Dora kramer
O resultado da eleição da direção nacional do PT era o ponto final que faltava no desmentido de uma tese tão difundida quanto inconsistente: o distanciamento crescente entre o presidente Luiz Inácio da Silva e seu partido.
No auge do sucesso de tal crença chegou-se a especular a respeito da saída de Lula do PT, algo totalmente sem sentido em se tratando de organismos interdependentes. Lula é a alavanca do PT, mas o PT é o instrumento de Lula para fazer política, pelo menos enquanto a atividade for exercida por meio de partidos.
ultima = 0;
Saiba mais
Ação detergente
Ciro é preciso
Estão juntos até quando parecem estar separados. O PT só pode se dar ao luxo de seguir a vida depois do escandaloso abalo de 2005 sem passar por um processo qualquer, mesmo leve, de troca de pessoas e procedimentos porque é o partido do presidente da República que a ele conferiu sustentação moral e política pela força do cargo e da popularidade.
Em contrapartida, prestou-lhe e continua prestando total obediência. Do ponto de vista exclusivamente pragmático, sem entrar em considerações de natureza ética, um “case” de excepcional competência em matéria de disciplina e resultados.
Não há nada igual entre os partidos brasileiros. O PT é a única agremiação a promover eleições diretas para a direção nacional e as seções regionais; é o partido com maior identificação popular, desde antes de chegar ao poder; exibe vida partidária rica, menos do que quando era oposição, mas muito mais que qualquer um dos outros; convive com divergências internas sem implodir seus projetos nacionais e, ainda assim, tem comando e objetivos nítidos.
Já foi mudar o Brasil e hoje é continuar mandando no Brasil. Goste-se ou não, trata-se de um partido com nitidez e transparência de propósitos, não obstante a obscuridade dos métodos. Reprovados por uns, aceitos pela maioria, nem por isso aceitáveis por unanimidade.
A eleição em primeiro turno do ex-senador e ex-presidente da Petrobras José Eduardo Dutra para a presidência do partido mostra quem manda, como de resto já ficara sobejamente demonstrado na unção de Dilma Rousseff na condição de testa de ferro do chefe na primeira eleição sem o nome de Lula na cédula ou na tela da urna eletrônica.
A volta risonha e franca dos mensaleiros, a retomada de José Dirceu na linha de frente, tudo isso só acontece porque é Lula o fiador. Um avalista que, quando quer e lhe é conveniente, sabe reconhecer os seus limites.
Por exemplo, deixando prosperar em estratos médios do partido a tese do terceiro mandato até o momento de se render às evidências e ordenar o recolhimento geral das bandeiras e sua substituição pela causa oposta.
A proposta chegou ao Congresso por intermédio de um deputado da base aliada e foi morta na Comissão de Constituição e Justiça por um relatório de afirmação democrática da autoria do petista José Genoino. Outro exemplo: a candidatura de Antonio Palocci ao governo de São Paulo. Lula queria, mas as pesquisas qualitativas mostravam que não passaria pelo controle de qualidade do paulista. Mudou os planos radicalmente e foi buscar Ciro Gomes no Ceará. O partido abomina a ideia, mas aceitará se assim tiver de ser feito para a felicidade da nação petista, cuja fonte de energia é Lula quem alimenta.
Mesmo quando ameaça enquadrar o partido nos estados e pedir que seus correligionários abram mão de seus palanques, Lula faz que vai, mas não vai. Prova é que agora mesmo o presidente anunciou que prefere a negociação à imposição. O PMDB percebeu há tempos que aquela promessa de fazer o PT desistir de concorrer onde fosse importante o palanque exclusivo para o aliado era só uma componente no jogo da sedução.
O presidente jamais investiria no esvaziamento de seu partido, se esse fosse o preço da aliança. Por isso o PMDB se apressou e apresentou em outubro a outra fatura para assegurar a vaga de vice na chapa presidencial, entendendo que em primeiro lugar estará sempre o PT.
Esquisito é o governo patrocinar a tese oposta.
Francamente
O governador Aécio Neves escreve para explicar sua posição diante de pesquisas que medem a aceitação de chapa presidencial em composição com o governador José Serra. “Minha sincera irritação com a pesquisa atribuída ao PSDB se deu unicamente pela divulgação parcial da mesma. A pesquisa de ontem (segunda-feira), ao contrário, considerou diversos cenários, todos eles tornados públicos. A meu ver, a visão do conjunto nos fornece informações importantes para a compreensão do atual quadro político.”
Mineiramente, Aécio fala em pesquisa “atribuída” ao PSDB, evita adiantar se esse tipo de consulta tem ou terá influência sobre sua posição e não detalha os citados “diversos cenários”, mas certamente se refere aos 31% de aceitação a uma chapa Aécio-Serra. A formação Serra-Aécio recebeu quase o mesmo, 35%.
Fonte: Gazeta do Povo
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quinta-feira, novembro 26, 2009
Apesar do boicote
Carlos Chagas
Deve ser melhor examinado o boicote da chamada grande imprensa à reunião do PMDB em Curitiba, no fim de semana passado, quando as bases do partido exigiram o lançamento de uma candidatura própria à presidência da República. Imaginar uma teoria da conspiração cheira a paranóia, mas, mesmo sem trocarem figurinhas, os responsáveis pelos jornalões e pelos telejornais comportaram-se como marionetes.
Ignoraram a manifestação, em nome de seus compromissos, seja com o presidente Lula, o governo e a candidata Dilma Rousseff, de um lado, e a candidatura José Serra, de outro. Uma evidência a mais de que as elites nacionais já se posicionaram e ficarão satisfeitas com a vitória da chefe da Casa Civil ou do governador de São Paulo.
O que não querem, as elites, é correr o risco de ver quebrada a prevalência da política econômica neoliberal que nos assola, pois outra não é a linha que seguirá o governador Roberto Requião, se feito candidato do maior partido nacional e se vencer a eleição. As duas correntes que hoje dominam as pesquisas e a mídia fogem de mudanças estruturais feito o diabo da cruz, mesmo empenhadas em luta sem quartel, uma contra a outra. Querem evitar uma terceira via, que abra novas perspectivas políticas, econômicas e ideológicas para o país, sob o signo do nacionalismo e de reformas sociais dissociadas do assistencialismo.
Eis mais uma evidência de como se tenta enganar a sociedade, oferecendo-lhe a falsa opção entre a fome e a vontade de comer. Se quiserem, um número que pode ser rotulado de seis ou de meia-dúzia, porque é o mesmo.
Apesar disso, a natureza das coisas seguirá o seu curso. O grito de rebeldia das bases do maior partido nacional, ouvido na capital paranaense, sufoca o adesismo de sua cúpula e põe em xeque a manobra de dias atrás, de apoio prévio a Dilma Rousseff. Ficou claro que tudo se resolverá na convenção nacional que Michel Temer e seus pimpolhos não querem convocar, mas serão obrigados a realizar no começo do próximo ano.
Está nos estatutos do PMDB que a escolha de um candidato presidencial deve ser submetida ao seu órgão máximo de deliberação. Mais cedo ou mais tarde o partido precisará decidir entre Dilma, Serra e, agora, a candidatura própria, no caso, de Roberto Requião. Nessa hora, o clamor se multiplicará, vindo dos 5.565 municípios onde o PMDB se encontra representado.
Será no mínimo cômico assistir as lideranças nacionais curvarem-se à tendência majoritária da candidatura própria, acentuando que desde criancinhas pensavam e sustentavam a solução.
