Celso Serra
Dias Toffoli tirou Geddel Vieira Lima da cadeia, concedendo-lhe prisão domiciliar. Dias Toffoli é aquele ministro que foi nomeado por Lula, a alma mais pura do Brasil, para o Supremo Tribunal Federal, após ter sido reprovado nos concursos que prestou para ser juiz de primeira instância, o que foi entendido como “notável saber jurídico” – condição exigida pela Constituição do Brasil.
A outra condição exigida pela Constituição a “reputação ilibada”, ou seja, uma reputação íntegra, incorrupta e “sem manchas” foi preenchida pelo fato de ter sido advogado do PT e trabalhado com o beato José Dirceu. Melhor referência impossível.
SENADO AVALIZOU – O brioso Senado brasileiro aprovou a nomeação de Dias Toffoli por ter, na opinião dos senadores, atendido as exigências constitucionais e possuir todos os méritos para ser ministro e fazer parte do seleto grupo da Suprema Corte brasileira.
Os cidadãos brasileiros consideram a tirada de Geddel da cadeia um ato de rotina, pois confirma uma tradição humanista do STF de libertar os grandes ladrões do dinheiro do povo. Antes, Toffoli já tirara o ex-chefe José Dirceu, concedendo-lhe um habeas corpus que nem tinha sido requerido, vejam no Brasil o quanto vale ter um amigo.
Toffoli também tirou da cadeia Paulo Maluf, que se aliara ao PT, e o argumento foi uso de fraldas geriátricas. Da mesma forma e pelo mesmo motivo, libertou Jorge Picciani, confirmando a teoria de Nelson Rodrigues sobre indivíduos que só são solidários no câncer (de próstata).
LULA E GEDDEL – O mesmo Toffoli libertou Lula, com seu voto escalafobético sobre prisão após segunda instância, lembram?
Quanto ao larápio Geddel Vieira Lilma, trata-se de um antigo “cumpanhero” do PT, pois foi ministro da Integração Nacional do governo Lula, vice-presidente de pessoa jurídica da Caixa Econômica Federal no governo Dilma e ministro secretário do Governo no Palácio do Planalto sob a gestão Michel Temer – portanto, com enorme folha de serviços prestados aos honestos governos na capital Brasília, construída por JK propositadamente para ficar longe e fora do controle do intolerante povo brasileiro.
Toffoli mandou Geddel para sua confortável residência em Salvador, Bahia de Todos os Santos, durante o recesso do STF, em lúcido ato de grande valor e reconhecimento pelos serviços prestados por Geddel, vítima da sociedade brasileira. São atos de solidariedade humana como esse que provam o valor de uma antiga amizade, dignificam o Brasil e fazem os brasileiros se orgulharem do STF.