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quarta-feira, junho 01, 2022

O “Terceiro Turno” das Eleições

 em 1 jun, 2022 4:03

 Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça
“O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.

Por Peterson Almeida Barbosa*

Sempre que se avizinha a data designada para a sessão de julgamento de qualquer Tribunal Eleitoral, a “rádio povo” tenta sintonizar a frequência daquela Corte para, de maneira maldosa e desfundada especular, desde a razão pela qual fora pautada para aquele dia até, por óbvio, sobre qual seria o voto do eminente relator, quando não já adivinhando o placar; fala-se até numa lenda urbana de repetidos seis a um … e se há uma derrotada neste contexto, esta é a nossa tão ultimamente combalida democracia, a qual, doente, precisa ser tratada, senão vamos aos números:

 Da redemocratização para cá tivemos dois processos de impeachment de Presidentes da República;

– Entre os anos de 2000 e 2007, nada mais nada menos que 623 detentores de mandatos eletivos foram cassados, sendo 4 governadores e vice-governadores. Registre-se ainda que, nas quatro últimas eleições, foram registrados processos de cassação nos 26 Estados da Federação, além do Distrito Federal, segundo dados do M.C.C.E. – Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral;

– Já entre 2012 e 2016, o Brasil teve um Prefeito retirado do cargo a cada 8 dias, em 5% de nossos municípios tivemos um “terceiro turno” por conseguinte, com novas 279 eleições naquele período.

Não bastassem estes assombrosos números, 1/3 dos atuais membros do Congresso Nacional são réus em ações de improbidade administrativa, sendo 160 deputados federais e 38 senadores.
E como conceber 32 ideologias políticas?, já que é este o número de partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral, e há tantos outros pendentes de registro, inclusive um certo Partido Corinthiano Brasileiro?!

“Tudo isto é fado, tudo isto é muito triste”, como diriam nossos patrícios, e faz-se premente, portanto, além de mais consciência política de nosso povo, uma ampla e profunda reforma política. Inegável que movimentos legislativos alvissareiros tem sido observados, em que pese tímidos, como, por exemplo, o fim das coligações nas eleições proporcionais, a cláusula de desempenho, as novéis federações partidárias, mudanças que são muito bem-vindas, eis que com o fito de fortalecer os programas e a fidelidade partidária, colocando à debalde as mal sinadas práticas fisiologistas.

D´outra banda, alguns pontos na legislação eleitoral são passíveis de crítica, a meu pesar, como, v.g., auditagens por demasiado naquilo que o que candidato pode e quando deve dizer regulando, na margem oposta, aquilo que o eleitor pode ouvir.

Diante deste cenário assaz tenebroso, o Judiciário, mormente o Eleitoral, cada vez mais tem sido instado a intervir, porém, é preciso que os doutos magistrados também deem o seu contributo para a mudança neste estado de coisas, conhecendo e respeitando os contornos desta ingerência, atuando sempre nos flancos, e apenas e tão somente “colaborando” no processo de formação da vontade popular, sabido que não há democracia sem voto, sem eleitor, não sendo a Justiça Eleitoral um votante privilegiado.

A arena política é o locus natural, adequado e legítimo para os players pelejarem pelos sufrágios de seus eleitores sempre orientados pela normalidade e legitimidade que deve reger todo o processo eleitoral. Ambientados neste quadrante é que aqueles que fazem o Judiciário Eleitoral devem vagar, dosando a mão para nem julgar o eleitor como alguém vulnerável, infantilizado ou que careça de uma espécie de curatela, nem tampouco criminalizar o político; e, mais importante, cientes que o protagonista de todo este processo é o primeiro.

A regra deve ser esta; evidente, no entanto, que em situações nas quais a legislação for mal ferida, como sói ocorrer por práticas abusivas de quaisquer dos disputantes, o Judiciário não só pode como deve ser acionado; quem ganha ou perde numa eleição é a Justiça quando não é feita, é a soberania popular quando numericamente manifestada nas urnas passa a ser utópica, contudo, que esta seja uma exceção, tendo-se em mente que a vontade popular deve ser sempre respeitada, e apenas incomumente contrariada, para o bem de nossa democracia participativa.

