Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

domingo, julho 07, 2019

Rodrigo Maia afasta-se de Bolsonaro e antecipa a campanha pela Presidência em 2022

Posted on 

Resultado de imagem para rodrigo maia
Rodrigo Maia também parece estar mordido pela “mosca azul”
Pedro do Coutto
O que está no título deste artigo surpreende pelo desencadeamento da temporada eleitoral de 2022 em torno da sucessão presidencial. O presidente da Câmara já vinha insinuando a colocação de seu nome no quadro partidário. No debate da reforma da Previdência ele se afastou do presidente Bolsonaro e também do ministro Paulo Guedes, quando reagiu a este rebatendo a afirmação de que a Câmara era uma usina de corrupção.
Além disso, o ministro da Economia saiu-se mal no relacionamento com os parlamentares, criando uma sequência de reflexos negativos. Tanto assim que caíram os dois temas principais de seu projeto, a capitalização por parte dos empregados e a isenção das contribuições para com o INSS pelos empregadores.
CONTRAPONTO – Numa entrevista a repórter Vera Rosa, O Estado de São Paulo de sábado, o presidente da Câmara reconheceu que seu posicionamento na matéria representa um contraponto ao presidente Jair Bolsonaro.
Seu partido, o DEM, ocupa três ministérios na Esplanada, mas tal realidade política não funcionou para conter o impulso de Rodrigo Maia. Um desses ministros é Onyx Lorenzoni, cuja influência no Planalto reduziu-se substancialmente. Mas esta é outra questão.
Em matéria de eleições presidenciais Rodrigo Maia ressaltou que dois nomes aparecem entre os prováveis candidatos ao Planalto: João Doria e Luciano Huck. Fez a colocação cuja essência choca-se com o presidente Bolsonaro na medida em que este já anunciou a disposição de concorrer a um segundo mandato.  Luciano Huck, digo eu, já havia sido incluído pelo ex-presidente FHC como possível candidato no PSDB nas eleições de 2018. Fernando Henrique Cardoso, com tal declaração esvaziou a candidatura de Geraldo Alckmin. Com isso somou para Jair Bolsonaro, embora este tenha proposto na Câmara seu fuzilamento porque no seu período a dívida pública passou a crescer aceleradamente.
A matéria em O Globo é assinada por Geralda Doca, Manoel Ventura, Renata Vieira, Jussara Soares e Gustavo Schmidt. Há pouco falei em contradições. Observem os leitores mais uma: foi aprovada emenda no substitutivo Samuel Moreira proporcionando uma isenção de impostos na escala de 80 bilhões de reais aos ruralistas vinculados ao agronegócio. Assim, acredita-se, as exportações não incluirão contribuições para o Funrural. Surpreende que a liderança do governo na Câmara e o Ministro Paulo Guedes não tenham se manifestado contra a emenda. O episódio foi publicado na Folha pelos repórteres Bernardo Caran e Thais Arbex.
###
O ADEUS A JOÃO GILBERTO, UM POETA SONORO
João Gilberto cantor e compositor, sem dúvida um excêntrico, mas de fato um grande artista, cujas interpretações vão ficar na história da música popular brasileira. Foi um poeta sonoro. Sua obra foi destacada ontem principalmente por Ruy Castro e Nelson Motta, na Globonews. Hoje desde o amanhecer os jornais certamente vão dar destaque à saída de João Gilberto do palco da arte.
João Gilberto, vejam só uma verdade: ele não existiria sem a Bossa Nova, mas a Bossa Nova no final da década de cinquenta não decolaria sem ele.  Coisas da vida e do destino.

Bolsonaro e a preservação ambiental : ‘Brasil é a virgem que todo tarado quer’


