Entre maio e junho, Monark usou o perfil em uma rede social para rebater declarações do ministro sobre a regulamentação das redes sociais
POLÍTICA JUSTIÇA
A Justiça Federal suspendeu a queixa-crime movida pelo ministro da Justiça Flávio Dino contra o influenciador Bruno Aiub, o Monark, por críticas publicadas nas redes sociais. Dino alega que foi vítima de injúria e difamação.
Entre maio e junho, Monark usou o perfil no Rumble, plataforma popular entre influenciadores de direita, para rebater declarações do ministro sobre a regulamentação das redes sociais. Na época, Flávio Dino defendeu a regulação das plataformas para prevenir ataques em escolas, como o da creche em Blumenau (SC), que deixou quatro crianças mortas.
O ministro foi chamado de "autoritário", "tirânico", "malicioso", "perverso", "fraude", "maldito", "filha da puta", "malandro" e "um merda".
A decisão de suspender o processo atendeu a um pedido da defesa. O desembargador Fausto Martin de Sanctis, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), em São Paulo, considerou que as declarações não foram graves a ponto de justificar uma ação penal.
O desembargador reconheceu que o influenciador fez um "mal-educado desabafo" e usou expressões "desnecessárias e aviltantes", mas viu "menor potencial ofensivo".
O desembargador também argumentou que toda autoridade pública está "sujeita a críticas e ao escrutínio da sociedade".
"As autoridades públicas têm o dever de se esvaziarem voluntariamente de seus poderes e prerrogativas quando se debate temas caros da sociedade. Devem se colocar na posição de servos e não utilizar a sua condição para desconsiderar o próximo. Liderar com autoridade, implica nas qualidades de honestidade, tratamento com respeito, ser bom ouvinte, ter atitude positiva, cuidado e compromisso de bem servir. Somente aí as pessoas farão de boa vontade o que se propõe", escreveu.
Com a decisão, caíram as restrições que haviam sido impostas cautelarmente ao influenciador, como a proibição de novos ataques a Flávio Dino. O ministro ainda pode recorrer.
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Nota da redação este Blog - O texto acima é uma reflexão sobre a importância da autoridade pública ser exercida com humildade e respeito. O autor defende que as autoridades públicas devem se colocar na posição de servos do povo, e não se utilizarem de sua condição para desconsiderar os outros.
Enquanto isso em Jeremoabo há servidor público, que, ao invés de se colocar a serviço da população, se acha no direito de cometer desmandos e se considerar imune a críticas e denúncias.
É lamentável que, em pleno século XXI, ainda existam pessoas com psicose de autoridade. Essas pessoas acreditam que, por ocuparem um cargo público, estão acima da lei e dos cidadãos. Elas se comportam de maneira arrogante e prepotente, e não estão dispostas a ouvir ou considerar as opiniões dos outros.
O mundo está repleto de imbecis. São pessoas que, por falta de educação, cultura ou moral, não são capazes de compreender o significado de autoridade pública. Elas acreditam que autoridade é sinônimo de poder, e que o poder pode ser usado para oprimir, cometer improbidades e humilhar os outros.
É preciso combater a psicose de autoridade. É preciso educar as pessoas para que elas entendam que autoridade pública é um serviço prestado à população. É preciso que as autoridades públicas sejam responsabilizadas por seus atos, e que não estejam acima da lei.
Aqui estão algumas sugestões de como combater a psicose de autoridade:
- Educação: é preciso investir na educação das pessoas, para que elas compreendam o significado de autoridade pública e os direitos e deveres dos cidadãos.
- Controle social: é preciso fortalecer o controle social sobre as autoridades públicas, para que elas sejam responsabilizadas por seus atos.
- Transparência: é preciso garantir a transparência na atuação das autoridades públicas, para que os cidadãos possam acompanhar suas ações.
Se essas medidas forem tomadas, será possível construir uma sociedade mais justa e democrática, onde as autoridades públicas sejam exercidas com humildade e respeito.
Nesta nota não estou referindo-me ao Ministro Dino, mas a peixe pequeno de Jeremoabo com necessidade de valorização.