Insisto no império da lei, e longe de mim criticar as decisões justas e imparciais de nossos magistrados, todavia, uma eventual judicialização das eleições faz pairar o fantasma do ativismo judicial, e causa arrepios pensar que possamos nos fazer de rogados ao silêncio ensurdecedor que ecoa das urnas.

A festejada Lei de Ficha Limpa promoveu importante alteração legislativa ao passar a exigir não mais a proporcionalidade senão a gravidade da conduta, a qual, doravante, passou a importar mais que o resultado. A questão processual foi, destarte, resolvida, mas não tornou menos excepcional a desconstituição do resultado do pleito, que deve passar ao largo de excessivos moralismos eleitorais.

Gravidade é antônimo de bagatela, de sorte que o número de cidadãos atingidos deve ser levado em conta em comparação com o contingente, além, de certo, o quociente eleitoral exigido para a eleição, ou, ainda, a diferença de votos entre os colocados nas eleições majoritárias.

Cassações de mandato devem ser a ultima ratio, anular eleições não pode ser algo banal, a democracia infere que a vontade da maioria tenha prevalência, governos são escolhidos pelo povo não por juízes contra majoritariamente insultando a sacrossanta soberania popular, “ao argumento retórico e fictício de preservá-la”, nas precisas palavras de Ruy Espíndola.

Ao Judiciário Eleitoral deve caber máxima cautela, autocontenção para atuar neste campo que deve ser sempre simétrico e nada inclinado; é saber que a democracia exige dele que não invada o espaço da política. É sofismático imaginar que um sistema de justiça eficaz ou que proteja valores constitucionais-eleitorais tenha por régua o número de candidatos que torna inelegíveis.

Os organismos de governança eleitoral verdadeiramente triunfarão “quando passem a enfrentar a metade dos processos com pedidos impugnativos que, atualmente, inundam os vastos espaços dos seus escaninhos”, nas ordinariamente lúcidas palavras do mestre Frederico Alvim.

Que chegue logo o dia em que não mais tenhamos “terceiro turno” em nossos pleitos, que a população se desintonize do Judiciário Eleitoral com a certeza que a sua vontade livre e desimpedida prevaleceu, para a salvaguarda de nossa democracia.

Que assim seja!

* Peterson Almeida Barbosa é Promotor de Justiça, Mestre em Direitos Humanos, Especialista em Direito Eleitoral, Coordenador de Direito Eleitoral da Escola Superior do MP-SE, membro da ABRADEP – Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Política, autor de livros e artigos jurídicos. Contato: petersonab@hotmail.com




 


01/06: Oitavo dia do Assassinato Genivaldo. Placar da Impunidade será diário até que os responsáveis sejam processados  e punidos exemplarmente. Este pequeno espaço fará a parte dele. Faça a sua Também! Justiça por Genivaldo!

 

 

 

 


Jogando pedras na casa dos outros com telhado de vidro Parece brincadeira, mas tem uma “otoridade” em Sergipe del Rey que passa mais tempo de restaurante e restaurante, de shopping em shopping, procurando quem convencer a votar no presidente de extrema-direita do que cumprir suas funções. A “otoridade” já foi até punida por “conversar” demais e ainda continua mesmo tendo o nome vinculando a uma “transação” financeira para lá de estranha. E continua jogando pedras na casa dos outros com um telhado de vidro pra lá de vulnerável. Algo Que Quem é abordado sai correndo doído para tomar um banho e lavar a alma nas águas do Velho Chico.

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Aracaju possui 18 Unidades Básicas de Saúde com horário estendido

 em 1 jun, 2022 8:11

A UBS Fernando Sampaio está com horário estendido (Foto: Ascom/SMS)

Aracaju segue com 18 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) funcionando em horário estendido. De segunda a sexta-feira, das 7h às 19h (com acolhimento até às 18h), essas unidades disponibilizam assistência farmacêutica, salas de vacinação, de observação, de curativos, odontologia, além do atendimento de casos de síndromes gripais.