Os videntes vão aparecer
Houve tempo em que boa parte dos líderes políticos nacionais freqüentava abertamente os consultórios de videntes e cartomantes, quando não os convocavam a seus gabinetes. Jânio Quadros e Petrônio Portella, por exemplo, não davam um passo sem ouvir o velho Sana Khan, de qualidades até hoje imperscrutáveis. Magalhães Pinto e Israel Pinheiro cultivavam dona Maria do Correio, estranha reveladora do futuro, escondida numa casinha modesta em Araxá. José Sarney, mesmo em Brasília, submetia-se a um pai-de-santo estacionado em São Luís do Maranhão. Fernando Collor, enquanto presidente, submetia-se a rituais estranhos, nos porões da Casa da Dinda.
Essa prática não terá desaparecido, mas hoje parece cercada de cuidados excepcionais, realizada em sigilo absoluto. Ninguém garante que cartomantes e videntes tenham acesso aos palácios de Brasília e das capitais dos estados, mas tudo indica que sim. O fim do ano se aproxima e cada um desses singulares personagens posicionam-se para prever, por exemplo, o resultado das eleições presidenciais. É a hora em que muitos botam o pescoço de fora. Imunes à publicidade não serão, até por conta dos novos clientes e fregueses capazes de fazer fila em suas portas, se tiverem acertado o vencedor…
Felicidade geral
Aguarda-se com ansiedade as próximas pesquisas eleitorais, agora a cargo do Ibope e da Datafolha. Porque a Sensus agradou todo mundo. Dilma, que cresceu, Serra, que vencerá o segundo turno, Aécio, que deixou de ser mero acólito, Ciro, capaz de funcionar como curinga, Marina, em ascensão, e até Heloísa, com torcida cativa.
Dessas três grandes, a Datafolha não trabalha para ganhar dinheiro, só para orientar os leitores do jornal. O Ibope corre o risco de confundir índices de audiência televisiva com a corrida para o palácio do Planalto, e a Sensus, mantendo as tradições de Minas, não quer briga com ninguém.
A tradição de eleições anteriores revela que as pesquisas oscilam quando falta muito tempo para as eleições, buscando acoplar-se às tendências do eleitorado na reta final, para não perderem a credibilidade e nem clientes para as próximas contendas. Não vingou a proposta de proibi-las, e nem seria o caso, mas vale o alerta acoplado à natureza das coisas: negócios são negócios, pesquisas são pesquisas.
Quando não decidir é decidirSingular raciocínio transita pelos corredores do Judiciário, diante de observações de estarem os tribunais superiores atropelando as atribuições do Legislativo. A alegação seria de que, omitindo-se, como por exemplo nas reformas política e eleitoral, o Congresso deixaria vazios espaços de preenchimento obrigatório. Pois agora acrescenta-se dado suplementar: não decidir, muitas vezes, é uma decisão. Recusar mudanças significa optar legitimamente pelo que já existe. Essas considerações deveriam pesar na decisão dos ministros, sempre que possível, pois nem sempre serão válidas as acusações de inação e omissão.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Deve ser melhor examinado o boicote da chamada grande imprensa à reunião do PMDB em Curitiba, no fim de semana passado, quando as bases do partido exigiram o lançamento de uma candidatura própria à presidência da República. Imaginar uma teoria da conspiração cheira a paranóia, mas, mesmo sem trocarem figurinhas, os responsáveis pelos jornalões e pelos telejornais comportaram-se como marionetes.
Ignoraram a manifestação, em nome de seus compromissos, seja com o presidente Lula, o governo e a candidata Dilma Rousseff, de um lado, e a candidatura José Serra, de outro. Uma evidência a mais de que as elites nacionais já se posicionaram e ficarão satisfeitas com a vitória da chefe da Casa Civil ou do governador de São Paulo.
O que não querem, as elites, é correr o risco de ver quebrada a prevalência da política econômica neoliberal que nos assola, pois outra não é a linha que seguirá o governador Roberto Requião, se feito candidato do maior partido nacional e se vencer a eleição. As duas correntes que hoje dominam as pesquisas e a mídia fogem de mudanças estruturais feito o diabo da cruz, mesmo empenhadas em luta sem quartel, uma contra a outra. Querem evitar uma terceira via, que abra novas perspectivas políticas, econômicas e ideológicas para o país, sob o signo do nacionalismo e de reformas sociais dissociadas do assistencialismo.
Eis mais uma evidência de como se tenta enganar a sociedade, oferecendo-lhe a falsa opção entre a fome e a vontade de comer. Se quiserem, um número que pode ser rotulado de seis ou de meia-dúzia, porque é o mesmo.
Apesar disso, a natureza das coisas seguirá o seu curso. O grito de rebeldia das bases do maior partido nacional, ouvido na capital paranaense, sufoca o adesismo de sua cúpula e põe em xeque a manobra de dias atrás, de apoio prévio a Dilma Rousseff. Ficou claro que tudo se resolverá na convenção nacional que Michel Temer e seus pimpolhos não querem convocar, mas serão obrigados a realizar no começo do próximo ano.
Está nos estatutos do PMDB que a escolha de um candidato presidencial deve ser submetida ao seu órgão máximo de deliberação. Mais cedo ou mais tarde o partido precisará decidir entre Dilma, Serra e, agora, a candidatura própria, no caso, de Roberto Requião. Nessa hora, o clamor se multiplicará, vindo dos 5.565 municípios onde o PMDB se encontra representado.
Será no mínimo cômico assistir as lideranças nacionais curvarem-se à tendência majoritária da candidatura própria, acentuando que desde criancinhas pensavam e sustentavam a solução.
Os videntes vão aparecer
Houve tempo em que boa parte dos líderes políticos nacionais freqüentava abertamente os consultórios de videntes e cartomantes, quando não os convocavam a seus gabinetes. Jânio Quadros e Petrônio Portella, por exemplo, não davam um passo sem ouvir o velho Sana Khan, de qualidades até hoje imperscrutáveis. Magalhães Pinto e Israel Pinheiro cultivavam dona Maria do Correio, estranha reveladora do futuro, escondida numa casinha modesta em Araxá. José Sarney, mesmo em Brasília, submetia-se a um pai-de-santo estacionado em São Luís do Maranhão. Fernando Collor, enquanto presidente, submetia-se a rituais estranhos, nos porões da Casa da Dinda.
Essa prática não terá desaparecido, mas hoje parece cercada de cuidados excepcionais, realizada em sigilo absoluto. Ninguém garante que cartomantes e videntes tenham acesso aos palácios de Brasília e das capitais dos estados, mas tudo indica que sim. O fim do ano se aproxima e cada um desses singulares personagens posicionam-se para prever, por exemplo, o resultado das eleições presidenciais. É a hora em que muitos botam o pescoço de fora. Imunes à publicidade não serão, até por conta dos novos clientes e fregueses capazes de fazer fila em suas portas, se tiverem acertado o vencedor…
Felicidade geral
Aguarda-se com ansiedade as próximas pesquisas eleitorais, agora a cargo do Ibope e da Datafolha. Porque a Sensus agradou todo mundo. Dilma, que cresceu, Serra, que vencerá o segundo turno, Aécio, que deixou de ser mero acólito, Ciro, capaz de funcionar como curinga, Marina, em ascensão, e até Heloísa, com torcida cativa.
