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sábado, janeiro 06, 2024

Balança comercial no 1º ano de Lula bate recorde histórico, 60% acima do registrado no último ano de Jair Bolsonaro


Por Edu Mota, de Brasília

Balança comercial medida em dólar
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

O ano de 2023 já está marcado como o que registrou o maior recorde da balança comercial na história brasileira. De acordo com relatório da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, divulgado nesta sexta-feira (5), o saldo comercial do país, resultante da diferença entre exportações e importações, foi de US$ 98,8 bilhões no ano passado. 

 

O superávit da balança comercial é registrado quando o valor total exportado pelo país supera o montante das importações. No ano passado, as exportações chegaram a US$ 339,7 bilhões de dólares e as importações representaram US$ 240,9 bilhões.

 

Em comparação com 2022, as exportações brasileiras subiram 1,7%. Já as importações caíram 11,7% frente a 2022, quando somaram US$ 272,6 bilhões.

 

O histórico resultado representa um crescimento de mais de 60% em relação ao resultado do ano passado. Em 2022, o saldo da balança comercial foi de US$ 62,3 bilhões. 

 

O montante alcançado pelo Brasil nas exportações, de US$ 339,7 bilhões, também representou um recorde desde que foi iniciado o cálculo da balança comercial, em 1989. O resultado de 2023 bateu os US$ 335 bilhões de 2022, que já havia sido o maior valor da série histórica. 

 

A balança comercial é mais um indicador econômico que em 2023 apresentou resultado muito superior ao que havia sido projetado pelos economistas e analistas das instituições financeiras no início do ano. O primeiro Boletim Focus de 2023, com as estimativas do mercado, divulgado em 6 de janeiro, revelou uma previsão de superávit de US$ 56,90 bilhões ao final do ano. 

 

O resultado apresentado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio também está mais de 20% acima do que o que foi projetado pelos analistas do mercado ao final de 2023. O último Boletim Focus do ano passado revelava uma previsão de superávit da balança comercial de US$ 81,30 bilhões. 

 

vice-presidente e titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, participou da entrevista coletiva para a divulgação da Balança Comercial, e afirmou que o resultado foi superior às próprias estimativas do governo, que eram de superávit de US$ 93 bilhões. 

 

"Mesmo com queda do preço de commodities e menor crescimento na economia mundial, o Brasil avançou 8,7% no volume das exportações e 1,7% do valor das exportações. Nossas exportações cresceram dez vezes mais que a média mundial. Em todo o planeta, as exportações cresceram 0,8% no ano passado", declarou, por meio de videoconferência, o ministro Geraldo Alckmin.

 

Segundo o ministro, foram aproximadamente 28.500 empresas brasileiras exportando, o que também representaria um recorde. "Nós queremos mais empresas exportando", disse Alckmin.

Brasil bate recorde de denúncias de trabalho escravo, diz ministério


Por Redação

Brasil bate recorde de denúncias de trabalho escravo, diz ministério
Foto: Assessoria/MPT-PA/AP

 

O Brasil registrou, em 2023, o maior número de denúncias de trabalho escravo e análogo à escravidão da história do país, apontam dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania obtidos pela GloboNews.


Segundo a pasta, foram 3.422 denúncias protocoladas em 12 meses – 61% a mais que em 2022, e o maior número desde que o Disque 100 foi criado, em 2011.


Denúncias desse tipo corresponderam a 19% do total de violações de direitos humanos informadas ao serviço. Ou seja: a cada cinco denúncias protocoladas em 2023, uma era de trabalho análogo à escravidão.


O Código Penal define no artigo 149 que trabalho análogo à escravidão:
"É caracterizado pela submissão de alguém a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou seu preposto."


Segundo o governo, o país vem batendo "recordes" consecutivos de denúncias desde 2021. Foram 1.915 relatos naquele ano, 2.119 em 2022 e 3.422 em 2023. Antes dessa sequência, o maior número em um único ano tinha sido de 1.743 denúncias em 2013.


Resgates: maior número em 14 anos

 

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego indicam que o número de pessoas resgatadas em situação análoga à escravidão também cresceu – foi o maior dos últimos 14 anos.