As salas de vacina funcionam no horário das 8h às 18h, ofertando os imunizantes das campanhas vigentes e as vacinas de rotina para atualização do cartão. A vacinação contra a Covid é aplicada em todas as 45 UBS até às 16h, e até às 18h apenas nas UBSs: Francisco Fonseca (18 do Forte), Onésimo Pinto (Jardim Centenário), Augusto Franco e Max de Carvalho (Ponto Novo).

Confira as UBSs com horário estendido

UBS Antônio Alves (Atalaia); José Calumby Filho (Jardim Centenário); Hugo Gurgel (Coroa do Meio); Manoel de Souza Pereira (Sol Nascente); Dona Jovem (Industrial); Joaldo Barbosa (América); Marx de Carvalho (Ponto Novo); Francisco Fonseca (18 do Forte); Augusto Franco (Farolândia); Fernando Sampaio (Castelo Branco); Cândida Alves (Santo Antônio); Dona Sinhazinha (Grageru); Ávila Nabuco (Médice); Geraldo Magela (Orlando Dantas); Onésimo Pinto (Jardim Centenário); José Machado de Souza (Santos Dumont); Ministro Costa Cavalcante (Inácio Barbosa); e Edézio Vieira de Melo (Siqueira Campos).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aracaju, para ter acesso aos serviços das Unidades Básicas de Saúde, o usuário deve estar munido de RG, comprovante de residência e cartão SUS, se tiver. Quando buscar a sala de vacina, não deve esquecer de apresentar  cartão ou caderneta de vacinação.

por Aisla Vasconcelos
com informações da SMS

INFONET

Conflito com Bolsonaro faz Supremo mudar “entendimento” sobre liberdade de expressão

Publicado em 31 de maio de 2022 por Tribuna da Internet

As consequências do consequencialismo - Blog do Ari Cunha

Charge do Duke (O Tempo)

Matheus Teixeira e José Marques
Folha

A abertura de uma ação contra o senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) sob acusação de injúria e difamação mostra como julgamentos no STF (Supremo Tribunal Federal) têm sido influenciados pelo conflito deflagrado entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o Poder Judiciário.

No início de maio, a Segunda Turma do tribunal decidiu pelo prosseguimento da investigação contra o senador, na contramão do entendimento do ex-relator do caso e até mesmo de opiniões antigas da corte sobre os limites da liberdade de expressão de outros políticos.

Kajuru afirmou que o ex-deputado Alexandre Baldy (PP-GO) “integra uma quadrilha” e que o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) é “pateta bilionário”, “inútil” e “idiota incompetente”. Também disse que o senador usaria o mandato para fazer negócio.

CONTRADIÇÕES – A decisão de abrir ação contra Kajuru teve o apoio dos ministros Gilmar Mendes, Edson Fachin e Ricardo Lewandowski. Mas em casos anteriores, por exemplo, a corte negou tornar o então deputado Jean Wyllys (PT-RJ) réu por chamar o colega de Câmara João Rodrigues (PSD-SC) de “ladrão, bandido, desonesto, estúpido e fascista”.

Da mesma forma, rejeitou pedido do filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) respondesse a processo por ter dito que “a roubalheira na Petrobras começou lá no governo Lula e o Lulinha filho dele é um dos homens mais ricos do Brasil hoje”.

De forma unânime, o tribunal ainda rejeitou em 2020 queixa-crime contra o deputado Herculano Passos (Republicanos-SP), que chamou em live um prefeito de “corrupto”, “covarde”, “vingativo”, “mentiroso”, “perseguidor” e “frouxo”.

CONTEXTO POLÍTICO – No caso do deputado Passos, o Supremo afirmou que o parlamentar agiu em seu perfil oficial com falas de “clara oposição e descontentamento com o atual prefeito, devendo, por isso, ser entendidas no contexto de entrave político”.

Inicialmente, parecia que o caso de Kajuru teria o mesmo desfecho. A PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifestou pelo arquivamento da queixa-crime sob o argumento de que seria o mais condizente com a jurisprudência da corte.