Dessas três grandes, a Datafolha não trabalha para ganhar dinheiro, só para orientar os leitores do jornal. O Ibope corre o risco de confundir índices de audiência televisiva com a corrida para o palácio do Planalto, e a Sensus, mantendo as tradições de Minas, não quer briga com ninguém.
A tradição de eleições anteriores revela que as pesquisas oscilam quando falta muito tempo para as eleições, buscando acoplar-se às tendências do eleitorado na reta final, para não perderem a credibilidade e nem clientes para as próximas contendas. Não vingou a proposta de proibi-las, e nem seria o caso, mas vale o alerta acoplado à natureza das coisas: negócios são negócios, pesquisas são pesquisas.
Quando não decidir é decidirSingular raciocínio transita pelos corredores do Judiciário, diante de observações de estarem os tribunais superiores atropelando as atribuições do Legislativo. A alegação seria de que, omitindo-se, como por exemplo nas reformas política e eleitoral, o Congresso deixaria vazios espaços de preenchimento obrigatório. Pois agora acrescenta-se dado suplementar: não decidir, muitas vezes, é uma decisão. Recusar mudanças significa optar legitimamente pelo que já existe. Essas considerações deveriam pesar na decisão dos ministros, sempre que possível, pois nem sempre serão válidas as acusações de inação e omissão.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Câmara dos Deputados aprova permissão para leilão de precatórios
Redação CORREIO
A Câmara dos Deputados aprovou em segundo turno nesta quarta-feira (18), por 338 votos a favor, 77 contra e 7 abstenções, a PEC dos Precatórios. A proposta determina que até metade dos precatórios (dívidas decorrentes de decisões judiciais) pode ser submetida a leilão ou câmara de compensação. Devido a mudanças feitas pelos deputados, a proposta terá de ser analisada novamente pelo Senado.
Por não respeitar a ordem cronológica de pagamento, a proposta chegou a receber o apelido de 'PEC do Calote' pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O texto da Câmara permite que até 50% dos recursos reservados a pagamento de precatórios sejam destinados a leilões por menor preço ou câmaras de conciliação, onde se faz acordo entre as duas partes. No texto anterior do Senado apenas o leilão estava previsto.
Os débitos de natureza alimentícia de credores com idade acima de 60 anos ou portadores de doença grave terão prioridade. Estes débitos são decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou invalidez.
O relatório do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) manteve o regime especial para a quitação da dívida pelos estados e pelos municípios. Eles poderão pagar as dívidas em atraso no prazo de 15 anos.
Os entes federativos terão limites mínimos para o pagamento de precatórios até o fim do prazo. O percentual, com base na receita líquida, é regionalizado. Será de 2% para os estados e de 1,5% para os municípios das regiões Sul e Sudeste, cujos estoques de precatórios pendentes corresponderem a mais de 35% da receita corrente líquida. O percentual será de 1,5% para os Estados e de 1% para os municípios do Norte, do Nordeste, do Centro Oeste e do Distrito Federal e para os estados de outras regiões cujos estoques de precatórios pendentes corresponderem a 35% do total das receitas líquidas.
A estimativa é de que haja atualmente um estoque de R$ 100 bilhões de precatórios não pagos pelos Estados e pelos municípios. Apenas os pagamentos de precatórios federais estão em dia.
Mercado paralelo No projeto, o relator abriu uma porta para que a União assuma os débitos dos precatórios de estados, Distrito Federal e municípios, para refinanciá-los. Em outra alteração, Cunha institucionalizou o mercado paralelo de precatórios. O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos a terceiros. Além disso, ficam convalidadas todas as cessões de precatórios realizadas até a entrada em vigor da nova regra, com a promulgação da emenda constitucional.
O mercado paralelo surgiu em consequência do atraso no pagamento. Escritórios especializados compram, com deságio de até 70% do valor, o precatório de credores que não podem esperar pelo pagamento. O comprador usa o crédito para pagar débitos e poderá também comprar imóveis públicos, de acordo com a proposta aprovada. As informações são do G1.
Fonte: Correio da Bahia
A Câmara dos Deputados aprovou em segundo turno nesta quarta-feira (18), por 338 votos a favor, 77 contra e 7 abstenções, a PEC dos Precatórios. A proposta determina que até metade dos precatórios (dívidas decorrentes de decisões judiciais) pode ser submetida a leilão ou câmara de compensação. Devido a mudanças feitas pelos deputados, a proposta terá de ser analisada novamente pelo Senado.
Por não respeitar a ordem cronológica de pagamento, a proposta chegou a receber o apelido de 'PEC do Calote' pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O texto da Câmara permite que até 50% dos recursos reservados a pagamento de precatórios sejam destinados a leilões por menor preço ou câmaras de conciliação, onde se faz acordo entre as duas partes. No texto anterior do Senado apenas o leilão estava previsto.
Os débitos de natureza alimentícia de credores com idade acima de 60 anos ou portadores de doença grave terão prioridade. Estes débitos são decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou invalidez.
O relatório do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) manteve o regime especial para a quitação da dívida pelos estados e pelos municípios. Eles poderão pagar as dívidas em atraso no prazo de 15 anos.
Os entes federativos terão limites mínimos para o pagamento de precatórios até o fim do prazo. O percentual, com base na receita líquida, é regionalizado. Será de 2% para os estados e de 1,5% para os municípios das regiões Sul e Sudeste, cujos estoques de precatórios pendentes corresponderem a mais de 35% da receita corrente líquida. O percentual será de 1,5% para os Estados e de 1% para os municípios do Norte, do Nordeste, do Centro Oeste e do Distrito Federal e para os estados de outras regiões cujos estoques de precatórios pendentes corresponderem a 35% do total das receitas líquidas.
A estimativa é de que haja atualmente um estoque de R$ 100 bilhões de precatórios não pagos pelos Estados e pelos municípios. Apenas os pagamentos de precatórios federais estão em dia.
Mercado paralelo No projeto, o relator abriu uma porta para que a União assuma os débitos dos precatórios de estados, Distrito Federal e municípios, para refinanciá-los. Em outra alteração, Cunha institucionalizou o mercado paralelo de precatórios. O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos a terceiros. Além disso, ficam convalidadas todas as cessões de precatórios realizadas até a entrada em vigor da nova regra, com a promulgação da emenda constitucional.
O mercado paralelo surgiu em consequência do atraso no pagamento. Escritórios especializados compram, com deságio de até 70% do valor, o precatório de credores que não podem esperar pelo pagamento. O comprador usa o crédito para pagar débitos e poderá também comprar imóveis públicos, de acordo com a proposta aprovada. As informações são do G1.
Fonte: Correio da Bahia
Indicação de Geddel levou Lomanto ao cargo de diretor da Agerba
Jairo Costa Júnior Redação CORREIO
Ao contrário de grande parte da família, o ex-diretor executivo da Agerba Antonio Lomanto Netto nunca exerceu mandato eletivo. Filho do ex-governador e ex-senador baiano Lomanto Júnior, irmão do ex-deputado federal Leur Lomanto e tio do deputado estadual Leur Lomanto Júnior - todos com base política em Jequié, sudoeste do estado -, ele ascendeu ao poder através da aliança entre o hoje ministro Geddel Vieira Lima, do PMDB, e o prefeito João Henrique, então no PDT.
Foi através da indicação de Geddel que Lomanto Netto assumiu, em 2005, a Superintendência de Transporte Público ( STP), órgão da prefeitura que era responsável pelo sistema de transporte de passageiros na capital.