BSB - Brasília - Brasil - 04/07/2019 - Presidente Jair Bolsonaro participa da cerimônia de posse do ministro da Secretaria de Governo do Palácio do Planalto, Luiz Eduardo Ramos.Foto: Jorge William / Agência O Globo Foto: Jorge William / Agência O Globo
Bolsonaro vai lutar contra cobiça internacional sobre a Amazônia
Vinicius SassineO Globo
O presidente Jair Bolsonaro disse na noite deste sábado que existe um interesse externo em se criar “novos países” dentro do Brasil – sem especificar a quem se referia – e que outros países ambicionam a preservação da Amazônia com o propósito de explorá-la no futuro – sem explicar o que quis dizer a respeito dessa exploração.
As afirmações foram feitas ao deixar o Palácio da Alvorada, num comboio rumo ao Clube da Marinha, onde participaria de uma festa junina. “O Brasil é uma virgem que todo tarado de fora quer” – disse Bolsonaro, irritado com as perguntas dos jornalistas.
DISSE O PAPA – O presidente fez as afirmações a partir de questionamentos relacionados a uma declaração do papa Francisco neste sábado. Segundo o papa, prevalece na Amazônia “uma mentalidade cega e destruidora que privilegia o lucro sobre a justiça”, o que “coloca em evidência o comportamento predatório com o qual o homem se relaciona com a natureza”
“A Amazônia é do Brasil, me responda aí, na cabeça dos europeus? Não. Não. Você sabe o que é Triplo A? Andes, Amazônia, Atlântico. São 136 milhões de hectares. O Primeiro Mundo quer para eles a administração dessa área. Você quer perder a Amazônia?” – reagiu Bolsonaro aos questionamentos.
Bolsonaro afirmou que outros presidentes brasileiros iam a reuniões do G-20, como a que ele esteve na semana passada, no Japão, e voltavam decididos a demarcar “dezenas” de terras indígenas. O presidente vê nessa política um equívoco, pois, segundo ele, as terras indígenas demarcadas são superiores ao tamanho do Sudeste brasileiro.
ÁREAS RIQUÍSSIMAS – “O índio não tem poder de lobby. Quem é que faz a demarcação? Quem faz as demarcações, se ele (o índio) não tem poder de lobby? ONGs, grana de fora do Brasil, áreas riquissimas. O que o outro mundo quer é preservar essa área para ele explorar um dia” – disse o presidente.
Bolsonaro seguiu com seu raciocínio. Ele afirmou que há na Organização das Nações Unidas (ONU) uma discussão antiga sobre a autodeterminação dos povos indígenas. E, então, citou o interesse de que existam “novos países dentro do Brasil”, sem dar detalhes.
“Você imagina uma cidade com 9 mil habitanrtes. É uma cidade pequena, né? Os yanomami são 9 mil. A área dos yanomami é duas vezes a cidade do Rio de Janeiro. Você acha que um presidente da República tem de ir para fora e se submeter aos caprichos dessas pessoas que querem criar novos países dentro do Brasil?”
RESPOSTA A MERKEL – O presidente afirmou ter dado a “devida resposta”, “muito educada”, aos presidentes da Alemanha, Angela Merkel, e da França, Emmanuel Macron, durante a reunião do G-20. Merkel e Macron cobraram Bolsonaro sobre o desmonte de políticas ambientais no Brasil.
“Convidei-os a voar de Boa Vista a Manaus. Se encontrarem um hectare de devastação de terra, aí eles têm razão. Agora me convide para voar na Europa. Se tiver um hectare de floresta, vocês têm razão. Qual país do mundo tem o que nós temos? Por que lá fora, países que não têm nada, como Israel, são uma grande potência? E nós aqui temos tudo e somos essa… isso que nós somos aqui. Falta patriotismo, amor, fé, crer em Deus”.
Bolsonaro disse que todos os mandatários que o antecederam, “sem exceção”, foram vendilhões da pátria: “Por que esculhambaram as Forças Armadas nos últimos 30 anos? Porque nós somos o último obstáculo pro socialismo. Quem me antecedeu, sem exceção, foram vendilhões da pátria. Por isso o Brasil se encontra nessa situação. Só fizeram acordo com países como Bolívia, como Venezuela, Cuba, ditaduras cubanas, e não se aproximaram de países que interessavam para nós”.
TECNOLOGIA – O Brasil não tem uma agricultura “pujante” como a de Israel, segundo Bolsonaro, em razão da dos carros-pipa, da indústria da seca. “Lá chove menos que no sertão nordestino e a agricultura é pujante. Fui lá buscar tecnologia para esse pessoal” – disse o presidente.
Na quinta-feira, Bolsonaro disse que a interferência de autoridades estrangeiras na demarcação de terras indígenas e quilombolas e ampliação de áreas ambientais atrapalharam o progresso no Brasil. No café da manhã com deputados e senadores da bancada ruralista, Bolsonaro também fez críticas ao presidente da França, Emmanuel Macron, e à chanceler alemã, Angela Merkel, com quem se encontrou na semana passada em Osaka, no Japão, durante a cúpula do G20.
Segundo o presidente, as conversas com os dois líderes confirmaram o que ele pensava “no passado” sobre a interferência estrangeira na questão ambiental.
OUTRA CONVERSA — Esses dois, em especial, achavam que estavam tratando com governos anteriores, que após reuniões como essa, vinham pra cá, demarcavam dezenas de áreas indígenas, demarcavam quilombolas, ampliavam área de proteção. Ou seja, dificultavam cada vez mais nosso progresso aqui no Brasil — disse.

Aos parlamentares, o presidente afirmou ter dado um “rotundo não” a Macron, que, na ocasião, pediu que as questões ambientais fossem tratadas em reuniões com o cacique Raoni, líder da etnia kayapó. Aos 87 anos, ele se tornou uma referência internacional nas últimas décadas em sua luta pela preservação dos povos indígenas e da Amazônia. Bolsonaro disse que não reconhece Raoni como autoridade.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Caramba! Bolsonaro está informado sobre a questão da Amazônia e segue o caminho certo. Seria interessante que também o informassem sobre a importância da Petrobras e da Eletrobras e suas subsidiárias, para não vendê-las a preços de banana, como já aconteceu com as duas maiores malhas de gasodutos, conforme denunciamos aqui na Tribuna da Internet. O presidente precisa ser nacionalista em todos os assuntos, e não apenas na questão da Amazônia.(C.N.)

Só no dicionário e na cabeça de Bolsonaro a reeleição vem antes de trabalho

Só no dicionário e na cabeça de Bolsonaro a reeleição vem antes de trabalho
Todo presidente tem de ensopar o paletó, esfalfando-se durante quatro anos para realizar uma boa administração. Com exceção, naturalmente, de Jair Bolsonaro, cujo governo já nasceu pronto. Neste sábado, o capitão foi à festa julina do Clube Naval, em Brasília. Aproveitou para fazer um comício. Considerando-se reeleito, declarou o seguinte: "Pegamos um país quebrado moral, ética e economicamente. Mas se Deus quiser nós conseguiremos entregá-lo muito melhor para quem nos suceder em 2026".

Projetos que limitam poder de juízes e MP ganham força no Congresso - Iva Velloso - Os Divergentes

Depois do vazamento das supostas conversas entre procuradores da Lava Jato e o ex-juiz Sérgio Moro, deputados e senadores se sentem mais à vontade para aprovar projetos que mudam as regras de atuação de juízes e procuradores
Por Iva Velloso

Em destaque

Golpe de 1964 é imperdoável, mas precisa ser colocado no passado

Publicado em 11 de janeiro de 2025 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Reprodução de foto de Orlando Brito  Mario Sabino...

Mais visitadas