O então relator da ação, o ministro Celso de Mello, decano do Supremo durante 13 anos, também afirmou que o arquivamento do processo seria a única solução que respeitaria o entendimento majoritário do STF sobre liberdade de expressão e imunidade parlamentar.

JURISPRUDÊNCIA – “Com apoio na jurisprudência prevalecente nesta Corte, e acolhendo, ainda, o parecer da douta Procuradoria-Geral da República, julgo extinto este processo de índole penal”, concluiu.

O magistrado defendeu que o comportamento de Kajuru “subsume-se, inteiramente, ao âmbito da proteção constitucional fundada na garantia da imunidade parlamentar material”.

Segundo Celso de Mello, é necessário reconhecer que os ataques a Alexandre Baldy e ao senador Vanderlan Cardoso compunham o contexto de “antagonismo político” entre os envolvidos em Goiás.

SEGUNDA TURMA – Os advogados, porém, recorreram da decisão e o processo foi submetido à Segunda Turma. Celso de Mello reiterou sua posição pelo arquivamento do caso, mas o ministro Gilmar Mendes pediu vista (mais tempo para analisar o caso).

Ele liberou a ação para discussão do colegiado apenas um ano e meio depois, quando Celso já havia se aposentado. Gilmar, então, votou para dar prosseguimento à investigação, o que pode resultar na condenação do senador.

O magistrado foi acompanhado por Fachin e Lewandowski. O ministro André Mendonça foi o único a votar pelo arquivamento do caso. Ele entendeu que os ataques devem ser protegidos pelas garantias previstas na Constituição aos detentores de mandato.

DISSE MENDONÇA – “Importante notar que as falas do querelado [Kajuru], conforme se depreende do contexto em que manifestadas, se referem a claros adversários políticos no mesmo estado, Goiás”, disse.

Na visão de especialistas do tema e na avaliação reservada de interlocutores no Supremo, a reviravolta no caso está ligada ao contexto político, em que a corte passou a se defender de ataques e ameaças de aliados de Bolsonaro.

O professor e doutor em Direito Constitucional Ademar Borges acredita que o desfecho do caso teve influência do cenário de briga entre os Poderes e de ações do STF para se proteger das investidas da militância ligada ao chefe do Executivo.

SINAL DE ALERTA – “A ascensão vertiginosa de ataques discursivos ao funcionamento das instituições democráticas praticados por parlamentares federais acendeu um sinal de alerta sobre o próprio sentido da imunidade parlamentar”, afirma.

O advogado da União Guilherme Florentino, mestre em direito público com dissertação sobre imunidade parlamentar, também vê um vínculo entre o desfecho do caso Kajuru e a tensão entre as instituições.

Ele afirma que o país nunca viveu uma tensão do nível atual desde a redemocratização, o que tem levado o Supremo a se posicionar “com viés de defesa institucional muito forte”. “Acho que os ministros acabam adotando postura como essa, tendo em vista que poderia abrir espaço para ataques à corte”, diz.

GILMAR INSISTE – Para embasar seu voto, Gilmar Mendes afirmou que era necessário abrir a ação penal porque os ataques de Kajuru não estavam dentro de um contexto político.

“Enquanto críticas que se refiram a temas ou aos limites de um debate de interesse público são comumente consideradas como abrangidas pela liberdade de expressão, qualquer ofensa descontextualizada do debate e que descambe para a simples agressão ou violência verbal pode ser considerada como passível de sanção cível ou criminal”, disse.

Borges e Florentino ressalvam, entretanto, que não é possível concluir que o julgamento representa uma mudança na jurisprudência da corte. Eles destacam que se trata de apenas um processo e de um julgamento da Segunda Turma, não do plenário.

IMPONDO RESTRIÇÕES – Criminalistas, por sua vez, apontam que o Supremo Tribunal Federal tem gradualmente firmado a posição de que a liberdade de expressão não é ampla e irrestrita e encontra limites na honra e imagem de quem é ofendido.