Segundo a pasta, entre 1º de janeiro e 21 de dezembro de 2023, foram resgatados 3.151 trabalhadores.


Somadas, as dívidas rescisórias de pagamentos como salário, FGTS, férias e 13º dos patrões com esses funcionários chegaram a cerca de R$ 12,4 milhões.


O maior número de resgatados foi registrado na região Sudeste do país. Até a primeira semana de dezembro, 1.129 trabalhadores foram retirados dessas situações de violação de direitos na região – o Centro-Oeste vem em seguida, com 773.


Resgates por região em 2023, até 8 de dezembro:


Sudeste: 1.129
Centro-Oeste: 773
Sul: 495
Nordeste: 482
Norte: 160


Estados com maior número de resgates em 2023, até 8 de dezembro:


Goiás: 692
Minas Gerais: 632
São Paulo: 387
Rio Grande do Sul: 333
Piauí: 158


Também até dezembro do ano passado, o maior número de casos na área rural foi registrado nas lavouras de café (300) e cana-de-açúcar (258) e nas atividades de apoio à agricultura (249). Já nas áreas urbanas, as obras de urbanização lideram (18 resgates).

Homem é quase linchado após após agredir mulher em praia; vídeo mostra correria


Por Redação

Homem é quase linchado após após agredir mulher em praia; vídeo mostra correria
Foto: Reprodução / Instagram

Nem a praia lotada foi o suficiente para frustrar uma tentativa de feminicídio em Ilha de Mosqueiro,  distrito de Belém, distante 70 km da capital, Pará. O caso, de acordo com o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, foi registrado nesta quarta-feira (3) e causou correria no local.

 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra as cenas da perseguição registradas por banhistas, já que Mosqueiro é um lugar turístico e costuma receber muita gente em feriados e fins de semana.

 

O vídeo mostra o agressor correndo pela praia e, atrás dele, aparece um policial militar armado. O policial tenta, mas não consegue alcançar o suspeito e é quando vários banhistas tentam parar o homem. O agressor foi preso em flagrante e vai responder pelo crime de tentativa de feminicídio. 

 

Já a mulher vítima da agressão foi encaminhada para uma unidade de saúde e depois foi ouvida na Delegacia de Mosqueiro, segundo a polícia.   

 

Confira o vídeo:


Cloroquina matou 17 mil pessoas na 1a onda da covid, diz estudo


Por Redação

Cloroquina matou 17 mil pessoas na 1a onda da covid, diz estudo
Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O uso da cloroquina como forma de lidar com a covid-19 causou a morte de quase 17 mil pessoas nos países ricos, apenas durante a primeira onda da pandemia ainda em 2020. Os dados fazem parte da revista científica Biomedicine & Pharmacotherapy, em sua edição que irá circular em fevereiro.

 

Segundo o coluna de Jamil Chade, por UOL, A pesquisa foi realizada pelas universidades de Lyon, na França, e Quebec, no Canadá. Os especialistas examinaram os dados de hospitalização em seis países, com pacientes que tinham sido expostos ao remédio. O resultado foi um aumento do risco de morte, principalmente por conta de distúrbios do ritmo cardíaco.

 

Originalmente destinado a tratar malária, a cloroquina foi administrada inicialmente a pacientes da covid-19, "apesar da ausência de evidências de benefícios clínicos documentados”.

 

Na OMS, após uma extensa pesquisa, a agência alertou que não existiam provas de que o remédio traria qualquer impacto positivo para os pacientes da covid-19, enquanto os especialistas alertaram para os efeitos colaterais que o tratamento poderia ter. Em diversos países, o remédio foi retirado dos protocolos contra a covid-19.

 

Mas, no governo de Jair Bolsonaro, a ordem foi a de aumentar o abastecimento. O próprio ex-presidente fez promoção do remédio e anunciou que estava tomando cloroquina.

 

"Aplica logo, pô", disse Bolsonaro. "Sabe quando esse remédio começou a ser produzido no Brasil? Ele começou a ser usado no Brasil quando eu nasci, em 1955. Medicado corretamente, não tem efeito colateral", afirmou o presidente.

 

Ao final do primeiro ano da pandemia, Bolsonaro havia defendido o remédio em 23 discursos. Em 13 de agosto de 2020, por exemplo, o presidente garantiu: "eu sou a prova viva que deu certo".

