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terça-feira, outubro 22, 2024

Clientelismo na Câmara: A Imoralidade do Assistencialismo com Recursos Públicos

 


O clientelismo é uma prática comum em muitas câmaras de vereadores pelo Brasil, incluindo Jeremoabo, e consiste na troca de favores ou serviços por apoio político. Em vez de cumprir suas funções constitucionais de fiscalizar o executivo, propor leis e promover o bem-estar coletivo, alguns vereadores preferem se valer do assistencialismo, utilizando recursos públicos para atender interesses pessoais ou de pequenos grupos. Esse comportamento desvirtua a essência do mandato, que deveria estar comprometido com o interesse público, e caracteriza uma forma de corrupção conhecida como improbidade administrativa.

Quando os vereadores assumem tarefas que cabem ao estado, como providenciar consultas médicas, transporte para pacientes, ou até pequenas obras, acabam por criar uma relação de dependência com o eleitorado. Essa relação, ao invés de emancipar os cidadãos, perpetua um ciclo de dominação política, no qual os eleitores se veem obrigados a apoiar os candidatos que oferecem essas “ajudas”, muitas vezes em detrimento de uma política mais justa e eficiente. Tal prática é também uma forma de desvio de função, já que o vereador não foi eleito para substituir o Estado, mas sim para cobrar que os serviços públicos sejam prestados adequadamente para todos.

O clientelismo contribui para a manutenção do atraso político e social, pois os recursos que deveriam ser investidos em políticas públicas e estruturais acabam sendo direcionados para iniciativas pontuais que favorecem apenas alguns. Isso representa uma violação dos princípios da administração pública, especialmente os da moralidade e da impessoalidade. A prática de utilizar a estrutura do Estado para fins eleitorais pode levar à perda de mandato, sanções financeiras e até à inelegibilidade do vereador envolvido, se o Ministério Público for acionado e comprovar a ocorrência de improbidade administrativa.

É essencial que os eleitores rejeitem essa prática e votem com consciência, escolhendo representantes que priorizem a fiscalização do poder executivo e a elaboração de leis que tragam benefícios duradouros para toda a sociedade. O voto consciente é uma ferramenta poderosa para mudar a realidade política e exigir que os representantes desempenhem suas funções de forma ética e comprometida com o bem comum.

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