“A mesma premissa deve prevalecer quanto à imunidade parlamentar, que não pode servir de escudo à ofensa pura e simples. Esta certamente não encontra respaldo no exercício da função parlamentar”, diz o advogado criminalista Diego Henrique.

Mestre em processo penal pela PUC-SP, Daniel Bialski afirma que o julgamento de Daniel Silveira aponta uma tendência do Supremo de “colocar limites” a respeito de falas de parlamentares. E o criminalista Alexander Barroso, articulador de grupos de advogados evangélicos, vê no momento atual, com o julgamento dos casos Silveira e Kajuru, uma flexibilização da jurisprudência da corte,

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Não há novidade. É o Supremo novamente legislando, ao desconhecer inteiramente sua própria jurisprudência, como se os ministros antecessores fossem erráticos e ultrapassados, o que, rigorosamente, não é verdade. (C.N.)

Fachin reúne diplomatas e reclama das “acusações levianas” ao sistema eleitoral

Publicado em 31 de maio de 2022 por Tribuna da Internet

Fachin busca salvar Lava Jato abrindo mão dos processos contra Lula - Opinião - InfoMoney

Edson Fachin pede apoio até aos diplomatas estrangeiros

Rosanne D’Agostino
g1 — Brasília

O ministro Luiz Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou nesta terça-feira (31) que a comunidade internacional deve estar “alerta” às “acusações levianas” contra o sistema eleitoral brasileiro. A declaração foi dada por Fachin durante o evento “Sessão Informativa para Embaixadas: o sistema eleitoral brasileiro e as Eleições de 2022”, do qual participaram diplomatas estrangeiros.

O encontro foi fechado à imprensa, mas a assessoria do ministro disponibilizou o discurso.

TRANSPARÊNCIA – “Convido o corpo diplomático sediado em Brasília a buscar informações sérias e verdadeiras sobre a tecnologia eleitoral brasileira, não somente aqui no TSE, mas junto a especialistas nacionais e internacionais, de modo a contribuir para que a comunidade internacional esteja alerta contra acusações levianas”, afirmou Fachin.

O presidente do TSE tem dito que o Brasil não consente mais com “aventuras autoritárias” e que não se pode transigir com ameaças à democracia.

Em abril, o presidente Jair Bolsonaro, que costuma atacar o sistema eleitoral do país, disse que as Forças Armadas sugeriram ao TSE a apuração paralela de votos por militares. A tese já foi rechaçada pelo presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

PRESENÇA INTERNACIONAL – No último dia 17, Fachin informou que o TSE pretende trazer ao Brasil mais de 100 observadores internacionais para acompanhar as eleições de 2022.

Durante o discurso desta terça-feira aos diplomatas, o ministro declarou que o diálogo democrático de um país não se esgota em suas fronteiras geográficas.  “Também se manifesta nas suas relações com a comunidade internacional, com os outros Estados que compõem o nosso planeta”, afirmou.

Fachin destacou ainda que o TSE tem trabalhado em diálogo permanente e em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, “sobretudo em temas como a realização de eleições para as brasileiras e brasileiros residentes no exterior, favorecendo o êxito das eleições de outubro”.

PANDEMIA E FAKE NEWS – Ainda no encontro com diplomatas estrangeiros, Fachin também citou dois problemas que, segundo ele, “afligem” atualmente as eleições: a pandemia da Covid-19 e o “vírus das fake news”.

Com relação às fake news, disse que o TSE tem que trabalhar “diuturnamente” para desmentir boatos sobre o funcionamento do sistema eletrônico de votação e “preservar a confiança que nele deposita a grande maioria da população”. Neste ano, o tribunal fechou parcerias com plataformas digitais a fim de adotar medidas de combate ao conteúdo falso.

“A maturidade e estabilidade das instituições brasileiras não permitirão que esses barulhos perturbem a vida democrática” disse Fachin.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– É impressionante. Praticamente todos os dias, os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes mandam esse tipo de recado direto ao presidente Jair Bolsonaro, que também não faz outra coisa na vida a não ser desacreditar o sistema eleitoral. Parece briga de crianças mimadas e sem educação. (C.N.)

