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sexta-feira, dezembro 01, 2023

Em estado de alerta, Maceió prepara-se para sofrer gravíssimo desastre ecológico

Publicado em 1 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

Minas da Braskem são como cavernas que ficam sob uma lagoa e podem colapsar

Mina da salgema fica à margem de uma belíssima laguna

Marcela Rahal
Veja

O risco iminente de colapso de uma mina de exploração de sal-gema da petroquímica Braskem, na Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange, deixou as autoridades em alerta máximo. Um decreto da prefeitura, assinado na última quarta-feira (29), declarou situação de emergência na capital de Alagoas por 180 dias. Com isso, governos municipal, estadual e federal foram acionados para atuarem em conjunto no gerenciamento da crise.

Havia uma previsão de que a estrutura pudesse ruir nesta sexta-feira, às 6 horas da manhã. O que felizmente não aconteceu. O fato é que a tragédia pode se concretizar a qualquer momento.

DESDE 2018 – O problema, no entanto, se arrasta desde 2018, quando tremores foram sentidos por moradores. Depois, foi constatado que uma das 35 minas da empresa desmoronou e outras tinham deformidades. De lá pra cá, a situação vem piorando abruptamente. Hoje a cidade vive uma situação dramática, a mina está cedendo, dia a dia, segundo a Defesa Civil Municipal.

Cerca de 60 mil pessoas já saíram de casa desde o início dos tremores. Os deslocamentos continuam nos bairros de Mutange, Bom Parto, Farol, Bebedouro e Pinheiro. As As consequências da ruptura da mina ainda são imprevisíveis, com potencial para ser uma das maiores tragédias ecológicas do país.

Em julho deste ano, a Braskem fechou um acordo com a Prefeitura de Maceió para ressarcir o município em 1,7 bilhão em razão do afundamento do solo para a realização de obras de contenção e assistência aos moradores atingidos.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Não há como evitar o acidente. A minha de salgema vai atingir a belíssima laguna e pode exterminar fauna e flora, tornando-a sem vida, igual ao Mar Morto, na Europa.  Quem pagará os prejuízos? A Braskem, controlada pela Odebrecht e que ia ser comprada pela J&F dos irmãos Batista? Ou a Petrobras, que tem 47% das ações? O dinheiro já oferecido (R$ 1,7 bilhão) não dá nem para a saída. São cerca de 20 mil famílias a serem indenizadas, além dos danos às vias e serviços públicos, assim como a devastação ecológica. A Bolsa de Valores deve ter reflexos nesta segunda-feira. (C.N.)


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