O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ingressou com uma notícia-crime contra o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no Supremo Tribunal Federal (STF), neste domingo (3). Ambos têm os nomes envolvidos no caso Pandora Papers, denunciado pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) (relembre aqui).
O pedido do parlamentar pede que a Corte solicite à Procuradoria-Geral da República (PGR) a abertura de uma investigação contra Guedes e Neto pela suposta manutenção de empresas em paraísos fiscais.
Em seu Twitter, Radolfe disse que também vai solicitar a presença de Guedes e Neto no Senado para que prestem esclarecimentos. "Para o povo, a alta do dólar representa tudo mais caro. Para Paulo Guedes, representa lucro milionário de sua empresa no exterior. Iremos convocar o Ministro e o Presidente do BC para se explicarem ao Senado, além de apresentar notícia-crime ao STF!", afirmou o líder da oposição no Congresso.
O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, sinalizou que dará andamento ao pedido de esclarecimentos sobre o o empreendimento milionário que seria de propriedade do atual ministro da Economia (veja aqui). “O PGR fará, como de praxe, uma averiguação preliminar. Vamos ouvir algumas pessoas e requisitar documentos. Depois é que vamos fazer um juízo de valor se é necessário pedir a abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal, que é o foro para quando há ministros de Estado citados. Mas tudo será dentro do devido processo legal. A 1ª pessoa a ser ouvida será o ministro Paulo Guedes, que será oficiado e poderá com tranquilidade enviar todos os esclarecimentos. Podemos também oficiar órgãos de controle. Mas não faremos nenhum juízo de valor antes disso”, disse Aras para o site Poder 360.
Nota da redação deste Blog - Seria interessante que os vereadores de Jeremoabo lessem notícias de diversos jornais e sites, para aprender como se defende os interesses do município e do povo. É dever do vereador não só fiscalizar mais denunciar toda e qualquer ilicitude prejudicial a coisa pública do município, a exemplo da casa de apoio, e qualquer outra irregularidade contra o erário público.
Para isso foram eleitos, são pagos, e devem prestar esclarecimentos ao povo.
Os senadores denunciam no STF, os vereadores na Justiça Estadual.