Enquanto Lula curte a generosa “inocência”, Dirceu aguarda a volta para a cadeia

Publicado em 1 de junho de 2022 por Tribuna da Internet

Artigo: É preciso construir palanques amplos para Lula, por José Dirceu | Partido dos Trabalhadores

STJ confirmou a pena de Dirceu, que depende do Supremo

Carlos Newton

A colunista Bela Megale, de O Globo, informa que o ministro João Otávio Noronha, do Superior Tribunal de Justiça passou a ser visto por José Dirceu e seus aliados como o responsável pela última derrota que o ex-ministro petista teve na Justiça, enquanto Lula da Silva tem sido cada vez mais favorecido.

Em abril, por unanimidade, a Quinta Turma do STJ manteve uma decisão da Lava-Jato que condenou Dirceu a mais de 27 anos de prisão por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Como ainda é possível apresentar recursos, o ex-ministro petista segue solto.

VAGA NO SUPREMO – Afirma Bela Megale que a avaliação feita a Dirceu por seus conselheiros da área jurídica é que sua derrota, que vai na contramão de vitórias angariadas por outros réus da Lava-Jato nas cortes superiores, deve ser atribuída a uma articulação de Noronha no tribunal.

Segundo os advogados do petista, o ministro do STJ quer usar o caso de Dirceu para fazer gestos a Bolsonaro, porque ainda sonha em ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), se o atual presidente for reeleito.

Teorias conspiratórias à parte, não há dúvida de que existe uma diferença enorme entre o tratamento generosíssimo que a Justiça vem dando a Lula, enquanto Dirceu sofre os rigores da lei.

JÁ FORAM AMIGOS – Desde sempre, José Dirceu foi o primeiro amigo, responsável pela estruturação do PT e pelas campanhas eleitorais do partido. Após ser vitorioso em 2002, Lula nomeou Dirceu para a Casa Civil e deixou o governo a cargo dele, que depois acabou respondendo sozinho pelo escândalo do Mensalão, enquanto Lula escapava praticamente incólume.

Dirceu pegou cadeia, perdeu a chance de ser presidente da República em 2010, mas a amizade continuou e foi ele quem acudiu Lula e estruturou a defesa da segunda-dama Rosemary Noronha, envolvida em corrupção na Agência Nacional de Águas e na Agência Nacional de Aviação Civil, para as quais conseguira “nomear” os irmãos Paulo e Rubens Vieira, usando o prestígio de cama e mesa que tinha com o então presidente Lula, que a levara em 34 viagens ao exterior, como clandestina, sem ter seu nome na lista de passageiros.

FIM DA AMIZADE  – O poeta gaúcho Mário Quintana costumava dizer que “amizade é o amor que não acaba”. No entanto, já faz muitos anos que a amizade entre Lula e Dirceu não mais existe. Sem justificativa, Lula parou de atender os telefonemas de Dirceu, e cada um foi para o seu lado.

Lula deve muito a Dirceu. Mesmo assim, fez questão de humilhá-lo publicamente, ao excluir o nome dele da lista de convidados, embora tenha prestigiado na cerimônia a também ex-amiga Dilma Rousseff, e só para manter as aparências, porque ela continua escanteada da campanha.

Com toda certeza, a diferença de tratamento que a Justiça mantém em relação aos ex-amigos petistas Lula e Dirceu mostra como a vida pode ser cruel e desigual.

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P.S. – São coisas da política, como diz Pedro do Coutto, o brilhante decano da Tribuna de Internet(C.N.)

Apesar do lançamento de Simone Tebet, MDB apoiará Lula ou Bolsonaro em muitos Estados

Publicado em 1 de junho de 2022 por Tribuna da Internet

Simone Tebet fala em 'pacificação' do País e mira eleitorado feminino

Apesar das traições no MDB, Simone Tebet segue adiante

Bernardo Mello e Eduardo Gonçalves
O Globo

Com apoio formal da maioria dos diretórios regionais do MDB, a pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) à Presidência também convive com acenos de correligionários ao ex-presidente Lula (PT) ou ao presidente Jair Bolsonaro (PL) em pelo menos 13 Estados.