Filiado ao PMDB e apontado como um dos principais articuladores políticos do partido atualmente, Lomanto Netto foi alçado à direção da Agerba novamente pelas mãos do ministro. Ele permaneceu no cargo até agosto deste ano, quando Geddel rompeu com o governo Jaques Wagner. Nos bastidores políticos, há informações de que, durante os 32 meses de gestão à frente da Agerba, teria construído laços de amizade com empresários do setor de transporte público na Bahia. Entre eles, Paulo Carletto, também preso na terça-feira (24) sob a acusação de envolvimento no esquema de pagamento de propina em troca de concessão de linhas intermunicipais.
Enquanto ainda dirigia a Agerba, Lomanto Netto foi fotografado diversas vezes em companhia do empresário e de seu irmão, o deputado estadual Ronaldo Carletto (PP), cujo partido integra a base governista na Assembleia. Sua prisão teve grande repercussão na política baiana, sobretudo pela forte influência da família em cidades do sudoeste baiano
Império de transporte Antes de figurar no esquema de corrupção dentro do governo do estado, o empresário capixaba Paulo Carletto exibia uma biografia típica dos chamados self-made-men - expressão que, em inglês, serve para designar aqueles que conseguem vencer na vida por esforços próprios. Junto com o irmão, o deputado Ronaldo Carletto, e o pai, Aluyir Tassizo Carletto, ele migrou para o extremo sul da Bahia no fim dos anos 70. Em Eunápolis, operava pessoalmente, junto com a família, duas linhas com seis ônibus usados.
Após quase uma década, os Carletto já tinham um império no setor de transportes, o Grupo Brasileiro, segundo maior do estado. Com o ingresso do irmão na política, passou a comandar o grupo. Entre as empresas sob sua gestão, estão Rota, Expresso Brasileiro, Águia Azul e a Viação Cidade Sol. A família também possui concessionárias de motocicletas Honda no sul e extremo sul da Bahia.
Conversas decidiam contratos Interceptações de chamadas telefônicas encaminhadas pelo Ministério Público à juíza Ivone Bessa, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Salvador, indicam que o ex-diretor geral da Agerba Antonio Lomanto Netto se comprometia com empresários para fornecer a concessão de linhas intermunicipais sem observar as normas legais.
Na argumentação do mandado de prisão, a magistrada informou que muitas concessões da Agerba eram firmadas por Lomanto apenas por meio de acordo verbal, sem licitação.
Lomanto é acusado de corrupção passiva, tráfico de influência e fraudes em licitação pública. O seu advogado, Sérgio Habib, afirmou que todas as decisões para concessão de alvarás às empresas não eram tomadas exclusivamente por seu cliente. “O que Lomanto fazia estava de acordo com o parecer da Procuradoria Jurídica do Estado e do conselho administrativo da Agerba”, explicou Habib. Após 12 horas detido no Centro de Operações Especiais (COE), Lomanto preferiu não falar com a imprensa, pois disse estar abalado com a situação.
Outros presosDécio Sampaio Barros - Presidente da Abemtro, é acusado de pagar propinas por concessões da Agerba. Ana Luzia Dória Velanes - Advogada e responsável pela área de contratos da Rota. É candidata a secretária adjunta da OAB de Itabuna.
Zilan da Costa e Silva Moura - Advogado e professor universitário, foi nomeado diretor da Agerba depois de ocupar o cargo de subsecretário municipal de Governo na prefeitura de Salvador. ]
José Antônio Marques Ribeiro - Proprietário da empresa Planeta.
Ana Dosinda Penas Pinheiro - Proprietária da empresa Expresso Alagoinhas.
Governo defende operação O governo do estado descartou na terça-feira (24) que a Operação Expresso tenha como objetivo atingir o grupo ligado ao ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, pré-candidato pelo PMDB ao Palácio de Ondina em 2010. A hipótese de conotação política no caso foi cogitada pela defesa dos acusados. “Não se está pensando em fato político.Estamos investigando um caso de corrupção em um órgão do governo”, disse o secretário de Segurança Pública, César Nunes.
O líder da base governista na Assembleia, deputado Waldenor Pereira (PT), afirmou que as apurações sobre cobrança de propina pela direção da Agerba foram iniciadas quando o PMDB ainda era aliado do governo.
Em depoimento à Polícia Civil, o ex-diretor executivo do órgão, Antonio Lomanto Netto, apontado como líder do esquema de corrupção, atribuiu as acusações à perseguição política por parte do PT. Segundo ele, as concessões de linhas de transporte intermunicipal tiveram embasamento jurídico do órgão.
Entre os aliados de Geddel, predominou o silêncio. O único político peemedebista que aceitou comentar o caso foi o deputado estadual Arthur Maia. Ele disse não ter ainda elementos que caracterizem uma ação orquestrada para desestabilizar a candidatura de Geddel. “No entanto, acho estranha a prisão, pois não vi claramente nenhuma motivação para isso”, destacou.
Procurado pelo CORREIO, o deputado estadual Ronaldo Carletto (PP) - irmão do empresário Paulo Carletto, também preso na operação - não foi encontrado. Já o deputado estadual Leur Lomanto Júnior (PMDB), sobrinho do ex-diretor da Agerba, limitou-se a dizer, através de sua assessoria, que não iria comentar o assunto.
Citado no mandado judicial que determinou as prisões da Operação Expresso, o presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, irmão de Geddel, afirmou que estava em viagem ao interior do estado no momento da ação e que não possuía informações detalhadas do caso. “Estou voltando a Salvador nesta quarta-feira (25) para saber o que houve de fato”, disse
(Notícia publicada na edição impressa do dia 25/11/2009 do CORREIO
Ao contrário de grande parte da família, o ex-diretor executivo da Agerba Antonio Lomanto Netto nunca exerceu mandato eletivo. Filho do ex-governador e ex-senador baiano Lomanto Júnior, irmão do ex-deputado federal Leur Lomanto e tio do deputado estadual Leur Lomanto Júnior - todos com base política em Jequié, sudoeste do estado -, ele ascendeu ao poder através da aliança entre o hoje ministro Geddel Vieira Lima, do PMDB, e o prefeito João Henrique, então no PDT.
Foi através da indicação de Geddel que Lomanto Netto assumiu, em 2005, a Superintendência de Transporte Público ( STP), órgão da prefeitura que era responsável pelo sistema de transporte de passageiros na capital.
Filiado ao PMDB e apontado como um dos principais articuladores políticos do partido atualmente, Lomanto Netto foi alçado à direção da Agerba novamente pelas mãos do ministro. Ele permaneceu no cargo até agosto deste ano, quando Geddel rompeu com o governo Jaques Wagner. Nos bastidores políticos, há informações de que, durante os 32 meses de gestão à frente da Agerba, teria construído laços de amizade com empresários do setor de transporte público na Bahia. Entre eles, Paulo Carletto, também preso na terça-feira (24) sob a acusação de envolvimento no esquema de pagamento de propina em troca de concessão de linhas intermunicipais.
Enquanto ainda dirigia a Agerba, Lomanto Netto foi fotografado diversas vezes em companhia do empresário e de seu irmão, o deputado estadual Ronaldo Carletto (PP), cujo partido integra a base governista na Assembleia. Sua prisão teve grande repercussão na política baiana, sobretudo pela forte influência da família em cidades do sudoeste baiano
Império de transporte Antes de figurar no esquema de corrupção dentro do governo do estado, o empresário capixaba Paulo Carletto exibia uma biografia típica dos chamados self-made-men - expressão que, em inglês, serve para designar aqueles que conseguem vencer na vida por esforços próprios. Junto com o irmão, o deputado Ronaldo Carletto, e o pai, Aluyir Tassizo Carletto, ele migrou para o extremo sul da Bahia no fim dos anos 70. Em Eunápolis, operava pessoalmente, junto com a família, duas linhas com seis ônibus usados.
