º) que os presidentes do país gozam de alguma imunidade. Ao julgar um pedido de Trump, o tribunal repisou uma interpretação de quatro décadas e estabeleceu que esses políticos não podem ser processados por “atos oficiais”. Eles estão vulneráveis apenas no caso de “atos não oficiais”. Essas situações seriam avaliadas individualmente.

AUTONOMIA TOTAL – A maioria conservadora da corte reforçou a autonomia dos presidentes para governar, tomando decisões que julgam corretas sem o receio de responder criminalmente. Só assim um governante pode, por exemplo, iniciar ações militares de alto risco, gerenciar políticas públicas e, principalmente, evitar perseguições.

Nessa lógica, a soberania popular é a principal ferramenta de controle desses políticos. Se um presidente ultrapassa alguma linha, um Congresso eleito pode derrubá-lo com um processo de impeachment, ou o eleitor pode mandá-lo para casa na votação seguinte.

ACIMA DA LEI – O perigo da doutrina de amplos poderes e mínima interferência está nos abusos cometidos por uma classe especial de políticos ambiciosos. Trump, em particular, excedeu a liberdade de seus “atos oficiais” quando usou a presidência para tentar reverter o resultado de uma eleição, pressionar autoridades e estimular a invasão do Capitólio.

No voto dissidente, a juíza Sonia Sotomayor afirmou que a decisão da Suprema Corte transforma qualquer presidente num “rei acima da lei”, livre para explorar o cargo para obter ganhos pessoais e, em teoria, imune até para ordenar um golpe de Estado. De olho num eventual novo governo, Donald Trump deve estar ansioso para experimentar os limites desse poder.


Fake termômetro eleitoral

  ETC & TAL   Fake termômetro eleitoral

                                             ETC & TAL


Por Confraria do NB – Foto

 Fake termômetro eleitoral

E no dia mais glorioso para os baianos e baianas, quando definitivamente nos vimos livres dos colonizadores, o Dois de Julho, políticos foram às ruas e claro, nós da imprensa como sempre buscamos medir a força de cada candidato ou candidata neste ano eleitoral com a sua passagem pelo desfile da Lapinha. Mas como o papo é reto e nossa coluna só sai aos domingo, Zé Eduardo (Bocão), antecipou nossos pensamentos em seu programa na Rádio Metrópole na quarta-feira (03): “Como você pode medir alguma coisa para candidato a vereador se eles compram o povo da forma mais mesquinha, tacanha? E o povo tá ali de camisa verde, camisa laranja, camisa amarela jogando aquele político para cima. Tudo mentira, tudo uma farsa. Aquele povo está ali comprado para estar naquele teatro”, afirmou Zé Eduardo e está Confraria do NB vota com o relator. (Nosso grifo).

Fake Termômetro eleitoral II

Obviamente que o Pivete do Calabar que anda disparado na frente da tabela do campeonato eleitoral, e que não precisa de teatro, infelizmente fez também sua cena. Chegou ovacionado pelo povo (servidores) ali presentes com seus mantos azuis. Foi carregado nos braços da galera e novamente ovacionado, sorriu, posou para selfie no ombro de alguém. Enquanto isso, seu “padrinho”, não deu pra ver do alto de onde estávamos pois ele, talvez por ter sumido no ano passado, ficou digamos assim, pequeno neste ano em seu desfile. Para nós o prefeito Bruno Reis é tipo, um Gabigol. Decisivo em vários momentos. E por isso seu time está na frente na tabela. Mas de vez em quando, sem necessidade nenhuma, dá umas escorregadas brabas e acaba fazendo feio no jogo. Mas ele tem a maior torcida. Sem exagero, mantenha o ritmo pois está com quase duas mãos na taça. 

Vaias para Geraldo Júnior

Porque eles acham que isso tem força e resulta em algo? Quem joga sujo não pode reclamar depois do opositor. A turma da prefeitura, o povo, servidores, ah, sei lá como queiram se rotular, que ali estavam para garantir seus cargos ou fazer jus ao preço que cobraram para vestir a camisa, largaram uma sonora vaia para o cara que entrou na disputa pelo lugar de Bruno Reis. Quem teve essa arcaica ideia, acha mesmo que ainda funciona diante do eleitorado real? Meu pai sempre dizia: “não provoque os jogadores do time rival. Se transformarem a raiva em combustível, vão entrar em campo com sangue nos dentes. Já vi muitos provocadores terminarem o jogo de forma vexaminosa”.  