 

Em 29 de agosto de 2020, em Caldas Novas (GO), ele insistiu: "A hidroxicloroquina tem salvo milhares e milhares de vidas pelo Brasil." Em outubro daquele ano, Bolsonaro ainda afirmou que "Deus foi tão abençoado que nos deu até a hidroxicloroquina".

 

Nos EUA, o então presidente Donald Trump chegou a sugerir que o remédio fosse tomado. "O que você tem a perder? Tome-o", disse.

 

Agora, a pesquisa examinou os dados da França, Bélgica, Itália, Espanha, EUA e Turquia. E o resultado aponta para o fato de que 16,9 mil pessoas poderiam ter morrido por conta do tratamento.

 

De acordo com os pesquisadores, o estudo nasceu a partir de dados que indicavam, na revista Nature em 2021, um aumento de 11% na taxa de mortalidade diante da prescrição da cloroquina.

 

Mas os autores do estudo alertam que esses números seriam apenas o começo da história de uma pesquisa que deve apurar a real dimensão do impacto. Afinal, o remédio foi distribuído em diversos outros países nos primeiros meses da pandemia, enquanto, no caso do Brasil e EUA, o tratamento entrou na agenda defendida pela extrema-direita.

 

Segundo o estudo, "a toxicidade da HCQ em pacientes com COVID-19 é parcialmente devida a efeitos colaterais cardíacos, incluindo distúrbios de condução".

 

"O aumento do risco de morte por causas cardíacas corresponde à metade do aumento da mortalidade por todas as causas, sugerindo que as mortes relacionadas à HCQ também estão relacionadas a causas não cardíacas", apontou.

 

O estudo ainda cita uma pesquisa realizada no Brasil, que testou a hidroxicloroquina e onde foi observado um "aumento nos efeitos colaterais hepáticos e cardíacos, manifestados principalmente por doenças cardíacas”.

 

"Entre os pacientes hospitalizados com Covid-19 leve a moderada, o uso de hidroxicloroquina, sozinha ou com azitromicina, não melhorou o estado clínico em 15 dias em comparação com o tratamento padrão", disse. O estudo em questão havia sido financiado pela Coalizão Covid-19 Brasil e EMS Pharma, liderado por Alexandre Cavalcanti, Fernando G. Zampieri, Regis G. Rosa, Luciano C.P. Azevedo e outros.

 

"Em conclusão, o número de mortes relacionadas à hidroxicloroquina é estimado em 16.990, embora esse número provavelmente esteja subestimado devido à falta de dados da maioria dos países", diz o estudo francês e canadense.

 

"Mais importante ainda, este estudo ilustra as limitações da extrapolação do efeito do tratamento de condições crônicas para condições graves sem dados precisos", completou.

CPI enterrada: Vereadores retiraram apoio à CPI que quer investigar o padre Júlio

Sexta-Feira, 05/01/2024 - 20h00

Por Redação

CPI enterrada: Vereadores retiraram apoio à CPI que quer investigar o padre Júlio
Foto: Victor Angelo Caldini/Divulgação/Paroquia São Miguel Arcanjo

João Jorge e Beto do Social, do PSDB, Nunes Peixeiro (MDB) e Milton Ferreira (Podemos), vereadores que assinaram o pedido de abertura de CPI para investigar o padre Júlio Lancelotti e ONGs que atuam no Centro de São Paulo, anunciaram nesta sexta-feira (5) que não apoiam mais a instalação da comissão.

 

“O fato de o Rubinho antecipar o padre Júlio como foco atrapalha o andamento da CPI. Vários vereadores retirando assinatura. Da minha bancada o Beto do Social me avisou que está retirando. Eu vou rever”, disse Jorge à GloboNews.

 

A retirada do apoio de Jorge é simbólico dado o trânsito dele tanto no Legislativo quanto no Executivo municipal: ele é ex-secretário da Casa Civil de gestões tucanas (governos João Doria e Bruno Covas) e, atualmente, é vice-presidente da Câmara Municipal de São Paulo.


Na avaliação do parlamentar, “a CPI deve morrer no colégio de líderes antes de ir ao plenário. Se não acabar antes por falta de assinaturas.”