Após quase uma década, os Carletto já tinham um império no setor de transportes, o Grupo Brasileiro, segundo maior do estado. Com o ingresso do irmão na política, passou a comandar o grupo. Entre as empresas sob sua gestão, estão Rota, Expresso Brasileiro, Águia Azul e a Viação Cidade Sol. A família também possui concessionárias de motocicletas Honda no sul e extremo sul da Bahia.
Conversas decidiam contratos Interceptações de chamadas telefônicas encaminhadas pelo Ministério Público à juíza Ivone Bessa, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Salvador, indicam que o ex-diretor geral da Agerba Antonio Lomanto Netto se comprometia com empresários para fornecer a concessão de linhas intermunicipais sem observar as normas legais.
Na argumentação do mandado de prisão, a magistrada informou que muitas concessões da Agerba eram firmadas por Lomanto apenas por meio de acordo verbal, sem licitação.
Lomanto é acusado de corrupção passiva, tráfico de influência e fraudes em licitação pública. O seu advogado, Sérgio Habib, afirmou que todas as decisões para concessão de alvarás às empresas não eram tomadas exclusivamente por seu cliente. “O que Lomanto fazia estava de acordo com o parecer da Procuradoria Jurídica do Estado e do conselho administrativo da Agerba”, explicou Habib. Após 12 horas detido no Centro de Operações Especiais (COE), Lomanto preferiu não falar com a imprensa, pois disse estar abalado com a situação.
Outros presosDécio Sampaio Barros - Presidente da Abemtro, é acusado de pagar propinas por concessões da Agerba. Ana Luzia Dória Velanes - Advogada e responsável pela área de contratos da Rota. É candidata a secretária adjunta da OAB de Itabuna.
Zilan da Costa e Silva Moura - Advogado e professor universitário, foi nomeado diretor da Agerba depois de ocupar o cargo de subsecretário municipal de Governo na prefeitura de Salvador. ]
José Antônio Marques Ribeiro - Proprietário da empresa Planeta.
Ana Dosinda Penas Pinheiro - Proprietária da empresa Expresso Alagoinhas.
Governo defende operação O governo do estado descartou na terça-feira (24) que a Operação Expresso tenha como objetivo atingir o grupo ligado ao ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, pré-candidato pelo PMDB ao Palácio de Ondina em 2010. A hipótese de conotação política no caso foi cogitada pela defesa dos acusados. “Não se está pensando em fato político.Estamos investigando um caso de corrupção em um órgão do governo”, disse o secretário de Segurança Pública, César Nunes.
O líder da base governista na Assembleia, deputado Waldenor Pereira (PT), afirmou que as apurações sobre cobrança de propina pela direção da Agerba foram iniciadas quando o PMDB ainda era aliado do governo.
Em depoimento à Polícia Civil, o ex-diretor executivo do órgão, Antonio Lomanto Netto, apontado como líder do esquema de corrupção, atribuiu as acusações à perseguição política por parte do PT. Segundo ele, as concessões de linhas de transporte intermunicipal tiveram embasamento jurídico do órgão.
Entre os aliados de Geddel, predominou o silêncio. O único político peemedebista que aceitou comentar o caso foi o deputado estadual Arthur Maia. Ele disse não ter ainda elementos que caracterizem uma ação orquestrada para desestabilizar a candidatura de Geddel. “No entanto, acho estranha a prisão, pois não vi claramente nenhuma motivação para isso”, destacou.
Procurado pelo CORREIO, o deputado estadual Ronaldo Carletto (PP) - irmão do empresário Paulo Carletto, também preso na operação - não foi encontrado. Já o deputado estadual Leur Lomanto Júnior (PMDB), sobrinho do ex-diretor da Agerba, limitou-se a dizer, através de sua assessoria, que não iria comentar o assunto.
Citado no mandado judicial que determinou as prisões da Operação Expresso, o presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, irmão de Geddel, afirmou que estava em viagem ao interior do estado no momento da ação e que não possuía informações detalhadas do caso. “Estou voltando a Salvador nesta quarta-feira (25) para saber o que houve de fato”, disse
(Notícia publicada na edição impressa do dia 25/11/2009 do CORREIO
Saul Quadros vence, mas diz ser contra terceiro mandato
Regina Bochicchio I A TARDE
Eleição foi marcada por algumas cenas de confusão
Com 48,15% dos votos em todo o Estado, Saul Quadros foi reeleito na quarta-feira, 25, presidente da Ordem dos Advogados da Bahia – Seccional Bahia (OAB-Ba) por mais três anos. Quadros venceu seus adversários em Salvador (onde se concentram 70% dos advogados inscritos), com 47,52% dos votos válidos, com uma diferença de 63% em relação ao segundo lugar, Dinailton Oliveira – um salto em relação à eleição de 2006, quando venceu o pleito por apenas 1% de vantagem. São 22 mil advogados na Bahia, mas, destes, votaram 9,5 mil.
No placar final de apuração nas 31 subseções da OAB, Quadros venceu em 22 delas. Dinailton Oliveira, ex-presidente da Ordem, abocanhou 26,2% dos votos, seguido de José Amando Jr., com 12,38%, e Roque Aras, com 9,1% dos votos. Houve 1,59% de votos brancos e 2,61% nulos.
A reeleição de Saul Quadros, para alguns advogados que conversaram com A TARDE, mas preferiram não se identificar, representa a permanência da linha política do ex-presidente Thomas Bacellar – que nesta eleição, aparentemente, manteve-se neutro.
Mas, entrevistado logo após o resultado final das urnas, Saul Quadros defendeu que representa um grupo político novo na Ordem, equidistante entre Bacelar e os remanescentes de Arx Tourinho, falecido em 2005. “A classe quis que eu ficasse. Sou presidente de todos os advogados da Bahia”, falou.
Boca-de-urna - A disputa expressa durante a campanha nos blogs dos candidatos e debates em faculdades – onde foram feitas acusações sobre desvio de verbas da Caixa dos Advogados para uso na campanha de Saul, entre xingamentos e bate-bocas – foi transferida para a rua, no dia da votação.
Quem passou, na quarta, defronte ao Centro de Convenções da Bahia, local de votação dos advogados de Salvador, se deparou com fortes investidas de boca-de-urna dos quatro candidatos que tentaram de tudo para convencer indecisos de última hora: muitas panfletagens, bandeiras, balões. O trânsito ficou congestionado no local.
Questionado sobre as denúncias, logo após a constatação de sua vitória, Saul Quadros disse para a reportagem que tudo não passa de “factoide” dos adversários. E explicou: “Eles me acusam de usar a máquina para campanha, mas eu tive de inaugurar em Teixeira de Freitas e Itaberaba duas subseções e, nesses momentos, nem se falou em eleições. Eles definitivamente faltaram com a verdade”.
Saul conta que investiu forte durante a campanha em visitas a 50 escritórios, a todas as subseções e departamentos jurídicos de muitas empresas. Revelou, ainda, que tinha realizado uma pesquisa, que já apontava sua vitória nas urnas.
