Quarta, 09 de Dezembro de 2020 - 21:45
A desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, investigada na "Operação Faroeste" por possíveis vendas de sentenças, teve o pedido para ir até o local onde prestou depoimento nesta quarta-feira (9), sem utilizar algêmas negado. A suspeita alegou ao judiciário que não deveria utilizar algemas por ser "pessoa idosa de compleição física franzina", porém, teve o pedido negado.
O juiz substituto da 2ª Vara de Precatórias do DF, Joel Rodrigues Chaves Neto indeferiu o pedido e alegou que "tal fato, por si só, é suficiente a afastar a competência deste Juízo plantonista, sob pena de se permitir à parte escolher o Juízo em deseja ver o seu pedido processado, violando os princípios do Juiz Natural e, por via de consequência, do Devido Processo Legal”.
"A requerente não apresentou nenhuma justificativa razoável e comprovada de que as autoridades pretendem exorbitar das suas funções legais, agindo de forma abusiva para com a requerente", acrescentou o magistrado. (Atualizada às 22h01)
Nota da redação deste Blog - Mais um motivo para acreditar que ninguém está acima da Lei. Ontem a cidadã participante de uma das castas mais privilegiadas, mandava e desmandava, presidenta do Tribunal de Justiça da Bahia, hoje uma simples "RÉ" que apela a própria justiça para não ser algemada, para não ser igual aos menos iguais, mas de nada adiantou, quando a justiça quer faz justiça, embora no meu singelo entender acredito que algemas só em último caso.