O vereador Beto do Social comunicou a João Jorge nesta sexta-feira (5) que também está retirando o apoio à instalação da CPI. Por telefone, o parlamentar disse à GloboNews que está indignado com a vinculação do seu nome à possibilidade de uma investigação ser aberta na Casa contra o principal nome da Pastoral do Povo de Rua paulistana.


"Nunca imaginei que era para investigar a Igreja Católica, sou o maior ‘investidor’ da Igreja Católica, sou evangélico, da Igreja Quadrangular mas admiro o trabalho da Igreja Católica e o trabalho do Padre Júlio Lancellotti. Como eu ia assinar uma CPI contra Igreja Católica?”


Outro vereador que recuou do apoio foi Dr. Nunes Peixeiro, do MDB, mesmo partido do prefeito Ricardo Nunes.


"É um dever moral defender nosso Pe. Júlio Lacellotti! Dedica seu tempo, sua vida e sua integridade física [que mundo louco] em nome dos pobres. Não pode ser atacado por loucos fanáticos", declarou o vereador.


Mesma situação do vereador Milton Ferreira (Podemos), que é médico e emitiu um comunicado oficial nas redes sociais dele anunciando o fim do apoio à comissão protocolada por Rubinho Nunes (União Brasil).


"Não consta em nenhum documento que essa CPI seria para atingir o Padre Júlio Lancellotti, no qual o conheço e tenho grande apreço. Sei que não recebe quaisquer verba pública para realizar seu trabalho. Diante dos fatos, já pedi a retirada de minha assinatura dessa CPI e expresso meus sinceros votos de estima e consideração ao prezado Padre Júlio", escreveu Ferreira.


CPI enterrada

Com essas quatro novas adesões, o requerimento de 25 assinaturas agora tem apenas 17 apoiamentos.
Embora não seja possível retirar assinaturas do requerimento já protocolado, a proposta não atinge politicamente o número mínimo de apoios políticos exigido pelo regimento interno da Câmara para colocar um projeto de criação da CPI em votação no plenário da Casa (mínimo é de 19 assinaturas/apoios).


Isso significa que a proposta deve continuar na fila de 45 pedidos de CPIs já protocoladas na Casa nesta Legislatura e não deve ser escolhida, a partir de 1º de fevereiro, no Colégio de Líderes, para ser uma das três CPIs instaladas no primeiro semestre de 2024 na Câmara.
 


Carregador de celular pega fogo e incendeia quarto de casa no Tocantins


Por Folhapress

Carregador de celular pega fogo e incendeia quarto de casa no Tocantins
Foto: divulgação

Um carregador de celular que estava conectado à tomada pegou fogo e causou um incêndio no quarto de uma casa em Palmas (TO), na noite desta quinta-feira (4).
 

A informação sobre o início do incêndio foi dada pelo próprio morador do local ao Corpo de Bombeiros.
 

O incêndio atingiu apenas a suíte da casa e destruiu cama, guarda-roupa, itens pessoais do morador e o banheiro.
 

O Corpo de Bombeiros informou que uma investigação não foi aberta para confirmar a causa do acidente, já que não há suspeita de crime.
 

CARREGADOR PODE CAUSAR INCÊNDIO?
 

Especialistas entrevistados por Tilt em 2021 afirmaram que carregadores originais dificilmente causarão incêndios se forem mantidos na tomada, por isso o ideal é sempre optar por originais -ou ao menos homologados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
 

João Carlos Lopes Fernandes, professor de engenharia elétrica e de computação, disse que o "carregador original só fornece energia se está conectado [ao celular], os outros não têm nenhuma proteção".
 

Em suma, alguns desses carregadores não entendem que não há um aparelho conectado e continuam consumindo corrente elétrica -algo que não ocorre nos originais, a não ser que haja uma luz LED no carregador.
 

Antonio Carlos Gianoto, professor do departamento de engenharia elétrica da FEI, também alerta contra possíveis problemas na rede elétrica da casa que possam ocasionar incêndios. "Precisa ver as condições, tem muita residência detonada. Mas a chance de entrar em curto é pequena. O carregador ligado na tomada sem celular conectado é como se você tivesse um interruptor sem a lâmpada"
 


 

 

 

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