Por enquanto, paz

Assim como Geraldo Júnior, o governador Jerônimo Rodrigues também foi vaiado na chegada a Lapinha pela militância da prefeitura. Não foi uma vaia orgânica. Foi uma vaia contratual. Gostem ou  não, a verdade é esta. Por outro lado é louvável que desta vez o Estado, que também obriga muitos servidores a vestirem camisas e estarem presentes, não colocou sua tropa posicionada no mesmo local para ovacionar também de forma nada orgânica, o governador. Do jeito que os nervos das duas militâncias andam quentes, seria um trabalhão imenso para a polícia conter os exaltados. Controlem-se “crianças. Depois não venham reclamar da “truculência” da PM. 

Vem aí o VL’u’T de Salvador

Na boa, a gente até tentou comemorar o retorno das atenções do Governo do Estado com o VLT do Subúrbio de Salvador. É um equipamento que, assim como o metrô, vai mudar a história da mobilidade urbana da capital. Mas não dá para aceitar essa compra dos trens do governo do Mato Grosso. E o mais chato é que chamam de “cooperação inédita” algo que nos custou quase 1 bilhão de reais. Esses Veículos Leves ‘ultrapassados’ sobre Trilhos (VL’u’Ts) estão há 12 anos parados sob a responsabilidade do tempo. Aquele tempo que tudo corrói e envelhece. Somando o tempo previsto da obra, quando entrarem em circulação esses transportes já terão mais de 15 anos de vida. 

Vem aí o VL’u’T de Salvador

De acordo com o governo da Bahia, economizaram R$ 350 milhões se fossem comprar, por exemplo, os da fabricante Alstom. Seria mais economicamente inteligente comprar os da Alstom. Assim, seriam carros novos, com garantias e muito mais tempo de vida. Neste ponto o vereador Cláudio Tinoco tem toda razão. Tem razão mais não tem moral viu Tinoco? O BRT escolhido por ACM Neto para cidade também é, pelo conhecimento técnico de muitos especialistas, um sistema ultrapassado. 

Ela é gigante

Contam pelas agonias do Dois de Julho que a prefeita Moema Gramacho, petista raiz, tentou subir em um dos carros da comitiva de Lula e foi barrada. E no meio da confusão uma estrela, que não é a do PT, brilhou mais forte que a primeira. Surge a única prefeita mulher da capital baiana e também primeira mulher senadora pela Bahia, Lídice da Mata. Difícil achar alguém na oposição que não goste de Lídice. Na situação então, que é uma diva, quase uma deusa, foi convidada para subir no terceiro carro da comitiva presidencial. Isso mesmo. Convidada! Beijo no ombro.

Insustentável Dois de Julho?

Assim como no Carnaval de Salvador, algo precisa ser revisto urgentemente no início do Cortejo do Dois de Julho na Lapinha. O fluxo de pessoas vem aumentando a cada ano. Assim como em 2022 e 2023, este ano de 2024 um número imenso de pessoas se ESPREMENDO no início da festa é assustador e doloroso para muitas crianças, mulheres e idosos que antes das 9h já começam a chorar e passar mal por conta do aperto, calor, falta de ar e tudo mais que possa imaginar. Não foram poucas as vezes que vimos crianças chorando enquanto seus pais berravam desesperadamente por um tantinho de espaço para saírem do meio da agonia insana. Estado e Prefeitura precisam urgentemente repensar as organizações de eventos com grande aglomeração de pessoas. É melhor prevenir do que… não quero nem pensar no pior. 

Haja absurdos!

Absurdo é o que mais estamos a ver ultimamente. Os argentinos elegeram um louco para presidente.
Na Bolívia, o presidente tenta forjar um golpe para tirar Evo da disputa na próxima eleição. Nos EUA, tem um candidato com o pé na cadeia (Trump) e o outro (Biden) sem nenhuma condições de ser candidato mas insiste em ser. No oriente médio, Israel mata mulheres, crianças e idosos palestinos como se mata mosca e a ONU se mostra impotente para acabar com o genocídio. Na Europa, a UE em nome de combater a Rússia, leva o continente para uma guerra que será a ruína de todos.

Nota da redação deste Blog - Esse techo  levanta questões muito pertinentes sobre a natureza das campanhas políticas, especialmente em níveis municipais. Vamos analisar alguns pontos-chave levantados:

  1. Compra de Apoio Popular: A crítica central aqui é que candidatos a vereador e prefeitos (e presumivelmente também a outros cargos políticos) estariam manipulando apoio popular através de meios financeiros ou benefícios materiais. Isso distorce a genuinidade do apoio público e transforma o processo eleitoral em uma encenação, onde pessoas são pagas ou coagidas a demonstrar apoio.