Reservadamente, lideranças partidárias dizem que o desempenho tímido de Tebet nas pesquisas, sem passar de 2% até aqui, faz com que parte dos pré-candidatos a cargos majoritários e ao Legislativo busquem se associar aos nomes mais competitivos por ora no cenário nacional.

CHAPA PRÓPRIA – Apesar desses acenos e de admitirem possíveis traições na campanha, os caciques emedebistas mantêm o discurso pró-Tebet para seguir a linha defendida pelo presidente nacional do MDB, Baleia Rossi. Segundo interlocutores de Baleia, a estratégia de lançar chapa própria ao Planalto ajuda candidatos que, por circunstâncias locais, preferem evitar tomar lado entre Lula e Bolsonaro — caso do próprio presidente emedebista, que tem como reduto o interior de São Paulo.

Levantamento do GLOBO apontou que 22 dos 27 diretórios do MDB externaram apoio a Tebet. Cinco estados evitam endossá-la. Em Rondônia, o diretório é comandado por Lúcio Mosquini, vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara, que avalia compor um palanque bolsonarista. Nos outros quatro — Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas —, o partido defende apoio a Lula.

Em outros estados do Nordeste, como Bahia e Piauí, o MDB formará chapas com candidatos do PT ao governo e pretende estar no palanque do ex-presidente.

IRMÃO DE GEDDEL — “Defendo a unidade do partido, mas ninguém vai obrigar uma pessoa a apoiar outra. Nos estados onde Lula é forte, isso favorece seus aliados a eleger deputados, e o MDB é um partido que busca força legislativa” — afirmou o ex-deputado Lúcio Vieira Lima, presidente de honra do MDB baiano e irmão do ex-ministro Geddel, o homem das malas de dinheiro.

Em Sergipe, o ex-governador Jackson Barreto se diz “pessoalmente simpático a Lula” e alinhado ao governador Belivaldo Chagas (PSD), que apoia o petista.

— Também há pessoas mais bolsonaristas aqui no diretório. Meu plano é ser candidato ao Senado na chapa governista. Mas isto ainda será discutido — declarou Barreto.

GOVERNADORES HESITAM – A hesitação em abraçar a candidata do MDB se repete com os três governadores da sigla. Em Alagoas, eleito neste mês para um mandato-tampão, Paulo Dantas (MDB) é aliado do senador Renan Calheiros, um dos nomes mais resistentes a Tebet no partido, e já declara apoio a Lula.

No Pará, o governador Helder Barbalho chegou a receber a senadora no estado, mas disse na última semana, ao jornal Folha de S. Paulo, que o cenário eleitoral é de “polarização consolidada”.

Helder já recebeu declaração de apoio de Lula e mantém boa relação com o PT local, que lançou como pré-candidato ao Senado o deputado Beto Faro, próximo ao governador. Seu pai, o senador Jader Barbalho, principal liderança do MDB no estado, se alinha a Renan no grupo contrário a Tebet.

BRASÍLIA E RIO – Já no Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha (MDB) tem feito elogios a Tebet, mas também garantiu palanque a Bolsonaro. Flávia Arruda (PL) e Damares Alves (Republicanos), ambas ex-ministras do atual governo, disputam a vaga ao Senado na chapa de Ibaneis.

No Rio, o MDB oscila entre Lula ou Bolsonaro. O presidente do diretório estadual, o ex-deputado Leonardo Picciani, é mais próximo à ala do partido que defende aliança com o PT. Já o ex-prefeito Washington Reis, de Duque de Caxias, tem conversas encaminhadas para ser vice do governador Cláudio Castro (PL), que dará palanque ao atual presidente.

Há também afinidades entre o MDB e o palanque bolsonarista em Santa Catarina e Goiás. Nesses dois estados, o partido manifestou apoio formal a Tebet, mas suas lideranças já calculam aderir a Bolsonaro. O pré-candidato ao governo catarinense Antídio Lunelli (MDB), por exemplo, antecipou seu voto no presidente num eventual segundo turno contra o PT.