Indagado sobre a principal preocupação da Ordem hoje, Saul apontou a morosidade da Justiça e a necessidade de aumentar o número de desembargadores no Tribunal de Justiça. A posse oficial de Saul Quadros acontecerá no dia 1º de janeiro de 2010; a versão festiva uma semana depois. Em 2012, se quisesse, poderia tentar a reeleição, mas já adiantou: “Sou contra o terceiro mandato”.
Fonte: A Tarde
Eleição foi marcada por algumas cenas de confusão
Com 48,15% dos votos em todo o Estado, Saul Quadros foi reeleito na quarta-feira, 25, presidente da Ordem dos Advogados da Bahia – Seccional Bahia (OAB-Ba) por mais três anos. Quadros venceu seus adversários em Salvador (onde se concentram 70% dos advogados inscritos), com 47,52% dos votos válidos, com uma diferença de 63% em relação ao segundo lugar, Dinailton Oliveira – um salto em relação à eleição de 2006, quando venceu o pleito por apenas 1% de vantagem. São 22 mil advogados na Bahia, mas, destes, votaram 9,5 mil.
No placar final de apuração nas 31 subseções da OAB, Quadros venceu em 22 delas. Dinailton Oliveira, ex-presidente da Ordem, abocanhou 26,2% dos votos, seguido de José Amando Jr., com 12,38%, e Roque Aras, com 9,1% dos votos. Houve 1,59% de votos brancos e 2,61% nulos.
A reeleição de Saul Quadros, para alguns advogados que conversaram com A TARDE, mas preferiram não se identificar, representa a permanência da linha política do ex-presidente Thomas Bacellar – que nesta eleição, aparentemente, manteve-se neutro.
Mas, entrevistado logo após o resultado final das urnas, Saul Quadros defendeu que representa um grupo político novo na Ordem, equidistante entre Bacelar e os remanescentes de Arx Tourinho, falecido em 2005. “A classe quis que eu ficasse. Sou presidente de todos os advogados da Bahia”, falou.
Boca-de-urna - A disputa expressa durante a campanha nos blogs dos candidatos e debates em faculdades – onde foram feitas acusações sobre desvio de verbas da Caixa dos Advogados para uso na campanha de Saul, entre xingamentos e bate-bocas – foi transferida para a rua, no dia da votação.
Quem passou, na quarta, defronte ao Centro de Convenções da Bahia, local de votação dos advogados de Salvador, se deparou com fortes investidas de boca-de-urna dos quatro candidatos que tentaram de tudo para convencer indecisos de última hora: muitas panfletagens, bandeiras, balões. O trânsito ficou congestionado no local.
Questionado sobre as denúncias, logo após a constatação de sua vitória, Saul Quadros disse para a reportagem que tudo não passa de “factoide” dos adversários. E explicou: “Eles me acusam de usar a máquina para campanha, mas eu tive de inaugurar em Teixeira de Freitas e Itaberaba duas subseções e, nesses momentos, nem se falou em eleições. Eles definitivamente faltaram com a verdade”.
Saul conta que investiu forte durante a campanha em visitas a 50 escritórios, a todas as subseções e departamentos jurídicos de muitas empresas. Revelou, ainda, que tinha realizado uma pesquisa, que já apontava sua vitória nas urnas.
Indagado sobre a principal preocupação da Ordem hoje, Saul apontou a morosidade da Justiça e a necessidade de aumentar o número de desembargadores no Tribunal de Justiça. A posse oficial de Saul Quadros acontecerá no dia 1º de janeiro de 2010; a versão festiva uma semana depois. Em 2012, se quisesse, poderia tentar a reeleição, mas já adiantou: “Sou contra o terceiro mandato”.
Fonte: A Tarde
quarta-feira, novembro 25, 2009
Onde não existe prevenção, há lamentação
Por: J. Montalvão
Há vários anos que venho denunciando a banda podre dos motoqueiros que faz das avenidas pista de corrida, e também dos condutores de automotivos, que pensam que rua é pista de corrida.
Continuo dizendo que um dos culpados pelos inúmeros acidentes aqui existentes, é por falta de sinalização das ruas, placa indicativa não existe, e também falta de policiamento preventivo, intensivo e rigoroso.
Acidentes graves e com mortes aqui já se tornaram fato corriqueiro, e se o acidente que envolveu Leopoldo e João Gambiarra, não parte para o pós-acidente de um método escuso, séria apenas mais um acidente igual ou menor que muitos, só que devido ao desenrolar dos acontecimentos, principalmente por maus orientadores, o caso tomou a repercussão que todos estão observando.
Nunca gostei de publicar nem comentar acontecimentos policiais, a não ser um ou outro de grande repercussão, porém quase todas as matérias publicadas no site da ONG, são transcritas neste Blog.
Estou a cavalheiro neste acontecimento, pois sempre denunciei os irresponsáveis que usam suas motos ou outro veículo qualquer como uma arma mortífera, não respeitando a vida dos demais, não conheço, nunca vi, nem nunca falei com o Dr. Leopoldo, agora já que aconteceu o imprevisto, vamos apurar com seriedade, para que sirva de exemplo para casos futuros.
Nas matérias anteriores eu sempre escrevia e alertava, que os responsáveis só iriam tomar as providencias cabíveis, quando um parente ou filho de qualquer autoridade fosse a vítima, e infelizmente o caso aconteceu envolvendo uma senhora que talvez nada tenha a vê com os irresponsáveis de Jeremoabo.
Há vários anos que venho denunciando a banda podre dos motoqueiros que faz das avenidas pista de corrida, e também dos condutores de automotivos, que pensam que rua é pista de corrida.
Continuo dizendo que um dos culpados pelos inúmeros acidentes aqui existentes, é por falta de sinalização das ruas, placa indicativa não existe, e também falta de policiamento preventivo, intensivo e rigoroso.
Acidentes graves e com mortes aqui já se tornaram fato corriqueiro, e se o acidente que envolveu Leopoldo e João Gambiarra, não parte para o pós-acidente de um método escuso, séria apenas mais um acidente igual ou menor que muitos, só que devido ao desenrolar dos acontecimentos, principalmente por maus orientadores, o caso tomou a repercussão que todos estão observando.
Nunca gostei de publicar nem comentar acontecimentos policiais, a não ser um ou outro de grande repercussão, porém quase todas as matérias publicadas no site da ONG, são transcritas neste Blog.
Estou a cavalheiro neste acontecimento, pois sempre denunciei os irresponsáveis que usam suas motos ou outro veículo qualquer como uma arma mortífera, não respeitando a vida dos demais, não conheço, nunca vi, nem nunca falei com o Dr. Leopoldo, agora já que aconteceu o imprevisto, vamos apurar com seriedade, para que sirva de exemplo para casos futuros.
Nas matérias anteriores eu sempre escrevia e alertava, que os responsáveis só iriam tomar as providencias cabíveis, quando um parente ou filho de qualquer autoridade fosse a vítima, e infelizmente o caso aconteceu envolvendo uma senhora que talvez nada tenha a vê com os irresponsáveis de Jeremoabo.
Novas Liberações de Recursos - Município de Jeremoabo/BA
O Portal da Transparência lançou no dia 10 de agosto de 2009 a Campanha "Direito de Saber", composta por três filmes de 30 segundos. Com personagens que caracterizam tipos comuns do povo brasileiro, vistos de modo bem-humorado, a proposta dos filmes é brincar com a idéia de que todo brasileiro se considera especialista em algum assunto. Mas e quando perguntados sobre o destino dos recursos públicos? Assista aos filmes do Portal da Transparência em http://www.portaldatransparencia.gov.br/direitodesaber/ e descubra.
