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segunda-feira, dezembro 25, 2017

Enquanto Maluf finge doença, Marin acorda às 6 h, faz a cama e limpa sua cela

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Reprodução do kibeloco.com.br
Deu no Estadão







Falta dinheiro para bancar a “revolta” do PT no julgamento de Lula em Porto Alegre

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PT organiza “vaquinha” para bancar protesto
Carlos Newton







Para escapar de “panelaço”, Temer aproveitou o Natal e conseguiu aparecer na TV

Temer já está em plena campanha para reeleição
Deu no G1, Brasília






Para os corruptos, mais indulto; para os assalariados, menos aposentadoria

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Charge do Cazo (Arquivo Google)
Pedro do Coutto







A caminho do brejo, a sociedade brasileira dá de ombros, vencida pela inércia

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Charge do Nani (nanihumor.com)
Cora RonáiO Globo







Gilmar Mendes pede investigação sobre juiz que o teria acusado de corrupção

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Gilmar reagiu e já cercou o juiz pelos sete lados
Helena MartinsAgência Brasil






Maluf está hospedado numa cela com banheiro e já recebeu o menu da Ceia de Natal

O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) deixa a sede da Polícia Federal, no bairro da Lapa, na zona oeste de São Paulo, nesta sexta-feira (Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo)
Maluf (falso canceroso) fará perícia para ser libertado
Deu no G1 Brasilia
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O brasileiro é um povo cordial, como dizia o pensador Sérgio Buarque de Holanda, com toda razão. É preciso ser muito cordial e piedoso para apoiar a libertação do ex-governador Paulo Maluf, o falso canceroso de 86 anos, enquanto seu vice José Maria Marin, de 85 anos, está numa penitenciária em Nova York, já condenado e aguardando a sentença, que será no mínimo de dez anos de prisão, sem esse benefício de cumprir apenas um sexto da pena, como ocorre no Brasil, que também diminui os dias por ler livros, trabalhar ou fazer cursos. Se os brasileiros fossem menos cordiais e usassem o rigor do Japão contra a criminalidade, não teríamos 60 mil homicídios por ano, mas apenas seis, como acontece lá. Pensem nisso. (C.N.)

domingo, dezembro 24, 2017

Ministro se enrola ao tentar justificar indulto natalino ampliado por Temer

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Torquato tentou defender o que é indefensável
Guilherme MazuiG1, Brasília
### NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O ministro se enrolou todo e perdeu uma boa oportunidade de ficar calado. Numa fase de aumento de criminalidade, a melhor estratégia é prender criminosos, ao invés de ficar soltando, para libertar os políticos no mesmo bando, digo, bloco. O que Temer e Gilmar Mendes fazem é quase sempre em benefício dos criminosos, podem apostar(CN.)

Dallari avisou sobre Gilmar Mendes em 2002, mas poucos deram importância

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As denúncias de Dallari se confirmaram
Mário Assis Causanilhas







Indulto de Natal que Temer concedeu aos corruptos é um insulto à cidadania

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Charge do Marcos Borges (Arquivo Google)
Francisco Bendl