OUTROS ESTADOS – As dificuldades de Tebet envolvem ainda dúvidas sobre emedebistas importantes que até agora são contabilizados internamente como apoiadores da senadora. Um deles é o ex-senador Romero Jucá, chefe do partido em Roraima. Depois de declarar apoio à candidatura própria do partido, ele articulou uma aliança no estado entre MDB e PL para evitar o apoio de Bolsonaro a seus adversários. Sua mulher, a ex-prefeita de Boa Vista Teresa Surita, concorrerá ao governo com um vice do partido do presidente ad República

No Maranhão, a ex-governadora Roseana Sarney, que também declarou apoio a Tebet, cultiva boa relação com Lula. Seu pai, o ex-presidente José Sarney, mantém conversas com o petista e com Bolsonaro, e transita entre as diferentes alas do MDB.

Tebet pode ter de dividir o apoio do MDB até mesmo em seu estado, Mato Grosso do Sul. O pré-candidato emedebista ao governo, André Puccinelli, é cortejado pela direção nacional do PT para abrir palanque a Lula. A relação entre Puccinelli e Tebet sofreu um abalo em 2018, quando a senadora recusou seu convite para concorrer ao governo.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Esta é a eleição mais bagunçada da História. A miscelânea entre partidos é o novo normal, levando o eleitor a votar no candidato a presidente de uma legenda e escolher governador, senador e deputados de outros partidos. Conforme temos afirmado, reina a esculhambação. (C.N.)

Ex-Prefeito de Colatina, Sergio Meneguelli, fala sobre corrupção na política, qualquer semelhança com Jeremobo não é mera coincidência.

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Após a publicação da matéria intitulada " A aranha vive do que tece", fui contestado porque culpei a Câmara de Vereadores de Jeremoabo, porém vamos aos fatos:
Na Bíblia,  Deus  diz que não devemos julgar as pessoas para condená-las, mas para distinguir entre o certo e o errado e promover o bem.
Portanto, gosto e devo respeitar a opinião de cada um, cada um tem seu modo de agir e suas necessidades, se a pessoa está no grupo de Deri ou de Tista de Deda, é problema da pessoa, isso também faz-me lembrar  a frase, dita por Jarbas Passarinho momentos antes da ditadura militar editar seu Ato Institucional 5: “As favas, senhor presidente, todos os escrúpulos de consciência”.
Outro ponto contestado foi a respeito das ilicitudes com contratações sem licitações SERVIÇOS TÉCNICOS CONSULTORIA E ASSESSORIA, que caracteriza-se improbidade administrativa e crime de responsabilidade, quero informar a quem tem a memória curta que quem denunciou da tribuna da Câmara foi o vereador Jairo do Sertão.
Culpei os vereadores pelos empregos graciosos e criminosos doados pelo  prefeito, culpei e ratifico porque se os vereadores cumprissem com o seu dever de fiscalizar e denunciar o prefeito não estária cometendo essa e outras trambicagens.
A " oposição" não tem cacife para enfrentar as ilegaliades praticadas pelo uso da máquina administrativa, portanto, ou fiscaliza e denuncia, ou a vaca vai para o brejo como já foi em Jeremoabo, com ruas esburacadas, sem saúde, sem educação sem segurança e sem saneamenrto.
Caso os vereadores fiscalizassem e fizessem valer sua autoridade, o prefeito não estaria deitrubuindo empregos a granel de maneira ilegal e imoral desrespeitando a Constituição; se a justiça é leniente, vereador não precisa de justiça para sanar essa sangria contra o erário público, contra essa prática de ilegalidade e impralidade, bastaria aplicar o que está estabelecido no Decreto-Lei 20l/67 - crimes de responsabilidade.
Amparado nesse Decreto Lei a Câmara deveria abrir uma CPI ou então em último caso o impedimento.

“Prefeito não é dono da cidade, é empregado do povo” afirma Sergio Meneguelli


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