  2. Funcionários Públicos e Uso Indevido de Recursos: Um aspecto ainda mais grave é a alegação de que funcionários públicos são desviados de suas funções pagas com dinheiro público para participar de eventos políticos, como comícios e carreatas. Essa prática não apenas é eticamente questionável, mas também ilegal em muitos contextos, pois compromete a imparcialidade e a integridade do serviço público.

  3. Pressão e Coação: A menção de que esses funcionários são obrigados a apoiar candidatos apoiados pelo prefeito, sob ameaça de demissão, destaca um ambiente onde a pressão política pode ser exercida de maneira injusta e coercitiva sobre indivíduos que deveriam atuar de forma neutra e imparcial.

  4. Consequências Sociais e Políticas: Essas práticas não apenas minam a confiança pública nas instituições democráticas, mas também perpetuam um ciclo de clientelismo e corrupção. Quando o apoio político é manipulado ou comprado, a representatividade genuína dos eleitos é comprometida, afetando diretamente a qualidade da governança e das políticas públicas.

Em resumo, as críticas de Zé Eduardo ressoam com muitos eleitores e observadores que se preocupam com a integridade do processo eleitoral e a ética na administração pública. Garantir que eleições sejam livres, justas e transparentes é crucial para a saúde da democracia e o respeito pelos direitos dos cidadãos.


Crítica à Política Eleitoral: Entre Promessas Vazias e a Realidade Apodrecida

                                                     Foto Divulgação


Vamos analisar algumas ideias chave em relação ao sistema político eleitoral, tomo por base o que aconteceu nesses quase seis anos de (des)governo municipal de Jeremoabo.

  1. Promessas de campanha: Os políticos fazem promessas grandiosas durante as campanhas eleitorais para atrair o voto dos eleitores. Isso cria uma expectativa de mudança, mas muitas vezes essas promessas não são cumpridas após a eleição.

  2. Desilusão pós-eleição: Após serem eleitos, os políticos parecem não dar mais importância às preocupações dos cidadãos. A participação popular é desencorajada e os críticos são rotulados de "agitadores".

  3. Perpetuação de figuras políticas: Apesar das mudanças eleitorais, os mesmos políticos ou grupos políticos continuam dominando a cena local por décadas, sem necessariamente melhorar a situação da cidade.

  4. "Conto da carochinha": Uma expressão que denota a ideia de promessas irrealizáveis ou enganosas, usadas para manipular a opinião pública durante as eleições.

  5. Papel do eleitor: É enfatizada a importância de os cidadãos se organizarem e fiscalizarem seus representantes políticos, acompanhando suas ações na câmara e avaliando a administração do prefeito. Votar conscientemente é visto como um passo, mas não suficiente para mudar o sistema por si só.

  6. Realismo: Não há a crença em "salvadores da pátria" que resolverão todos os problemas; é destacada a necessidade de uma participação ativa e organizada da sociedade civil para alcançar mudanças reais.

Em suma, o texto critica a superficialidade das promessas eleitorais e a falta de comprometimento dos políticos com as demandas reais da população. Enfatiza a necessidade de uma participação cidadã mais ativa e informada para promover mudanças efetivas na governança local.

Candidatos podem ser cassados a partir de regras que começam a valer hoje; veja o que está proibido

 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo

Urna eletrônica06 de julho de 2024 | 14:30

Candidatos podem ser cassados a partir de regras que começam a valer hoje; veja o que está proibido

BRASIL

Uma série de proibições impostas aos agentes públicos começa a valer neste sábado, 6 de julho, em razão do calendário eleitoral. Candidatos podem até ter o registro cassado se desrespeitarem as regras.

A legislação proíbe, a partir de agora até a posse dos eleitos, que candidatos compareçam em inaugurações de obras públicas, por exemplo. Nesse tipo de evento, também é vedada a contratação de shows artísticos pagos com recursos públicos.

Transferências voluntárias de recursos da União aos Estados e municípios – e dos Estados aos municípios – também sofrem restrições.

A lei ainda veda a autorização de publicidade institucional de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos, exceto em casos de “urgente necessidade pública”, reconhecida pela Justiça Eleitoral. Pronunciamentos em cadeia de rádio e de televisão fora do horário eleitoral gratuito também fica proibido.

Agentes públicos não podem nomear, contratar ou admitir, dispensar sem justa causa, suprimir, readaptar vantagens ou dificultar ou impedir o exercício da função de servidores públicos. Remoções do cargo, transferências ou exonerações de ofício também são vedadas.

As exceções são para cargos de confiança, nomeações do Poder Judiciário, Ministério Público, tribunais, conselhos de contas e órgãos da Presidência da República, e a nomeação de aprovados em concursos públicos homologados até 6 de julho.