No Diário da Irmã Faustina, preciosas mensagens de Jesus, 2  mil anos depois

Resultado de imagem para irma faustinaAntonio Rocha

sábado, dezembro 23, 2017

Maluf e as elites corruptas: da Casa Grande à Papuda

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O presídio da Papuda (assim como o de Curitiba, Rio de Janeiro etc.) tornou-se o locus onde “habitam” tanto as elites corruptas (Maluf é um símbolo desse grupo) como os excluídos. Finalmente, todos republicanicamente no mesmo lugar. Para se chegar a isso, no entanto, demoramos mais de 500 anos.
Casa Grande e senzala (séculos XVI a XVIII). No tempo do Brasil colonial (de 1500 até o princípio do século XIX) as elites dominantes (econômicas e financeiras) e dirigentes (políticas) habitavam a Casa Grande, que tinha em seu entorno várias senzalas ocupadas pelos escravos (ver G. Freyre, Casa Grande e senzala). Seguia-se a lógica (violenta) do sadismo contra os africanos, índios e pobres.
Essas elites, formadas por selvagens colonizadores (corruptos e violentos), que para cá vieram (portugueses, franceses, holandeses, alemães, ingleses, espanhóis etc.) com o intuito de ficarem ricos e voltarem para seus países, viviam seu mundo privado e patriarcal. Mandavam e desmandavam, de acordo com suas próprias “leis” (ou seja, não estavam sujeitos à lei monárquica vigente – as Ordenações).
Por força da “natureza” (dizia a ideologia vigente) as elites dominantes (os proprietários, senhores de engenho, os capitães hereditários) eram seres superiores. Todos os demais eram seres inferiores.
Sobrados e mucambos (século XIX). O ingresso do Brasil na modernidade (1808, quando aqui se instala o governo português – a burocracia estatal – e tem início o mercado capitalista) coincide com o processo de migração dos proprietários rurais para a cidade. Eles habitavam os sobrados, enquanto o resto vivia em mucambos (ver G. Freyre, Sobrados e mucambos).
No século XIX incrementa-se a distinção entre elites dominantes (econômicas e financeiras) e elites dirigentes (políticas e alta administração). Estas, claro, sempre subordinadas àquelas.
O centro econômico do Brasil, ao mesmo tempo, se traslada do Nordeste para o Sudeste. Nascem novas profissões (por causa da urbanização) assim como uma nova hierarquia social. Passamos a ter as elites, os proprietários, as classes médias (funcionários ou pessoas de talento com sucesso) e os escravos e pobres.
As elites dominantes “compravam” as leis ou as sentenças judiciais em seu benefício. Desobedeciam caprichosamente às normas, sem nenhuma consequência. Mas seus poderes privados e mandonistas mudaram (porque agora passam também a vigorar os valores europeus burgueses, contrários aos valores primitivos dos colonizadores brutos e corruptos). Dois sistemas vigentes.
O familismo encontrou limites nas novas estruturas jurídicas (que falam em direitos individuais, em valores universais). O patriarcalismo rural entrou em decadência. O personalismo individual se arrefeceu, ganhando importância a figura do Imperador. As dívidas dos patriarcas começaram a ser cobradas.
As classes “superiores”, de qualquer modo, já dominadas pelas teorias racistas, mantinham o total desprezo pelas ruas (pelas camadas “inferiores”). Não há alteridade (ver Jessé Souza, A elite do atraso).
Com a europeização do Brasil os costumes mudaram (roupas, comidas, modos de falar, comportamento público etc.). Houve “um banho de cultura”. A escravidão foi formalmente abolida (1888), mas em nada se alterou a impunidade das classes dominantes e dirigentes nem o desprezo pelos desiguais (pobres, africanos e índios).  Era impensável alguém da elite na cadeia.
Mansões e condomínios fechados “versus” favelas (século XX). No século XX, sobretudo depois de iniciado o processo de industrialização (com particular relevância a partir de 1930), os habitantes da Casa Grande e dos Sobrados se trasladam (junto com boa parte da classe média) para mansões e condomínios fechados. Aqueles que viviam em senzalas ou mucambos foram para as favelas.
A impunidade das elites corruptas (dominantes e dirigentes, sejam as econômicas e financeiras, sejam as políticas e alta administração), no entanto, continua. O interesse público se confunde com os interesses dos particulares poderosos, que mandam na política e na administração pública.
No plano ideológico vigora o culturalismo liberal racista (Sérgio Buarque de Holanda, Raymundo Faoro etc.), que continua sustentando privilégios para aqueles “culturalmente mais preparados”. (ver Jessé Souza, A elite do atraso). Em termos de hierarquia social temos: as elites dominantes e governantes, os proprietários, as classes médias, os trabalhadores cada vez mais precarizados (surgidos com a industrialização) e os pobres excluídos.
Mensalão e Lava Jato (século XXI). Somente depois do mensalão (2012) e da Lava Jato (de 2014 para frente) é que os brasileiros perceberam que o princípio do império da lei pode valer para todos.
Finalmente estão habitando o mesmo local (a Papuda, o presídio de Curitiba etc.) tanto os moradores da Casa Grande, dos Sobrados e dos condomínios fechados (ou mansões) como os das senzalas, mucambos e favelas.
Mensalão e Lava Jato, apesar dos seus incontáveis problemas jurídicos, são as maiores revoluções desarmadas que já ocorreram no Brasil. Elas começam a reduzir a impunidade das classes dominantes e dirigentes. É por isso que nós devemos apoiar a Lava Jato, enquanto ela acontece dentro da lei.
De outro lado, não há como não fazer valer a Lava Jato para todos (“erga omnes”). Até aqui, mensalão e Lava Jato se centraram (prioritariamente) na corrupção petista e muito acanhadamente nos desmandos de membros de outros partidos.
Já condenaram vários agentes fortes do mercado (Odebrecht, JBS etc.), mas todos ligados ao PT. Faltam ainda outros agentes econômicos (não ligados ao PT) assim como os potentados financeiros (até aqui intocáveis).
A Lava Jato somente se tornará completamente legítima (do ponto de vista político) quando alcançar também os corruptos do PSDB, DEM, PP etc., assim como os bancos, os agentes do mercado não ligados ao PT etc. Quando a Justiça alcançar, por exemplo, a corrupção de Michel Temer e Aécio Neves, que pediu R$ 2 milhões de propina para a JBS, ela será vista como órgão imparcial.
luizflaviogomes.com 

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