Os dados dos convênios aqui relacionados foram extraídos do SIAFI, no dia 21/11/2009. Caso deseje saber o total liberado, consulte o detalhamento do convênio no Portal da Transparência
Os convênios do município de JEREMOABO/BA que receberam seu último repasse no período de 15/11/2009 a 21/11/2009 estão relacionados abaixo:
Convênio: 610382
Objeto: ProduCAo Habitacional Jeremoabo BA Conjunto Habitar Jeremoabo
Órgão Superior: MINISTERIO DAS CIDADES
Convenente: PREFEITURA MUNICIPAL DE JEREMOABO
Valor Total: R$649.999,75
Data da Última Liberação: 19/11/2009
Valor da Última Liberação: R$64.935,00
Número Convênio: 653804
Objeto: AQUISICAO DE VEICULO AUTOMOTOR, ZERO QUILOMETRO, COM
ESPECIFICACOES PARA TRANSPORTE ESCOLAR, POR MEIO DE APOIO FINANCEIRO, NO .MBITO DO PROGRAMA CAMINHO DA ESCOLA.
Órgão Superior: MINISTERIO DA EDUCACAO
Convenente: PREFEITURA MUNICIPAL DE JEREMOABO
Valor Total: R$200.970,00
Data da Última Liberação: 19/11/2009
Valor da Última Liberação: R$200.970,00
Os dados dos convênios aqui relacionados foram extraídos do SIAFI, no dia 21/11/2009. Caso deseje saber o total liberado, consulte o detalhamento do convênio no Portal da Transparência
Os convênios do município de JEREMOABO/BA que receberam seu último repasse no período de 15/11/2009 a 21/11/2009 estão relacionados abaixo:
Convênio: 610382
Objeto: ProduCAo Habitacional Jeremoabo BA Conjunto Habitar Jeremoabo
Órgão Superior: MINISTERIO DAS CIDADES
Convenente: PREFEITURA MUNICIPAL DE JEREMOABO
Valor Total: R$649.999,75
Data da Última Liberação: 19/11/2009
Valor da Última Liberação: R$64.935,00
Número Convênio: 653804
Objeto: AQUISICAO DE VEICULO AUTOMOTOR, ZERO QUILOMETRO, COM
ESPECIFICACOES PARA TRANSPORTE ESCOLAR, POR MEIO DE APOIO FINANCEIRO, NO .MBITO DO PROGRAMA CAMINHO DA ESCOLA.
Órgão Superior: MINISTERIO DA EDUCACAO
Convenente: PREFEITURA MUNICIPAL DE JEREMOABO
Valor Total: R$200.970,00
Data da Última Liberação: 19/11/2009
Valor da Última Liberação: R$200.970,00
Carta aberta ao presidente Lula sobre Battisti
BERNARD-HENRI LÉVY
Eu amo o Brasil, senhor presidente, e ficaria consternado de ver "nosso" Lula macular a tradição de acolher os refugiados
PREZADO presidente Lula, Sei bem que o debate sobre o caso Cesare Battisti, antigo militante dos Proletários Armados pelo Comunismo, acusado de atos de terrorismo na Itália dos anos 70, tem despertado paixões no seu país.
Também sei que o jogo das instituições brasileiras, o esgotamento dos procedimentos previstos na sua democracia e a decisão apertada a favor da extradição, tomada pelo Supremo Tribunal Federal após longo julgamento, fazem com que agora caiba ao senhor, e ao senhor apenas, o poder de decidir se esse antigo militante, que se tornou um escritor de sucesso, deve ou não ser entregue à Itália.
Senhor presidente, inicialmente gostaria de lhe dizer que ninguém mais do que eu tem horror ao terrorismo. E desejo deixar claro que a luta contra esse terrorismo, a luta contra o direito que alguns se atribuem, nas democracias, de fazerem a lei eles próprios e de recorrerem às armas para fazer com que suas vozes sejam ouvidas é uma das constantes, senão a constante, de toda a minha vida de homem e de intelectual.
No entanto, se me dirijo a Vossa Excelência, é exatamente porque não está provado que Cesare seja esse terrorista que uma parte da imprensa italiana descreve e que, se tivesse cometido tais crimes, não mereceria nenhuma indulgência.
Ele foi condenado como tal, eu bem o sei, por um tribunal legalmente instituído, num país cujo caráter democrático não imagino, em nenhum momento, colocar em dúvida. Mas até as melhores democracias (a França sabe disso, pois, durante a guerra da Argélia, tomou liberdades com a liberdade, e os EUA de Bush, após o 11 de Setembro...) podem incorrer em erros e cometer injustiças.
O processo de Cesare Battisti, esse processo que o reconheceu culpado há 21 anos pelas mortes de Santoro e Campagna, levanta, nessa circunstância, ao menos três questões às quais um homem imbuído de justiça e de direito não pode ficar insensível.
A primeira diz respeito ao testemunho e às provas produzidas pela acusação e a partir do que Battisti foi condenado: trata-se, essencialmente, do testemunho de um arrependido, quer dizer, de um verdadeiro criminoso que trocou, à época, sua própria condenação pela denúncia premiada de alguns de seus camaradas.
Battisti havia fugido para o México e, depois, para a França quando o arrependido Pietro Mutti imputou-lhe a totalidades dos crimes da organização em que militavam.
Todos os observadores que tiveram conhecimento do caso não acreditam ser possível nem verossímil que um jovem de 20 anos tenha cometido tais crimes.
A segunda questão diz respeito a um principio da Justiça italiana e ao fato de que, diferentemente do que se passa em vosso país ou no meu, os condenados à revelia não têm, mesmo se forem capturados, se se entregarem ou se forem extraditados, direito a um novo processo no qual possam se defender.
Assim, se Vossa Excelência decidir recusar a Battisti o status de refugiado e deixar, então, que ocorra o procedimento de extradição, ele irá, logo que voltar à Itália, direto para a prisão (perpétua, já que tal é a pena a que foi condenado, sem apelação, no processo à sua revelia) e será o único condenado à prisão perpétua que jamais terá tido a possibilidade de se encontrar com seus juízes para confrontá-los e responder, pessoalmente, cara a cara, a respeito dos crimes que lhe são imputados.
E acrescento, finalmente, esse detalhe sobre o qual o mínimo que se pode dizer é que não é apenas um detalhe: Battisti nega os crimes que lhe são imputados. Numerosos são os seus colegas escritores e numerosos são os juristas que, após o exame do processo, acreditam ser plausível sua inocência. De sorte que corremos o risco de ver terminar seus dias na prisão um homem cujo único crime seria, nesse caso, ter acreditado, durante sua juventude, nas teorias da violência revolucionária.Eu amo o Brasil, sr. presidente. Amo o exemplo que ele dá ao mundo de uma política fiel aos ideais progressistas e, ao mesmo tempo, aos princípios de equilíbrio e sabedoria. Eu ficaria consternado -somos muitos que ficaríamos consternados- de ver "nosso" Lula macular a tradição de acolher os refugiados, que é um dos orgulhos de seu país.
Extraditar Battisti criaria um perigoso precedente. Não extraditá-lo mostraria ao mundo, que tem os olhos voltados para o Brasil e para Vossa Excelência, que existem princípios que nem a razão de Estado nem a lógica dos monstros sem emoção podem suplantar. Eu peço a Vossa Excelência que aceite, senhor presidente, a expressão de minha simpatia, de minha admiração e de minha esperança. Atenciosamente,
BERNARD-HENRI LÉVY, escritor e filósofo francês, é fundador da revista "La Règle du Jeu" e colunista da revista "Le Point" e de diversos jornais em diferentes países.