“Também são exceções a nomeação ou a contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia autorização do chefe do Poder Executivo, bem como a transferência ou a remoção de ofício de militares, de policiais civis e de agentes penitenciários”, explica o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Outra cautela que os agentes públicos devem tomar é garantir que o conteúdo de sites e canais de informação oficiais excluam nomes, slogans, símbolos, expressões, imagens ou outros elementos que permitam a identificação de autoridades, governos ou administrações cujos cargos estejam em disputa na campanha eleitoral.

Guilherme Caetano/EstadãoPoliticaLivre

Tarcísio faz discurso linha-dura, fala de 2026 e enaltece Bolsonaro e Deus em evento da direita

 Foto: Francisco Cepeda/Governo do Estado de SP/Arquivo

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos)06 de julho de 2024 | 20:00

Tarcísio faz discurso linha-dura, fala de 2026 e enaltece Bolsonaro e Deus em evento da direita

BRASIL

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse neste sábado (6) que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi “bombardeado por narrativas” e teve que se contrapor a elas durante toda a sua gestão no governo federal (2019-2022).

“Quanta inspiração, quanto sacrifício”, disse Tarcísio, que depois falou em Deus, em orações e no Espírito-Santo para o avanço do Brasil. “Esse ano a gente começa a construir 2026”, disse, ao destacar Bolsonaro como o líder nacional da direita e chamá-lo de “professor”.

Tarcísio falou no dia de abertura da Cpac, conferência conservadora que acontece em Balneário Camboriú (SC). Segundo ele, “em São Paulo não terá invasão de terra, porque nós não vamos deixar” e que “o crime organizado em São Paulo não terá mais vez”.

O governador de São Paulo é apontado como o principal nome da direita para a disputa presidencial de 2026, já que Bolsonaro foi declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até 2030 por ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral.

Bolsonaro comandou o país de 2019 e 2022 e perdeu a reeleição para Lula (PT), um fato inédito entre presidentes que disputaram a eleição no cargo. O ex-presidente teve uma gestão marcada pelo negacionismo na pandemia e por declarações golpistas e ataques a outros Poderes.

Enquanto ministro da Infraestrutura de Bolsonaro, Tarcísio endossou a postura negacionista do então presidente diante da pandemia do coronavírus. O agora governador estava ao lado de Bolsonaro na live em que o ex-presidente ri ao comentar um suposto aumento de suicídios na pandemia.

Aliado e ex-ministro de Bolsonaro, Tarcísio é frequentemente cobrado por aliados próximos de Bolsonaro a se posicionar publicamente em defesa do ex-presidente.

Eles avaliam que o governador, apesar de ter sido eleito com o apoio de Bolsonaro, não é de fato comprometido com as pautas bolsonaristas. Tarcísio já afirmou que não é um bolsonarista raiz e que não quer se envolver em guerras ideológicas e culturais.

A quinta edição da Cpac Brasil deve consolidar a aliança do bolsonarismo com movimentos mundiais da direita radical.

O evento no sábado (6) e domingo (7), inspirado em uma conferência que ocorre anualmente nos EUA desde os anos 1970, dará palco a Bolsonaro e ao atual chefe de Estado argentino, Javier Milei.

A expectativa é de uma imagem dos dois juntos e de provocações ao presidente Lula nos discursos.

O argentino irritou o governo brasileiro ao vir ao país em caráter não oficial, ignorando os protocolos diplomáticos. No domingo, terá uma agenda carregada, com encontros com empresários e o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), antes de falar no evento.

Outras figuras de proa da direita latino-americana e europeia estarão presentes. Do Chile virá José Antônio Kast, que perdeu no segundo turno a eleição presidencial para o esquerdista Gabriel Boric em 2021 e desponta como favorito no pleito do ano que vem.

Ministro da Justiça de El Salvador, Gustavo Funes deve ser recebido efusivamente pela plateia, já que a política de linha-dura contra o crime no país centro-americano, com encarceramento em massa de suspeitos, tornou-se uma referência para a direita brasileira.

Também estão previstas as presenças de representantes de partidos europeus como o português Chega! e o Grupo de Conservadores e Reformistas do Parlamento do bloco. Ambiciosa, a organização do evento chegou a convidar o ex-presidente americano Donald Trump, sem sucesso.

Fábio Zanini/FolhapressPoliticaLivre

Em destaque

Perícia aponta que laudo médico publicado por Pablo Marçal contra Boulos é falso

  Perícia aponta que laudo médico publicado por Pablo Marçal contra Boulos é falso sábado, 05/10/2024 - 21h20 Por Redação Foto: Reprodução /...

Mais visitadas