TENDÊNCIAS/DEBATESFSP
Dono da Playboy quase morre entalado com um vibrador em orgia
Redação CORREIO Foto: divulgação
Hugh Hefner, 83 anos, dono e fundador da revista 'Playboy', quase bateu as botas durante uma orgia com quatro mulheres.
O bon vivant se entalou com um 'brinquedindo' erótico enquanto tinha relação sexual com quatro de suas famosas coelhinhas. O próprio Hefner explica o incidiente inusitado: 'Em um momento em que estava fazendo sexo com as meninas, quase engoli um vibrador', disse.
Comentou: tania -- 24/11/2009 22:59:49
A pipa do vovô não sobe mais, kkkkkk. É nisso que dá, depois de velho, fazendo vexame!!!
Hugh Hefner, 83 anos, dono e fundador da revista 'Playboy', quase bateu as botas durante uma orgia com quatro mulheres.
Hugh Hefner não está nem aí para os seus 83 anos. Ele quer mesmo é curtir
O bon vivant se entalou com um 'brinquedindo' erótico enquanto tinha relação sexual com quatro de suas famosas coelhinhas. O próprio Hefner explica o incidiente inusitado: 'Em um momento em que estava fazendo sexo com as meninas, quase engoli um vibrador', disse.
Fonte: Correio da Bahia
Comentou: tania -- 24/11/2009 22:59:49
A pipa do vovô não sobe mais, kkkkkk. É nisso que dá, depois de velho, fazendo vexame!!!
Blogão do Pereira decifra a diplomacia brasileira, que a mídia não quer entender (ou não pode)
Washington Pereira é o editor do Blogão do Pereira. Ele me enviou um texto seu sobre a diplomacia brasileira, destacando três episódios: Honduras e seu governo golpista, a Venezuela no Mercosul e a visita do presidente do Irã, demonizada pelos “formadores de opinião”. Já se foi o tempo em que nosso País seguia a máxima “o que é bom para os EUA é bom para o Brasil”. Para ele, “a imprensa tupiniquim está ainda presa ao complexo de cachorro magro. A mídia ataca a política externa do presidente Lula, em que o Itamaraty deixa de ser apêndice da política norte-americana. “Política, política, negócios à parte” é o título.Vale à pena ler na íntegra
# posted by Oldack Miranda /Bahia de Fato
# posted by Oldack Miranda /Bahia de Fato
Maioria dos jovens já viu vítima de homicídio
Folha de S.Paulo
A violência se incorporou à rotina do jovem brasileiro. A maioria deles (55%) diz ter visto corpos de pessoas assassinadas nos últimos 12 meses e 30% já foram vítimas de algum tipo de violência. Os dados constam de duas pesquisas coordenadas pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a pedido do Ministério da Justiça, e divulgadas ontem em São Paulo.
Um dos levantamentos, feito pelo Instituto Datafolha entre junho e julho deste ano, mede a percepção que 5.185 jovens têm da violência em 31 cidades. O outro, elaborado pela Fundação Seade com dados do ano de 2006, cria um índice que avalia qual é a vulnerabilidade dos jovens à violência nas 266 cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes.
Segundo a pesquisa do Datafolha, 30% dos jovens se encontram na faixa dos que estão em constante contato com a violência. Isso significa que eles frequentemente são agredidos, veem ações violentas (como assassinatos e agressões policiais) ou têm acesso facilitado a armas de fogo, entre outros aspectos.
Para o sociólogo Ignacio Cano, do Laboratório de Análise da Violência da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), os dados apresentados nas pesquisas são "extremamente preocupantes".
"A convivência com a violência significa primeiro a vitimização; segundo, a naturalização e uma intimidade com ela. Os jovens passam a aprender com a violência e acham que ela é um método legítimo para resolver seus conflitos.
Entre outras conclusões, a pesquisa aponta ainda que: 31% dos jovens dizem que é fácil ou muito fácil obter uma arma de fogo e23,8% já testemunharam ao menos um homicídio.
De acordo com o levantamento da Fundação Seade, entre as dez cidades que registraram menor índice de vulnerabilidade à violência contra os jovens no país estão quatro do Estado de São Paulo: São Carlos, São Caetano do Sul, Franca e Bauru. Entre os municípios com maior vulnerabilidade à violência estão Itabuna (BA), Marabá (PA) e Foz do Iguaçu (PR).
Fonte: Agora
A violência se incorporou à rotina do jovem brasileiro. A maioria deles (55%) diz ter visto corpos de pessoas assassinadas nos últimos 12 meses e 30% já foram vítimas de algum tipo de violência. Os dados constam de duas pesquisas coordenadas pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a pedido do Ministério da Justiça, e divulgadas ontem em São Paulo.
Um dos levantamentos, feito pelo Instituto Datafolha entre junho e julho deste ano, mede a percepção que 5.185 jovens têm da violência em 31 cidades. O outro, elaborado pela Fundação Seade com dados do ano de 2006, cria um índice que avalia qual é a vulnerabilidade dos jovens à violência nas 266 cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes.
Segundo a pesquisa do Datafolha, 30% dos jovens se encontram na faixa dos que estão em constante contato com a violência. Isso significa que eles frequentemente são agredidos, veem ações violentas (como assassinatos e agressões policiais) ou têm acesso facilitado a armas de fogo, entre outros aspectos.
Para o sociólogo Ignacio Cano, do Laboratório de Análise da Violência da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), os dados apresentados nas pesquisas são "extremamente preocupantes".
"A convivência com a violência significa primeiro a vitimização; segundo, a naturalização e uma intimidade com ela. Os jovens passam a aprender com a violência e acham que ela é um método legítimo para resolver seus conflitos.
Entre outras conclusões, a pesquisa aponta ainda que: 31% dos jovens dizem que é fácil ou muito fácil obter uma arma de fogo e23,8% já testemunharam ao menos um homicídio.
De acordo com o levantamento da Fundação Seade, entre as dez cidades que registraram menor índice de vulnerabilidade à violência contra os jovens no país estão quatro do Estado de São Paulo: São Carlos, São Caetano do Sul, Franca e Bauru. Entre os municípios com maior vulnerabilidade à violência estão Itabuna (BA), Marabá (PA) e Foz do Iguaçu (PR).
Fonte: Agora
Revisão da poupança deverá ficar mais rápida
Anay Curydo Agora
A revisão das perdas das cadernetas de poupança durante a mudança dos planos econômicos poderá sair com mais rapidez para quem entrou com ação na Justiça.
Isso porque as ações coletivas que estão em andamento nos tribunais do país passarão a ter prioridade no julgamento, segundo decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
O tribunal informou que o objetivo desse entendimento --que poderá ser seguido pelas instâncias inferiores-- é acelerar o julgamento dos processos para pagar os poupadores com mais rapidez.
Fonte: Agora
A revisão das perdas das cadernetas de poupança durante a mudança dos planos econômicos poderá sair com mais rapidez para quem entrou com ação na Justiça.
Isso porque as ações coletivas que estão em andamento nos tribunais do país passarão a ter prioridade no julgamento, segundo decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
O tribunal informou que o objetivo desse entendimento --que poderá ser seguido pelas instâncias inferiores-- é acelerar o julgamento dos processos para pagar os poupadores com mais rapidez.
Fonte: Agora
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